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Arquitetura comercial

Dicas para planejar o espaço e ter um coworking de sucesso

O espaço é um dos principais pontos de atenção para os empresários que desejam um coworking mais atrativo e rentável. Com a retomada do trabalho presencial, muitas empresas decidiram manter alguns núcleos de colaboradores no formato remoto e outras investem no híbrido, por perceberem que trabalhar com uma estrutura mais flexível pode ser muito positivo para a produtividade da equipe. As pessoas cada vez mais têm buscado espaços de coworking porque fornecem uma estrutura adequada, que muitas vezes as casas não proporcionam, como alternativa ao trabalho remoto. Com o aumento da procura, os proprietários destes espaços têm investido em melhorias e aprimorado suas estruturas, para oferecer aos clientes ambientes ainda mais confortáveis e diferenciar-se da concorrência, que percebe novas oportunidades de expansão. Pensando nesta necessidade, nós do Studio Universalis preparamos uma série de dicas para pensar os ambientes de forma estratégica, para aqueles que desejam se destacar e renovar seu espaço de coworking ou até mesmo abrir seu próprio espaço. De forma geral, há 3 grandes dicas para quem deseja investir em um coworking de sucesso: Foco no conforto e na ergonomia. Oferecer espaços com diferentes níveis de interação e privacidade é um grande diferencial. Flexibilidade é a palavra de ordem. Vamos comentar cada uma dessas dicas para te mostrar como você pode ter ambientes com mais qualidade e se destacar nesse mercado.   Foco no conforto e na ergonomia. Ter um espaço de coworking bem estruturado não é uma tarefa fácil, pois este é um ambiente com ênfase no trabalho, voltado à produtividade, mas que também precisa fazer com que as pessoas se sintam acolhidas e confortáveis, dentro da concepção pessoal de cada um sobre conforto. Para começar, queremos fazer uma pergunta: “O que é conforto para você?” Você pode ter respondido que conforto é sentir que seu corpo se adapta bem a determinado móvel, ou então que é a sensação que você tem quanto se sente bem em determinados espaços… a resposta que cada pessoa tem para essa questão é diferente, pois o conceito de conforto está muito mais ligado à questões subjetivas do que, de fato, a características estruturais do espaço. O conceito de conforto depende de questões como tato, biotipo e dimensões do corpo do usuário e também do seu gosto estético e pessoal.  Mas se conforto é uma questão tão subjetiva, como fazemos para conseguir atender a um público supostamente tão variado? Neste caso, é essencial pensar na ergonomia – a qualidade dos espaços, mobiliários, e sua relação com a saúde física de todos que deles forem fazer uso. Espaços pensados sob a ótica da ergonomia proporcionam diversos benefícios aos colaboradores, como, em curto prazo, a melhora na produtividade e  qualidade de vida, auxiliando no clima organizacional e, em longo prazo, auxiliando na prevenção de doenças. Como consequência, móveis ergonômicos tendem a ser confortáveis, pois são projetados para se ajustar a uma grande variação de biotipos. Além disso, são um reforço positivo para a imagem do coworking.   Oferecer espaços com diferentes níveis de interação e privacidade é um grande diferencial. Os níveis de privacidade oferecidos por cada ambiente têm um papel muito importante na experiência das pessoas que usufruem daqueles espaços. Ao longo dos últimos anos, tivemos espaços empresariais configurados de várias maneiras, como reflexo das culturas organizacionais e do tipo de atividade desenvolvida nas empresas.  Empresas de tecnologia, por exemplo, tendem a ter espaços mais abertos e coletivos, onde o nível de interação é alto e, como consequência, há pouca privacidade para as pessoas. Já empresas de advocacia podem pedir espaços mais compartimentados, com salas individuais ou com poucos ocupantes, pois seu tipo de atividade pode demandar maior privacidade e controle para o desenvolvimento das atividades diárias. O fato é que não existe uma regra certa ou errada para espaços empresariais. Sejam eles compartimentados, com diversas salas, ou os chamados “open spaces”, o importante é que sejam espaços que promovam produtividade e alto desempenho. No caso dos coworkings, é fundamental que haja ambientes que possibilitem a interação entre pessoas e empresas, mas também é necessário opções com maior privacidade para atender àquelas empresas ou pessoas que necessitam de espaços mais reservados para as suas atividades. É importante levar em consideração que a interação entre empresas e pessoas nos coworkings é uma grande oportunidade. Os coworkings possibilitam uma poderosa rede de networking, e os proprietários podem e devem ter isso em mente na hora de planejar seus espaços, transformando esses ambientes de interação em um grande hub gerador de negócios para sua empresa e para os clientes.  Salas de reunião, de treinamento, cabines privativas, cafeterias compartilhadas, espaços para a realização de eventos: estes ambientes podem ser pensados como forma de fortalecer a integração entre as empresas do coworking, mas também possibilitar espaços mais privativos quando for do interesse dos frequentadores. Para estes ambientes também vale a regra da flexibilidade, buscando uma otimização dos espaços e sua utilização de diversas formas.    Flexibilidade é a palavra de ordem. Já que atende empresas de diversos tamanhos e formas de atuação, a palavra de ordem para ambientes de coworking é que sejam flexíveis. O espaço deve se adequar à cultura das empresas – não apenas à gestão, mas também ao tipo de atividade que realizam. Somente com flexibilidade será possível atender satisfatoriamente às demandas de empresas de diversos tipos. Como comentamos nos tópicos anteriores, o mais interessante nesses ambientes é pensar o conforto pelo viés da ergonomia, com espaços e mobiliários que sejam confortáveis e flexíveis para os mais diversos biotipos. Para conferir flexibilidade aos ambientes, a iluminação é outro ponto essencial na construção da atmosfera do espaço, e envolve fatores técnicos e decorativos. Para salas de trabalho, o ideal é que a iluminação seja mais intensa, em um tom mais próximo à luz do dia (ou seja, nem tão amarelada nem tão branca).  Para espaços voltados à interação, como cafeterias, por exemplo, a iluminação pode ser mais decorativa e voltada a uma experiência mais aconchegante. Assim, a luz deve ser menos intensa para proporcionar o

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Arquitetura Residencial

Adaptações da casa para o home office: soluções encontradas por nossos seguidores

A pandemia da COVID-19 nos tirou da zona de conforto de uma hora pra outra, afetando a nossa relação com os espaços, em especial os espaços domésticos. Do dia para noite fomos praticamente “expulsos” do nosso ambiente de trabalho, da rotina na academia, dos momentos de lazer e de quase todos os afazeres diários. Com essa nova realidade, foi como se ficássemos “exilados” dentro da nossa própria casa, transformando o ambiente que antes era um espaço para descanso no único lugar possível para vivermos. Assim como os adultos, as crianças também tiveram suas rotinas transformadas e, de repente, a casa que ficava movimentada somente às noites e aos finais de semana, passou a ter uma vida agitada e repleta de atividades todos os dias, em qualquer horário.  Com a necessidade de permanecer em casa, precisamos nos readaptar e também adequar os espaços às nossas mais novas necessidades.  Assim, esse ambiente íntimo que estávamos acostumados a habitar passou a ser também o berço de nossa interação com o mundo, o centro de nossa vida: é o lugar para morar, trabalhar, se divertir, estudar e se exercitar. A maioria das casas não estava preparada para esta nova realidade, nunca havíamos imaginamos antes ter de ficar isolados em casa, realizando todas as atividades em um lugar que antes era destinado apenas ao convívio familiar e social, lazer e descanso.  Lá no início da pandemia, em 2020, lançamos um material no Instagram da Arquiteta Angélica Picceli dando dicas sobre adaptações para otimizar o espaço de sua casa e tornar o home office mais confortável. Após alguns meses, recebemos alguns feedbacks de pessoas que, inspiradas pelos vídeos, realizaram pequenas modificações em suas casas e conseguiram transformar seus ambientes para ter espaços mais confortáveis e tornar a rotina mais agradável. Hoje vamos mostrar algumas destas adaptações e como nossos seguidores conseguiram adaptar espaços como uma varanda gourmet, que fica esquecida no dia a dia, e transformá-la em um ambiente adequado para o trabalho, que proporciona conforto, concentração, auxilia a produtividade e que permite separar o trabalho de suas tarefas pessoais. A varanda gourmet pode ser um espaço de estudos! Encontrar um lugar na casa que possa ser transformado para permitir o estudo de forma confortável pode ser um desafio. Neste exemplo, a varanda gourmet, que normalmente era utilizada apenas aos finais de semana, foi transformada em um espaço de estudo. Com o novo uso, a varanda gourmet tornou-se multifuncional: permite o estudo e trabalho sem interrupções durante a semana, e aos fins de semana e em datas especiais, continua sendo utilizada como ambiente de lazer, pois preserva esta estrutura com churrasqueira – que ficou atrás da mesa. Reparem como o cantinho de estudo foi carinhosamente decorado com plantas, fotos e objetos temáticos, tornando o espaço personalizado, confortável e aconchegante. Isso sem contar a linda vista que se tem da varanda e a iluminação natural privilegiada e muito adequada.   Estações de trabalho que conversam com os espaços O “remoto” se tornou realidade para grande parte dos trabalhadores e estudantes do país e, muitas vezes, mais de uma pessoa da mesma família precisou de um espaço próprio para o trabalho ou estudos. Uma das soluções encontradas por nossos seguidores foi criar estações de trabalho, de acordo com as necessidades dos familiares. O segundo espaço de trabalho da casa foi montado onde ficava o sofá de uma das salas da família e além de funcional e confortável, conversa muito bem com o design do espaço.  Podemos ver que esta estação está ao lado da varanda gourmet, tornando os espaços de trabalho e estudo de cada morador integrados, mas sem prejudicar a produtividade de ambos. Para viabilizar a instalação desta área de trabalho, o sofá da sala de estar foi remanejado para a sala de jantar. Uma forma interessante de aproveitar os móveis e otimizar os espaços a partir das necessidades de todos os moradores, sem abrir mão do conforto e gosto  pessoal. Área infantil – espaços integrados Com as crianças também estando todo o tempo em casa, foi preciso pensar espaços que permitissem que elas estudassem, que pudessem brincar e se divertir e que fossem seguros e confortáveis. O terceiro espaço que nossos clientes adaptaram a partir das dicas da arquiteta Angélica Picceli foi o espaço infantil, possibilitando que a filha do casal tivesse conforto e espaço para se divertir. A estrutura foi desenvolvida na sala de televisão. A pequena pode levar seus brinquedos e materiais escolares e, por serem espaços integrados, pode ficar próxima à família, seus pais podem acompanhar de perto seu crescimento e a filha pode curtir mais intensamente o convívio com eles. Mesmo que os três espaços sejam integrados, possibilitam que cada um tenha seu “cantinho”, seu ambiente, permitindo a privacidade e conforto para a produtividade dos adultos. Mas, ainda assim, os pais conseguem ficar próximos à filha. Estas adaptações são ótimos exemplos de como é possível, sem grandes reformas, ajustar o espaço às novas realidades dos moradores, mesmo que o  apartamento não seja grande. Este exemplo também nos mostra que é possível encontrar o equilíbrio entre os ambientes e  que é preciso olhar com cuidado para nossas casas, entendendo  o que pode ser feito para que todas as atividades de trabalho, estudo, lazer e descanso possam acontecer, de forma que todos os moradores possam conviver e compartilhar suas rotinas em harmonia. Agradecemos imensamente à Thais e ao Leandro, que compartilharam conosco um pouquinho do seu lar. Ficamos muito felizes em poder inspirá-los a encontrar formas para se adaptar a estas novas realidades. Se você realizou alguma modificação em sua casa para adaptá-la à rotina do trabalho ou estudo remoto, mande pra gente! Vamos adorar conhecer as soluções encontradas por vocês. E se você ainda busca a melhor forma de ajustar ou remodelar o seu espaço residencial, chame nossa equipe no WhatsApp (31) 98797-2392 e vamos juntos criar um projeto personalizado para que você tenha o que for preciso em seu lar!

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A imagem mostra o projeto de uma residência em software 3D. A casa é vista pela lateral, é branca e tem dois andares. Pode-se ver uma escadaria no canto direito e, ao seu lado, um elevador . Algumas imagens de pessoas foram adicionadas à maquete para mostrar como seria a utilização do espaço. À frente da imagem há um bloco laranja com o texto em branco, escrito "Uma casa para a vida toda". Abaixo, um retângulo branco com o texto em preto escrito "Dúvidas sobre residências acessíveis e como projetar este espaço do zero." Nas laterais, formas em laranja que simulam a superfície de piso tátil.
Arquitetura Residencial

Uma casa para a vida toda: dúvidas sobre residências acessíveis

O sonho da casa própria é um dos mais presentes na vida dos brasileiros. Sua conquista é um momento de realização pessoal, onde a concretização deste sonho faz com que pensemos em todos os momentos felizes que aquele espaço irá proporcionar. É comum que pensemos nos bons momentos que iremos passar com quem amamos, no entanto, normalmente não pensamos na forma como nossos pais, filhos e até nós mesmos vamos usar os espaços ao longo da vida, já que tendem a ser utilizados por anos a fio, até mesmo por uma vida inteira. Para que o passar dos anos seja leve e com o menor aborrecimento possível, é preciso que a casa seja pensada e preparada para receber a todos os seus moradores.  Por isso, residências acessíveis são ótimas alternativas para que todos possam usufruir dos espaços por toda a vida com mais autonomia, liberdade e, acima de tudo, conforto. Com uma expectativa de vida do brasileiro cada vez mais alta, é necessário pensar os ambientes para que possam ser utilizados por esta parcela cada vez maior da população. Além disso, os últimos meses têm nos mostrado que, por mais que possamos planejar nossa vida e rotina, há mudanças que não podemos prever e que impactam significativamente a forma com que vivemos e nos relacionamos com as pessoas e com os espaços. Quais as vantagens de um imóvel acessível em relação ao imóvel tradicional? Questões relacionadas à saúde, mudanças no ritmo de vida, a chegada de novos membros na família e até mesmo nosso envelhecimento alteram a forma com que utilizamos os espaços e podem exigir grandes reformas e mudanças no imóvel caso os espaços não sejam propícios a adaptações. A grande vantagem das residências acessíveis ou adaptáveis em relação aos imóveis tradicionais é a de não precisarem ser feitas grandes reformas estruturais, nem mesmo trocar o imóvel quando ocorrerem quaisquer dessas situações, sejam elas previsíveis – como o envelhecimento, por exemplo – ou imprevisíveis – como questões de saúde, mudanças no ritmo de vida, etc. Isso implica uma economia a longo prazo, já que reformas estruturais ou trocas de imóveis demandam um gasto consideravelmente elevado, e os espaços adaptáveis, por possuírem uma estrutura que possibilita as adequações, necessitam apenas de pequenas reformas. Além disso, há uma maior qualidade dos espaços: casas acessíveis têm espaços mais amplos para possibilitar a circulação sem obstruções e, consequentemente, espaços mais confortáveis.  Por ser uma decisão que demanda bastante tempo e pesquisa, é comum que as pessoas tenham muitas dúvidas sobre como decidir pelo melhor imóvel para passarem suas vidas. Com os espaços acessíveis ou adaptáveis não é diferente. Por isso, separamos algumas dúvidas muito comuns que recebemos no Studio Universalis. “Ouvi dizer que o projeto de uma casa acessível é muito mais caro do que um imóvel tradicional. É verdade?” Uma concepção muito comum – e incorreta – é de que projetos arquitetônicos que envolvam a acessibilidade tenham um custo muito mais elevado do que os projetos tradicionais. A estimativa para os projetos acessíveis é de que custem apenas 2% a mais do que os que não levam em conta estas questões. Este custo imediato é muito baixo se comparado aos benefícios, tanto nas questões de reformas quanto no conforto proporcionado. A economia a longo prazo se dá em relação ao envelhecimento, mudança de hábitos e questões relacionadas à saúde – a vida é dinâmica e projetos acessíveis permitem um bom planejamento e adaptação a todas essas mudanças, pois não se torna necessário gastos com reformas estruturais, apenas manutenção. Além disso, quando você faz o projeto residencial há uma grande possibilidade de negociação dos materiais com os fornecedores, com opções de preço muito mais interessantes pelo volume de materiais. Por exemplo, se você deseja que todas as portas de sua residência tenham 80 cm de largura, como recomenda a norma regulamentadora para espaços acessíveis, você consegue maiores descontos por negociá-las em grande quantidade. “É possível projetar casas padrão popular acessíveis?” Sim, é possível! Casas totalmente acessíveis necessitam de um espaço um pouco maior, mas é possível que moradias menores também usufruam dos benefícios de espaços pensados para a vida toda. Como mencionamos, há pouca diferença no custo imediato de imóveis projetados para serem acessíveis em relação aos que não consideram estes aspectos. Além disso, caso não seja possível que o espaço seja 100% acessível, é importante que sua estrutura seja planejada de forma que ele seja facilmente adaptável.  “Meu terreno não é plano, é acidentado. Posso ter um imóvel acessível?” Sim, é possível encontrar soluções para a acessibilidade até mesmo em espaços com terreno acidentado. Neste material comentamos sobre o projeto da Residência Alphaville, projetada em terreno de grande declive e com soluções de acessibilidade em todos os ambientes. “Se eu optar por uma residência acessível, é obrigatório que todos os espaços sejam 100% acessíveis?” Esta dúvida é bastante comum quando conversamos com nossos clientes no escritório. Há, por exemplo, pessoas que não gostariam de ter barras de apoio instaladas em seus banheiros no momento em que solicitam o projeto e, caso este seja o desejo do cliente, as barras não são instaladas, mas haverá espaço na estrutura do imóvel para instalá-las sem maiores transtornos caso seja necessário. A grande questão é projetar a casa de forma a permitir o conforto e possibilitar ajustes futuros. Caso seja necessário em algum momento, a casa já foi projetada de forma a se adaptar facilmente a novas condições.   De forma geral, o primeiro ponto para a construção de uma casa para a vida toda é pensar os espaços a partir das pessoas: é necessário que o arquiteto responsável considere desde o início do planejamento quem irá fazer parte do dia a dia daquele ambiente, quais serão os principais desafios ao longo da vida, seus desejos e o que eles precisam para viver de forma plena porque só assim é possível criar soluções que abracem todas as suas necessidades, garantindo qualidade de vida e economia financeira. A casa deve atender ao estilo de vida de

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A fotografia mostra uma loja de roupas com piso de madeira. Na lateral esquerda, uma arara com diversas roupas em cabides, estruturas de madeira branca separam as araras. Ao fundo, uma bicicleta e a porta de vidro do estabelecimento. À frente da imagem, no canto superior esquerdo está a marca do Studio Universalis; abaixo, uma caixa de texto laranja com texto branco escrito "Arquitetura comercial", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Como definir qual o melhor momento para reformar seu estabelecimento comercial?". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Arquitetura comercial

Como definir qual o melhor momento para reformar seu estabelecimento comercial?

Se você possui um estabelecimento comercial, certamente essa é uma dúvida que  já deve ter passado pela sua cabeça: “Como identificar o melhor momento para reformar o espaço físico do meu comércio?”. Este local, mais do que o espaço onde suas atividades comerciais ocorrem, é o cartão de visitas do seu negócio e o principal ponto de contato com o seu consumidor. Portanto, é imprescindível que ele esteja sempre bem conservado e transmita a imagem da marca de forma adequada ao público e é natural que muitas dúvidas surjam para tomar decisões relacionadas ao espaço.  No material de hoje vamos te explicar os principais benefícios de uma reforma, como analisar o cenário do seu negócio e como tomar a melhor decisão em relação ao momento certo para realizar a reforma. Vamos iniciar entendo quais os motivos que levam à necessidade de uma reforma: a reforma no ponto comercial pode ter diversas motivações: desde finalidades mais práticas, como adequação à normas e reparo de ambientes danificados pelo desgaste natural, até finalidades que visam modificar a aparência do espaço, trazendo novas funcionalidades ou novos ambientes.  Uma reforma bem planejada e executada pode trazer diversos benefícios. Alguns deles são: Mais funcionalidade A reforma pode melhorar a disposição dos itens, de forma a valorizar os produtos e otimizar o uso dos espaços. Também favorece a circulação de pessoas pelo ambiente, fazendo com que os clientes fiquem mais tempo no estabelecimento. Otimização do atendimento O melhor aproveitamento dos espaços facilita na distribuição dos produtos, fazendo com que estejam mais acessíveis aos vendedores e clientes, além de facilitar a dinâmica dentro do comércio. Clima de renovação que contribui para a motivação dos colabores As reformas possibilitam um “clima de renovação”, que é capaz de instigar e motivar os colaboradores. Além disso, a organização do espaço favorece um desempenho mais elevado nas vendas, pois as pessoas trabalham melhor em ambientes bonitos, confortáveis e aconchegantes. Atrair mais clientes O clima de renovação também afeta fortemente os clientes. O simples ato de reformar o espaço instiga o consumidor a entrar para conhecer as novidades. Essas mudanças no espaço físico do seu comércio podem fortalecer a marca do seu negócio.   Avaliando o cenário para tomar a decisão Antes de tomar a decisão de fazer ou não uma reforma, é preciso pensar em algumas questões para evitar preocupações e dores de cabeça, iniciando pela compreensão do espaço físico de um ponto comercial e quais suas finalidades. De forma geral, a arquitetura de um estabelecimento comercial possui dois principais aspectos: A infraestrutura mínima, que deve fornecer as condições para que pessoas que trabalham no negócio consigam exercer suas atividades da forma correta. Neste primeiro núcleo, é necessário atender à legislação vigente e também às normas do corpo de bombeiros, específicas para cada região e tipo de estabelecimento. Este conjunto de elementos é pautado por exigências legais e, por isso, para não correr risco de autuações, é necessário ter a infraestrutura mínima. O segundo núcleo diz respeito ao estado de conservação, aspectos visuais, funcionais e estéticos. O aspecto estético pode ser desenvolvido tanto para causar uma boa impressão ao cliente como para impulsionar o desejo de consumo. Não há uma recomendação universal para todos os estabelecimentos comerciais – há, inclusive, aqueles que não desenvolvem muitos os aspectos deste grupo -, pois ele está muito relacionado ao perfil da gestão e à relação que o estabelecimento possui com seus clientes. É importante, para tomar a decisão de investir ou não em uma reforma, levar em consideração estes dois núcleos. Quando o estabelecimento não atende às normas, já temos um ponto de atenção que indica a necessidade de reformas, pois ele corre o risco de ser autuado e as punições não costumam ser brandas. Além disso, as adequações no espaço devem ser feitas com urgência, correndo o risco de o estabelecimento ser fechado pelo descumprimento da lei. Para avaliar se é o momento certo de investir em uma reforma, olhe para os números e avalie a gestão do seu negócio. Se o estabelecimento não está tendo resultados favoráveis e não houve queda na qualidade dos produtos e serviços, é muito provável que tenha uma relação com o espaço físico e a reforma pode ser uma boa estratégia para reativar o público. Além disso, algumas dicas podem te ajudar a perceber melhor como a reforma afetaria seu negócio em cada momento, e qual a urgência em realizá-la. Analise as normas para pontos comerciais: leis municipais, estaduais e federais, para compreender se o espaço atende às normas. Se for um espaço alugado, é preciso compreender se a reforma é viável de acordo com o contrato de locação. Se forem possíveis as modificações, é preciso agir de acordo com a Lei 8.245/1991, ou Lei do Inquilinato, que define algumas condições para a reforma, dentre elas, a de que o inquilino não pode modificar a forma interna ou externa sem a autorização prévia do proprietário(a) imóvel. Para evitar maiores preocupações e dores de cabeça, é importante a leitura atenta destes materiais. Analise o orçamento disponível: é possível contemplar os gastos de uma reforma com o orçamento que possuímos agora? Se não, em quanto tempo isso será possível? Analise o impacto da reforma no funcionamento do negócio: algumas reformas exigem que a empresa fique fechada, sem produzir. Por isso é importante pensar no quanto essa mudança altera o funcionamento do estabelecimento. Como definir o momento certo para realizar a reforma? Após a ponderação e avaliação do cenário em que seu estabelecimento se encontra, separamos três pontos que determinam que este é o momento certo para que você realize a reforma no seu ponto comercial. O momento certo é quando você percebe que não está atendendo à clientela que deseja; Quando a estrutura física não permite que as pessoas que trabalham no estabelecimento consigam exercer suas funções de forma adequada; ou Quando o estabelecimento não atende às normas e legislações em relação ao espaço físico. A infraestrutura de um estabelecimento comercial, assim como qualquer imóvel, possui um período de

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A fotografia mostra detalhes da decoração de uma sala iluminada pela luz do sol. Uma mesa de madeira com diversos objetos decorativos como velas, cestas de vime, porta retrato e abajur, e um ramo de folhas secas em uma garrafa de vidro. Ao fundo, uma poltrona com almofada e a janela com as persianas abertas. À frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Arquitetura residencial", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Dicas para tornar sua casa de férias mais aconchegante". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Arquitetura Residencial

Dicas para tornar sua casa de férias mais aconchegante

    Quando pensamos em construir ou reformar a casa de férias, geralmente pensamos no quanto aquele espaço irá fazer parte dos nossos momentos de lazer e descanso e nas situações felizes que viveremos junto com a família e amigos. É muito comum que, neste momento de euforia, a gente pense em todos que irão desfrutar destes espaços, mas dificilmente na maneira como eles vão interagir com os ambientes. E esta é a chave para que os espaços sejam realmente aconchegantes: saber quem são as pessoas e como elas irão se relacionar com cada um dos ambientes. Afinal, uma casa aconchegante é mais do que apenas uma casa bonita, ela faz com que as pessoas se sintam bem!  Para uma casa de férias mais aconchegante, estética e funcionalidade se combinam criando um ambiente harmônico e convidativo. De modo geral, é importante pensar em alguns aspectos na hora de organizar seu espaço.  O primeiro deles: o principal objetivo do espaço é ser prático e relaxante, pois é o que todos desejamos para o período de férias. Assim, opte sempre por ambientes com espaço mais amplo, com áreas de circulação desobstruídas para que todos consigam transitar com mais conforto e segurança. Móveis planejados e bem definidos são capazes de conferir conforto e funcionalidade para seu espaço, sem deixar a desejar o aspecto estético. Menos peças e itens decorativos espalhados pelo espaço oferecem praticidade, liberando mais áreas para a circulação, diversão e brincadeiras.  Outro ponto bastante importante é a ventilação. Um erro comum é não incluir a ventilação cruzada em uma casa de férias, seja ela na praia ou no campo. Por permanecer muito tempo fechado, esse tipo de imóvel necessita de portas e janelas maiores e um pé direito mais alto, para evitar o acúmulo de umidade. Estes fatores, além de facilitar na sua manutenção e economia ao longo do tempo, conferem aos visitantes sensações mais agradáveis durante sua estadia.  Levando em consideração a temática “praia, férias e descanso”, os ambientes internos e externos podem ser personalizados para este tipo de ambientação. É interessante, também, explorar sempre que possível o uso de plantas e arranjos, pois, além de dar vida ao ambiente, auxiliam a criar uma atmosfera mais agradável e até mesmo a regular a temperatura. Uma dica é optar por plantas com pouca manutenção, como suculentas, por exemplo, tendo em vista a frequência com que você usa a casa de férias.  Até agora, apresentamos algumas dicas gerais de como você pode otimizar a residência para torná-la mais receptiva. A seguir, apresentamos três dicas para ambientes e uma dica bônus para você tornar sua casa perfeita para o lazer, descanso, e todos os momentos especiais que suas férias merecem. Confira: A porta de entrada: o cartão de visitas A porta da frente é o primeiro elemento que temos contato ao chegar, por isso ela deve fazer com que as pessoas se sintam bem-vindas no espaço. Opte por portas mais amplas, para que as pessoas consigam adentrar a residência sem dificuldade mesmo com malas ou compras de supermercado, por exemplo. No hall de entrada, prefira um espaço amplo para a circulação e invista em uma boa iluminação para acolher os visitantes. É interessante também dispor alguns móveis para que as pessoas consigam deixar objetos pessoais como bolsas ou casacos. É preciso ter bastante cautela para que estes móveis não acabem por obstruir o espaço de circulação, que é o ponto central deste cômodo. A cozinha é o coração da casa Em residências de férias, a cozinha ocupa um espaço de destaque por ser o centro de muitas confraternizações. Para garantir o conforto, além de um bom espaço de circulação que possibilite receber as pessoas e o preparo das refeições, existem alguns elementos que podem contribuir bastante para o sucesso deste espaço: Invista em cadeiras ou banquetas confortáveis. Uma opção é o uso de bancadas em ilha, que dividem o espaço e dinamizam a interação durante a realização destas atividades. É importante observar que a bancada deve possuir uma altura adequada, garantindo o uso, alcance e manipulação independentemente do tamanho do corpo do usuário, postura ou mobilidade.  Outro ponto que pode otimizar a sensação de conforto e que está muito presente na cozinha é a memória olfativa: aromas que relembram os tempos e acontecimentos mais felizes como almoços de família ou férias na casa da avó, por exemplo. Você pode pensar em algumas formas de incluir estes aromas na sua própria cozinha, potencializando a experiência de quem a frequenta. Uma possibilidade pode ser a utilização de vasinhos portáteis (que você pode trazer de casa), com ervas aromáticas e temperos frescos. Caso sua cozinha não tenha muito espaço disponível, uma outra alternativa é pensar em áreas gourmet. Estes espaços são áreas de convivência instaladas nos ambientes de maior privilégio da casa, que unem áreas internas e externas da residência. São uma área de destaque, onde todos se reúnem para passar momentos agradáveis e especiais e muitas vezes possuem um design diferenciado, que busca tornar o ambiente convidativo e aconchegante com muita praticidade. Em nosso blog temos um post sobre este tema e nele nós te contamos tudo para planejar espaços gourmets que garantam o maior conforto possível para todas as pessoas sem a necessidade de grandes transformações estruturais no seu imóvel. Salas de estar e TV Outro ambiente muito utilizado nas casas de férias são as salas. Sejam elas de estar ou TV, integradas ou não à cozinha e aos espaços gourmet, são lugares onde as pessoas se reúnem para conversar, jogar, assistir a um bom filme ou ainda, para quem gosta, um bom jogo de futebol.  Devemos pensar nestes espaços para que o mobiliário, além de conforto, potencialize o uso ao qual o ambiente se destina. No caso das salas de estar, entende-se que é um local onde as pessoas se sentam para conversar. Então, prefira sofás e poltronas com design apropriado para estar sentado, com espumas mais firmes,  dispostos de forma que as pessoas possam se ver – esta é a dica

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A fotografia mostra quatro pessoas sentadas à mesa de um escritório. Todos usam máscaras e têm notebooks à sua frente. À frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Arquitetura comercial", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Como serão os espaços de trabalho em 2022?". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Arquitetura Corporativa

Como serão os espaços de trabalho em 2022?

Muitas mudanças ocorreram nos últimos meses na forma com que trabalhamos e até mesmo enxergamos o mundo. Não podemos prever ao certo quais destas mudanças permanecerão em nossa rotina no próximo ano, mas diversas pesquisas têm apontado tendências de comportamento que estão conquistando espaço no mundo corporativo. A principal delas, destacada pela pandemia, é a urgência para repensar os espaços e priorizar as pessoas. Com o isolamento e as medidas de distanciamento social, vimos nosso trabalho cada vez mais próximo da vida pessoal, ambos ocupando, inclusive, o mesmo espaço físico. Com isso, mudamos nossos ambientes e rotinas para que estes dois mundos pudessem conviver em harmonia. Após quase dois anos neste cenário, muitas pessoas e empresas perceberam uma mudança positiva no que diz respeito à produtividade com o trabalho remoto. Diversas pesquisas apontam que a tendência é que o trabalho remoto permaneça na maioria das empresas, seja no formato exclusivamente em home office ou no modelo híbrido, com dias de atividades em casa intercaladas com dias no escritório presencial. A pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral em parceria com a Grant Thornton e a Em Lyon Business School mostra que 58% dos entrevistados consideram-se mais produtivos trabalhando em casa, mas que muitos sentem dificuldade em equilibrar o trabalho com as demandas pessoais. E esta realidade é muito comum para várias empresas. Por isso, é preciso reestruturar nossos espaços e relações interpessoais, para que possamos otimizar a qualidade de vida sem deixar de lado a produtividade. Dentre as principais tendências para o trabalho em 2022, uma pesquisa realizada pela PwC mostrou que o trabalho remoto, a automação de tarefas e um menor número de pessoas trabalhando nos escritórios são os principais pontos a serem mantidos. No geral, diretores executivos de todo o mundo acreditam que haverá uma digitalização ainda maior dos negócios no futuro, e que este processo foi acelerado pela pandemia. Dentre os principais insights apresentados pela pesquisa sobre o trabalho do futuro, estão: O bem-estar dos colaboradores será prioridade em empresas de todos os setores. Há uma preocupação em oferecer aos colaboradores apoio em questões de saúde e segurança, inclusão, bem-estar e apoio financeiro. Os gestores reconhecem os impactos positivos que estes aspectos possuem sobre a produtividade da equipe e também sobre a imagem da marca percebida pelos públicos de interesse. As empresas tendem a investir cada vez mais em tecnologia para otimizar todos os processos. “Resiliência”, que já destacamos como um sentimento chave para compreender os consumidores do futuro, também terá grande importância no mundo dos negócios. As empresas precisam estar preparadas para enfrentar mudanças e, para isso, é preciso modelos de negócios mais dinâmicos e flexíveis. As pessoas estão mudando sua forma de ver o mundo, e isso tem impactos em todos os aspectos, inclusive em suas relações com os espaços. A partir deste cenário, podemos indicar algumas tendências para a arquitetura dos espaços de trabalho nos próximos anos. Espaços que promovam o bem-estar dos colaboradores Para promover o bem-estar dos colaboradores, estas ações também devem estar presentes no espaço físico. Mais do que ser produtivo, é preciso sentir-se confortável. Escritórios com amplo espaço de circulação, que permitam o distanciamento entre as pessoas e garantam o maior nível possível de segurança sanitária são o ideal para este novo cenário. Uma baixa densidade de colaboradores ocupando os mesmo espaços também e ambientes de trabalho flexíveis, que não sejam estáticos e que se adaptem à realidade dos colaboradores são questões apontadas pelos gestores como essenciais para os escritórios de 2022.  Ambientes acolhedores Com um fluxo de trabalho híbrido, mesclando presencial com remoto, a rotina diária se modifica: é preciso pequenas pausas, momentos de descanso e relaxamento. por isso, espaços acolhedores e que proporcionem estas experiências são essenciais e se apresentam como tendências para o período pós-pandemia. Além disso, um dos aspectos mais importantes para garantir a segurança de todos é a circulação de ar. Por isso, espaços com aberturas e janelas que garantam luz natural e boa ventilação são, também, tendências para a arquitetura dos escritórios. Espaços multifuncionais Como apontado pelo resultado da pesquisa, a pandemia mostrou que as empresas precisam de resiliência, sendo flexíveis e se adaptando a mudanças em seus formatos de trabalho e atuação. Por isso, espaços multifuncionais são ótimas opções, pois são capazes de se transformar e otimizar o uso dos ambientes. Nos últimos meses o espaço da casa se tornou, também, o espaço de trabalho. Com a retomada das atividades, ainda que de forma parcial, o ambiente de trabalho vai precisar ter muitos atrativos e ser, de fato, uma experiência única para o colaborador. A arquitetura é a chave para criar ambientes ideais de trabalho, repensando as relações interpessoais e alinhando-os aos valores da empresa para melhorar a performance e a imagem percebida pelos próprios colaboradores e pelo consumidor. Além disso, a arquitetura é capaz de construir espaços mais inclusivos, confortáveis e seguros para todos, auxiliando no retorno às atividades presenciais e promovendo o bem-estar e a saúde. Como você vê os espaços da sua empresa nos próximos anos? Já pensou sobre os impactos que a pandemia trouxe para seu ambiente de trabalho? Compartilhe conosco nos comentários! E lembre-se: se você precisar de apoio para construir um ambiente empresarial mais seguro e confortável para você e seus colaboradores, conte conosco! A equipe especializada do Studio Universalis está à sua disposição. Marque uma conversa conosco através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone/WhatsApp (31) 98797-2392.

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A fotografia mostra uma mulher sentada à mesa em um restaurante. Com os olhos fechados, ela sorri enquanto saboreia um prato.À frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Arquitetura comercial", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Como os espaços podem transmitir sensações e influenciar comportamentos?". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Arquitetura comercial

Como os espaços podem transmitir sensações e influenciar comportamentos?

Muitas histórias acontecem a partir da nossa interação com os espaços físicos de estabelecimentos comerciais. Vamos a um exemplo: Você decide ir a um restaurante, pois estava com vontade de saborear uma comida mineira. Chegando lá, parece que você estava entrando na casa da sua tia no interior de Minas Gerais: o espaço, a organização dos móveis, as cores e a iluminação, além do aroma irresistível de comida gostosa e bem temperada… A moda de viola que tocava no salão do restaurante fez você lembrar dos domingos alegres de reunião em família, das conversas e cafezinho passado no coador de pano. De repente, o que seria apenas um almoço em um bom restaurante se torna uma  incrível experiência emocional, que faz reviver memórias de sua infância. Já aconteceu algo semelhante com você? Isto não ocorre por acaso. Provavelmente esses lugares foram projetados de maneira a estimular os seus sentidos e as suas emoções, para criar uma experiência de consumo surpreendente e conectada com os seus valores e com aquilo que você realmente aprecia. Muitos estudos demonstram a importância de elementos como as formas dos espaços, seu aspecto estético, cores, iluminação, sons e texturas, como estímulos dos sentidos das pessoas, influenciando seus comportamentos e emoções e levando-as a permanecerem mais ou menos tempo nos lugares, consumirem ou não e estabelecerem fortes conexões com marcas e empresas. Os espaços projetados com estas características têm como ponto central as pessoas – a forma como vivem, seus hábitos e necessidades. Consideram as demandas do usuário: à qual função o ambiente se destina? Qual dimensionamento os espaços devem possuir para que as atividades e  relações sociais que ali serão desenvolvidas possam ocorrer de maneira eficiente, tranquila e igualitária para todas as pessoas? Perguntas como estas são essenciais para que a experiência das pessoas nesses ambientes seja completa, agradável e estimulante e para que histórias de integração com a marca ocorram. É preciso minimizar o eventual estresse, promover o conforto físico e potencializar a capacidade de acolhimento do lugar, valorizando o conforto emocional que eles podem proporcionar.  Além disso, estes espaços são projetados levando em consideração os objetivos do próprio negócio: como os produtos e serviços devem ser consumidos, quem e porquê devem consumí-los. O estabelecimento possui um propósito, e a arquitetura dos espaços deve estar intimamente ligada a ele. Já falamos aqui sobre as principais tendências de comportamento para o consumidor no ano de 2022. Segundo Dominique Oliver, CEO da marca de lifestyle Amaro, antes da pandemia, menos de 5% das compras eram feitas no ambiente online, no Brasil, e, agora, o comércio online já consome 11% das vendas de varejo. Apesar deste aumento significativo das vendas online, o espaço físico continua sendo muito importante para criar experiências agradáveis para o consumidor.  Segundo a tendência de perfis, o consumidor irá prezar, de forma geral, ainda mais pela valorização das pessoas e comunidades, por marcas que valorizem a inclusão e a conexão entre as pessoas e que forneçam experiências agradáveis, imersivas e acolhedoras. E neste ponto, não há nada melhor do que espaços físicos bem planejados, de acordo com os desejos e interesses do público-alvo, para produzir o encantamento através das vivências nos ambientes. Diversos aspectos arquitetônicos podem contribuir para transformar a experiência do consumidor em algo além da própria compra ou consumo, mas em uma experiência com envolvimento emocional, em algo inesquecível. Dentre estes aspectos, a iluminação possui grande importância, pois é capaz de valorizar o ambiente e potencializar as sensações. Costumo dizer que a iluminação está para a arquitetura da mesma forma como a cereja está para o bolo: é ela quem faz o arremate final e valoriza todo o trabalho de projeto e execução do design de qualquer tipo de espaço. Uma iluminação bem feita tem a capacidade de potencializar todas as intenções do projeto e provocar emoções e sensações nas pessoas. No entanto, quando não está adequada ao ambiente, o efeito pode ser desastroso: espaços pouco atrativos e desagradáveis, resultando em lugares onde as pessoas não se sentem confortáveis em estar. Aliada a um projeto arquitetônico bem estruturado, a iluminação é poderosa para influenciar o comportamento de consumo dos clientes. A seguir apresentamos algumas dicas valiosas para que você possa aproveitar ao máximo os espaços de seu estabelecimento e potencializar as experiências de seus clientes.   1 – É preciso ter um foco: pense sobre o perfil do seu negócio e do seu público Para que a iluminação seja uma aliada, é muito importante que seja pensada de acordo com o perfil do seu negócio e do público que ele atende, sob o risco de se criar uma ambientação que espante o seu cliente, ao invés de retê-lo, ou o contrário: as pessoas achem o lugar tão agradável que passem a querer ficar, quando o objetivo era que elas fizessem suas refeições rapidamente e fossem embora.   2 – A iluminação faz parte da decoração Além do perfil do negócio e do público, o segundo ponto de apoio de todo projeto de iluminação é o design do ambiente. Ambos, atuando de forma bem alinhada, servem para valorizar a arquitetura do seu restaurante e ajudar a criar as ambientações e sensações adequadas para o seu negócio acontecer. Mais do que isso, a iluminação faz parte da decoração e cada estilo de design demanda um tipo de luminária e efeitos de iluminação específicos.   3 – Use a iluminação para potencializar a experiência e criar setores, cenários diferenciados e pontos de interesse   A iluminação é uma aliada poderosa na valorização do seu estabelecimento e pode te ajudar a criar setores diferentes, com maior ou menor privacidade, demarcar e sinalizar as áreas de circulação e ainda destacar a arquitetura e objetos de decoração, criando ambientações diferenciadas, o que pode tornar o seu estabelecimento agradável e interessante para o cliente. Além disso, a iluminação também é uma alternativa interessante e que demanda pequenas alterações no ambiente para criar a sensação de novidade no cliente.   Quais sensações você deseja que seu estabelecimento provoque em seus

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A fotografia mostra duas mulheres em escada rolante. Ambas usam máscaras e carregam sacolas de compras. À frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Para 2022", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "O que esperam os consumidores?". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Arquitetura comercial

Para 2022: o que esperam os consumidores?

Nos últimos dois anos vimos o mundo mudar: a pandemia nos obrigou a rever nossa forma de vida e nos readaptar a esta realidade. Podemos ver fortes reflexos destas mudanças em nossas vidas pessoais, nas relações com os espaços e também em nossos hábitos de consumo. Nossas relações familiares foram reestruturadas, com todos o tempo todo dentro de casa; os sentimentos de proteção e cuidado com aqueles que amamos têm sido fortes presenças em nosso cotidiano. A pandemia ampliou ainda mais a nossa velocidade de conexão e, por conta do isolamento social, potencializou os índices de contágio emocional digital – quando nos relacionamos e replicamos os sentimentos de quem está próximo.  Também acelerou drasticamente o processo de digitalização das empresas, impulsionando o comércio eletrônico e  também o consumo digital: lives, shows, espetáculos, fazendo com que todos os setores, inclusive o setor artístico e cultural, se adaptassem a este que parecia ser o único espaço possível. Dentre essas mudanças comportamentais, o trabalho remoto se fez muito presente e parece ser uma tendência até mesmo após o fim do período de isolamento, com o modelo híbrido. A casa, antes espaço de descanso, ao longo dos últimos meses passou também a ser um espaço funcional, abarcando escritórios e estações de trabalho para permitir que executemos estas diversas atividades no cotidiano.  Esta nova realidade nos revelou uma série de outras coisas que a partir de agora, com ou sem pandemia, passam a fazer sentido em nossas vidas. As mudanças foram tantas, em tantos aspectos de nossas vidas que, mesmo após o fim deste período, provavelmente não seremos os mesmo de antes. Cada um de nós sentiu e sente estas transformações de formas diferentes, mas há tendências que se apresentam de forma mais ampla no cenário mundial. Enquanto consumidores, percebemos como nossa forma de ver o mundo afeta nossas escolhas. Como empresários e empreendedores, devemos estar atentos aos padrões de comportamento para oferecer ao público experiências alinhadas às suas expectativas.  A WGSN realizou uma pesquisa de tendência para mapear o perfil do consumidor mundial para o ano de 2022. Este relatório auxilia os profissionais do varejo, empresas e marcas de todos os segmentos, a compreender seus públicos e se adaptar a esta nova realidade que exige muita flexibilidade, resiliência, conhecimento e criatividade. A pesquisa aponta que um dos fatores mais relevantes para nosso comportamento futuro, além das questões de saúde, economia e empregabilidade, é a conexão em todos os aspectos. Aparelhos cada vez mais conectados em redes cada vez mais rápidas irão proporcionar consumidores mais ligados uns aos outros e transmitindo sentimentos rapidamente em escala global. Estes últimos meses têm feito com que pensemos e sintamos em muitos aspectos e com a ampliação de nossas conexões, também transmitimos de forma muito mais ampla estes sentimentos. Por isso, a WGSN mapeou os principais sentimentos dos consumidores para 2022. O primeiro dos principais sentimentos é o medo. De acordo com as pesquisas realizadas pela WGSN, o medo foi um sentimento comum em todas as análises regionais e está presente nas mais diversas faixas etárias. Inseguranças em relação à incerteza econômica, desafios políticos, saúde e a preocupação com as consequências geradas pelo aquecimento global são constantes para os consumidores. Resiliência é outro dos sentimentos mais presentes e mais buscados pelos consumidores. A capacidade de resistir, absorver, se recuperar e se adaptar à adversidade ou à mudança está rapidamente se transformando em uma prioridade emocional. No entanto, a reflexão apontada pelo estudo indica: há uma tendência pouco saudável por uma “perseverança” a todo curso, quase como um troféu e não como uma habilidade emocional a ser cultivada. Por isso, o relatório aponta que a reflexão crítica acerca dos desafios a serem superados é a ênfase que se revela como tendência para os consumidores do próximo ano. Por outro lado, há um otimismo muito forte em relação ao futuro: enxergamos o mundo de outras formas e passamos a ver, nele, novas possibilidades.  O consumidor de 2022 também terá outra característica muito marcante: a dessincronização social, com cada um fazendo suas atividades em períodos distintos e seguindo seu próprio ritmo. Este aspecto foi potencializado pelos avanços tecnológicos, que nos permitiram maior comodidade e também flexibilizaram aspectos relacionados à produtividade. Estas mudanças redefiniram a vida urbana das cidades, já que, por exemplo, a jornada de trabalho tradicional está em desuso em diversos centros urbanos e as pessoas cumprem seus horários de forma mais distribuída. Pela escassez dos momentos síncronos, isto é, compartilhados ao mesmo tempo, há uma tendência de o consumidor valorizar cada vez mais espaços que ofereçam experiências únicas e envolventes.   Mas o que os consumidores esperam das marcas e empresas em um futuro próximo? A partir deste cenário geral, os resultados demonstram que há 3 grandes perfis de consumidores, cada um com realidades, expectativas e hábitos de consumo diferentes.  O primeiro grupo é o Comunitário, um grupo com estilo de vida agitado, que busca o equilíbrio entre a carreira e a vida social. São solidários, conscientes e focados na carreira e possuem interesse em marcas que valorizem as questões sociais, principalmente as pessoas e a realidade de suas comunidades. O segundo grupo é dos Estabilizadores. Este perfil geralmente está imerso na rotina de trabalho, com sobrecargas e altas pressões. No entanto, são conscientes destas situações e buscam formas de combatê-las. Querem tranquilidade de não ter opções em excesso e buscam produtos e serviços que forneçam experiências agradáveis, que os façam sentir bem e confortáveis. Os Novos otimistas são o terceiro grande grupo. São aventureiros e buscam defender os valores em que acreditam. Assim, buscam marcas que se adequem a seus conceitos e que proporcionem boas experiências, que possam ser compartilhadas e celebradas com seus pares. Suas principais prioridades são a inclusão e a conectividade, e buscam produtos e serviços que também valorizem estes aspectos. De forma geral, o consumidor em 2022 irá prezar ainda mais pela valorização das pessoas e comunidades, por marcas que valorizem a inclusão e a conexão entre as pessoas e que forneçam experiências agradáveis,

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A fotografia mostra a sala de estar de uma residência. Da esquerda para a direita, uma lareira com tijolos à vista, parede e janelas brancas e um sofá cinza, com uma família sentada. O homem brinca com o filho pequeno, segurando-o. A mulher abraça a menina pequena e todos riem. À frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Arquitetura residencial", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Como será a casa após a pandemia?". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Arquitetura Residencial

Arquitetura residencial: a casa após a pandemia

Adquirir um imóvel é um momento muito importante em nossas vidas e representa uma grande conquista. O sonho da casa própria é um grande objetivo para a maior parte dos brasileiros, e investimos tempo e dedicação para escolher o local ideal para chamar de lar. Nos relacionamos fortemente com os espaços que frequentamos, mas é em nossa casa que os sentimentos mais especiais afloram. É, afinal, neste espaço que nos relacionamos com nossos familiares, compartilhamos momentos, histórias e desenvolvemos parte de nossa identidade ao longo da vida.  A pandemia da COVID-19 impactou drasticamente todos os setores da sociedade e a nossa relação com os espaços domésticos também foi bastante afetada. Com a necessidade de permanecer em casa, precisamos nos readaptar e também adequar os espaços às nossas mais novas necessidades, como trabalho, por exemplo. Assim, esse ambiente íntimo que estávamos acostumados a habitar passou a ser também o berço de nossa interação com o mundo e as mudanças que vêm ocorrendo neste período parecem ter reflexos duradouros. É o que aponta a pesquisa realizada pela “A Vida no Centro”, que mapeou as principais tendências comportamentais quando o assunto é nossa relação com os espaços privados e urbanos. A pesquisa mostra que uma das principais transformações é que a casa se tornou o centro de nossa vida: é o lugar para morar, trabalhar, se divertir, estudar e se exercitar. Passando mais tempo em casa, redescobrimos os espaços e passamos a realizar atividades de forma diferente. Como aponta a pesquisa, uma das principais mudanças foi a redescoberta do coração da casa: a cozinha. Segundo os dados, 67% dos pesquisados passaram a cozinhar mais em casa, sendo que 7,2% aprenderam a cozinhar justamente neste período. A grande maioria das pessoas, 76%, pretende continuar comendo em casa mesmo com a reabertura dos restaurantes. Para possibilitar o maior conforto e versatilidade do espaço, a cozinha deve ser ampla e versátil, seja como cômodo único ou em conjunto com uma área gourmet. A casa também se tornou o local para atividades físicas, e essa tendência promete permanecer na rotina das pessoas. Mesmo com a retomada das atividades presenciais, os exercícios em casa parecem ser uma ótima alternativa para o ritmo corrido do dia a dia. Neste período a casa se tornou o centro de nossa vida e de todas essas atividades e, por isso, foi e tem sido necessário repensar o “morar”. A consolidação do trabalho remoto, aliado às demais atividades, fez com que fosse preciso repensar o espaço doméstico a partir dos usos que seriam necessários. Os espaços acolhedores agora, mais do que nunca, também precisam ser funcionais, para permitir que executemos estas diversas atividades no cotidiano. Como indica a pesquisa, a experiência de trabalhar em casa foi percebida como positiva por trabalhadores e empresas e é esperado que essa seja uma realidade também para o período pós-pandemia, com a adoção do modelo híbrido, ou seja, alguns dias de trabalho remoto e outros de trabalho presencial.  Este cenário nos fez perceber cada vez mais a importância de, ao escolher o espaço que servirá como nossa morada, deve ser possível adaptá-lo às necessidades que surgirão em nossas vidas. Assim como não pudemos prever a pandemia e tivemos que repensar nosso espaço residencial, não podemos prever o que irá ocorrer. Por isso, residências com plantas arquitetônicas adaptáveis são essenciais para permitir que tenhamos espaços cada vez mais amigáveis ao longo da vida. Já abordamos em outros materiais aqui no blog como é mais fácil e barato construir um projeto arquitetônico acessível do zero do que realizar futuras intervenções ao longo do tempo. Projetos inclusivos são pensados a partir das pessoas e dos possíveis usos que farão dos espaços; com a orientação de arquitetos especializados, é possível unir design e funcionalidade, construindo espaços acessíveis e duradouros para todas as pessoas. Para que isso seja possível, o arquiteto ou arquiteta especializado em arquitetura inclusiva considera, desde o início do planejamento, todas as pessoas que irão fazer parte do dia a dia daquele ambiente. Inclui, em seu processo, quais serão os usos comuns e possíveis desafios que enfrentarão ao longo da vida pois, ao projetar espaços a partir do conceito de desenho universal, estes espaços podem permanecer funcionais por muitos anos, com a garantia de conforto, bem-estar e qualidade de vida, além de uma considerável economia financeira. Design e funcionalidade não são termos antagônicos, muito pelo contrário! Após a compreensão de todas as características que são necessárias para que o imóvel se torne o ideal para todos os moradores, o profissional de arquitetura combina estas funcionalidades aos recursos de design, tornando os espaços com o estilo e gosto pessoal do cliente. Afinal, as relações que estabelecemos com os espaços são únicas, e a casa precisa expressar a vida e ser reflexo de todos que nela residem. O isolamento social nos fez ver o mundo de outras formas. A casa, que para muitos era apenas um lugar para recarregar as energias para viver a vida do lado de fora, se mostrou como potência para que todas as atividades aconteçam. Nos últimos meses, houve um aumento da procura por casas em relação a apartamentos, e quem buscava especificamente por apartamentos preferia imóveis maiores, com varanda, com amplo espaço de circulação e vista desimpedida.  Estamos nos relacionando de formas diferentes com os espaços. E você, como vê sua casa após a pandemia?

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Acessibilidade

Como escolher o espaço ideal para a realização de eventos e garantir o acesso de todas as pessoas?

As festas de fim de ano mobilizam o setor de eventos, um dos mais atingidos durante a pandemia. Com o avanço da vacinação e a retomada gradual das atividades, o fim do ano de 2021 promete comemorações, reunindo pessoas queridas para celebrar a virada, seguindo todos os protocolos de segurança e cuidados. Pessoas e empresas do setor se mobilizam para promover as melhores experiências a seus convidados. Ao planejar estes encontros deve-se levar em consideração o máximo conforto possível para o maior número de pessoas. Como comentamos frequentemente aqui no blog, a arquitetura inclusiva é capaz de aliar estética, funcionalidade e conforto, para otimizar as experiências de todas as pessoas. Por isso, espaços acessíveis são ótimas soluções para planejar confraternizações agradáveis e aproveitar as datas especiais com quem você ama. O que levar em consideração no momento de escolher o espaço ideal? A arquitetura dos espaços é um dos principais aspectos para se considerar durante o planejamento do evento. A seguir, trazemos algumas sugestões importantes para quem pretende organizar celebrações, sejam elas de grande ou pequeno porte. Leve em consideração o público estimado e a capacidade do local. Para garantir amplo espaço de circulação e considerar os possíveis imprevistos, escolha um local capaz de comportar um número de pessoas um pouco maior do que a sua lista de convidados. Verifique a acústica do espaço e quais os equipamentos necessários. O aspecto sonoro contribui para uma ambientação favorável. Por isso, é importante verificar se a distribuição do som se dá da maneira correta e quais equipamentos serão necessários para garantir esta qualidade. Escolha um espaço com localização de fácil acesso e boa infraestrutura. É preciso avaliar a estrutura física do local, se o salão, bar ou restaurante possui ambientes adequados às exigências legais para proporcionar conforto ao maior número de pessoas.   Espaços acessíveis potencializam a experiência dos convidados. Como pensar a acessibilidade em eventos? Autonomia é palavra-chave quando falamos do espaço, seja em uma estrutura montada para um evento de grande porte ou no aluguel de espaço privado para a realização de pequenas celebrações. Os ambientes precisam proporcionar autonomia a todos os convidados, para que possam circular livremente, sem obstruções, e usufruir de todos os bons momentos da confraternização. Para isso, é preciso levar em consideração toda a estrutura do local: corredores, portas, banheiros, estacionamentos, etc., e pensar nas possibilidades de usos destes espaços. Em relação ao piso, você deve evitar qualquer tipo de piso desnivelado. Se houver pequenos desníveis (entre 5 mm e 15 mm), realize pequenas adaptações para garantir a circulação entre um nível do piso e outro. Diferenças maiores são consideradas degraus e precisam ser niveladas com rampas – que possuem instruções específicas, de acordo com sua extensão, para a inclinação correta. Atente-se também aos corredores de circulação, que devem ser amplos. Evite tapetes decorativos que possam dificultar a movimentação de crianças, idosos, pessoas que fazem uso de cadeiras de rodas, bengalas e muletas. Em todos os ambientes, sinalize quaisquer degraus, pisos desnivelados, elevadores e obstáculos. Lembre-se que, independentemente de seu evento estar sendo realizado em espaço alugado ou cedido, a responsabilidade de garantir o acesso é dos organizadores. Por isso, é essencial disponibilizar banheiros adequados às normas de acessibilidade.  Garantir o acesso ao local do evento é essencial. Por isso, o evento deve oferecer vagas de estacionamento e disponibilizar um local para embarque e desembarque dos veículos, facilitando a entrada das pessoas. O espaço do evento contribui fortemente para a experiência dos convidados. Por isso, é imprescindível pensar na acessibilidade em relação às comidas e bebidas. Mesas devem ter altura suficiente para que pessoas em cadeiras de roda consigam encaixar a cadeira na parte de baixo. Além disso, a mesa e os itens devem estar ao alcance do braço.  Se as comidas e bebidas estiverem disponibilizadas apenas em uma mesa central, esta deve permitir a aproximação e utilização por todas as pessoas. Lembre-se de disponibilizar outras mesas menores e/ou suportes para apoio de copos e alimentos, possibilitando a livre comunicação de pessoas que se comunicam pela linguagem de sinais.  Se o evento tiver um menu, você pode disponibilizar também uma versão em braile.  Espaços acessíveis oferecem mais conforto e otimizam a experiência de todos os participantes do evento. Se você deseja saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura do Guia de Acessibilidade em Eventos desenvolvido coletivamente por diversas instituições, e que serviu como referência para a elaboração deste material. Acesse o guia completo clicando aqui. Cabe ressaltar que estas soluções que indicamos acima são essenciais para todos os estabelecimentos, por conta de exigências legais. Além disso, se você é proprietário de restaurante, bar ou salão comercial, tenha em mente que projetar espaços acessíveis ou realizar a adequação dos já existentes pode significar um grande diferencial competitivo para seu estabelecimento.  Se você deseja projetar espaços acessíveis e inclusivos, que aliem a estética à funcionalidade para proporcionar experiências mais imersivas e inesquecíveis em seu estabelecimento, agende um horário com nossa especialista, a arquiteta Angélica Picceli, através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

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