Skip to content
Acessibilidade

Acessibilidade e público-alvo: Dicas para uma jornada do consumidor mais fidelizadora

Você conhece a jornada do seu cliente? O seu cliente percorre toda uma jornada até o momento em que de fato chega à sua empresa, para consumir seu produto ou serviço. Este trajeto envolve desde sua busca de informações sobre os espaços que ofertam o que procura, até o momento em que o cliente retorna à sua casa após encontrar a melhor opção. Para satisfazê-lo ao longo desse caminho, é preciso que a empresa tenha um diálogo claro, de fácil compreensão, e que esteja presente nos mais diversos meios para fornecer um atendimento efetivo.  E a jornada não é apenas um único ciclo, ela envolve a relação do consumidor com sua marca ao longo de sua vida: ou seja, é essencial manter um bom relacionamento com o consumidor em todo esse trajeto para garantir uma relação duradoura e todos os benefícios que isso gera para sua empresa. Você pode estar se questionando: o que a jornada do consumidor tem a ver com a acessibilidade? Ora, de nada adianta a empresa investir na presença em todos os pontos da jornada se, ao chegar no estabelecimento, o consumidor se depara com um ambiente hostil e inacessível.  Conforme a legislação brasileira, o conceito de acessibilidade é a condição de possibilidade de transpor entraves, quaisquer condições que representem barreiras para a efetiva participação de todas as pessoas em todos os âmbitos da vida social. Estas barreiras são quaisquer fatores que limitem ou impeçam a realização plena de atividades nos mais diversos aspectos, não apenas em relação a espaços físicos e ambientes. A acessibilidade, de forma prática, é a possibilidade de viver a vida sem barreiras. Por ser um conceito amplo e envolver muitas áreas para ser aplicado de forma plena, a acessibilidade é uma medida ideal para aqueles que desejam uma jornada do consumidor mais imersiva e fidelizadora. Já comentamos em outras publicações aqui do blog (clique aqui para ler): o perfil do consumidor mudou. Estamos cada vez mais conectados, ligados às temáticas sociais e buscando aproveitar os momentos ao lado de quem gostamos.  Por isso hoje um bom produto não é o suficiente para satisfazer o consumidor: ele deseja uma experiência, ele quer estabelecer uma relação com a marca. E para encantar o cliente e oferecer a ele uma experiência diferenciada, independentemente de seu setor de atuação, é preciso ter espaços de fácil acesso e uma equipe qualificada, para bem receber a todas as pessoas. Você quer saber como tornar seu estabelecimento mais acessível, ampliar suas possibilidades de negócio e encantar ainda mais seus clientes? Então continue a leitura deste artigo que vamos te apresentar algumas dicas valiosas para a jornada do consumidor! Mas, antes de partirmos para as dicas práticas, uma pergunta: você conhece os benefícios de se investir em acessibilidade nos estabelecimentos? Além de uma ótima oportunidade para atender a um público ampliado e conquistar clientes em potencial, como comentamos nesta matéria sobre o conceito de Design Universal,  há diversos outros benefícios que os estabelecimentos que investem em acessibilidade podem usufruir. Confira só alguns deles:   Oportunidade de atrair e conquistar clientes: ao oferecer espaços acessíveis, com pessoal capacitado para o atendimento, você pode criar um estabelecimento com atmosfera agradável, que faz com que as pessoas queiram passar mais tempo. Além disso, como comentamos sobre o comportamento do consumidor, valorizamos marcas que se importam com nosso bem-estar e oferecem um atendimento personalizado.   É um sinal de valorização das pessoas: ao projetar os espaços levando em consideração a acessibilidade e pensá-la ao longo da jornada do seu consumidor, isto pode ser interpretado pelos consumidores como um ato de respeito e valorização. Ao fazê-lo, sua empresa cumpre o que determina a legislação brasileira em relação à acessibilidade.   É importante para estabelecer uma jornada do consumidor acessível: você conhece o conceito de rota acessível? Nesta matéria falamos um pouco mais sobre esse termo. Este conceito é essencial para garantir a acessibilidade dos espaços e também tornar a jornada de seu consumidor mais inclusiva. Procure fazer com que as medidas de acessibilidade estejam presentes em todos os ambientes de seu empreendimento e que conectem espaços internos e externos (como salões internos, estacionamentos e calçadas, por exemplo). Desta forma, todas as pessoas podem ter acesso ao seu estabelecimento sem barreiras ou impedimentos.   Possibilidade de mídia orgânica para sua empresa: Você, como consumidor, já visitou um espaço e gostou tanto que resolveu compartilhar fotos do ambiente com seus amigos? Com espaços acessíveis esta é uma grande possibilidade: por proporcionarem ambientes confortáveis e fazerem com que as pessoas se sintam bem, há uma alta probabilidade de elas compartilharem a experiência com seus conhecidos e divulgarem organicamente sua marca.   É possível fornecer uma experiência diferenciada: valorizamos cada vez mais as experiências e tudo que buscamos são espaços que nos façam sentir bem, pertencentes. Por isso, espaços acessíveis são ótimas opções para encantar os consumidores.   Agora que você já conhece melhor alguns dos benefícios de investir em uma jornada do consumidor mais acessível, vamos te mostrar 6 dicas para que você coloque em prática em seu empreendimento, independentemente de sua área de atuação. Confira: Conheça (e aplique) a legislação vigente sobre a acessibilidade no Brasil. Invista em uma equipe diversa, para auxiliar na resolução de problemas e na busca por novas ideias para seu empreendimento. Capacite os(as) colaboradores para bem atender a todas as pessoas. A sinalização adequada é essencial – não se prenda apenas a uma linguagem ou uma ferramenta, invista na comunicação multissensorial. Cuidado também no estacionamento: tenha vagas reservadas e garanta uma entrada livre de obstruções. Contrate profissionais especializados para que os espaços de seu estabelecimento sejam projetados ou adaptados conforme as melhores práticas da arquitetura acessível.   Ao pôr em prática estas dicas você é capaz de potencializar o seu empreendimento, investindo em espaços de qualidade e focando no público, suas necessidades e, acima de tudo, sua satisfação.  Se você deseja começar e precisa de apoio para dar os primeiros passos, conte com o Studio Universalis! Estamos à sua disposição,

Ler post »
Acessibilidade

O que é o Design Universal e como ele pode contribuir na experiência do seu cliente

Você sabe o que é Design Universal? E sabe como ele pode ser um grande aliado do seu negócio, contribuindo para a experiência de seus clientes? Independentemente de qual sua área de atuação, o Design Universal tem muito a contribuir para ampliar o alcance do seu negócio e fortalecer sua imagem positiva junto aos públicos de interesse. O termo Design Universal, criado na década de 70 pelo arquiteto canadense Ronald Mace, representa um conceito, uma filosofia para ser aplicada no desenvolvimento de produtos, equipamentos e serviços de forma a garantir que estes possam ser usados pelo maior número de pessoas possível, independente de características físicas, sensoriais, idade, entre outras. Em resumo, é o design para todos. Há 7 princípios que norteiam o design universal: Uso equitativo Uso flexível Uso simples e intuitivo Informação perceptível Tolerância ao erro Baixo esforço físico Tamanho e espaço para aproximação e uso Os dois primeiros princípios estão relacionados com a possibilidade da igualdade do uso dos espaços, produtos e serviços por todas as pessoas, com flexibilidade suficiente para se adaptar às características de cada um. Já os princípios 3 e 4 levam em consideração as características sensoriais – ler, ouvir, cheirar, tocar e compreender. Eles determinam que os produtos, espaços, serviços devem ser fáceis de compreender por pessoas de diversas capacidades sensoriais e todas as informações que podem ser percebidas são simples, para todas as pessoas. O princípio 5, “Tolerância ao erro”, define que o design deve ser capaz de absorver os erros, imprevistos, e ser seguro para todas as pessoas – cada um de nós tem um tipo de demanda e utiliza o objeto ou produto de uma forma, e a produção a partir do design universal deve garantir segurança para todos. Os princípios 6 e 7, “Baixo esforço físico” e “Tamanho e espaço para aproximação e uso” dizem respeito às dimensões do espaço ou produto: todos os objetos devem ter uma dimensão que permita que todas as pessoas, independente do seu tamanho, consigam chegar até eles e utilizá-los sem esforço. Aliados aos aspectos de ergonomia e funcionalidade, há também os aspectos emocionais, psicológicos e culturais, que influenciam nosso comportamento e percepção sobre o mundo ao nosso redor. Dentro da ideia de desenvolver espaços para todas as pessoas, é preciso levar estes aspectos subjetivos em consideração, pois eles nos constituem enquanto seres humanos, pessoas diversas com diversas bagagens histórico-culturais. Estes são alguns dos motivos que fazem com que tenhamos percepções diferentes sobre cada ambiente onde interagimos. Assim, a percepção de aromas, sabores e aspectos estéticos em um bar ou restaurante, por exemplo, está relacionada a todos esses conceitos.  Ao discutirmos sobre as características do design universal, já podemos notar indícios das vantagens que um espaço pensado a partir dessa filosofia pode trazer à experiência do consumidor. Ambientes projetados a partir do Design Universal são capazes de aliar conforto, bem estar, funcionalidade e aspectos estéticos que garantem uma série de benefícios ao estabelecimento.  Começando pelo primeiro benefício: a adequação à lei.  Edificações construídas a partir do Design Universal estão de acordo com o que determina a legislação brasileira para acessibilidade. Como já comentamos aqui no blog, o conceito de acessibilidade engloba a remoção de barreiras nos mais diversos âmbitos e espaços. Assim, pensar em espaços com essas características é essencial para quem deseja adequar-se às determinações legais. Outro grande benefício de projetos pensados a partir do Design Universal é que ele nos possibilita atender a um público diverso e ampliado, como, por exemplo, pessoas com deficiência e idosos. Você pode estar se perguntando: como isso impacta meu negócio? Pense comigo: no último Censo realizado, 40 milhões de brasileiros declaram que possuem alguma deficiência. Ao planejar espaços a partir do Design Universal, seu estabelecimento estará apto a atender esta parcela que corresponde a 24% da população brasileira – um número muito expressivo de pessoas que desejam produtos, serviços e espaços de qualidade. Espaços projetados a partir do Design Universal são capazes de ampliar o público-alvo do seu negócio, seja sua empresa do varejo, bar ou restaurante, ou até mesmo do meio corporativo. Um outro público que está em crescimento e que demanda serviços de qualidade é o público idoso. A população idosa tem cada vez mais envelhecido com qualidade de vida, saúde e renda ativa – um público ávido por estabelecimentos que os atendam com qualidade. Por isso, espaços com as características do Design Universal são tão importantes para a ampliação do público-alvo do estabelecimento. O Design Universal nos espaços também tem outro forte impacto positivo no estabelecimento: representa um diferencial competitivo. À medida em que o negócio se preocupa em bem receber e atender aos seus clientes, ele passa a ser percebido como um espaço ao qual vale a pena visitar e que promove o bem estar. Este reforço positivo na marca fortalece seu relacionamento com os públicos, estabelecendo uma relação emocional com seu cliente – este é um passo essencial para a fidelização e o encantamento. Através de espaços mais inclusivos você pode ofertar uma experiência gastronômica ou consumo muito mais diversificada e imersiva a seus clientes.  Esperamos que com essa matéria você tenha conseguido compreender melhor o conceito de Design Universal e como ele pode ser um grande aliado do seu negócio.  Tem alguma dúvida sobre o tema? Entre em contato conosco pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392 e marque uma conversa conosco. Estamos à sua disposição! Gostou dessa matéria? Deixe sua opinião nos comentários.

Ler post »
Arquitetura Residencial

Antes e depois: o processo de desenvolvimento de uma reforma

Nas últimas semanas temos discutido aqui no blog sobre reformas, mostrando como minimizar possíveis transtornos, apresentando dicas e contando um pouco mais sobre esse universo da arquitetura. Hoje, finalizamos nossa série especial apresentando um pouco mais sobre o processo de desenvolvimento de uma reforma, mostrando o antes e depois de um projeto muito especial realizado pelo Studio Universalis. Esta reforma, executada no ano de 2021, teve como objetivo revitalizar o espaço de um apartamento mexendo o mínimo possível em sua estrutura.  Desde as primeiras conversas, o cliente apresentou o desejo de que fosse uma reforma econômica. Além disso, o prédio de alvenaria estrutural também estabeleceu diversas limitações quanto à modificação do espaço, já que não poderiam ser modificadas as paredes. Confira a seguir um pouco mais sobre como é este processo de desenvolvimento e execução de uma reforma e confira o resultado final do projeto de reforma residencial. Antes: o planejamento de uma reforma Os contatos iniciais para este projeto seguiram o padrão que já desenvolvemos aqui no Studio Universalis, com ênfase nas pessoas e na relação que elas estabelecem com os ambientes. O primeiro passo para compreendermos o que o cliente espera do projeto é uma conversa para entendermos seus principais desejos e necessidades. Nós do Studio Universalis realizamos esta conversa no local em que a obra vai ser feita, pois consideramos muito importante essa conexão entre pessoas e espaços. Neste primeiro momento, a conversa é onde tentamos entender o máximo possível sobre a demanda do cliente: o que ele deseja? O que imagina para os ambientes? Possui alguma referência que possa representar o que ele pensa para o espaço? O objetivo dessa conversa, mais informal, é entender quem são as pessoas, que uso fazem dos espaços, o que esse espaço precisa ter para satisfazer seus desejos e necessidades. Ao longo do projeto realizamos diversas conversas, para delinear uma proposta bem estruturada e relacionada aos desejos de quem irá usufruir dos ambientes. Depois disso, fazemos a medição do espaço e buscamos entender sua estrutura, para desenvolver as soluções mais assertivas. Posteriormente, passamos à etapa de construção do material nos softwares de maquete eletrônica, revisamos as medidas e tiramos as últimas dúvidas com o cliente. Após ter a estrutura estudada e montada, desenvolvemos as primeiras ideias na maquete eletrônica, afinando o projeto aos desejos do cliente. A partir daí surgem novas ideias e revisões, que são muito normais nos projetos de arquitetura. Após fecharmos e aprovarmos as primeiras ideias e soluções, passamos para a busca de acabamentos em lojas e fornecedores, afinando também os custos orçamentários da obra – tendo uma noção dos valores dos acabamentos e fornecimento de matérias primas. Depois da escolha dos materiais, é feito o projeto executivo, com todas as informações que a equipe que irá executar precisa para desenvolver seu trabalho. Um projeto executivo bem feito deve conter as informações técnicas de cada ação, acabamentos, quantidades e permitir à equipe de execução fazer um planejamento técnico da ordem de realização das ações e do tempo, dos recursos necessários para cada atividade e até mesmo dos recursos financeiros, pois, como comentamos em outros materiais, a determinação dos prazos também influencia no custo total da obra. Depois: o espaço reformado O objetivo principal desta reforma foi o de revitalizar os espaços do apartamento  sem grandes transformações em paredes e estruturas, já que o prédio é de alvenaria estrutural e, portanto, não seria possível mexer em sua estrutura. Para isso, pensamos detalhadamente sobre cada ambiente e, junto com o cliente, como poderíamos torná-lo mais bonito e aconchegante. O ambiente da cozinha foi totalmente reformado , e esta ideia surgiu ao longo do processo de revisão do projeto. O cliente foi vendo o potencial que a reforma apresentava e foi adicionando aspectos neste cômodo em específico.    O resultado final é um ambiente moderno, bonito e adequado às movimentações do dia a dia. Outro cômodo bastante interessante deste projeto é o banheiro, pois nele foram aproveitados alguns elementos como os armários, mas foi feita toda a troca de acabamentos. Confira, abaixo, fotos do cômodo antes da reforma: Nos banheiros optamos por soluções mais econômicas. Uma vez que o piso e o azulejo estavam em bom estado de conservação, fizemos apenas a troca do rejuntamento. A bancada do lavatório foi revitalizada com polimento e impermeabilização e trocamos as frentes das gavetas e portas do armário, visto que a estrutura ainda estava em bom estado. Também fizemos a limpeza técnica e a manutenção do box para que ele voltasse a funcionar adequadamente. Desta forma, conseguimos fazer com que estes banheiros passassem a ter seu visual totalmente renovado, com uma boa economia financeira. Nestes cômodos, aproveitamos as portas de vidro já existentes e a estrutura dos armários. Fizemos toda a troca do revestimento, refazendo o rejuntamento e a limpeza do espaço, trocamos as frentes de armários e os pisos e fizemos a troca de maçanetas de portas e dobradiças. O resultado final desse processo é que os banheiros ficaram muito mais confortáveis, com um ar mais moderno e com uma maior sensação de limpeza. Na sala e nos quartos o piso antigo foi substituído por um porcelanato. Usamos o mesmo modelo em todo apartamento, o que aumentou a sensação de amplitude.  Refizemos o forro de gesso da sala para que este tivesse um visual mais moderno e também para que pudéssemos adequar a iluminação ao novo leiaute. E falando em iluminação, há um aspecto importantíssimo dessa reforma, que foi a troca de toda rede elétrica do apartamento. Com o tempo e o uso, os cabos elétricos ressecam e o dimensionamento da rede elétrica passa a não mais atender às necessidades dos moradores, pois com o surgimento de eletrodomésticos novos, a tendência é que as famílias aumentem o seu consumo de energia, pelo uso de novos aparelhos. Assim, decidimos investir na troca de toda fiação do apartamento, assim como a adoção de luminárias com lâmpadas LED, que são muito mais econômicas. Todos os cômodos receberam uma pintura novinha tanto no teto, quanto

Ler post »
Arquitetura Residencial

Como realizar obras em condomínio sem grandes transtornos?

Se você mora em condomínio e precisou ou desejou fazer uma obra em seu apartamento, deve ter pensado muito bem antes de tomar esta decisão, certo? Independente de sua complexidade, obras em condomínios demandam um cuidado extra e precisam seguir algumas recomendações para garantir a tranquilidade a todos os moradores e moradoras do edifício. Pensando nisso, esta publicação do blog é especial para quem mora em condomínio e tem planejado realizar uma obra em seu apartamento, ou, ainda, em alguma área social de convívio. Preparamos um material completo, com várias dicas para quem quer garantir a segurança e tranquilidade no decorrer dos processos. Continue a leitura e acompanhe! Dica #1: responsável técnico pela obra Dentre as especificidades de obras em condomínios, uma delas é a necessidade de um profissional responsável técnico pelas modificações. Isso acontece porque pequenas alterações na estrutura do prédio podem pôr em risco a segurança dos moradores, por isso há dispositivos legais que regulamentam estas atividades. Arquitetos e engenheiros podem assinar como responsáveis técnicos pelas obras e isto é uma obrigação legal. Esta definição é pautada pela Norma ABNT 16.280, que determina que toda e qualquer alteração feita no território de um condomínio vertical deve ser notificada ao síndico, além de entregar uma série de documentos, entre eles a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) no caso dos engenheiros, ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica), para os arquitetos. A Lei dos Condomínios e o Código Civil também trazem algumas regulamentações sobre obras em condomínios. A Lei nº 4.591 de 166 de dezembro de 1964 regulamenta a apresentação do plano de obras em assembleia a todos os condôminos, para que este seja votado e aprovado. Além disso, o(a) síndico(a) é obrigado(a) a fiscalizar o andamento da obra e pedir informações aos responsáveis por sua realização.  Já o Código Civil classifica as obras em condomínios em três tipos:  Necessárias – aquelas que buscam conservar ou impedir a deterioração do espaço;  Úteis – são as que melhoram e facilitam a vida em comunidade e o acesso aos ambientes;  Voluptuárias, focadas no lazer dos moradores e estética do condomínio.  Para cada um dos tipos, o código define algumas especificações a respeito de como proceder e a necessidade ou não de aprovação em assembleia. Este é um ponto muito sério a respeito de obras e reformas em condomínios e precisa ser a primeira questão a se levar em consideração no momento do planejamento, para garantir o bem estar e segurança de todos, além de estar em conformidade com a lei. Dica #2: mantenha contato com o(a) síndico(a) A segunda dica é manter contato com o(a) síndico(a) do condomínio ao longo do processo. Em um primeiro momento, converse com ele para entender um pouco mais sobre a realidade da construção. Busque por documentação que mostre a estrutura do prédio, pois cada tipo possui especificações próprias. Se, por exemplo, o prédio do seu condomínio for de alvenaria estrutural, não é possível mexer nas paredes durante a realização da reforma, e isso certamente tem muitos impactos sobre o projeto e a definição do que será feito. Outra questão importante é conhecer o projeto elétrico e hidráulico da construção, para entender o que pode ser feito e onde podem ser modificadas as estruturas. Após a elaboração do projeto, é preciso avaliar a necessidade de apresentá-lo em reunião de condomínio para sua aprovação em assembleia. Ao longo do processo, é importante manter o síndico informado de todas as alterações e como está o andamento das atividades. Dica #3: compreenda as normas do condomínio A terceira dica tem relação ao funcionamento do condomínio: para que sua obra transcorra da melhor forma possível, você precisa conhecer todas as normativas que regem o funcionamento do espaço. Quais os horários permitidos para mudanças ou carga e descarga de materiais? Há elevadores de serviço disponíveis? É possível utilizar a garagem para descarga de materiais? Como deve ser o fluxo de pessoas e equipamentos ao longo da semana?  Em um primeiro momento, essas perguntas podem não estar tão presentes em sua mente, mas elas são essenciais para organizar todas as ações e evitar transtornos ao longo do processo. Alguns condomínios pedem, por exemplo, o cronograma de obras detalhado, com a definição de cada atividade: quando começa, quando ela está prevista para ser finalizada, quem será a equipe responsável pela sua realização e, até mesmo, uma ficha cadastral de todos os trabalhadores envolvidos na obra. Por isso, é fundamental conhecer as exigências do seu condomínio em relação à realização de obras e reformas. Além disso, é essencial que você mantenha uma boa relação com os vizinhos, avisando quando a obra será realizada, em quais horários as equipes irão entrar no prédio para realizar os serviços, entre outras situações. Essa, inclusive, é nossa dica número 4. Dica #4: mantenha uma boa relação com condôminos Obras em condomínios, se não forem bem organizadas e resolvidas, são situações que podem ocasionar pequenos conflitos e dificultar o trabalho de todos os envolvidos. Por isso, nossa quarta dica é: mantenha uma boa relação com síndico e condôminos. Informe-os sobre os momentos da obra, quando serão utilizados equipamentos mais barulhentos, quando a equipe irá ingressar no prédio. Além da cordialidade, busque também manter os espaços de convívios sempre limpos e bem cuidados, pois sabemos que obras podem deixar o espaço com bastante sujeira. Quaisquer danos nas áreas comuns devem ser imediatamente corrigidos.  Manter uma boa relação com síndicos e vizinhos é uma ótima forma de fazer com que o processo ocorra sem conflitos, ajudando no desenvolvimento do trabalho. Se você pensa em realizar uma obra em seu apartamento, esperamos que estas 4 dicas te ajudem a tirar os planos do papel com tranquilidade e segurança. Se você deseja saber mais sobre o assunto ou, ainda, contar com profissionais especializados para assinarem a responsabilidade técnica de obras em condomínios, conte conosco! Marque uma conversa com a equipe do Studio Universalis pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone/WhatsApp (31) 98797-2392, estamos à sua disposição!

Ler post »
Arquitetura Residencial

Os principais problemas que você pode enfrentar em uma reforma (e como minimizá-los)

Como já comentamos em outras publicações aqui do blog, as reformas são conhecidas por trazerem diversas incertezas e preocupações. Mas uma coisa é certa: a reforma não precisa ser um sinônimo de problema. Por ser um cenário com muitas variáveis, é normal que ocorram algumas situações mais complicadas e que exigem uma tomada de decisões mais rápida. Por isso, na publicação de hoje vamos falar sobre possíveis problemas que você pode encontrar em uma reforma e como você pode minimizá-los. É importante frisar que as soluções não são um tutorial de como proceder exatamente, pois as questões que envolvem reformas, sobretudo as residenciais, são muito particulares e relacionadas ao contexto da obra e cada uma exige uma solução específica. Mas, sem dúvidas, as sugestões que vamos apresentar aqui podem ser ótimos direcionamentos para que você consiga tomar decisões assertivas em um curto prazo de tempo quando confrontado(a) com desafios semelhantes. De forma geral, há 4 grandes linhas que podem ser “fontes de problemas”: diagnóstico; suprimentos; prazos; provisão financeira. Continue a leitura e compreenda um pouco mais sobre como minimizar transtornos em reformas, atuando preventivamente nestes quatro aspectos que listamos acima.   O problema do diagnóstico Falamos sobre isso no blog da semana passada: um diagnóstico correto sobre os serviços a serem executados na reforma, durante a fase de planejamento da reforma é fundamental para que as fases posteriores transcorram com tranquilidade e para que a compra dos materiais e contratação da mão de obra seja feita de maneira assertiva. Porém, arquitetas(os) e engenheiras(os) não possuem a visão de “raio x” do Superman, e às vezes não é possível identificar os problemas existentes por baixo dos acabamentos e dentro da alvenaria. Uma das maiores dificuldades enfrentadas ao longo do processo de reforma é essa: não sabemos exatamente o que iremos encontrar quando tirarmos o revestimento. Por exemplo, às vezes identificamos que “há um pequeno vazamento na bacia sanitária” e, ao retirar a bacia, percebemos que o vazamento não é tão pequeno assim… e isso exige uma tomada de decisão muito rápida sobre como resolver o problema que não havia sido identificado previamente. Para minimizar estes problemas, a dica é fazer o diagnóstico o mais profundo que conseguir. Quando você estiver nesta etapa diagnóstica, o ideal é contratar profissionais especializados para avaliar condições específicas da residência. Por exemplo, para a reforma de uma casa, o(a) arquiteto(a) pode contratar um engenheiro eletricista para avaliar a parte elétrica da residência, pois com o passar dos anos há o ressecamento natural dos fios, e também o aumento do uso de equipamentos elétricos e eletrônicos que não tínhamos antigamente, o que pode  sobrecarregar a rede elétrica existente, caso ela seja muito antiga.  Uma outra situação: imagine que você deseja fazer uma reforma em sua casa, mas quer manter o piso de madeira de um dos cômodos; nessa situação, provavelmente sua primeira ideia seria fazer a revitalização da madeira. No entanto, dependendo do estado em que esse piso se encontra, a revitalização pode não ter o resultado esperado. Por isso, o ideal é, antes do início da obra, chamar um profissional especializado para fazer a avaliação das condições e verificar por quais processos o material tem a possibilidade de passar sem perder qualidade e/ou se o ideal é trocar o piso.  Esta é a importância de ter profissionais especializados atuando no momento do diagnóstico: ter a visão mais aprofundada possível sobre as reais condições do espaço e fornecer as melhores possibilidades para uma reforma com o mínimo de preocupações. É preciso ter o máximo de certeza sobre estas questões para que o resultado da obra seja o melhor possível.   Os problemas relacionados aos suprimentos Há um aspecto das reformas que pode causar diversos problemas e que muitas vezes não é levada em consideração: o fornecimento de material. Em qualquer tipo de obra, mas em especial nas reformas, a disponibilidade de materiais na quantidade e momento certos é fundamental para não ocasionar perdas de material e de tempo por conta de movimentações desnecessárias e quebras, e principalmente para que a equipe de execução não fique parada por causa da falta de material. Para que isso ocorra, a equipe de execução da obra precisa ter os suprimentos disponíveis com o tempo mais exato possível. No entanto, principalmente durante a pandemia, houve uma quebra na cadeia produtiva no mundo todo, e há setores econômicos que ainda enfrentam este desafio. Por isso, busque se informar sobre o cenário e os prazos dos setores dos quais os materiais serão buscados, de forma a evitar surpresas desagradáveis e prolongamento nos prazos da reforma. E, falando nisso, vamos ao terceiro ponto de atenção:   Problemas relacionados a prazos Os prazos têm forte impacto sobre todos os setores da obra, e quaisquer alterações nos suprimentos ou no diagnóstico podem acarretar em problemas para entregar a obra no período determinado. Mudanças no prazo causam um aumento nos custos fixos, com o aumento do prazo de execução de serviços e a contratação de equipe executora. Além disso, se há atraso na entrega de materiais, por exemplo, é preciso rever os contratos dos prestadores de serviço e pode haver um aumento, também, nos investimentos com pessoal. Em linhas gerais, para evitar maiores problemas relacionados ao tempo de entrega de cada etapa da reforma, suprimentos, prazos e mão de obra devem ser pensados juntos e muito bem administrados.   Provisão financeira O planejamento financeiro é uma das questões mais primordiais da realização de uma reforma: é preciso ter uma reserva financeira adicional, para garantir que todos os imprevistos possam ser resolvidos com tranquilidade. É aqui onde os três pontos anteriores têm impactos diretos, pois quaisquer imprevistos em relação a suprimentos, “surpresas” que não puderam ser diagnosticadas e prolongamento nos prazos implicam em um aumento significativo dos gastos. Por isso, não é interessante começar uma obra com provisão financeira justa e sem organização, pois as chances que os imprevistos fujam do controle é muito alta. . . . Sempre estamos suscetíveis a imprevistos em reformas, mas com estes

Ler post »
Arquitetura Residencial

Arquitetura residencial: Como fazer um bom planejamento para a reforma?

Quando falamos em reforma residencial, qual é a primeira palavra que vem à sua mente? É muito comum que as pessoas associem essa atividade ao estresse e muitas preocupações, dada a complexidade das situações que são encontradas. No entanto, a reforma não precisa ser um pesadelo e muito menos te deixar com grandes dores de cabeça. É possível fazer com que a obra ocorra bem, com o mínimo de preocupações. Até porque, como vamos explicar neste artigo, os imprevistos são muito comuns nesta modalidade, mas não quer dizer que eles obrigatoriamente sejam um transtorno para o cliente e a equipe executora. Com um bom planejamento e uma equipe responsável qualificada, a reforma residencial pode transcorrer com tranquilidade e o resultado final ser aquele tão sonhado lar! Você quer entender um pouco mais sobre como funciona uma reforma residencial e os passos para minimizar desconfortos e tornar o processo mais tranquilo? Então continue acompanhando esta publicação e entenda tudo sobre um bom planejamento de reforma. E começamos por aqui: o planejamento. Um planejamento bem construído é muito importante pois possibilita realizar as reformas e otimizar orçamentos, prazos e até mesmo tentar antecipar possíveis problemas.  O projeto e seu planejamento nunca são desenvolvidos somente pelo(a) arquiteto(a) responsável, ele é construído junto ao cliente e leva em consideração suas percepções e desejos. Afinal, o cliente é quem irá usufruir dos espaços e precisa tê-los adequados ao seu gosto estético e conforto.   A ação que dá base para o desenvolvimento do plano é o que o cliente deseja. Fazemos uma ou mais reuniões para entender o que as pessoas que vão habitar os espaços desejam, entender o que gostariam e o que não gostariam e, muitas vezes, compartilhar fotos e referências – estes materiais auxiliam a compreender melhor o que o cliente deseja, pois muitas pessoas possuem dificuldades em expressar o que esperam dos espaços de seus lares de forma objetiva. Por mais que sejam essenciais para definir os rumos iniciais do trabalho, estas reuniões ocorrem ao longo de todo o processo, para que seja possível ir ajustando a proposta aos gostos e necessidades. Cores, texturas, materiais e acabamentos: a identidade visual de cada ambiente é pensada entre cliente e arquiteto(a). O diagnóstico e fatores que influenciam no planejamento Dentre as etapas de desenvolvimento do planejamento, o diagnóstico é uma das mais essenciais para encontrarmos as melhores soluções para o espaço. A partir da solicitação do cliente, assim como o uso da palavra na medicina, avaliamos as características do espaço de forma a conhecer mais a fundo sua estrutura, encontrar patologias na construção e ter uma visão mais completa das condições da edificação. Apesar de o uso do termo ser semelhante ao da medicina, o diagnóstico da arquitetura não é tão preciso. Não há a possibilidade de fazer um “raio-X” do imóvel:  há questões estruturais que ficam ocultas e muitas vezes só são conhecidas quando a obra já está em andamento. A probabilidade de imprevistos em reformas residenciais é bastante alta, principalmente em imóveis mais antigos que podem possuir partes da sua infraestrutura comprometidas. Também podem ocorrer problemas na logística de distribuição de materiais: podem ocorrer atrasos e problemas na entrega, o material pode não ter sido produzido por problemas na cadeia produtiva… são inúmeros fatores que podem acabar impactando a realização da reforma. É, de fato, um processo complexo que exige um envolvimento por parte da equipe e do contratante de uma forma bastante intensa, para que o cliente consiga compreender todos os processos e como transcorrem dentro do prazo estipulado. O planejamento deve levar em consideração e deixar essas possibilidades nítidas ao cliente desde o princípio, para evitar maiores transtornos e otimizar a resolução de problemas para a execução das tarefas.  Cabe ressaltar, também, que evitar todos esses obstáculos e imprevistos será sempre o objetivo de profissionais sérios, tanto na equipe de execução quanto no desenvolvimento de projetos, pois tais imprevistos impactam não só o fluxo de trabalho da obra, mas também toda a cadeia produtiva do negócio. Agora que você conhece um pouco mais sobre alguns dos fatores que influenciam o planejamento, imagine esta situação: você contratou a reforma de sua casa e está avaliando o acabamento da sala de estar. Ao ver o revestimento 3D, você fala a(o) arquiteta(o) responsável: “Olha, que bonito que ficou! Vamos colocar naquela outra parede também?”, mudando a ideia inicial planejada para o ambiente. Pode não parecer, mas esta situação bastante comum tem um impacto direto em diversas questões da obra. A chamada mudança de escopo, ou seja, a mudança de objetivos, influencia os prazos e até mesmo o planejamento financeiro da reforma. Isso não quer dizer que a mudança de ideia não possa ocorrer, mas é importante perceber que ela demanda um ajuste no que havia sido acordado anteriormente. De forma geral, imprevistos e emergências impactam no processo como um todo: desde prazos e entrega, custo de material, custo de mão de obra e logística são impactados. E você pode estar se perguntando: “se todos esses imprevistos podem ocorrer, qual a importância do planejamento nesse cenário?” Justamente por ser um quadro tão complexo, a reforma residencial necessita de um projeto bem elaborado. Um bom planejamento, que leva em consideração esses aspectos, é capaz de contornar e minimizar essas situações e tornar a reforma mais tranquila para todos.  Confira a seguir algumas dicas finais para elaborar um planejamento de reforma: Defina os objetivos para sua reforma. Separe as principais referências e seus gostos pessoais para cada ambiente e para o espaço como um todo. Contrate empresas e profissionais capacitados, que prezam pela transparência em todos os processos. Tenha um orçamento estipulado e planeje-se financeiramente: há a possibilidade de gastos extras, para aquilo que não conseguimos enxergar no momento que ocorreu o diagnóstico. Considere os contratempos. Você pensa em reformar os espaços da sua residência e quer saber mais sobre o tema? Entre em contato com nossa equipe! Será um prazer conversar com você para entender suas demandas e buscar soluções para transformar e valorizar

Ler post »
Acessibilidade

Quais os primeiros passos para empresas que desejam investir na acessibilidade dos espaços?

Quando falamos em soluções de acessibilidade, diversas dúvidas podem passar pela sua cabeça. Já discutimos aqui no blog algumas das questões que vez ou outra aparecem por aí quando o assunto é projetar ambientes mais inclusivos. O fato é que, quando você passa a conhecer mais sobre o assunto, percebe que a acessibilidade dos ambientes, além de uma exigência para os estabelecimentos comerciais, também representa uma grande diferença na vida de inúmeras pessoas, que podem usufruir dos espaços com independência e autonomia. Além disso, investir em soluções de acessibilidade é essencial para empresas que desejam atender  um maior número de pessoas, além de possibilitar a renovação e potencialização da imagem da marca entre os seus públicos de interesse. Muitos empreendedores e empreendedoras têm dúvidas em relação aos primeiros passos para investir em ações de acessibilidade em seus estabelecimentos. Por isso, no blog de hoje preparamos um material com 4 passos para que você dê início a projetos de acessibilidade em sua empresa, para construir espaços mais acessíveis e inclusivos. . . . Passo 1 –  Planejamento é a palavra-chave Ao pensar em investir em acessibilidade, é importante compreendê-la como parte dos valores e da estratégia comercial de seu estabelecimento, fazendo parte da forma de agir da sua empresa e também das suas decisões. Compreender de onde você partiu, onde você quer chegar e quais caminhos tomar para chegar lá é essencial para negócios de sucesso. Quando falamos de soluções de acessibilidade, não é diferente: é preciso ter em mente os objetivos de sua empresa e quais suas metas, para que a acessibilidade seja integrada à sua empresa. É preciso compreender qual o perfil do negócio, como se dá o fluxo de trabalho e quem é seu público, para que seja possível traçar as melhores soluções e atingir seus objetivos. Lembrando que a acessibilidade vai te trazer a oportunidade de ampliar seu público consumidor, visto que você estará preparado para atender a todos os tipos de pessoas. Por isso, ter um planejamento bem estruturado sobre sua própria empresa tem impacto direto nas decisões em relação aos espaços, já que a acessibilidade deve ser concebida como parte de sua estratégia comercial, sendo parte da forma de agir de sua empresa. . . . Passo 2 – Sua realidade é seu ponto de partida Planejar e ter uma visão do futuro é importante, mas a realidade de sua empresa deve ser o ponto de partida para os projetos de acessibilidade. O ciclo de vida da sua empresa também deve ser levado em consideração já nos primeiros passos de sua estratégia de acessibilidade, para que ela seja pensada da forma mais adequada às especificidades de seu empreendimento. Para você compreender melhor como a fase em que o estabelecimento se encontra influencia no projeto de acessibilidade, vamos a um exemplo: se você está ainda na etapa de planejamento ou construção de sua empresa, você pode não ter ainda o espaço construído ou reformado de acordo com as necessidades do seu negócio. O ideal é, desde o início, ter um projeto arquitetônico para pensar os espaços a partir do design universal. Neste cenário, um projeto acessível  do zero é a alternativa mais econômica e com o maior número de benefícios. Agora, vejamos outra situação: sua empresa já está em pleno funcionamento, você já possui sua estrutura física, mas deseja investir em acessibilidade para atender a um maior número de clientes de forma mais adequada, para contratar pessoas com deficiência ou, ainda, para adequar os espaços ao que dispõe a lei. Neste cenário, você provavelmente irá optar por um projeto de reforma de sua estrutura atual, com ênfase nas adequações e adaptações da estrutura física. Estes dois exemplos nos mostram como a fase em que se encontra sua empresa influencia diretamente nas escolhas que serão tomadas em relação a projetos para garantir a acessibilidade dos espaços. . . . Passo 3 – Tenha a legislação como aliada Ao decidir investir em acessibilidade e inclusão, visitar a legislação que rege estas questões deve ser um dos passos iniciais. Mas não pense nas leis como um documento formal que deve ser apenas cumprido tal como está disposto. As leis devem ser vistas como um norte para suas ações, indicando os caminhos e possibilidades para que você possa planejar um projeto de acessibilidade da forma mais completa possível, como indicamos nos pontos 1 e 2. Visite as orientações do Decreto Federal 5.296/2004, que determina que toda edificação deve estar adaptada seguindo o design universal, e compreenda como a construção e organização do espaço podem servir para quebrar as barreiras dispostas nos ambientes, permitindo que pessoas com quaisquer deficiências ou mobilidade reduzida possam circular com autonomia. Ou, ainda, visite a norma regulamentadoras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR-9050/2020 e conheça mais sobre os padrões estabelecidos, como largura de portas, espaços de circulação, rampas de acesso, estacionamentos, entre outros, para ter uma ideia inicial de como você pode pensar os espaços da sua empresa. Há diversos dispositivos legais que podem te auxiliar nesta jornada. Destacamos, abaixo, alguns deles: Lei 10.098/2000 , que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Disponível no link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm Lei Brasileira de Inclusão (LBI), nº 13.146/2015, que visa assegurar e promover o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais e visando inclusão social e cidadania das pessoas com deficiência. Confira o documento clicando aqui: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm NBR-9050/2020, estabelece os critérios mínimos para a acessibilidade nos ambientes construídos e no espaço urbano e é a principal referência dos arquitetos para a construção destes espaços. Confira a norma completa no link http://acessibilidade.unb.br/images/PDF/NORMA_NBR-9050.pdf . . . Passo 4 – Conte com especialistas Por ser um tema complexo e interdisciplinar, é comum não saber  muito bem alguns conceitos ou, ainda, conhecer sua aplicação prática. Por isso, nosso quarto passo fala sobre isso: fale com especialistas.  É essencial contar com o apoio e orientação de um especialista na área. Arquitetos e arquitetas especializados em arquitetura acessível são profissionais

Ler post »
Arquitetura comercial

Para você, o que é conforto? Como pensar ambientes agradáveis e que gerem boas experiências

Imagine a seguinte situação: você pensa em fazer algumas alterações no seu espaço de trabalho, deseja mudar o modelo de cadeira por um que permita mais mobilidade, utilizar algumas luminárias para melhorar a iluminação para o trabalho noturno e trocar a posição da mesa principal, para utilizar melhor a luz natural durante o dia. Após o fim dessas modificações, se lhe perguntássemos “Seu ambiente de trabalho está mais confortável?”, qual seria sua resposta? Você pode ter respondido que “sim”, pois o espaço foi modificado para se adequar às funcionalidades necessárias para que você desenvolvesse melhor suas atividades; ou você pode ter respondido que “sim”, pois o ambiente agora está mais aconchegante e amigável para uma rotina de trabalho remoto… Durante nossos anos de atuação na área da Arquitetura, inúmeras foram as respostas que ouvimos quando perguntamos a nossos clientes o que eles entendiam sobre espaços confortáveis. O fato é que, em relação ao conceito de conforto, cada um de nós possui uma percepção diferente. Muito provavelmente o que você pensa ser “confortável” é diferente do que o que seu colega de trabalho considera, ou até mesmo o que um familiar seu pensa sobre o tema. Para entendermos porque isso acontece, vamos pensar um pouco mais sobre esse conceito. O que é o conforto? O conforto tem relação direta com os cinco sentidos: visão, olfato, paladar, tato e audição. Na arquitetura, planejamos os espaços de forma a proporcionar as condições adequadas para a realização das mais diversas atividades: descanso, estudo, lazer, trabalho, entre outras. Para isso, observamos diversas determinações a fim de conferir aos ambientes as melhores características de acordo com sua finalidade. Apesar de haverem aspectos técnicos que direcionam o planejamento dos ambientes para atender a requisitos específicos, cada indivíduo tem sua forma particular de perceber os cinco sentidos. Assim, cada pessoa tem percepções únicas sobre determinado ambiente. Vamos a mais um exemplo. Observe as imagens abaixo:           Qual destas salas de estar você considera mais confortável? E qual delas é mais aconchegante? Talvez para você a sala de estar (A) seja mais confortável e aconchegante, pois os tons mais quentes e amadeirados transmitem a sensação de bem-estar e a vontade de permanecer neste espaço. Ou então você considere a sala de estar (B) como mais confortável, por conta das texturas, do acabamento rústico e das plantas distribuídas no ambiente.  Certamente, as respostas diferem de pessoa para pessoa. E isso ocorre porque a percepção do conforto é tão cultural quanto física: está ligada às características físicas e aspectos tangíveis do ambiente, mas também leva em consideração as questões subjetivas, nossas sensações, memórias e sentimentos. É preciso que o espaço seja funcional, mas também cômodo Hoje em dia o conceito de conforto está bastante ligado com diversos fatores como a funcionalidade, com espaços e mobiliários que atendam às necessidades específicas e permitam a realização de determinadas tarefas.  Mas também há uma forte relação com a nossa subjetividade: por toda nossa vida, nos relacionamos com os espaços com os quais interagimos, e a partir dessa interação nutrimos memórias, criamos lembranças e diversas histórias que carregamos conosco.  Por isso, o conforto também nos afeta para além do físico. Ele está relacionado à comodidade e ao agrado. O ambiente da casa confortável é aquele em que temos espaço para a intimidade, a domesticidade e para representar e florescer a vida interior. O conforto em projetos arquitetônicos Se o conceito de conforto tem significados diferentes para diferentes pessoas em diferentes tempos, como, então, considerá-lo no momento de desenvolver projetos arquitetônicos? É comum dizermos que buscamos espaços mais confortáveis, mas não há, como mostramos ao longo desta matéria, apenas uma visão de conforto. Por isso, ao pensar em sua aplicação no ambiente construído, é preciso pensar na comodidade e bem-estar dos moradores tanto em relação à adequação física e estrutural dos espaços, quanto em sua relação emocional, já que são essenciais para manter o ser humano em sintonia com a cultura em que está inserido e também grupos sociais específicos. E é nestas questões que está a chave para promover o conforto, dentro de suas mais variadas percepções: a partir de uma arquitetura centrada nas pessoas. Não há uma única “receita” para projetar um ambiente confortável. A melhor forma de fazê-lo é conhecendo as pessoas que irão interagir com os espaços, compreender como se dará esta relação. Para quais fins o espaço será utilizado? Quem são estas pessoas? Quais as possibilidades de utilização e que itens básicos o ambiente deve atender? Estas questões são pontos de partida para começar a compreender a relação entre indivíduos e espaços e como o projeto arquitetônico pode criar ambientes que sejam, de fato, confortáveis para as pessoas. Como já comentamos em outras matérias aqui no blog, é sob este ponto de vista que podemos perceber uma aproximação entre a arquitetura acessível com o conforto proporcionado pelos espaços pois, ao serem planejados levando em consideração as características e potencialidades das pessoas, ambientes acessíveis possuem maior qualidade nos espaços, pois permitem a circulação sem obstruções e a adaptabilidade destes em relação às mudanças de rotina que ocorrem ao longo da vida. O espaço deve estar relacionado ao estilo de vida das pessoas que dele farão parte e, por isso, é importante que o conforto seja pensado sob esta ótica de funcionalidade e ergonomia, mas também das percepções mais subjetivas relacionadas à experiência. Se você busca por soluções para tornar seus ambientes residenciais ou comerciais mais confortáveis, funcionais e que proporcionem ótimas experiências, entre em contato com nossa equipe.  Contate-nos pelo telefone/WhatsApp (31) 98797-2392 ou pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br e marque uma conversa com Angélica Picceli, nossa especialista em Arquitetura Inclusiva.

Ler post »
Arquitetura comercial

Como aproveitar as características do espaço de seu estabelecimento para promover seu negócio online?

Você decide sair para tomar um café e, ao chegar no estabelecimento, percebe um espaço temático, muito bem ornamentado e com uma ambientação incrível. Você pensa que seus amigos adorariam conhecer este espaço e compartilha uma fotografia do ambiente em suas redes sociais. Fazer stories, postar fotos, compartilhar os locais que visitamos com nossos amigos… com as redes sociais cada vez mais presentes em nossas vidas, percebemos o quanto estamos ligados às imagens e conteúdos visuais. Estes registros fazem parte do nosso dia a dia e se tornaram um hábito contemporâneo. Como consumidores, podemos perceber mais facilmente essa tendência a registrar os ambientes e nossas experiências. Mas você sabia que é possível aproveitar esse hábito como uma estratégia comercial muito eficiente para atrair novos consumidores para seu estabelecimento? Esse é o objetivo dos espaços instagramáveis: criar mais do que um ponto de venda, mas sim ambientes, produtos e experiências únicas para o consumidor, com visuais impactantes e que valem o clique. No blog de hoje vamos te explicar porque os espaços instagramáveis são alternativas interessantes para atrair e fidelizar clientes e como você pode pensar em um ambiente destes para seu estabelecimento. O que é um espaço instagramável? Um espaço instagramável é um ambiente pensado especialmente para despertar nas pessoas o desejo de tirar fotografias. Desde o projeto, até a decoração e escolha dos elementos que irão compor seu visual, este espaço é planejado para ser visualmente interessante e instigar as pessoas. O nome, claro, tem origem a partir da rede social Instagram, plataforma que se tornou uma das mais utilizadas no mundo e referência no compartilhamento de imagens para sua rede de amigos e contatos. Espaços instagramáveis são mais do que uma estrutura de ponto de venda, mas representam uma estratégia de mercado, muito utilizados para diferenciar-se da concorrência em áreas onde há uma disputa por mercado mais acirrada.  O principal objetivo destes ambientes é serem atrativos, para que os consumidores fotografem o local de maneira espontânea, compartilhando suas experiências de forma positiva nas redes sociais e recomendando os produtos e serviços da empresa na rede.  Mas por que esta estratégia é tão importante? Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e a internet possui um papel muito importante em nossas relações interpessoais.  Este processo de digitalização foi muito acelerado nos últimos meses, com as medidas de distanciamento social, o trabalho remoto e o uso cada vez maior de tecnologias em atividades cotidianas. O Instagram, em especial, se consolidou como uma rede de compartilhamento de imagens que já faz parte de nossa rotina: de acordo com o Blog Hootsuite, 1,1 bilhão de pessoas utilizam o Instagram a cada mês. A taxa de interação com os conteúdos publicados é de 2,2% (em nível de comparação, o Facebook apresenta atualmente uma taxa de interação de 0,22%). Ou seja: estamos online, compartilhamos conteúdo e interagimos com o que nossos contatos também compartilham. Com a retomada das atividades presenciais, as pessoas buscam cada vez mais por novas experiências,  ambientes diferenciados, aconchegantes e que as façam se sentir bem de alguma forma. Mas, além disso, as pessoas querem compartilhar essas experiências positivas com seus amigos e parentes. E é neste cenário que reside a principal importância das estratégias de ambientes instagramáveis. O principal benefício de contar com estes espaços é apostar na divulgação orgânica, com publicações autênticas e gratuitas, feitas pelos seus clientes. Isso ajuda o empreendimento a alcançar um público maior e mais diversificado, sem a necessidade de investimentos em anúncios pagos, por exemplo. Além disso, essa estratégia fortalece a percepção positiva do estabelecimento por apostar no comportamento micro influenciador de cada um, valorizando a recomendação e a indicação de amigos. É uma ação bastante interessante, considerando que o brasileiro valoriza mais as opiniões de outros consumidores postadas online do que os espaços comprados de mídia, como anúncios patrocinados. Dicas para montar espaços instagramáveis em seu estabelecimento Agora que você conheceu um pouco mais sobre a estratégia de espaços instagramáveis e qual a sua importância, vamos te apresentar algumas dicas por onde você pode começar a pensar para  implementar esta estratégia em seu estabelecimento. O primeiro ponto de atenção: todas as ações devem ser feitas levando em consideração a identidade da sua marca, estilo próprio e também o perfil de seus consumidores.  Utilize o mobiliário de forma inteligente e invista em móveis multifuncionais que reflitam a originalidade do seu empreendimento. Os espaços multifuncionais facilitam a mudança dos ambientes em determinados períodos, o que ajuda a manter a sensação de novidade no consumidor. Pense nos ambientes para fotos bem iluminados e com cores atrativas. Também é importante pensar na distribuição dos ambientes de acordo com os serviços prestados, para que não prejudiquem o fluxo de atendimento do estabelecimento. Invista em espaços com temáticas fixas ou relacionados a datas especiais que estejam ligados à atuação de sua empresa. Dica bônus: após montar seu espaço instagramável, estimule as ações de compartilhamento online nas próprias redes da empresa, com hashtags específicas ou compartilhando as fotos dos clientes que postarem usando a tag de localização. A estratégia de espaços mais atrativos pode ser complementada com ações de marketing e outras renovações no seu estabelecimento, de forma a aliar a digitalização da empresa com a experiência física e sensorial dos consumidores. E aí, você já conhecia essa estratégia? Conte pra gente nos comentários! Ah, e se quiser saber mais sobre o assunto ou, ainda, como montar ambientes instagramáveis no seu estabelecimento, conte conosco! A Equipe do Studio Universalis está à sua disposição, para buscar as melhores soluções para seu negócio. Contate-nos pelo e-mail  contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone/WhatsApp (31) 98797-2392.  

Ler post »
Arquitetura Corporativa

Como os espaços de trabalho podem impactar na produtividade e criatividade do time?

A inovação é essencial para qualquer empresa que deseja se destacar no cenário atual. Uma equipe motivada e criativa é capaz de encontrar as melhores soluções e pensar sempre em novas alternativas para alavancar o negócio. Mas a inovação no espaço de trabalho vai muito além das questões envolvendo o relacionamento entre os funcionários, pois há vários fatores que a influenciam. Dentre os principais fatores que impactam a inovação e a criatividade, está o espaço físico da organização: é necessário ter um ambiente que seja confortável, aberto para inovações e criatividade e que estimule os colaboradores.  Um estudo da Association of Executive Search and Leadership Consultants (AESC) (em português, Associação de Pesquisa Executiva e Consultores de Liderança) demonstra que os espaços projetados especificamente para as necessidades da empresa e dos colaboradores têm ganhado espaço e mostrado reflexos positivos na interação e satisfação entre todos. Os benefícios de ambientes projetados para permitir que as pessoas sejam mais inovadoras e criativas são percebidos em todos os setores das empresas: Amplia a possibilidade de desenvolvimento; Facilita a solução de problemas e conflitos, até mesmo os mais antigos; Melhora a comunicação interna; Aumenta a produtividade; Aumenta o índice de vendas; Reduz custos; Promove o senso de pertencimento e pode melhorar a imagem transmitida pela empresa aos seus públicos de interesse.   Criatividade ou inovação? Para alcançar todos esses benefícios, é preciso compreender as relações entre criatividade e inovação. Para muitos, estes conceitos se confundem, mas eles não são sinônimos, apesar de estarem fortemente relacionados: A criatividade é a habilidade de pensar diferente, ver as questões sobre diferentes aspectos e encontrar relações entre conceitos que aparentemente são desconectados. A inovação envolve a aplicação prática deste raciocínio criativo, sua manutenção na organização e a efetivação desse processo de “pensar diferente” da melhor forma possível na estrutura da empresa. Assim, a criatividade é a principal força por trás de empresas inovadoras. E como é possível estimulá-la através dos espaços físicos da empresa? É o que vamos te apresentar a partir de agora!   Dicas para estimular a criatividade e inovação a partir dos espaços físicos Pense na privacidade e qualidade acústica do espaço, de acordo com as atividades que são desempenhadas. Se os colaboradores realizam reuniões por chamada de vídeo, por exemplo, é interessante disponibilizar cabines privativas para que eles consigam conversar sem tantas interferências do barulho externo. A iluminação dos ambientes também é um ponto de atenção, que interfere na percepção de conforto e na produtividade dos colaboradores. Espaços com aberturas e janelas que garantam luz natural e boa ventilação são alternativas interessantes para a arquitetura dos escritórios, por permitirem a circulação do ar e aproveitarem a luz do sol durante o dia. Espaços acolhedores e confortáveis são características cada vez mais valorizadas pelos colaboradores, principalmente no retorno às atividades presenciais após vários meses trabalhando de casa. Investir em mobiliário ergonômico, adequado às necessidades dos mais diversos biotipos, disponibilizar um amplo espaço de circulação e que permita o distanciamento social também pode contribuir para a sensação de conforto e acolhimento. A estrutura também pode ser pensada para possibilitar pequenas pausas e descansos, com espaços de socialização como área de café, cozinha ou jardim interno, por exemplo. Espaços multifuncionais são ótimas opções, pois são capazes de se transformar e otimizar o uso dos ambientes, permitindo a flexibilidade e adaptação a mudanças nos formatos de trabalho e atuação. Além disso, a flexibilidade do uso pode auxiliar no processo criativo, pois pensar os espaços de formas diferentes instiga as pessoas a cultivar esta ação, vendo as coisas sob outras perspectivas. É essencial que os ambientes sejam planejados tendo como base a cultura da empresa, para que sejam capazes de refletir a identidade organizacional. Escritórios administrativos pedem uma organização espacial  diferente de estúdios de design ou agências de publicidade, por exemplo. Por isso, os projetos são questões particulares de cada empresa, adequados à sua forma de trabalho, às suas cores e ao tom de voz da marca, para fornecer uma imagem mais sólida e estimular o sentimento de pertencimento. O chamado “clima organizacional”, ou seja, a percepção que os colaboradores possuem de sua experiência na empresa, não envolve apenas questões psicológicas, mas também é influenciado por aspectos físicos. Este conceito, muito comentado nos últimos anos, é o que explica as sensações e percepções que temos sobre determinado ambiente de trabalho, e que nos faz sentir mais ou menos à vontade para ali permanecer, interagir e agir, relacionando as interações humanas, as relações de poder, a cultura da empresa e seu espaço físico, que interferem diretamente na satisfação do colaborador e, por consequência, na sua produtividade. Neste artigo te apresentamos algumas dicas sobre como estimular a inovação e criatividade do seu time através de soluções arquitetônicas. Esperamos que esse material tenha sido útil para você se inspirar e pensar em novas formas para seu escritório.  Se você quiser saber mais sobre o assunto, tirar aquele projeto de reforma do papel ou até mesmo investir na construção de seu espaço personalizado, fale com nossa equipe! Você pode nos contatar pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone/WhatsApp (31) 98797-2392. Nossa equipe especializada está à sua disposição!

Ler post »