Skip to content
Bares e restaurantes

O guia definitivo para otimizar o espaço de bares e restaurantes

O cenário do setor de alimentação fora de casa tem se modificado drasticamente nos últimos anos: em 2020, vimos a pandemia transformar a realidade e alterar completamente as formas de prestação de serviço, com o crescimento acelerado do delivery e do pegue e leve, mesmo por estabelecimentos que antes não praticavam essas modalidades. Mesmo com o fim da pandemia, ainda sentimos os reflexos desse período e muitas das transformações nos acompanham até hoje, onde proprietários e gestores de estabelecimentos buscam pelas melhores soluções para atender consumidores cada vez mais exigentes. Por isso, preparamos um artigo especial, onde exploraremos estratégias e recomendações essenciais para otimizar o espaço de bares e restaurantes, para oferecer um serviço mais qualificado e torná-los mais acessíveis, seguros e atrativos para um público diversificado. Nesse guia completo, vamos mergulhar em como a arquitetura pode ser a chave para o sucesso em meio a um cenário instável e desafiador. Iniciamos apresentando um elemento norteador, que é grande aliado na projeção de bares e restaurantes de sucesso: o Design Universal. Os projetos que são desenvolvidos sob essa ótica visam que os espaços tenham como foco a experiência do usuário, considerando as mais diversas características físicas e sensoriais, e isso é a chave para atender com excelência a um público amplo. Já comentamos em algumas publicações aqui no blog como o Design Universal é aliado das estratégias comerciais para bares e restaurantes, pois nos permite conhecer quem são os consumidores dos espaços e quais são os usos que irão fazer das estruturas do ambiente. Além disso, o Design Universal está fortemente ligado à acessibilidade, pois a arquitetura inclusiva tem seus princípios como guia e, com isso, possibilita atender a um público mais diversificado e melhorar resultados do negócio. A acessibilidade não apenas cumpre normas, mas proporciona conveniência, bem-estar e conforto, promovendo a convivência segura e saudável para todas as pessoas, sejam elas consumidoras ou colaboradoras. Configuração espacial e estratégia de negócios Um ponto muito importante para otimizar o espaço de bares e restaurantes, e que muitas vezes não tem o devido destaque, é que a configuração dos espaços deve estar sempre ligada com a estratégia de negócios para atingir o máximo potencial. Cada detalhe, desde o tipo de mobiliário escolhido até a disposição das mesas, desempenha um papel crucial na experiência do cliente e no desempenho operacional. Por exemplo: quando você escolher o tipo de mesa a ser utilizado, é preciso pensar no tempo de permanência das pessoas em seu estabelecimento. Empresas de fast food, por exemplo, optam por banquetas e mesas de canto com mais lugares, pois o tempo de permanência dos consumidores é menor. Já restaurantes a la carte optam por mesas e cadeiras mais confortáveis, com dois e quatro lugares, pois os consumidores levam mais tempo dentro do estabelecimento. Uma gestão de negócios eficaz transcende a padronização e requer decisões estratégicas, especialmente quando se trata do estoque, um espaço que muitas vezes é deixado de lado no momento da projeção dos ambientes. É crucial dimensionar o estoque de acordo com o fluxo diário/semanal de vendas previsto. Por exemplo, ao definir metas de vendas, como a comercialização de uma quantidade específica de pratos por dia, é essencial garantir que o espaço de armazenamento seja adequado. A falta de espaço pode resultar em problemas operacionais, como a falta de insumos essenciais, comprometendo a qualidade do serviço. A configuração espacial dos estabelecimentos deve favorecer não apenas o cumprimento das normas, mas também o controle da capacidade de atendimento. Direcionar o fluxo e permanência das pessoas, seja no salão ou nas calçadas, é interessante para que o estabelecimento evite aglomerações. Uma boa configuração permite que as regras sejam percebidas intuitivamente, minimizando a necessidade de intervenção dos funcionários. A organização vai além da estética, transformando-se em uma ferramenta estratégica. Manter um ambiente organizado é vital para facilitar a execução eficiente das operações diárias. Desde a disposição do estoque até a configuração das mesas, cada elemento deve ser meticulosamente planejado para minimizar desperdícios de tempo e recursos. Em última análise, a fusão inteligente da configuração espacial com a estratégia de negócios não apenas melhora a funcionalidade do espaço, mas também impulsiona a satisfação do cliente e a rentabilidade. Ao abraçar esses princípios, os gestores e proprietários podem transformar seus estabelecimentos em destinos gastronômicos de sucesso. Recomendações práticas para otimização de espaços Feitas as contextualizações que são importantes para bares e restaurantes mais eficientes e com máximo rendimento, vamos explorar algumas recomendações práticas para otimizar espaços através da arquitetura. 1. Iluminação intimista, mas segura: A tendência de uma iluminação mais intimista e relaxante é excelente para criar um ambiente aconchegante. No entanto, é crucial garantir que áreas menos iluminadas não comprometam a segurança, especialmente para pessoas com baixa visão. Aqui vão algumas dicas cruciais para uma iluminação eficiente: Relação com o design do ambiente: A iluminação deve ser compatível com a decoração, proposta e segmento do estabelecimento. Considere o estilo do local para criar uma atmosfera coerente e agradável e pense sempre no perfil do consumidor e nas ações que serão realizadas no estabelecimento.  Cores e materiais influenciam no resultado final: As cores e materiais utilizados na decoração podem afetar significativamente a iluminação. Busque equilibrar as escolhas para evitar reflexos indesejados e garantir o conforto visual. Conforto visual: nem muita, nem pouca luz: Busque o equilíbrio entre luz e sombras para evitar cansaço visual. Ambientes muito iluminados ou muito escuros podem impactar negativamente na experiência do cliente. Se for necessário, crie áreas específicas com maior ou menor iluminação dependendo das atividades destinadas para aquele espaço. Crie setores e pontos de interesse: Utilize a iluminação para delinear setores, criar cenários diferenciados e destacar elementos de design, pois uma boa iluminação pode ser uma aliada poderosa na valorização do restaurante. 2. Sinalização multi-sensorial: Cartazes e pôsteres são clássicos nos ambientes de bares e restaurantes, mas vá além da comunicação visual escrita. Utilize pelo menos duas formas associadas de sinalização, como texto em alto relevo e braille, ou sinalização visual acompanhada por sinalização sonora para que

Ler post »
Arquitetura comercial

Reinventando espaços: Como a Arquitetura pode ajudar o varejo de moda presencial na era digital

A revolução digital proporcionada pela ampla adoção dos smartphones com acesso à internet no Brasil, vista na última década, provocou profundas transformações no comportamento de compra dos consumidores brasileiros em todas as faixas de renda, sendo o varejo de moda um dos setores mais afetados por essa mudança. Para conquistar e fidelizar os consumidores, é preciso ir além de uma boa escolha de produtos, pois o consumidor, especialmente as gerações que cresceram com a internet na ponta dos dedos, pode comprar facilmente quase tudo o que precisa sem sair de casa, por preços mais acessíveis e com prazos de entrega cada vez mais curtos, por meio de plataformas de compra online do exterior, como Shein, Aliexpress e Shopee. Um dos principais diferenciais desses e-commerces é possibilitar ao comprador saber exatamente o que está levando para casa antes de adquirir o produto, pois permite que outros usuários compartilhem suas experiências com aquele item específico, diminuindo as chances de frustração de quem está comprando sem pegar o produto nas mãos. Grandes varejistas de moda, como C&A, Renner e Riachuelo, viram seu fluxo de clientes diminuir consideravelmente. Por isso, apostaram em estratégias de integração do “mundo real” com o “virtual”, envolvendo desde o lançamento de coleções exclusivas em parceria com grandes marcas internacionais até a criação de seus próprios apps cheios de funcionalidades, permitindo não apenas a compra online, mas também a experiência de provador virtual e a retirada rápida na loja mais próxima do consumidor. O varejo de moda “fast fashion”, como são conhecidas essas grandes redes, tem grande capilaridade nas camadas mais populares, pois conseguem adaptar sua oferta de produtos de acordo com o perfil do público de cada região em que estão localizadas suas lojas físicas. Além disso, proporcionam condições de pagamento diferenciadas, com prazos mais longos, financiamento próprio e início das parcelas meses após a aquisição do produto. No caso da rede C&A, o consumidor consegue até solicitar pelo WhatsApp que um dos colaboradores se dirija até ele quando estiver dentro de uma das lojas, facilitando ainda mais a experiência do cliente que busca um produto específico e tem dificuldade em encontrar em meio à tamanha variedade de peças e tamanhos. Em contrapartida, o pequeno varejo de moda, normalmente localizado em lojas de rua ou centros comerciais populares, não tem capacidade financeira e nem logística para competir usando as mesmas armas. No entanto, pode utilizar a arquitetura como parte central de sua estratégia de negócios, como, por exemplo, através da criação de espaços temáticos que estimulem experiências sensoriais imersivas ao cliente e o influenciem a antecipar as emoções que ele sentiria apenas depois de usar aquela peça no seu dia-a-dia, tornando mais fácil e rápida a decisão de compra. Atraindo consumidores com experiências sensoriais O marketing sensorial desempenha um papel fundamental na atração de consumidores para esses novos espaços de varejo. Antes de explicarmos como é possível construir atrativos no espaço físico de seu estabelecimento, vamos falar um pouco sobre o conceito do marketing sensorial. Com o objetivo de fornecer um atendimento diferenciado e despertar a necessidade no consumidor de fazer compras baseado em estímulos capazes de causar bem-estar e desejo, o marketing sensorial desenvolve estratégias que estimulem os cinco sentidos do corpo humano. Como benefícios deste tipo de ações, é possível criar e fortalecer os vínculos emocionais com o consumidor, estimular seu desejo de compra, fidelizar e encantá-los, além de explorar seus produtos e a própria proposta de sua loja de maneiras diversificadas e que vão além do óbvio, contribuindo para a construção de uma identidade única de marca. Um exemplo é o estudo apresentado pela Heartbeats International, da Suécia, que mapeou a influência da música nos espaços de varejo. Os resultados são muito interessantes: Empreendedores podem se destacar investindo em elementos que estimulem os sentidos, por exemplo: a escolha cuidadosa de materiais de revestimento pode não apenas criar uma estética atraente, mas também proporcionar texturas agradáveis ao toque. Iluminação estratégica, associada a fragrâncias sutis, pode reforçar a atmosfera desejada. Um exemplo disso é a Melissa, conhecida por suas inovadoras lojas físicas, que incorpora elementos que estimulam a percepção olfativa como uma estratégia de sucesso. Ao adentrar uma loja Melissa, os clientes são imersos em fragrâncias sutis, cuidadosamente selecionadas para reforçar a atmosfera desejada e remeter diretamente ao cheiro característico das sandálias, fortalecendo a percepção da marca. Essa abordagem não apenas cria uma identidade única, mas também estabelece uma conexão emocional com os consumidores, tornando a experiência de compra ainda mais especial. A iluminação estratégica também é um ponto de destaque, pois ela desenha um cenário envolvente, destacando os produtos de forma atraente e convidativa e fazendo com que o consumidor os perceba de outras formas. Cada detalhe arquitetônico deve ser pensado para transmitir a essência da marca, proporcionando um ambiente que vai além do comum e que pode potencializar as vendas. O Design de Interiores como ferramenta estratégica O design de interiores desempenha um papel crucial na criação de ambientes atraentes e funcionais. A disposição inteligente dos produtos, combinada com áreas de descanso confortáveis, transforma a visita à loja em uma experiência agradável. Além disso, é importante considerar a ergonomia, a acessibilidade e a fluidez do espaço para garantir que os consumidores se sintam à vontade enquanto exploram os produtos. Talvez você pense que estas alterações no espaço demandem muitos investimentos, e que sejam soluções possíveis apenas para grandes estabelecimentos. Mas a verdade é que pequenos empreendedores podem aproveitar essa oportunidade para vencer a concorrência de lojas online e se estabelecer como empresas com fortes identidades e posicionamento estratégico. Quer saber como? Acompanhe a seguir. Recomendações práticas para pequenos empreendedores a. Personalização do Ambiente: A chave é adaptar o ambiente ao seu público-alvo. Se você está focando em roupas para um público mais jovem, por exemplo, elementos mais modernos e dinâmicos podem ser incorporados ao design – um exemplo é a loja Gang no sul do país, que tem uma série de playlists específicas para seu público, a disposição das peças e até o aroma da

Ler post »
Arquitetura Corporativa

Arquitetura bioclimática: como pensar em soluções sustentáveis em meio à crise climática?

Em 2023, testemunhamos recordes mensais de temperatura, com projeções indicando que este ano será o mais quente em 125 mil anos. A combinação de mudanças climáticas e o fenômeno El Niño resulta em extremo calor global, marcando uma fase crítica para o nosso planeta. Em novembro, atingimos pela primeira vez uma variação de temperatura global acima de 2°C em comparação com os níveis pré-Revolução Industrial. O último relatório do IPCC, em 2021, alertou que a Terra está aquecendo mais rápido do que o previsto, projetando um aumento de 1,5°C já na década de 2030. Enfrentamos a realidade de eventos climáticos extremos mais frequentes, impactando mais de 50% da população mundial. E em um cenário de temperaturas cada vez mais atípicas e elevadas, é comum o aumento da sensação de desconforto térmico, que demanda gastos energéticos para a tentativa de manutenção do conforto. Em territórios com climas quentes, uma parcela bastante expressiva dos gastos energéticos nas edificações é com a refrigeração dos ambientes. Segundo publicação do Procel em 2005 – antes de começarmos a sentir os maiores impactos da crise climática -,  32% da energia elétrica residencial foi consumida com refrigeração. Neste contexto, a arquitetura bioclimática emerge como um farol de esperança, oferecendo respostas inovadoras para minimizar os impactos ambientais. O que é arquitetura bioclimática? A essência da arquitetura bioclimática reside na integração harmoniosa com as condições climáticas locais, priorizando a eficiência energética e o uso inteligente dos recursos naturais. Podemos dizer que pode ser uma grande aliada na luta contra a crise climática pois, ao adotar essa abordagem, contribuímos para a redução significativa da pegada de carbono, marcando passos sólidos em direção a um futuro mais sustentável. Dessa forma, o design e a definição de elementos arquitetônicos é pensada para otimizar as relações entre ser humano e natureza, não apenas em relação às questões ambientais mas também no que diz respeito à melhoria das condições de vida, conforto e uso racional das fontes energéticas. E quando falamos em soluções arquitetônicas, devemos sempre ter em mente que não existe uma abordagem universal para todos os espaços: cada localidade possui seu próprio contexto climático a ser respeitado e compreendido. Tomemos, por exemplo, as distintas realidades do Rio de Janeiro e Brasília, onde a umidade extrema contrasta com o ar seco predominante. Aqui, a arquitetura bioclimática se torna um catalisador essencial para adaptações específicas, promovendo eficiência e conforto. A influência da sensação térmica em ambientes é afetada por variáveis como temperatura do ar, temperatura radiante média, velocidade do ar e pressão parcial do vapor d’água no ar ambiente. Diferentes combinações dessas variáveis podem produzir a mesma sensação térmica, como observado nas realidades distintas do Rio de Janeiro e Brasília. Rio de Janeiro e Brasília: diferentes cenários e soluções Brasília, classificada como clima Tropical de Altitude, apresenta condições semelhantes ao clima tropical úmido durante as chuvas e ao clima tropical seco no período seco. A região do Distrito Federal raramente registra temperaturas negativas, mas a elevada altitude impede extremos de calor. Enquanto isso, o Rio de Janeiro, com seu clima tropical,  demanda soluções específicas para cada estação. Elementos a Considerar: Na busca por conforto térmico e eficiência energética, aspectos como forma arquitetônica, orientação do edifício, e análise detalhada do clima local são fundamentais. A ventilação natural, proveniente do vento, por exemplo, torna-se um recurso valioso, proporcionando benefícios para a saúde e eficiência energética. Como destaca Alexandra Albuquerque Maciel,  “Apesar das tipologias arquitetônicas dos edifícios construídos atualmente em Brasília não apresentarem relação com as características climáticas em sua maioria, é possível citar bons exemplos de arquitetura adaptada ao clima. Entre eles, os edifícios da Clínica Daher no Lago Sul, do Edifício da Emater – DF” Alexandra Albuquerque Maciel A autora destaca aspectos como a iluminação onde, no prédio, a iluminação natural é satisfatória e, por isso, a iluminação artificial permanece a maior parte do tempo desligada. Além disso, o edifício pode ser caracterizado como de baixa capacidade térmica, com janelas ocupando a maior proporção da área das fachadas e beirais que garantem o sombreamento destas superfícies a maior parte do tempo. Aberturas na fachada promovem a circulação e renovação do ar interno mesmo com as janelas fechadas. Com isso, o ar penetra pelas aberturas e a existência de divisórias duplas permite que o ar aquecido seja liberado para o exterior pela abertura no centro da cobertura. Além disso, as janelas sombreadas fortalecem a ventilação, graças à existência de uma espécie de “cortina” de vegetação na fachada, que minimiza a incidência de radiação solar direta, principalmente no primeiro piso. Estratégias Bioclimáticas Além das soluções específicas do edifício de Brasília, estratégias como o uso de cores reflexivas em superfícies externas e aberturas para ventilação cruzada também podem demonstrar impactos positivos no desempenho térmico.  Antigos costumes e o cenário atual: a influência da arquitetura vernacular A arquitetura vernacular, baseada em técnicas construtivas adaptadas ao clima local, destaca-se como uma fonte de inspiração. Civilizações ao redor do mundo desenvolveram métodos eficazes, utilizando materiais naturais como o bambu e o barro para aumentar o conforto térmico das habitações.  Civilizações indígenas, amplamente conhecidas por serem conectadas ao seu ambiente, aproveitaram materiais como bambu e argila crua para se adaptar às estruturas do terreno e configurações climáticas. Hoje, podemos ainda perceber influências destas técnicas, com cerca de um terço da população global habitando casas baseadas na terra. A incorporação desses princípios na arquitetura moderna reforça a sensibilidade ao local, sustentabilidade e respeito pela história e cultura e podemos dizer que a arquitetura bioclimática, em essência, é uma ode moderna a técnicas testadas pelo tempo, uma mescla entre inovação e tradição. Quais os benefícios da arquitetura bioclimática? Os benefícios da arquitetura bioclimática transcendem a racionalização do consumo de energia. A escolha de materiais regionais e a consideração do contexto climático contribuem para projetos mais eficientes e econômicos. Além disso, a iluminação natural, a ventilação cruzada e outras estratégias proporcionam ambientes saudáveis e confortáveis. Em suma, a arquitetura bioclimática não é apenas uma tendência, mas uma necessidade urgente diante da crise climática que

Ler post »
Arquitetura comercial

Construção: Como lidar com resíduos de forma mais sustentável

Vivemos em uma era em que a conscientização ambiental nunca foi tão urgente e premente. Empresas de todos os setores estão enfrentando uma crescente pressão para adotar práticas mais sustentáveis e responsáveis, portanto nesse contexto o descarte e tratamento adequado de resíduos emergiu como um tópico crucial a ser considerado. Hoje, vamos explorar a crescente preocupação das empresas em relação à questão ambiental, destacando como o descarte e tratamento sustentável de resíduos desempenha um papel fundamental e como pode ser feito de forma mais responsável. No cenário atual, a proteção do meio ambiente não é mais uma opção, mas uma necessidade: a crescente escassez de recursos naturais, as mudanças climáticas, a poluição do ar e da água, e a degradação do ecossistema são desafios que não podem ser ignorados. Já comentamos anteriormente aqui no blog que, por conta deste cenário mundial, foi lançada a Agenda 2030 pela Organização das Nações Unidas (ONU). O documento estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com metas claras a serem alcançadas até o ano de 2030 e entre esses objetivos destacam-se a ação pelo clima, a vida terrestre, e a parceria para o desenvolvimento sustentável. A busca por cumprir essas metas têm levado empresas de todos os tamanhos e setores a repensar suas práticas de negócios. O conceito de ESG, que avalia o desempenho de empresas em termos ambientais, sociais e de governança, tornou-se um critério-chave para investidores e consumidores mais conscientes com a  responsabilidade ambiental, passando a integrar estratégias de negócios cada vez mais inteligentes e comprometidos com este objetivo. Nesse contexto, o descarte de resíduos é um ponto crucial, uma vez que o tratamento inadequado pode causar danos significativos não apenas ao meio ambiente, como também à reputação de uma empresa, afetando inclusive diretrizes previamente estabelecidas em seu planejamento de longo prazo.  É importante destacar que o descarte sustentável não se trata apenas do cumprimento de regulamentações governamentais, mas também engloba a adoção de práticas que preservem a saúde das pessoas e minimizem os desperdícios de materiais, como por exemplo, através da reciclagem dos insumos e da redução de emissão de carbono nos processos da cadeia produtiva. A inovação nos projetos também passa pelo correto descarte e tratamento de resíduos Engana-se quem pensa que projetos considerados complexos ou inovadores são sinônimos de cuidado com o descarte e tratamento de resíduos. Há, inclusive, casos de construções consideradas ícones do luxo e da inovação, como o majestoso arranha-céu Burj Khalifa em Dubai, que, apesar de ter sido construído para ser o maior edifício do mundo, enfrenta um desafio significativo decorrente da falta de infraestrutura da cidade: a falta de um sistema de esgoto capaz de atender suas necessidades. E não há nada mais básico em um edifício do que a coleta e a destinação do esgoto para o correto tratamento. Segundo Kate Ascher, autora do livro “The Heights: Anatomy of a Skyscraper”, o Burj Khalifa produz quase 15 toneladas de esgoto diariamente. Atualmente, a solução adotada envolve o uso de caminhões para transportar diariamente esses resíduos até usinas de tratamento de esgoto. Essa abordagem não apenas gera desafios logísticos complexos, mas também tem impactos ambientais e econômicos significativos. Os caminhões de esgoto frequentemente aguardam em filas, ultrapassando 24 horas em alguns casos, para descarregar sua carga. Além disso, muitas vezes, eles precisam retornar ao Burj Khalifa para coletar mais resíduos. Essa situação não apenas resulta em atrasos e custos adicionais, mas também tem um impacto negativo no trânsito e na qualidade do ar da cidade. Atualmente, políticas públicas estão em andamento para desenvolver um sistema de esgoto interligado que deve atender a todos os edifícios da cidade, mas a previsão é que isto ocorra somente em 2025.  E no Brasil, como andam as coisas? Dentro do panorama urbano do Brasil, é evidente que há diferenças na forma de coleta e tratamento de esgoto. As grandes cidades, por exemplo, enfrentam dificuldades significativas no que diz respeito a este cenário, uma situação que, apesar dos avanços, ainda não alcança todos os bairros de forma eficiente.  Nas regiões mais distantes, o uso de fossas sépticas continua sendo uma prática comum. Contudo, é crucial salientar que, se não forem devidamente instaladas e mantidas, essas soluções têm o potencial de contaminar não apenas o lençol freático, como também comprometer as fontes naturais de água. Para além das moradias, vemos problemas semelhantes, e até mais graves do que o caso de Dubai, ocorrendo em todo o Brasil, com os mais diversos tipos de estabelecimentos comerciais como, por exemplo, restaurantes, hospitais e até indústrias, que teoricamente deveriam estar mais bem preparados para lidar com a gestão dos resíduos gerados por suas atividades. Como a arquitetura contribui para o manejo mais sustentável de resíduos? Em meio aos desafios de sustentabilidade, é importante reconhecer a intrínseca conexão entre a arquitetura, a construção de espaços e a implementação adequada de sistemas de saneamento.  Neste sentido, a arquitetura, juntamente com a engenharia de instalações, desempenha um papel vital, não apenas na estética e funcionalidade dos empreendimentos, como também na concepção de soluções que tornem o tratamento de resíduos mais simples e efetivo, como por exemplo, implementando sistemas para o escoamento do óleo de cozinha diretamente das unidades habitacionais para tanques de armazenamento e coleta deste tipo de resíduo. Outro aspecto crítico reside na correta execução dos sistemas, pois é comum a concepção equivocada de que a simples conexão de banheiros, cozinhas e áreas de serviço à rede pública de esgoto é suficiente. No entanto, essa percepção negligencia a importância das caixas de gordura e caixas de sabão, que não devem ser direcionados diretamente à rede pública, já que esses resíduos devem ser periodicamente recolhidos e descartados de forma apropriada, para evitar o entupimento da rede e danos ao meio-ambiente. Ao projetar edificações com a correta integração desses sistemas, é possível reduzir não apenas os custos operacionais, como também aumentar a eficiência dos empreendimentos e a minimização do impacto ambiental.  Além disso, é importante lembrar que a fiscalização ambiental desempenha um papel fundamental na garantia

Ler post »
Arquitetura Residencial

Como construtoras podem aproveitar o retorno do Minha Casa Minha Vida para alavancar a venda de imóveis na planta

O Minha Casa Minha Vida, criado em 2009, foi uma iniciativa governamental que se tornou referência no setor de habitação no Brasil e no mundo, porém nos últimos anos ficou defasado em relação ao valor dos imóveis contemplados e faixa de renda dos compradores, afastando do programa pequenas e médias construtoras e incorporadoras. Recentemente, o Minha Casa Minha Vida passou por mudanças significativas, ampliando a faixa de rendimentos para R$ 2,6 mil até R$ 8 mil mensais e as habitações para patamares entre R$170 mil na faixa 1 até R$ 350 mil na faixa 3, visando expandir o alcance e a acessibilidade ao benefício para um número maior de famílias.  Com o aumento do público-alvo contemplado pelo programa e a redução nos juros do financiamento habitacional abaixo da taxa Selic, a demanda por novos empreendimentos deve aumentar exponencialmente nos próximos anos, estimulando a atividade de todo o setor da construção civil de Norte a Sul do país.  Diante deste cenário de grandes oportunidades, como fazer para que os empreendimentos da sua construtora se tornem mais atrativos para quem vai escolher comprar seu primeiro imóvel ainda na planta?  No post de hoje vamos mostrar como aumentar a atratividade dos novos empreendimentos através do estratégico uso do design universal na proposta de negócios da sua construtora porque em um país como o Brasil que, de acordo com os dados do Censo de 2022, está passando por um processo crescente de envelhecimento populacional, pensar na longevidade de uso das moradias é essencial para atrair novos compradores. Afinal de contas, o que é Design Universal? O conceito  de Design Universal é o ponto de partida para a criação de espaços que sejam verdadeiramente confortáveis e funcionais para todas as fases e situações da vida. Baseia-se na ideia de projetar espaços que possam ser utilizados por todas as pessoas, independentemente de suas habilidades físicas, cognitivas ou sensoriais. Essa abordagem considera a diversidade humana em todas as suas dimensões, buscando criar ambientes acolhedores, seguros e funcionais para todos, não importando se serão jovens, idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou com algum tipo de dificuldade para mobilidade que utilizarão os espaços. A partir desta abordagem, podemos aliar a qualidade ao valor de mercado e planejar ambientes que satisfaçam às necessidades dos mais diversos perfis de consumidores, com a valorização desses empreendimentos. Para isso, destacamos 7 elementos que são essenciais para se pensar ao projetar novos empreendimentos, sejam eles residenciais ou comerciais:  Ao projetar espaços, é essencial considerar a possibilidade de adaptação conforme as mudanças ao longo da vida. A flexibilidade dos ambientes permite que eles se ajustem às diferentes demandas, proporcionando conforto contínuo para os moradores. Considerar questões de mobilidade, saúde e preferências pessoais nos projetos é garantir que os espaços sejam verdadeiramente funcionais ao longo do tempo. A acessibilidade é um princípio central na Arquitetura e no Design Universal e é essencial para construtoras que buscam investir nos projetos do programa Minha Casa Minha Vida. Criar espaços acessíveis significa torná-los utilizáveis por todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas ou necessidades. Rampas de acesso, corredores e portas amplos, elevadores, sinalização clara e adequada são algumas medidas que promovem a inclusão e garantem o uso pleno dos espaços por todos. A atenção à ergonomia é fundamental para garantir espaços confortáveis e saudáveis. Ao considerar as dimensões e proporções do mobiliário e das atividades realizadas em cada ambiente, podemos criar espaços que promovam uma postura adequada e evite desgastes físicos desnecessários. Dessa forma, os ambientes se tornam mais agradáveis e funcionais para os usuários. Para criar ambientes agradáveis e saudáveis, a luz natural abundante e a ventilação adequada são elementos essenciais. Integrar a luz natural sempre que possível proporciona uma sensação de bem-estar e reduz a necessidade de iluminação artificial durante o dia. Além disso, garantir controles de iluminação de fácil acesso e compreensão é uma forma de promover a autonomia dos moradores do espaço. A escolha dos materiais e cores também influencia o conforto dos ambientes. Para projetar espaços mais longevos e confortáveis, opte por materiais sustentáveis, de baixa emissão de compostos orgânicos voláteis (VOCs) e fáceis de limpar, melhorando a qualidade do ar e a manutenção dos espaços. A seleção cuidadosa de cores apropriadas pode influenciar também o humor e a sensação de conforto dos usuários, tornando os ambientes mais acolhedores. Ao projetar espaços para todas as fases da vida, é fundamental considerar tanto os espaços de convivência quanto os espaços de privacidade. Áreas comuns para interação social devem ser acolhedoras e convidativas, enquanto espaços privados devem garantir a privacidade necessária para momentos íntimos. Além disso, pensar em espaços ao ar livre, como jardins e varandas, incentiva a convivência familiar e a troca de experiências entre as gerações. O último ponto que destacamos para projetar espaços com maior longevidade é a sustentabilidade, que deve ser uma preocupação constante nos projetos, sejam eles residenciais, comerciais ou industriais. Espaços pensados para serem utilizados ao longo da vida dos seus usuários devem ser projetados de forma a minimizar o impacto ambiental, através do uso de materiais reciclados, eficiência energética e aproveitamento de recursos naturais. Além disso, questões de sustentabilidade são percebidas como um diferencial no momento da compra do imóvel. Ao projetar ambientes residenciais, é importante aplicar os princípios do Design Universal na arquitetura para criar espaços atemporais, confortáveis e inclusivos que atendam às necessidades de qualquer pessoa, independentemente da fase da vida ou condição em que se encontrar.  Se você deseja aproveitar a oportunidade e investir na construção de residências de acordo com as exigências do programa Minha Casa Minha Vida, entre em contato conosco. A equipe do Studio Universalis está preparada para encontrar as melhores soluções para os seus projetos. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br.

Ler post »
Arquitetura Corporativa

Como aprimorar o desempenho de sua empresa através dos espaços de trabalho?

Seja qual for a estrutura da empresa, desde ambientes corporativos até espaços industriais, é cada vez mais evidente a importância de se pensar estrategicamente nos espaços de trabalho. A forma como o ambiente físico é projetado pode ter um impacto significativo no desempenho dos colaboradores, na produtividade geral e também no clima organizacional.  Mas você já parou para pensar no quanto algumas decisões simples sobre a estrutura física da empresa podem impactar no seu cotidiano? Neste artigo, exploraremos como pensar os ambientes e mobiliários a partir do uso simples e intuitivo pode potencializar os espaços de trabalho e impactar positivamente as empresas como um todo. Impactos nos espaços de trabalho Os espaços de trabalho bem planejados têm a capacidade de influenciar diversos aspectos importantes para o bom funcionamento de uma empresa. Um ambiente que adota o design universal, focando no uso simples e intuitivo, pode gerar os seguintes impactos: Uso simples e intuitivo: como pôr em prática? A ideia de uso simples e intuitivo corresponde ao terceiro princípio do Design Universal, abordagem que busca criar produtos, ambientes e serviços que sejam utilizáveis e acessíveis para o maior número possível de pessoas, independentemente de suas habilidades, idade, cultura ou características individuais. O objetivo é projetar de forma inclusiva, considerando a diversidade humana em todas as suas formas. Já comentamos sobre os princípios do Design Universal nesse post, caso você queira relembrar sobre o conceito. O terceiro princípio do Design Universal destaca a importância de projetar espaços que sejam fáceis de entender e usar para todas as pessoas. Na arquitetura, isso significa criar ambientes que não exijam esforço ou conhecimento prévio para serem utilizados. Em vez disso, busca-se simplificar o espaço, tornando-o acessível e intuitivo para todos. Um exemplo prático de aplicação do terceiro princípio do Design Universal é a sinalização adequada nos espaços de trabalho. Placas de identificação, pictogramas e mapas bem posicionados e de fácil compreensão garantem que todos os colaboradores possam se orientar sem dificuldade, independentemente de sua experiência, conhecimento ou nível de concentração. Essa abordagem intuitiva evita confusões e perdas de tempo, resultando em um ambiente mais produtivo. Espaços bem sinalizados são essenciais para que os colaboradores compreendam a distribuição dos ambientes e possam se locomover com autonomia. Outro exemplo é a disposição do mobiliário e a acessibilidade dos espaços. Cumprindo as normas de segurança e acessibilidade, como a NBR 9050, é possível garantir que os ambientes sejam adequados para pessoas com deficiência física, idosos e crianças. Espaços de circulação adequados e acessíveis não apenas atendem às exigências legais, mas também promovem um ambiente inclusivo, em que todos se sintam bem-vindos e possam transitar livremente. É preciso que os espaços possam atender a todos os colaboradores, independentemente de suas características. No exemplo acima, um banheiro acessível que segue o princípio do uso simples e intuitivo. O design do layout e do mobiliário também desempenha um papel crucial no uso intuitivo do espaço. Ao considerar o terceiro princípio do Design Universal, procuramos criar ambientes onde as pessoas possam se mover facilmente, sem obstáculos desnecessários. O mobiliário deve ser projetado levando em conta a ergonomia e a diversidade das necessidades dos usuários, garantindo conforto, acessibilidade e funcionalidade. Espaços que permitam o deslocamento livre e desimpedido dos colaboradores, bem como seu acesso aos equipamentos de trabalho de forma segura e sem esforços são muito importantes. A forma como os espaços de trabalho são projetados e organizados pode ter um impacto significativo na produtividade, no desempenho dos colaboradores e no clima organizacional das empresas. Ao pensar nos ambientes a partir de seu uso simples e intuitivo, é possível potencializá-los, tornando-os mais funcionais e adequados às necessidades de todos os colaboradores. Para obter os melhores resultados, é recomendado contar com profissionais habilitados, como arquitetos experientes, que possam desenvolver projetos alinhados às especificidades de cada empresa. Se você deseja tornar os espaços de sua empresa mais otimizados e potencializar o desempenho de sua equipe, conte com o Studio Universalis. Nossa equipe está preparada para encontrar as melhores soluções para os espaços de sua empresa, levando em consideração a integração dos ambientes, fluxos e necessidades específicas. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br. Invista no Design Universal e impulsione o desempenho da sua empresa.

Ler post »
Arquitetura comercial

Como a arquitetura do meu estabelecimento comercial pode impactar na cidade que quero para viver?

A acessibilidade é um aspecto fundamental da arquitetura, tanto urbana quanto comercial. A ausência de acessibilidade pode limitar a capacidade de muitos indivíduos participarem plenamente na sociedade, incluindo pessoas com deficiência, idosos, crianças e outras pessoas com necessidades diversas. Já comentamos em outros materiais aqui do blog como a acessibilidade em espaços comerciais é importante e como a cidade que queremos para viver deve ser acessível para todas as pessoas. Mas você já parou para pensar como a arquitetura do seu espaço comercial pode estar conectada à arquitetura da cidade em que você vive? Nesta publicação, vamos explorar a relação entre a acessibilidade na arquitetura urbana e a acessibilidade na arquitetura comercial para entender um pouco mais sobre essa conexão. A acessibilidade na arquitetura da cidade é importante para garantir que todos os habitantes possam acessar e desfrutar plenamente de seus espaços públicos, incluindo parques, praças e outros locais de convívio. Ela deve ser projetada para ser inclusiva e acessível a todos, independentemente das habilidades físicas ou cognitivas das pessoas. Como já citamos em outros artigos, itens como rampas, elevadores e calçadas adequadas são exemplos de elementos arquitetônicos que tornam estes espaços públicos mais acessíveis. Da mesma forma, a acessibilidade na arquitetura comercial é importante para garantir que todos possam acessar os serviços e produtos oferecidos por empresas e lojas. A falta de acessibilidade em espaços comerciais pode limitar a capacidade de muitas pessoas de realizar tarefas simples, como fazer compras ou ir ao banco, por exemplo. Portanto, considerar a acessibilidade em espaços comerciais também é importante para garantir que todos tenham a mesma oportunidade de desfrutar da experiência de compra. Para garantir que estes ambientes sejam acessíveis, os proprietários das empresas devem buscar a orientação de um arquiteto(a) especializado(a) que, ao avaliar a situação, deve considerar soluções para adaptar ou tornar totalmente acessíveis os espaços. Assim, estacionamentos, rampas, elevadores, sanitários acessíveis, portas largas e outros elementos poderão atender às necessidades não apenas de pessoas com deficiência, como também de idosos, gestantes e quaisquer outras pessoas, melhorando a qualidade dos espaços, na medida em que equipara as oportunidades de ação e uso dos lugares.  Além disso, é essencial que as empresas também adotem outras práticas para melhorar a experiência do usuário, como, por exemplo, treinar sua equipe para lidar com clientes que possuam algum tipo de deficiência e fornecer materiais de comunicação em formatos diversos e acessíveis.  Ao contrário do que muitos pensam, a acessibilidade na arquitetura comercial não é apenas importante para as pessoas com deficiência. Todos podem se beneficiar com ela: idosos, crianças, mulheres grávidas e pessoas com carrinhos de bebê, pessoas pequenas, entre outros. Também é uma ação importante para garantir a segurança de todos os clientes, independentemente de habilidades físicas ou cognitivas. O vínculo dos espaços comerciais com a arquitetura da cidade é fundamental para garantir uma cidade acessível e funcional para todos os seus habitantes, pois garante a participação ativa de todos os cidadãos, de forma que as pessoas possam viver com segurança e conforto, interagir e desfrutar da cidade em todos os seus aspectos e potencialidades. Ambientes comerciais esteticamente agradáveis, com fachadas atrativas e que valorizem a experiência das pessoas que frequentam estes espaços, consequentemente, geram movimentação para os bairros e valorizam a região. Como fala o arquiteto Raul Juste Lores neste vídeo do canal São Paulo nas Alturas, as fachadas dos espaços comerciais impactam a paisagem urbana. Esta relação simbiótica entre as edificações e o espaço da cidade, além de garantir a beleza e a harmonia da cidade, contribui para garantir o direito de ir e vir de todas as pessoas.  Para fortalecê-la, é recomendado que o projeto arquitetônico leve em consideração a história e a cultura da cidade, além de sua estética e funcionalidade. Isso garante que os espaços comerciais sejam integrados perfeitamente ao espaço urbano, em vez de serem vistos como uma interrupção ou algo que não pertence àquele ambiente. Esta relação entre a arquitetura urbana e os espaços comerciais também é importante para a economia da cidade. Um bom projeto arquitetônico, com diferenciais percebidos em relação à concorrência, pode atrair mais clientes para as lojas e empresas, o que pode levar a mais oportunidades de emprego e crescimento econômico. Além disso, espaços comerciais bem projetados e integrados à cidade podem melhorar a qualidade de vida dos habitantes, incentivando-os a permanecer na cidade e a gastar seu dinheiro localmente. Em resumo, a relação entre a arquitetura urbana e os espaços comerciais é crucial para garantir uma cidade acessível, funcional e agradável para todos os seus habitantes. Os espaços comerciais devem ser projetados para serem acessíveis e inclusivos, além de conectados à arquitetura geral da cidade. Um bom projeto arquitetônico pode beneficiar os negócios, a economia e a qualidade de vida daqueles que ali habitam. E então, o espaço de seu estabelecimento comercial está integrado à arquitetura urbana de sua cidade? Se você deseja saber mais sobre o assunto ou busca soluções para uma arquitetura de seu estabelecimento que seja acessível, inclusiva e conectada ao espaço urbano da sua cidade, conte com o Studio Universalis! Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br, estamos à sua disposição.

Ler post »
Acessibilidade

A retomada do Programa Minha Casa Minha Vida e as oportunidades para pequenos construtores

O programa Minha Casa Minha Vida, criado em 2009, foi um grande impulsionador da economia brasileira em seus primeiros 7 anos de existência, tendo injetado mais de R$300 bilhões de reais no segmento da construção civil. Ao mesmo tempo, o MCMV também marcou um grande avanço na política habitacional brasileira, ao contemplar diversas camadas da população, com cerca de 4,2 milhões de moradias, incluindo as faixas mais carentes. Um dos principais destaques do Programa foi justamente a prioridade na construção de moradias populares, destinadas a famílias com renda de até R$1.800,00 e que faziam parte da chamada faixa 1, que garantia um subsídio de 85% a 95% do valor do financiamento de imóveis de até R$96 mil. A partir da substituição do MCMV pelo Minha Casa Verde Amarela, em 2019, a faixa 1 do programa foi suspensa para priorizar as demais faixas, que contemplavam cidadãos com renda mais alta, incluindo imóveis usados e de valores mais elevados, mas que por outro lado reduzia a possibilidade de acesso à moradia por pessoas das faixas de renda mais baixa. Essa política habitacional contribuiu diretamente para um aumento expressivo no déficit habitacional brasileiro, pois de acordo com a nota técnica “Déficit habitacional no Brasil – O impacto da cadeia produtiva da Construção Civil”, elaborada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) em meados de 2022, o Brasil possuía até aquele momento um déficit de quase 6 milhões de moradias, sendo predominante concentrado entre as classes de menor renda da população brasileira. Com a retomada do Programa Minha Casa Minha Vida, anunciado em 14 de fevereiro de 2023, em substituição ao Programa Minha Casa Verde Amarela, o Ministério das Cidades tem uma expectativa de que sejam contratadas pelo menos 2 milhões de moradias até o final de 2026, sendo ao menos metade destas voltadas à faixa 1, com valor estimado de até R$150 mil por unidade e destinadas para famílias com renda de até R$2.640,00. Após anúncio oficial da volta do MCMV, se criou uma grande expectativa em relação ao papel de grandes construtoras, como MRV, Tenda e Direcional na retomada do programa. Entretanto, apesar das perspectivas positivas, antes mesmo da suspensão do programa para a faixa 1 em 2019, estas mesmas construtoras já haviam abandonado projetos para este público por considerá-lo pouco rentável. Tendo em vista a grande perspectiva de crescimento do MCMV para a faixa 1 do programa e a falta de interesse por parte dos grandes construtores nacionais, abre-se uma grande oportunidade para que pequenos empreiteiros e construtoras locais abracem esse segmento de mercado. Uma das principais vantagens para os pequenos construtores é justamente o fato de que, apesar da menor rentabilidade das unidades, o financiamento das obras é garantido pelo governo federal, tornando o investimento muito seguro, podendo inclusive elevar um pequeno negócio ao patamar de uma grande empresa. Entretanto, para poder participar como empresa parceira do Governo Federal na construção de moradias voltadas a faixa 1 do MCMV é obrigatório que os empreendimentos contemplem a acessibilidade, tanto nas áreas comuns como dentro das residências. Para a maioria das pessoas, a acessibilidade é ainda vista como algo feito apenas para aqueles que possuem algum tipo de deficiência ou dificuldade de mobilidade. Porém essa é uma visão totalmente equivocada do conceito, visto que a acessibilidade é um benefício que alcança a todas as pessoas. Além disso, existe uma percepção generalizada de que projetos acessíveis são substancialmente mais dispendiosos do que aqueles que não contemplam este aspecto porque envolvem mudanças na infra-estrutura e equipamentos de apoio, porém o custo adicional de um projeto com acessibilidade bem planejado não passa de 1% do valor total investido. Já comentamos em outras publicações aqui no blog que espaços residenciais acessíveis são ótimas alternativas para que todos os moradores da casa possam usufruir dos ambientes por toda a vida com mais autonomia, liberdade e, acima de tudo, conforto. Sob o ponto de vista que quem irá ocupar os espaços, uma das grandes vantagens de residências acessíveis ou adaptáveis em relação aos imóveis tradicionais é a de não serem necessárias grandes reformas estruturais, nem mesmo fazer a troca de imóvel quando ocorrerem quaisquer mudanças ao longo da vida, sejam elas previsíveis – como o envelhecimento, por exemplo – ou imprevisíveis – como questões de saúde, mudanças no ritmo de vida, etc. Isso implica uma economia a longo prazo, já que reformas estruturais ou trocas de imóveis demandam um gasto consideravelmente elevado, e os espaços adaptáveis, por possuírem uma estrutura que possibilita as adequações, necessitam apenas de pequenas reformas. Além disso, há uma maior qualidade dos espaços, já que casas acessíveis costumam ter ambientes mais amplos para possibilitar a circulação sem obstruções e, consequentemente, espaços mais confortáveis. Com tantas vantagens, tanto para o consumidor final quanto para as construtoras, pensar na acessibilidade para os projetos residenciais deixa de ser algo distante e se apresenta como uma oportunidade real de negócios com maior qualidade sem a necessidade de grandes investimentos financeiros. Pensando nesta oportunidade, o Studio Universalis preparou uma condição especial para apoiar pequenos empreiteiros e construtoras interessadas em expandir suas operações neste segmento altamente atrativo.  Entre em contato pelo WhatsApp (31) 98737-2392, solicite um orçamento para seu empreendimento e aproveite esta grande oportunidade para expandir seu negócio.

Ler post »
Arquitetura Corporativa

Trabalho e bem-estar: dicas para espaços mais ergonômicos

Você sabe o que é a ergonomia? A ergonomia é a ciência que estuda as relações entre o ser humano e seu espaço de trabalho, os equipamentos com os quais interage, a estrutura e organização do ambiente, de forma a estabelecer as melhores condições para possibilitar que execute suas tarefas de forma confortável, saudável e mais produtiva. Para isso, busca aplicar conhecimentos das mais diversas áreas como a anatomia, fisiologia, arquitetura e psicologia, para solucionar problemas que possam surgir dessa relação homem-trabalho e melhorar o desenvolvimento desta sistemática, garantindo o conforto dos colaboradores. Já comentamos aqui no blog um pouco mais sobre esse conceito e sua importância. O conceito tem ganhado cada vez mais espaço nas empresas, por estar alinhado a metas globais para um desenvolvimento mais consciente e por possibilitar a valorização das pessoas que fazem parte do processo do trabalho. Espaços pensados sob a ótica da ergonomia proporcionam diversos benefícios aos colaboradores. Em curto prazo, podem ser percebidos a melhora na produtividade e qualidade de vida, além de auxiliar na melhoria no clima organizacional. Em longo prazo, a ergonomia contribui na prevenção de doenças e melhoria da saúde como um todo.  Por isso, em uma realidade onde os colaboradores estão sendo cada vez mais valorizados dentro dos ambientes de trabalho e vem sendo considerados como principal elemento das empresas, é necessário garantir que estes tenham acesso à saúde física e mental no espaço de trabalho. A ergonomia se apresenta como uma forte aliada para oferecer ambientes de trabalho mais seguros para seus colaboradores. As recomendações de ergonomia foram desenvolvidas para possibilitar que os colaboradores sejam submetidos a menos riscos no ambiente de trabalho e que suas atividades sejam executadas da maneira mais confortável possível. Seja qual for o espaço de trabalho e a rotina de atividades, isso minimiza as chances do desenvolvimento de doenças ocupacionais, ou seja, transtornos ou problemas de ordem física ou mental que estejam relacionados com a atividade laboral. Agora que você conhece o conceito de ergonomia e o quanto ele pode contribuir para um ambiente e rotina de trabalho mais confortáveis, que tal pensar em medidas práticas para aplicá-la no seu trabalho? Confira algumas dicas e pontos importantes para considerar a ergonomia no seu espaço de trabalho, seja ele no escritório ou home office. O material foi preparado inspirado no conteúdo desenvolvido por Waleska Soares (@waleskasoares.designer). Ergonomia na prática Para pensar na ergonomia em seu espaço de trabalho, alguns itens são essenciais. Por isso, vamos dar algumas dicas de como escolher a sua mesa, cadeira, mouse e monitor e como regular melhor a iluminação para um ambiente mais confortável e produtivo. Mesa de escritório: Fique atento(a), pois este é o mobiliário menos adaptável do escritório e por isso deve ser muito bem pensado. ● Preste atenção aos materiais: materiais frios como pedras (granito, mármore, etc), ferro e alumínio podem ser desconfortáveis no uso contínuo. Se sua mesa é de algum destes materiais, pode ser preciso cobri-la com uma toalha para minimizar o desconforto térmico. O ideal é dar preferência para mesas de madeira. ● A altura padrão costuma ser 75 cm. ● Tenha em torno de 50-60 cm de profundidade para manter suas pernas confortáveis, ou então tenha um vão livre depois da mesa para movimentar suas pernas. ● Leve em consideração o tamanho da mesa: é importante que ela tenha espaço suficiente para receber seus utensílios básicos, como porta canetas, plantas, cadernos e planners, etc. O comprimento da mesa também é importante. Cadeira de escritório A cadeira é o móvel mais adaptável, que pode representar o maior investimento no seu escritório. Por ser o móvel que sustenta seu corpo durante todo o período de trabalho, é o que traz maior benefício e, por isso, deve ser escolhido com sabedoria. Pense nos seguintes recursos mínimos: ○ Sistema giratório ○ Apoio de braço ○ Apoio das costas Para maior conforto, ajuste as seguintes regulagens: ○ regulagem da altura do assento ○ regulagem da altura do apoio de braço ○ regulagem do apoio para as costas (tanto altura quanto inclinação) Itens como apoio para o pescoço e reclinação são interessantes para otimizar o conforto.  Telas e monitores ○ Dê preferência a telas com tecnologia LCD. ○ Regule o brilho da sua tela, principalmente em relação à iluminação. ○ Faça pausas regulares. Mouse O uso frequente do mouse pode causar dor nos punhos. ○ Opte pelo mouse vertical ou mouse ergonômico, mais confortável para longos períodos de uso.  ○ Pausas frequentes auxiliam na prevenção de dores e lesões. ○ Faça alguns exercícios regularmente para movimentar os músculos.  Pensar o espaço de trabalho é cada vez mais essencial para aumentar o conforto, potencializar a produtividade e melhorar a qualidade de vida e as condições de saúde. A ergonomia, enquanto área multidisciplinar, possibilita projetar espaços que atendam todos os requisitos necessários para que se torne adequado ao uso para os mais diversos biotipos. A arquitetura pode auxiliar e muito na ergonomia, e há outras áreas que podem contribuir para uma atividade laboral mais confortável, saudável e produtiva. Por isso, na próxima publicação teremos dicas de ergonomia do Personal Trainer Felipe Cardoso, com a recomendação de exercícios de mobilidade para as mais diversas rotinas de trabalho. E se você deseja saber mais sobre o assunto ou adequar seus espaços de trabalho, sejam eles residenciais ou empresariais, conte com o Studio Universalis para encontrar as melhores soluções. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br.

Ler post »
Acessibilidade

Trabalho e bem-estar: a importância da ergonomia no ambiente de trabalho 

Nos últimos anos, temas como qualidade de vida e bem-estar dos trabalhadores no ambiente profissional se tornaram extremamente relevantes para as organizações. Especialmente depois do início da pandemia, o trabalho deixou de ser realizado apenas nos espaços das empresas para se estender até as residências das pessoas. Por conta desta transformação, residências antes pensadas, prioritariamente, para o lazer e descanso, precisaram passar por adaptações que possibilitasse essa nova realidade. Porém, para a maior parte das pessoas, isso se traduziu, no máximo, em comprar móveis de escritório sem grandes preocupações com a ergonomia proporcionada por estes equipamentos ou com os impactos causados na própria saúde pela execução das atividades diárias.  A ergonomia é a ciência que busca aplicar métodos para otimizar o bem-estar do ser humano em seus espaços de trabalho. Para isso, busca teorias, princípios e métodos para melhorar o desenvolvimento de toda a sistemática do trabalho e garantir o conforto dos colaboradores. É um conceito que ganha cada vez mais espaço nos ambientes de empresas do mundo todo, no entanto, com a mudança repentina das estações de trabalho para os ambientes residenciais, na maioria dos casos não houve planejamento. O fato é que a falta de ergonomia representa muitos impactos na saúde e no rendimento dos trabalhadores. Conforme levantamento feito pelo Ministério da Saúde, as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros, e ambas estão diretamente relacionadas.  No período de 2007 a 2016, houve um crescimento de 184% no número de ocorrências das duas doenças, que representaram 67.599 casos entre os trabalhadores brasileiros. Dentre as profissões com maior índice de afastamento, de acordo com dados da Previdência Social, estão faxineiros, operadores de máquinas fixas, alimentadores de linhas de produção e cozinheiros. A maioria das lesões ocorre em membros superiores, como ombro, punhos, dedos, cotovelos e coluna. Em se tratando do espaço residencial para o home office, as dificuldades parecem ser ainda mais presentes, dada a urgência com que tivemos que encontrar ambientes para trabalhar dentro de casa.  De acordo com pesquisa realizada pelo Pew Research Center, cerca de 25% das pessoas que trabalham em formato remoto afirmam que foi um tanto ou muito difícil encontrar um espaço de trabalho para desenvolver suas atividades. A dificuldade para encontrar espaços adequados se dá principalmente pelo fato de que a grande maioria das residências não possui estruturas que permitam um uso flexível de seus ambientes. Na necessidade de adaptar-se rapidamente às mudanças, os espaços de trabalho acabaram sendo improvisados. Uma pesquisa feita pela Nulab mostrou que as pessoas trabalhavam, em sua maioria, em escritórios improvisados no ambiente doméstico, no quarto principal da casa e na sala de estar. Esse cenário deixa nítida a realidade de que os espaços residenciais não estavam preparados para receber o trabalho home office, e a ergonomia foi um ponto deixado de lado no momento de tomada de decisão. Espaços pensados sob a ótica da ergonomia proporcionam diversos benefícios aos colaboradores, como, em curto prazo, a melhora na produtividade e qualidade de vida, auxiliando no clima organizacional e, em longo prazo, auxiliando na prevenção de doenças. Como consequência, móveis ergonômicos tendem a ser confortáveis, pois são projetados para se ajustar a uma grande variação de biotipos. Trabalhar em um ambiente que atenda às suas necessidades afeta vários outros aspectos da sua vida, incluindo bem-estar, saúde e produtividade. Para alcançar resultados satisfatórios, é preciso um processo multidisciplinar para implementar a ergonomia, e a arquitetura está contida neste cenário. Para aliar a arquitetura à ergonomia é essencial pensar os espaços de trabalho a partir das pessoas e como deles irão fazer uso. A partir deste programa de necessidades, é possível projetar espaços que atendam todos os requisitos necessários para que se torne adequado ao uso. A ergonomia deve ser considerada durante todas as etapas da concepção de um projeto arquitetônico. Quando tratamos de ergonomia no ambiente trabalho, é preciso estar atento a norma reguladora, NR-17, que estabelece as principais disposições sobre o tema, contemplando desde os aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais no posto de trabalho, e à própria organização do trabalho. A NR-17 também segmenta a ergonomia em três grandes áreas de implicação: física, cognitiva e organizacional. Com um projeto arquitetônico bem estruturado é possível atender aos mais diversos biotipos de forma adequada, garantindo mais conforto e qualidade de vida. Se você deseja adequar seus espaços de trabalho, sejam eles residenciais ou empresariais, conte com o Studio Universalis para encontrar as melhores soluções. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br. E para lhe ajudar a compreender mais sobre este tema tão importante, preparamos alguns conteúdos com dicas de ergonomia. Fique ligado(a) em nosso blog, você encontrará um maior aprofundamento nos aspectos relacionados a ergonomia física, que contempla principalmente postura corporal durante a jornada de trabalho, a iluminação do ambiente, mobiliários e acessórios necessários para a execução das atividades e acessibilidade e dos espaços.

Ler post »