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Arquitetura Corporativa

Como aprimorar o desempenho de sua empresa através dos espaços de trabalho?

Seja qual for a estrutura da empresa, desde ambientes corporativos até espaços industriais, é cada vez mais evidente a importância de se pensar estrategicamente nos espaços de trabalho. A forma como o ambiente físico é projetado pode ter um impacto significativo no desempenho dos colaboradores, na produtividade geral e também no clima organizacional.  Mas você já parou para pensar no quanto algumas decisões simples sobre a estrutura física da empresa podem impactar no seu cotidiano? Neste artigo, exploraremos como pensar os ambientes e mobiliários a partir do uso simples e intuitivo pode potencializar os espaços de trabalho e impactar positivamente as empresas como um todo. Impactos nos espaços de trabalho Os espaços de trabalho bem planejados têm a capacidade de influenciar diversos aspectos importantes para o bom funcionamento de uma empresa. Um ambiente que adota o design universal, focando no uso simples e intuitivo, pode gerar os seguintes impactos: Uso simples e intuitivo: como pôr em prática? A ideia de uso simples e intuitivo corresponde ao terceiro princípio do Design Universal, abordagem que busca criar produtos, ambientes e serviços que sejam utilizáveis e acessíveis para o maior número possível de pessoas, independentemente de suas habilidades, idade, cultura ou características individuais. O objetivo é projetar de forma inclusiva, considerando a diversidade humana em todas as suas formas. Já comentamos sobre os princípios do Design Universal nesse post, caso você queira relembrar sobre o conceito. O terceiro princípio do Design Universal destaca a importância de projetar espaços que sejam fáceis de entender e usar para todas as pessoas. Na arquitetura, isso significa criar ambientes que não exijam esforço ou conhecimento prévio para serem utilizados. Em vez disso, busca-se simplificar o espaço, tornando-o acessível e intuitivo para todos. Um exemplo prático de aplicação do terceiro princípio do Design Universal é a sinalização adequada nos espaços de trabalho. Placas de identificação, pictogramas e mapas bem posicionados e de fácil compreensão garantem que todos os colaboradores possam se orientar sem dificuldade, independentemente de sua experiência, conhecimento ou nível de concentração. Essa abordagem intuitiva evita confusões e perdas de tempo, resultando em um ambiente mais produtivo. Espaços bem sinalizados são essenciais para que os colaboradores compreendam a distribuição dos ambientes e possam se locomover com autonomia. Outro exemplo é a disposição do mobiliário e a acessibilidade dos espaços. Cumprindo as normas de segurança e acessibilidade, como a NBR 9050, é possível garantir que os ambientes sejam adequados para pessoas com deficiência física, idosos e crianças. Espaços de circulação adequados e acessíveis não apenas atendem às exigências legais, mas também promovem um ambiente inclusivo, em que todos se sintam bem-vindos e possam transitar livremente. É preciso que os espaços possam atender a todos os colaboradores, independentemente de suas características. No exemplo acima, um banheiro acessível que segue o princípio do uso simples e intuitivo. O design do layout e do mobiliário também desempenha um papel crucial no uso intuitivo do espaço. Ao considerar o terceiro princípio do Design Universal, procuramos criar ambientes onde as pessoas possam se mover facilmente, sem obstáculos desnecessários. O mobiliário deve ser projetado levando em conta a ergonomia e a diversidade das necessidades dos usuários, garantindo conforto, acessibilidade e funcionalidade. Espaços que permitam o deslocamento livre e desimpedido dos colaboradores, bem como seu acesso aos equipamentos de trabalho de forma segura e sem esforços são muito importantes. A forma como os espaços de trabalho são projetados e organizados pode ter um impacto significativo na produtividade, no desempenho dos colaboradores e no clima organizacional das empresas. Ao pensar nos ambientes a partir de seu uso simples e intuitivo, é possível potencializá-los, tornando-os mais funcionais e adequados às necessidades de todos os colaboradores. Para obter os melhores resultados, é recomendado contar com profissionais habilitados, como arquitetos experientes, que possam desenvolver projetos alinhados às especificidades de cada empresa. Se você deseja tornar os espaços de sua empresa mais otimizados e potencializar o desempenho de sua equipe, conte com o Studio Universalis. Nossa equipe está preparada para encontrar as melhores soluções para os espaços de sua empresa, levando em consideração a integração dos ambientes, fluxos e necessidades específicas. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br. Invista no Design Universal e impulsione o desempenho da sua empresa.

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Arquitetura comercial

Como a arquitetura do meu estabelecimento comercial pode impactar na cidade que quero para viver?

A acessibilidade é um aspecto fundamental da arquitetura, tanto urbana quanto comercial. A ausência de acessibilidade pode limitar a capacidade de muitos indivíduos participarem plenamente na sociedade, incluindo pessoas com deficiência, idosos, crianças e outras pessoas com necessidades diversas. Já comentamos em outros materiais aqui do blog como a acessibilidade em espaços comerciais é importante e como a cidade que queremos para viver deve ser acessível para todas as pessoas. Mas você já parou para pensar como a arquitetura do seu espaço comercial pode estar conectada à arquitetura da cidade em que você vive? Nesta publicação, vamos explorar a relação entre a acessibilidade na arquitetura urbana e a acessibilidade na arquitetura comercial para entender um pouco mais sobre essa conexão. A acessibilidade na arquitetura da cidade é importante para garantir que todos os habitantes possam acessar e desfrutar plenamente de seus espaços públicos, incluindo parques, praças e outros locais de convívio. Ela deve ser projetada para ser inclusiva e acessível a todos, independentemente das habilidades físicas ou cognitivas das pessoas. Como já citamos em outros artigos, itens como rampas, elevadores e calçadas adequadas são exemplos de elementos arquitetônicos que tornam estes espaços públicos mais acessíveis. Da mesma forma, a acessibilidade na arquitetura comercial é importante para garantir que todos possam acessar os serviços e produtos oferecidos por empresas e lojas. A falta de acessibilidade em espaços comerciais pode limitar a capacidade de muitas pessoas de realizar tarefas simples, como fazer compras ou ir ao banco, por exemplo. Portanto, considerar a acessibilidade em espaços comerciais também é importante para garantir que todos tenham a mesma oportunidade de desfrutar da experiência de compra. Para garantir que estes ambientes sejam acessíveis, os proprietários das empresas devem buscar a orientação de um arquiteto(a) especializado(a) que, ao avaliar a situação, deve considerar soluções para adaptar ou tornar totalmente acessíveis os espaços. Assim, estacionamentos, rampas, elevadores, sanitários acessíveis, portas largas e outros elementos poderão atender às necessidades não apenas de pessoas com deficiência, como também de idosos, gestantes e quaisquer outras pessoas, melhorando a qualidade dos espaços, na medida em que equipara as oportunidades de ação e uso dos lugares.  Além disso, é essencial que as empresas também adotem outras práticas para melhorar a experiência do usuário, como, por exemplo, treinar sua equipe para lidar com clientes que possuam algum tipo de deficiência e fornecer materiais de comunicação em formatos diversos e acessíveis.  Ao contrário do que muitos pensam, a acessibilidade na arquitetura comercial não é apenas importante para as pessoas com deficiência. Todos podem se beneficiar com ela: idosos, crianças, mulheres grávidas e pessoas com carrinhos de bebê, pessoas pequenas, entre outros. Também é uma ação importante para garantir a segurança de todos os clientes, independentemente de habilidades físicas ou cognitivas. O vínculo dos espaços comerciais com a arquitetura da cidade é fundamental para garantir uma cidade acessível e funcional para todos os seus habitantes, pois garante a participação ativa de todos os cidadãos, de forma que as pessoas possam viver com segurança e conforto, interagir e desfrutar da cidade em todos os seus aspectos e potencialidades. Ambientes comerciais esteticamente agradáveis, com fachadas atrativas e que valorizem a experiência das pessoas que frequentam estes espaços, consequentemente, geram movimentação para os bairros e valorizam a região. Como fala o arquiteto Raul Juste Lores neste vídeo do canal São Paulo nas Alturas, as fachadas dos espaços comerciais impactam a paisagem urbana. Esta relação simbiótica entre as edificações e o espaço da cidade, além de garantir a beleza e a harmonia da cidade, contribui para garantir o direito de ir e vir de todas as pessoas.  Para fortalecê-la, é recomendado que o projeto arquitetônico leve em consideração a história e a cultura da cidade, além de sua estética e funcionalidade. Isso garante que os espaços comerciais sejam integrados perfeitamente ao espaço urbano, em vez de serem vistos como uma interrupção ou algo que não pertence àquele ambiente. Esta relação entre a arquitetura urbana e os espaços comerciais também é importante para a economia da cidade. Um bom projeto arquitetônico, com diferenciais percebidos em relação à concorrência, pode atrair mais clientes para as lojas e empresas, o que pode levar a mais oportunidades de emprego e crescimento econômico. Além disso, espaços comerciais bem projetados e integrados à cidade podem melhorar a qualidade de vida dos habitantes, incentivando-os a permanecer na cidade e a gastar seu dinheiro localmente. Em resumo, a relação entre a arquitetura urbana e os espaços comerciais é crucial para garantir uma cidade acessível, funcional e agradável para todos os seus habitantes. Os espaços comerciais devem ser projetados para serem acessíveis e inclusivos, além de conectados à arquitetura geral da cidade. Um bom projeto arquitetônico pode beneficiar os negócios, a economia e a qualidade de vida daqueles que ali habitam. E então, o espaço de seu estabelecimento comercial está integrado à arquitetura urbana de sua cidade? Se você deseja saber mais sobre o assunto ou busca soluções para uma arquitetura de seu estabelecimento que seja acessível, inclusiva e conectada ao espaço urbano da sua cidade, conte com o Studio Universalis! Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br, estamos à sua disposição.

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Acessibilidade

A retomada do Programa Minha Casa Minha Vida e as oportunidades para pequenos construtores

O programa Minha Casa Minha Vida, criado em 2009, foi um grande impulsionador da economia brasileira em seus primeiros 7 anos de existência, tendo injetado mais de R$300 bilhões de reais no segmento da construção civil. Ao mesmo tempo, o MCMV também marcou um grande avanço na política habitacional brasileira, ao contemplar diversas camadas da população, com cerca de 4,2 milhões de moradias, incluindo as faixas mais carentes. Um dos principais destaques do Programa foi justamente a prioridade na construção de moradias populares, destinadas a famílias com renda de até R$1.800,00 e que faziam parte da chamada faixa 1, que garantia um subsídio de 85% a 95% do valor do financiamento de imóveis de até R$96 mil. A partir da substituição do MCMV pelo Minha Casa Verde Amarela, em 2019, a faixa 1 do programa foi suspensa para priorizar as demais faixas, que contemplavam cidadãos com renda mais alta, incluindo imóveis usados e de valores mais elevados, mas que por outro lado reduzia a possibilidade de acesso à moradia por pessoas das faixas de renda mais baixa. Essa política habitacional contribuiu diretamente para um aumento expressivo no déficit habitacional brasileiro, pois de acordo com a nota técnica “Déficit habitacional no Brasil – O impacto da cadeia produtiva da Construção Civil”, elaborada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) em meados de 2022, o Brasil possuía até aquele momento um déficit de quase 6 milhões de moradias, sendo predominante concentrado entre as classes de menor renda da população brasileira. Com a retomada do Programa Minha Casa Minha Vida, anunciado em 14 de fevereiro de 2023, em substituição ao Programa Minha Casa Verde Amarela, o Ministério das Cidades tem uma expectativa de que sejam contratadas pelo menos 2 milhões de moradias até o final de 2026, sendo ao menos metade destas voltadas à faixa 1, com valor estimado de até R$150 mil por unidade e destinadas para famílias com renda de até R$2.640,00. Após anúncio oficial da volta do MCMV, se criou uma grande expectativa em relação ao papel de grandes construtoras, como MRV, Tenda e Direcional na retomada do programa. Entretanto, apesar das perspectivas positivas, antes mesmo da suspensão do programa para a faixa 1 em 2019, estas mesmas construtoras já haviam abandonado projetos para este público por considerá-lo pouco rentável. Tendo em vista a grande perspectiva de crescimento do MCMV para a faixa 1 do programa e a falta de interesse por parte dos grandes construtores nacionais, abre-se uma grande oportunidade para que pequenos empreiteiros e construtoras locais abracem esse segmento de mercado. Uma das principais vantagens para os pequenos construtores é justamente o fato de que, apesar da menor rentabilidade das unidades, o financiamento das obras é garantido pelo governo federal, tornando o investimento muito seguro, podendo inclusive elevar um pequeno negócio ao patamar de uma grande empresa. Entretanto, para poder participar como empresa parceira do Governo Federal na construção de moradias voltadas a faixa 1 do MCMV é obrigatório que os empreendimentos contemplem a acessibilidade, tanto nas áreas comuns como dentro das residências. Para a maioria das pessoas, a acessibilidade é ainda vista como algo feito apenas para aqueles que possuem algum tipo de deficiência ou dificuldade de mobilidade. Porém essa é uma visão totalmente equivocada do conceito, visto que a acessibilidade é um benefício que alcança a todas as pessoas. Além disso, existe uma percepção generalizada de que projetos acessíveis são substancialmente mais dispendiosos do que aqueles que não contemplam este aspecto porque envolvem mudanças na infra-estrutura e equipamentos de apoio, porém o custo adicional de um projeto com acessibilidade bem planejado não passa de 1% do valor total investido. Já comentamos em outras publicações aqui no blog que espaços residenciais acessíveis são ótimas alternativas para que todos os moradores da casa possam usufruir dos ambientes por toda a vida com mais autonomia, liberdade e, acima de tudo, conforto. Sob o ponto de vista que quem irá ocupar os espaços, uma das grandes vantagens de residências acessíveis ou adaptáveis em relação aos imóveis tradicionais é a de não serem necessárias grandes reformas estruturais, nem mesmo fazer a troca de imóvel quando ocorrerem quaisquer mudanças ao longo da vida, sejam elas previsíveis – como o envelhecimento, por exemplo – ou imprevisíveis – como questões de saúde, mudanças no ritmo de vida, etc. Isso implica uma economia a longo prazo, já que reformas estruturais ou trocas de imóveis demandam um gasto consideravelmente elevado, e os espaços adaptáveis, por possuírem uma estrutura que possibilita as adequações, necessitam apenas de pequenas reformas. Além disso, há uma maior qualidade dos espaços, já que casas acessíveis costumam ter ambientes mais amplos para possibilitar a circulação sem obstruções e, consequentemente, espaços mais confortáveis. Com tantas vantagens, tanto para o consumidor final quanto para as construtoras, pensar na acessibilidade para os projetos residenciais deixa de ser algo distante e se apresenta como uma oportunidade real de negócios com maior qualidade sem a necessidade de grandes investimentos financeiros. Pensando nesta oportunidade, o Studio Universalis preparou uma condição especial para apoiar pequenos empreiteiros e construtoras interessadas em expandir suas operações neste segmento altamente atrativo.  Entre em contato pelo WhatsApp (31) 98737-2392, solicite um orçamento para seu empreendimento e aproveite esta grande oportunidade para expandir seu negócio.

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Arquitetura Corporativa

Trabalho e bem-estar: dicas para espaços mais ergonômicos

Você sabe o que é a ergonomia? A ergonomia é a ciência que estuda as relações entre o ser humano e seu espaço de trabalho, os equipamentos com os quais interage, a estrutura e organização do ambiente, de forma a estabelecer as melhores condições para possibilitar que execute suas tarefas de forma confortável, saudável e mais produtiva. Para isso, busca aplicar conhecimentos das mais diversas áreas como a anatomia, fisiologia, arquitetura e psicologia, para solucionar problemas que possam surgir dessa relação homem-trabalho e melhorar o desenvolvimento desta sistemática, garantindo o conforto dos colaboradores. Já comentamos aqui no blog um pouco mais sobre esse conceito e sua importância. O conceito tem ganhado cada vez mais espaço nas empresas, por estar alinhado a metas globais para um desenvolvimento mais consciente e por possibilitar a valorização das pessoas que fazem parte do processo do trabalho. Espaços pensados sob a ótica da ergonomia proporcionam diversos benefícios aos colaboradores. Em curto prazo, podem ser percebidos a melhora na produtividade e qualidade de vida, além de auxiliar na melhoria no clima organizacional. Em longo prazo, a ergonomia contribui na prevenção de doenças e melhoria da saúde como um todo.  Por isso, em uma realidade onde os colaboradores estão sendo cada vez mais valorizados dentro dos ambientes de trabalho e vem sendo considerados como principal elemento das empresas, é necessário garantir que estes tenham acesso à saúde física e mental no espaço de trabalho. A ergonomia se apresenta como uma forte aliada para oferecer ambientes de trabalho mais seguros para seus colaboradores. As recomendações de ergonomia foram desenvolvidas para possibilitar que os colaboradores sejam submetidos a menos riscos no ambiente de trabalho e que suas atividades sejam executadas da maneira mais confortável possível. Seja qual for o espaço de trabalho e a rotina de atividades, isso minimiza as chances do desenvolvimento de doenças ocupacionais, ou seja, transtornos ou problemas de ordem física ou mental que estejam relacionados com a atividade laboral. Agora que você conhece o conceito de ergonomia e o quanto ele pode contribuir para um ambiente e rotina de trabalho mais confortáveis, que tal pensar em medidas práticas para aplicá-la no seu trabalho? Confira algumas dicas e pontos importantes para considerar a ergonomia no seu espaço de trabalho, seja ele no escritório ou home office. O material foi preparado inspirado no conteúdo desenvolvido por Waleska Soares (@waleskasoares.designer). Ergonomia na prática Para pensar na ergonomia em seu espaço de trabalho, alguns itens são essenciais. Por isso, vamos dar algumas dicas de como escolher a sua mesa, cadeira, mouse e monitor e como regular melhor a iluminação para um ambiente mais confortável e produtivo. Mesa de escritório: Fique atento(a), pois este é o mobiliário menos adaptável do escritório e por isso deve ser muito bem pensado. ● Preste atenção aos materiais: materiais frios como pedras (granito, mármore, etc), ferro e alumínio podem ser desconfortáveis no uso contínuo. Se sua mesa é de algum destes materiais, pode ser preciso cobri-la com uma toalha para minimizar o desconforto térmico. O ideal é dar preferência para mesas de madeira. ● A altura padrão costuma ser 75 cm. ● Tenha em torno de 50-60 cm de profundidade para manter suas pernas confortáveis, ou então tenha um vão livre depois da mesa para movimentar suas pernas. ● Leve em consideração o tamanho da mesa: é importante que ela tenha espaço suficiente para receber seus utensílios básicos, como porta canetas, plantas, cadernos e planners, etc. O comprimento da mesa também é importante. Cadeira de escritório A cadeira é o móvel mais adaptável, que pode representar o maior investimento no seu escritório. Por ser o móvel que sustenta seu corpo durante todo o período de trabalho, é o que traz maior benefício e, por isso, deve ser escolhido com sabedoria. Pense nos seguintes recursos mínimos: ○ Sistema giratório ○ Apoio de braço ○ Apoio das costas Para maior conforto, ajuste as seguintes regulagens: ○ regulagem da altura do assento ○ regulagem da altura do apoio de braço ○ regulagem do apoio para as costas (tanto altura quanto inclinação) Itens como apoio para o pescoço e reclinação são interessantes para otimizar o conforto.  Telas e monitores ○ Dê preferência a telas com tecnologia LCD. ○ Regule o brilho da sua tela, principalmente em relação à iluminação. ○ Faça pausas regulares. Mouse O uso frequente do mouse pode causar dor nos punhos. ○ Opte pelo mouse vertical ou mouse ergonômico, mais confortável para longos períodos de uso.  ○ Pausas frequentes auxiliam na prevenção de dores e lesões. ○ Faça alguns exercícios regularmente para movimentar os músculos.  Pensar o espaço de trabalho é cada vez mais essencial para aumentar o conforto, potencializar a produtividade e melhorar a qualidade de vida e as condições de saúde. A ergonomia, enquanto área multidisciplinar, possibilita projetar espaços que atendam todos os requisitos necessários para que se torne adequado ao uso para os mais diversos biotipos. A arquitetura pode auxiliar e muito na ergonomia, e há outras áreas que podem contribuir para uma atividade laboral mais confortável, saudável e produtiva. Por isso, na próxima publicação teremos dicas de ergonomia do Personal Trainer Felipe Cardoso, com a recomendação de exercícios de mobilidade para as mais diversas rotinas de trabalho. E se você deseja saber mais sobre o assunto ou adequar seus espaços de trabalho, sejam eles residenciais ou empresariais, conte com o Studio Universalis para encontrar as melhores soluções. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br.

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Acessibilidade

Trabalho e bem-estar: a importância da ergonomia no ambiente de trabalho 

Nos últimos anos, temas como qualidade de vida e bem-estar dos trabalhadores no ambiente profissional se tornaram extremamente relevantes para as organizações. Especialmente depois do início da pandemia, o trabalho deixou de ser realizado apenas nos espaços das empresas para se estender até as residências das pessoas. Por conta desta transformação, residências antes pensadas, prioritariamente, para o lazer e descanso, precisaram passar por adaptações que possibilitasse essa nova realidade. Porém, para a maior parte das pessoas, isso se traduziu, no máximo, em comprar móveis de escritório sem grandes preocupações com a ergonomia proporcionada por estes equipamentos ou com os impactos causados na própria saúde pela execução das atividades diárias.  A ergonomia é a ciência que busca aplicar métodos para otimizar o bem-estar do ser humano em seus espaços de trabalho. Para isso, busca teorias, princípios e métodos para melhorar o desenvolvimento de toda a sistemática do trabalho e garantir o conforto dos colaboradores. É um conceito que ganha cada vez mais espaço nos ambientes de empresas do mundo todo, no entanto, com a mudança repentina das estações de trabalho para os ambientes residenciais, na maioria dos casos não houve planejamento. O fato é que a falta de ergonomia representa muitos impactos na saúde e no rendimento dos trabalhadores. Conforme levantamento feito pelo Ministério da Saúde, as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros, e ambas estão diretamente relacionadas.  No período de 2007 a 2016, houve um crescimento de 184% no número de ocorrências das duas doenças, que representaram 67.599 casos entre os trabalhadores brasileiros. Dentre as profissões com maior índice de afastamento, de acordo com dados da Previdência Social, estão faxineiros, operadores de máquinas fixas, alimentadores de linhas de produção e cozinheiros. A maioria das lesões ocorre em membros superiores, como ombro, punhos, dedos, cotovelos e coluna. Em se tratando do espaço residencial para o home office, as dificuldades parecem ser ainda mais presentes, dada a urgência com que tivemos que encontrar ambientes para trabalhar dentro de casa.  De acordo com pesquisa realizada pelo Pew Research Center, cerca de 25% das pessoas que trabalham em formato remoto afirmam que foi um tanto ou muito difícil encontrar um espaço de trabalho para desenvolver suas atividades. A dificuldade para encontrar espaços adequados se dá principalmente pelo fato de que a grande maioria das residências não possui estruturas que permitam um uso flexível de seus ambientes. Na necessidade de adaptar-se rapidamente às mudanças, os espaços de trabalho acabaram sendo improvisados. Uma pesquisa feita pela Nulab mostrou que as pessoas trabalhavam, em sua maioria, em escritórios improvisados no ambiente doméstico, no quarto principal da casa e na sala de estar. Esse cenário deixa nítida a realidade de que os espaços residenciais não estavam preparados para receber o trabalho home office, e a ergonomia foi um ponto deixado de lado no momento de tomada de decisão. Espaços pensados sob a ótica da ergonomia proporcionam diversos benefícios aos colaboradores, como, em curto prazo, a melhora na produtividade e qualidade de vida, auxiliando no clima organizacional e, em longo prazo, auxiliando na prevenção de doenças. Como consequência, móveis ergonômicos tendem a ser confortáveis, pois são projetados para se ajustar a uma grande variação de biotipos. Trabalhar em um ambiente que atenda às suas necessidades afeta vários outros aspectos da sua vida, incluindo bem-estar, saúde e produtividade. Para alcançar resultados satisfatórios, é preciso um processo multidisciplinar para implementar a ergonomia, e a arquitetura está contida neste cenário. Para aliar a arquitetura à ergonomia é essencial pensar os espaços de trabalho a partir das pessoas e como deles irão fazer uso. A partir deste programa de necessidades, é possível projetar espaços que atendam todos os requisitos necessários para que se torne adequado ao uso. A ergonomia deve ser considerada durante todas as etapas da concepção de um projeto arquitetônico. Quando tratamos de ergonomia no ambiente trabalho, é preciso estar atento a norma reguladora, NR-17, que estabelece as principais disposições sobre o tema, contemplando desde os aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais no posto de trabalho, e à própria organização do trabalho. A NR-17 também segmenta a ergonomia em três grandes áreas de implicação: física, cognitiva e organizacional. Com um projeto arquitetônico bem estruturado é possível atender aos mais diversos biotipos de forma adequada, garantindo mais conforto e qualidade de vida. Se você deseja adequar seus espaços de trabalho, sejam eles residenciais ou empresariais, conte com o Studio Universalis para encontrar as melhores soluções. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br. E para lhe ajudar a compreender mais sobre este tema tão importante, preparamos alguns conteúdos com dicas de ergonomia. Fique ligado(a) em nosso blog, você encontrará um maior aprofundamento nos aspectos relacionados a ergonomia física, que contempla principalmente postura corporal durante a jornada de trabalho, a iluminação do ambiente, mobiliários e acessórios necessários para a execução das atividades e acessibilidade e dos espaços.

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Arquitetura comercial

Dicas para quem deseja comprar um imóvel na planta

Comprar um imóvel é um passo importante para qualquer pessoa, seja para realizar o sonho da casa própria ou para inaugurar seu espaço comercial. Este momento envolve a busca por bons espaços, adequados aos seus objetivos e com as melhores condições para negociação. Para isso, muitas pessoas investem na compra de imóveis na planta, uma forma vantajosa para realizar este sonho com um preço mais em conta. Ao comprar um imóvel na planta, você o adquire ainda na fase de construção ou projeto, e eles normalmente possuem um preço mais competitivo em relação aos imóveis prontos para usar. Este tipo de compra possui algumas vantagens que vão além do preço mais baixo, como a redução de burocracias com impostos não pagos e documentações atrasadas, já que você será o primeiro(a) proprietário(a). Além disso, muitas construtoras possibilitam que o cliente personalize sua unidade, assim você poderá escolher detalhes importantes que trarão identidade ao seu imóvel. Outro ponto bastante interessante para se levar em consideração é o tempo para se organizar que os imóveis na planta proporcionam. Isso acontece porque projetos em fase de construção demandam maior tempo de espera para entrega do que imóveis prontos. Por ser uma negociação financeiramente mais vantajosa do que a aquisição de um imóvel pronto, no momento da compra muitos não se atentam a detalhes importantes para garantir que este processo seja seguro e para que o espaço atenda a todas as necessidades do seu cotidiano. Por isso, separamos três dicas essenciais para que quem deseja comprar um imóvel na planta possa realizar este investimento sem dores de cabeça. 1) Estude o local. Conheça a vizinhança, os pontos turísticos, meios de transporte público próximos ou vagas de estacionamento, além de conhecer mais sobre a infra-estrutura de serviços como supermercados, farmácias, padarias, entre outros. Seja para fins comerciais ou residenciais, conhecer mais sobre esses fatores pode ajudar a tomar uma decisão mais segura e estratégica que influenciará na valorização do imóvel no longo prazo. 2) Analise o contrato e documentações. Dedique um tempo extra para estudar bem o contrato e as documentações do imóvel. Verifique prazos, tolerâncias de atraso, multas e penalidades para descumprimento de cláusulas e assegure a sua segurança e da construtora no momento da negociação. Algumas situações devem estar previstas no contrato, são elas: 3) Avalie o projeto arquitetônico. Com a orientação de um arquiteto ou arquiteta, analise o projeto detalhadamente, para compreender se o imóvel que está sendo comprado está de acordo com suas necessidades, sejam elas para fins comerciais ou residenciais. Assim, é possível minimizar transtornos e eventuais gastos com adequações posteriores do imóvel. Você também pode fazer visitas às estruturas e estudar os materiais de divulgação Esta dica é especialmente importante ao abordar justamente a longevidade de uso do imóvel. Ao avaliá-lo junto a um(a) profissional capacitado(a), você pode analisar, por exemplo, questões como a acessibilidade dos espaços, que possibilita desde permitir a autonomia das pessoas durante seu envelhecimento, torna o espaço mais adequado para se adequar ao crescimento familiar e até mesmo adequações da rotina, como o potencial trabalho home office. Em resumo, é importante pensar se o imóvel tem os requisitos de acessibilidade para atender os moradores ao longo da vida. A decisão de comprar um imóvel é bastante séria e pode causar muita dor de cabeça se não for planejada corretamente. Por isso, esperamos que essas dicas possam lhe auxiliar neste momento de busca, seja para seu imóvel residencial ou comercial. E se você precisa de apoio para a compra de um imóvel na planta ou deseja realizar a avaliação do imóvel já contratado, conte com o Studio Universalis. Agende uma reunião com um de nossos especialistas pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392. Estamos à sua disposição!

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Arquitetura Corporativa

Os impactos da arquitetura na gestão empresarial

Você sabia que diferentes modelos de gestão e de liderança podem ser influenciados de acordo com a organização e distribuição dos espaços? Cada modelo de gestão exige dos espaços determinadas estruturas e isso influencia, por sua vez, a experiência das pessoas que deles usufruem. Por isso, pensar estrategicamente nos ambientes físicos da empresa é essencial para garantir boa performance e utilizar o espaço físico de forma otimizada. Um dos aspectos que mais sofrem impactos é o nível de privacidade presente nos ambientes, pois determina como a interação ocorre entre os colaboradores no espaço de trabalho. Ao longo dos últimos anos, tivemos espaços empresariais configurados de várias maneiras, como reflexo das culturas organizacionais e do tipo de atividade desenvolvida nas empresas.  Sejam eles compartimentalizados em diversas salas ou amplos e sem divisórias, conhecidos como “open spaces”, é fundamental que os ambientes empresariais sejam espaços que promovam produtividade e alto desempenho. Não existe uma regra, certa ou errada, sobre como os espaços empresariais devem ser organizados – cada empresa se organiza estruturalmente da maneira que for mais adequada às suas necessidades, seguindo, claro, as determinações legais para a organização do espaço, como normas de segurança e acessibilidade. Diante do contexto empresarial, podemos elencar algumas recomendações arquitetônicas para tornar os espaços mais agradáveis para os colaboradores e potencializar a produtividade do time. Descubra como a arquitetura pode influenciar positivamente na maneira com que os gestores administram os negócios e também como utilizá-la como um recurso importante para melhorar a privacidade e a interação entre colaboradores e líderes. Empresas com modelos de trabalho colaborativos Empresas que demandam processos constantes de novas ideias, troca de experiências e processos compartilhados demandam espaços mais abertos e criativos. Como é o caso de agências de publicidade, por exemplo, que precisam de ambientes com alto nível de interação para que estes processos ocorram de forma otimizada, levando a melhores resultados. Como otimizar a produtividade nesses espaços Tenha salas destinadas exclusivamente para reuniões de time. Dessa forma, é possível otimizar a coordenação e organização das atividades diárias, com um espaço coletivo para discussão e resolução de problemas. Invista em áreas de descanso e espaços de descompressão, como cafeterias, sofás e puffs, salas de jogos, para que os colaboradores possam realizar pequenos intervalos ao longo do dia. Por se tratar de um ambiente colaborativo, é comum que os espaços coletivos sejam sempre bastante movimentados com a rotina de trabalho. Por isso, uma dica importante para otimizar a produtividade é implementar espaços com maior nível de privacidade, como salas de uso individual para que as pessoas possam se isolar em demandas que necessitem um ambiente mais reservado. Além disso, é importante disponibilizar espaços com estações de trabalho coletivas que permitam que grupos se reúnam temporariamente para discutir projetos sem atrapalhar a rotina daqueles que não participam do projeto. Empresas com modelo de trabalho com atividades distribuídas por setores Empresas que realizam atendimentos mais individualizados, que possuam atividades realizadas em departamentos pedem por um nível menor de interação entre pessoas, com salas individuais ou com poucos ocupantes. Como um escritório de advocacia, por exemplo, em que há a necessidade de privacidade e controle para o desenvolvimento das atividades diárias. Como otimizar a produtividade nesses espaços? Planeje os espaços de trabalho a partir da ótica de ergonomia, que prioriza a qualidade dos espaços, mobiliários, e sua relação com a saúde física de todos que deles forem fazer uso. Móveis ergonômicos tendem a ser confortáveis, pois são projetados para se ajustar a uma grande variedade de biotipos. Como consequência, ambientes pensados sob esta lógica proporcionam benefícios como a melhora na produtividade e qualidade de vida, auxiliando no clima organizacional e, em longo prazo, auxiliando na prevenção de doenças. Por ser um ambiente que, muitas vezes, não permite a interação entre os colaboradores com tanta frequência, é importante pensar em espaços de integração. Uma ótima possibilidade para ampliar estes espaços nos ambientes de trabalho é dispor de alguns ambientes compartilhados, como salas de reunião, de treinamento, cafeterias, espaços para a realização de eventos, que podem ser pensados como forma de fortalecer a integração entre colaboradores. Para estes ambientes vale a regra da flexibilidade, buscando uma otimização dos espaços e sua utilização de diversas formas. Coworkings e espaços compartilhados entre empresas e profissionais Dependendo do perfil de liderança, há a possibilidade de optar por espaços compartilhados com outras empresas, fortalecendo a interação e o networking. No caso dos coworkings, é fundamental que haja ambientes que possibilitem a interação entre pessoas e empresas, mas também é necessário opções com maior privacidade para atender àquelas situações que necessitam de espaços mais reservados. Como otimizar a produtividade nesses espaços? Estes espaços de convivência possibilitam que todos que compõem o quadro da empresa possam interagir e realizar uma troca de experiências também com colaboradores de outras empresas que compartilhem o mesmo espaço. Este cenário auxilia positivamente no desenvolvimento pessoal e também profissional dos colaboradores e apresenta múltiplos benefícios para as empresas. Para otimizar a produtividade, é interessante pensar também na qualidade dos espaços a partir da ótica da ergonomia. Além disso, já que o espaço deve atender empresas de diversos tamanhos e formas de atuação, a palavra de ordem para estes ambientes é que sejam flexíveis.  O espaço deve se adequar à cultura das empresas – não apenas à gestão, mas também ao tipo de atividade que realizam. Somente com flexibilidade será possível atender satisfatoriamente às demandas de empresas de diversos tipos. Para que as características dos espaços sejam projetadas da forma mais adequada à realidade da empresa, é essencial a contratação de profissionais habilitados para desenvolver o projeto. Por isso, procure arquitetos e arquitetas com experiência para encontrar as melhores soluções levando em consideração a situação específica de sua empresa. Então, eu pergunto: os espaços da sua empresa estão adequados aos seus processos de trabalho? Eles facilitam a interação entre os colaboradores e lideranças? Conte com o Studio Universalis para encontrar as melhores soluções para os espaços de sua empresa. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou

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Arquitetura comercial

Acessibilidade nas empresas: Como aproveitar os benefícios para a gestão e o que fazer em caso de notificação?

Investir em acessibilidade pode ser uma grande oportunidade para seu negócio e também representa benefícios para a equipe de colaboradores, impactando  positivamente na qualidade do trabalho.  Além de todos os pontos relevantes para seu negócio, como melhora do clima organizacional, ampliação das possibilidades de faturamento, melhora nos índices de produtividade da equipe, entre outros, há um motivo que torna essencial que seus espaços sejam acessíveis: a adequação às leis. Apesar de as leis que tratam sobre este tema não serem recentes no Brasil –  Lei Brasileira de Inclusão (LBI), lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015 e a Lei de Cotas, art. 93 da Lei nº 8.213/91, promulgada em 1991  – as fiscalizações são cada vez mais frequentes e representam um ponto de atenção para proprietários de empresas. A multa por falta de acessibilidade nos espaços físicos está prevista na legislação, seja para grandes, médias ou pequenas empresas. Além disso, espaços acessíveis são essenciais para que haja a inclusão no mercado de trabalho e, por isso, são um critério essencial na integração de colaboradores com alguma deficiência ou dificuldade de mobilidade.  Por isso, garantir que os espaços de sua empresa sejam acessíveis também possibilita atender a outras legislações, como a Lei de Cotas para pessoas com deficiência, também bastante fiscalizada pelos órgãos públicos. Isto porque, para que seja possível a admissão de pessoas com deficiência, é preciso que os espaços e instrumentos de trabalho tenham as condições adequadas para sua utilização – ou seja, que estes sejam acessíveis. Já comentamos em nosso blog sobre como a adequação a estes aspectos legais pode contribuir para reduzir os riscos de ações trabalhistas no ambiente de trabalho, mas você sabia que atender à legislação no que diz respeito à acessibilidade pode impactar positivamente também na gestão ESG do seu negócio? Para que o ESG – práticas ambientais, sociais e de governança – seja de fato implementado na organização, é preciso incluir uma série de práticas, estimular ações e fornecer uma estrutura adequada para que estes tópicos se desenvolvam dentro da empresa.  O termo é utilizado atualmente como uma forma de se referir às ações desempenhadas por empresas dos mais diversos setores para garantir que sejam socialmente responsáveis, ambientalmente sustentáveis e administradas de forma correta. Os padrões ESG ampliam a competitividade da empresa, seja qual for seu setor de mercado. ESG contribui para uma percepção mais positiva em relação à marca, com uma melhor reputação e é um indicativo de solidez em um cenário de diversas incertezas.  De acordo com uma pesquisa realizada em 2017 pela The Boston Consulting Group (BCG), empresas com desempenho superior nas áreas do indicador ESG apresentam melhores índices de faturamento e margens de valorização mais altas em relação às que não incorporam as questões ESG. Para desenvolver ações que enfoquem o aspecto social da sigla, por exemplo, é preciso que a empresa tenha responsabilidade social e um espaço de convívio respeitoso, agradável e que permita o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores dentro de sua estrutura.  Neste aspecto, podemos facilmente ver sua relação com a acessibilidade: espaços acessíveis proporcionam maior conforto aos colaboradores, permitem um uso mais estratégico dos ambientes e possibilitam a inclusão de colaboradores de todos os biotipos, origens culturais e características. Ao apostar na acessibilidade, a diversidade é priorizada e ampliam-se as possibilidades de crescimento da empresa, com impactos muito positivos nos indicadores ESG. Equipes diversas têm índices mais altos de desempenho na resolução de problemas, melhor produtividade e até mesmo criatividade para propor soluções inovadoras. Ao investir em soluções acessíveis, a empresa investe também na sua força de marca, na qualidade dos espaços para seu time e também na implementação de ações que estão conectadas às melhores práticas de gestão do mercado nacional e internacional. Tendo visto todos esses aspectos positivos, eu lhe faço uma pergunta: sua empresa é acessível? Como comentamos, é essencial que o espaço esteja adequado à legislação para que a empresa não corra riscos de autuações por irregularidades. Mas, se sua empresa não é acessível, o que fazer caso ela seja notificada pelo Ministério Público ou Ministério do Trabalho? Para entender melhor como proceder, vamos te explicar como ocorre a fiscalização e o que fazer em caso de notificação. Como ocorre a fiscalização? É importante destacar que a multa não é o primeiro passo da fiscalização, pois é normal que inicialmente a empresa seja oficialmente notificada e os pontos de adequação são apontados. A notificação pode partir da denúncia de qualquer cidadão como também de verificação do próprio órgão fiscalizador. O que fazer em caso de notificação? Após a notificação, é feito um termo de ajustamento de conduta, sob pena de multa, que determina os prazos para adequações. A empresa tem este prazo para apresentar um plano de ação para adequar suas instalações, removendo as barreiras arquitetônicas do espaço físico. Atender à legislação é essencial para todos os tipos de negócios e para desenvolver um plano de ação adequado. É fundamental que a empresa procure um(a) arquiteto(a) especializado em arquitetura inclusiva para planejar as intervenções que serão necessárias e garantir que elas estejam de acordo com as normas. Assim, após apresentado o plano ao órgão fiscalizador, será possível aplicar as soluções e evitar as penalizações.  As multas não possuem valores baixos e podem significar um forte impacto tanto para o faturamento quanto para a imagem da sua empresa. Por isso, não espere ser notificado para providenciar espaços acessíveis. Que tal começar a investir em acessibilidade agora?  Se você busca soluções para tirar seu projeto do papel ou, ainda, para adaptar os espaços de sua empresa conforme as exigências legais, entre em contato conosco. A equipe do Studio Universalis é especializada em arquitetura acessível e está à sua disposição, para que juntos possamos investir nas melhores práticas para o seu negócio. Entre em contato e vamos marcar uma reunião! Você nos encontra no e-mail contato@studiouniversalis.com.br, pelo telefone (31) 98797-2392 ou ainda em nosso Instagram, @studiouniversalis.  Conte conosco!

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Arquitetura Corporativa

Os desafios do retorno ao presencial

O retorno ao trabalho presencial ou híbrido tem sido um dos assuntos mais comentados no LinkedIn nos últimos meses.  O motivo de tanto alvoroço sobre este tema está justamente relacionado ao fato de que muitas empresas e colaboradores perceberam que a produtividade não está diretamente relacionada com a presença física de toda equipe em um mesmo local, sendo possível manter a qualidade nas entregas com o trabalho não apenas no formato remoto como também assíncrono, que é quando os membros da equipe trabalham em momentos diferentes do dia, com cada um fazendo seu horário, e possibilitando que as pessoas desempenhem suas atividades de acordo com suas preferências. Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral em parceria com a Grant Thornton e a Em Lyon Business School mostra que 58% dos colaboradores consideram-se mais produtivos trabalhando em casa. Esta é a realidade com que muitas empresas têm que lidar constantemente no cenário atual. Por isso, é preciso repensar e reestruturar os espaços de trabalho presenciais, para torná-los atrativos e com um diferencial que os colaboradores de fato desejam usufruir. É preciso gerar valor para que o funcionário veja que o esforço de atravessar a cidade vale a pena. E neste ponto o design universal e a arquitetura acessível podem ser diferenciais para sua empresa. Com a arquitetura acessível é possível usufruir de uma série de benefícios que impactam diretamente a empresa, seja do ponto de vista do conforto ergonômico quanto no clima organizacional. A ergonomia está relacionada com a acessibilidade por tratar da adoção de mobiliários que se ajustam a uma grande variação de biotipos. Ela garante a qualidade dos espaços, mobiliários, e sua relação com a saúde física de todos que deles fazem uso. Essa característica faz com que os espaços e mobiliários tenham uma forte tendência a serem mais confortáveis que os habituais.  Ao se pensar a acessibilidade aliada a ergonomia, muitos aspectos positivos são potencializados no ambiente empresarial. Por exemplo: ambientes de trabalho mais acessíveis exigem um espaço maior, para que haja a circulação de todos os colaboradores sem obstruções. Isso proporciona uma distribuição mais consciente das estações de trabalho, utilizando o espaço de forma estratégica para permitir os fluxos do dia a dia, além de ter impactos positivos sobre a produtividade e melhora nas relações de privacidade e bem estar no espaço de trabalho. Considerando este tempo de tantas instabilidades no campo econômico, a implementação de espaços adaptáveis é uma alternativa interessante aos negócios pois possibilita uma grande vantagem para empresas: a otimização dos recursos. Isso porque, ao planejar a utilização dos ambientes, você consegue ter a visão exata de quais são suas necessidades nas atividades do cotidiano e consegue deslocar os recursos de espaço necessários para supri-las.  Além disso, se pensarmos nos efeitos a longo prazo, os espaços adaptáveis também representam uma significativa economia, pois, por serem planejados para permitir as mais diversas situações, não necessitam de reformas estruturais para grandes adaptações, que representam um investimento financeiro bastante elevado. A partir dos princípios do design universal, o local de trabalho passa a permitir que diversas pessoas, de múltiplas características, usufruam de seus espaços de forma satisfatória. A acessibilidade pode contribuir e muito para a geração de valor em relação à percepção dos colaboradores, auxiliando na atração e retenção de talentos para agregar à equipe. Além destes aspectos físicos e sensoriais, há mais benefícios sentidos diretamente pelo time e que, se bem trabalhados pela gestão, podem configurar um grande atrativo para a manutenção dos colaboradores. Espaços corporativos acessíveis favorecem a diversidade, com a participação de pessoas com as mais variadas características, habilidades e visões de mundo.  A percepção que os colaboradores possuem de sua experiência na empresa faz com que eles se sintam mais ou menos à vontade para ali permanecer, interagir e agir e isso está intimamente ligado com a cultura da empresa, seu espaço físico e as interações interpessoais que são possibilitadas. Diversas pesquisas apontam que ambientes de trabalho diversos melhoram o clima organizacional, ampliam as possibilidades de desenvolvimento, facilitam a solução de problemas e conflitos, melhoram a comunicação interna e podem até mesmo aumentar o índice de vendas.  É fato que muitas profissões exigem a presença física nos ambientes de trabalho, porém para uma parcela significativa dos trabalhadores do mercado corporativo, isso representa mais um desgaste do que propriamente uma necessidade, causando movimentos como a recente onda de demissões voluntárias que assolou diversos países e que tem sido nomeada como “a grande resignação”.  Para atrair os melhores colaboradores, muitas destas empresas, em especial no segmento de tecnologia, precisaram inflar suas ofertas salariais, provocando uma verdadeira dança das cadeiras porque, com uma oferta maior do que a demanda, trocar de emprego com exigências tornou-se bastante comum para muitos profissionais destas áreas.  E em um cenário de instabilidade política e econômica, como o que vive o mundo e, em especial o Brasil, desde o final de 2021, muitas empresas se viram obrigadas a reduzir drasticamente seus custos de operação, envolvendo principalmente demissões de funcionários que, em muitos casos, haviam sido recrutados poucos meses antes.  Para se adequar a essa nova realidade de recursos financeiros mais escassos e a necessidade de contratação de mão de obra altamente qualificada, as empresas precisarão criar estratégias para atração e retenção de talentos que vão além de apenas fazer uma decoração moderna ou investir em espaços de lazer.  Neste cenário de procura pelas melhores vagas, oferecer um ambiente de trabalho que oportuniza todas essas vantagens a seus colaboradores pode ser o grande diferencial que fará com que sua empresa se destaque das demais. E a sua empresa, quais desafios tem enfrentado no retorno ao presencial? Se você deseja tornar os espaços de sua empresa mais atrativos ou ainda busca orientação para superar estes desafios, entre em contato conosco. Marque uma conversa com nossa equipe pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392. Estamos à sua disposição!

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Arquitetura comercial

O que desejam os consumidores e como projetar espaços mais atrativos

Nós somos feitos das experiências que vivemos e colecionamos memórias afetivas dos encontros com pessoas, lugares, e dos sentimentos que vivenciamos… Tudo em nossa vida é carregado de emoções e sentimentos e nossa relação com os espaços não poderia ser diferente. Pense naquele jantar inesquecível que você teve, ou em um almoço de domingo em um restaurante que lembrava o aconchego da casa da sua avó… Que características estes espaços tinham e que despertaram seu interesse? As cores, os aromas, os sons e os sabores são capazes de despertar memórias e fortalecer nossas relações com o que estamos experienciando. Provavelmente esses lugares que te marcaram, ainda que tenham como origem estabelecimentos muito distintos, foram projetados de maneira a estimular os seus sentidos e as suas emoções, para criar uma experiência de consumo surpreendente e conectada com os seus valores e com aquilo que você realmente aprecia. Há diversos estudos que demonstram que as formas, cores, texturas e aromas dos lugares têm forte impacto no comportamento das pessoas, até mesmo influenciando o que pensam a respeito de marcas ou estabelecimentos. Mas como é possível criar este tipo de conexão? A resposta é simples: pensando os espaços a partir das pessoas. Se estamos tão conectados emocionalmente com o mundo que nos cerca, pensar nos espaços a partir das pessoas é a chave para criar ambientes agradáveis e capazes de proporcionar as melhores lembranças.  Os empreendimentos que exploram estas relações conhecem o consumidor, sabem o que ele valoriza e exploram as formas, cores, iluminação e estética de seus espaços de forma a expressar o que de fato agrada o cliente.  Cientes da influência que os espaços exercem sobre as pessoas, estes estabelecimentos são capazes de fazer com que seus consumidores permaneçam mais ou menos tempo, de influenciar seu consumo e até mesmo a relação que estes estabelecem com a marca. Os espaços são essenciais para criar esta relação. E você sabia que a acessibilidade nos ambientes de seu estabelecimento pode ser a chave para potencializar as experiências dos clientes e torná-los ainda mais encantados pela sua marca? Ambientes que são projetados a partir dos princípios da acessibilidade são espaços de alta qualidade, naturalmente mais amplos e possibilitam que as pessoas tenham comodidade e possam circular livremente. Mas como as características de espaços acessíveis podem potencializar as relações do consumidor com os espaços? Segundo a tendência de perfil e comportamento para o ano de 2022, o consumidor irá prezar, de forma geral, ainda mais pela valorização das pessoas e comunidades, por marcas que valorizam a inclusão e a conexão entre as pessoas e que forneçam experiências agradáveis, imersivas e acolhedoras.  E neste ponto, não há nada melhor do que espaços físicos bem planejados, de acordo com os desejos e interesses do público-alvo, para produzir o encantamento através das vivências nos ambientes. Características que estão presentes nos espaços projetados a partir do Design Universal, que prezam pela utilização dos ambientes e mobiliários da melhor forma possível por todas as pessoas. Além disso, quando pensamos sobre as características dos espaços, podemos ir à fundo no que desejam os consumidores brasileiros: quando questionados sobre os espaços  que preferem frequentar, 82% dos consumidores apontaram que buscam espaços abertos, com ampla possibilidade de circulação e bem ventilados.  Com os cuidados necessários por conta da pandemia, os brasileiros passaram a se preocupar também com a possibilidade de distanciamento entre as mesas e amplas áreas de circulação – 76% dos respondentes da pesquisa assinalaram que esta é uma de suas prioridades ao buscarem espaços para frequentar. Todas estas questões de conforto e segurança estão muito presentes nos espaços acessíveis: confortáveis, favorecem todas as medidas de distanciamento e proteção, protocolos indispensáveis para a saúde e segurança de todos. Ou seja, ambientes bem distribuídos e espaços qualificados são o que buscam os brasileiros. E estes espaços de alta qualidade são possíveis a partir da perspectiva do Design Universal: ambientes multifuncionais, que garantem à administração do espaço a possibilidade de aproveitar ao máximo seus mobiliários e instalações, oferecendo soluções diversificadas e inovadoras aos seus consumidores. Por isso, lhe pergunto: que experiência você deseja que seu estabelecimento comercial proporcione a seus clientes? Como consumidores, buscamos uma experiência agradável, seja nas atividades do dia a dia ou nas datas comemorativas, nos momentos especiais. Uma das formas mais impactantes de cativar os clientes é através de espaços bem planejados. Mas você sabia que é possível fazer ainda mais? Para potencializar as sensações, ambientes pensados a partir das pessoas são a chave para criar momentos agradáveis e capazes de proporcionar as melhores lembranças.  Através dos mesmos princípios do Design Universal e da acessibilidade nos espaços você pode proporcionar uma experiência inesquecível para ainda mais clientes.  Com a aplicação destas soluções, os espaços passam a ser mais convidativos para pessoas com deficiência, pessoas com mobilidade reduzida, idosos e seus acompanhantes. O que representa, também, um acréscimo no faturamento da empresa. Espaços inclusivos ampliam as possibilidades para o seu negócio.  Eles potencializam sua marca, tornando seu estabelecimento capaz de atender bem a um número muito maior de pessoas.  Além disso, há outro fator muito relevante: o valor de marca, percebido pelo consumidor. Empresas que investem em acessibilidade e inclusão são percebidas de forma mais valiosa pelos consumidores, vistas como marcas que os valorizam e que possuem compromisso com o bem estar da sociedade como um todo. A percepção que o público tem sobre sua marca influencia na forma como o consumidor pensa, sente e age em relação à sua empresa e tem influência direta no seu comportamento de compra, até mesmo na forma com que ele percebe os preços praticados e na relação da empresa com a concorrência. Esta característica que chamamos de ampliação do público é um dos grandes benefícios que a acessibilidade dos ambientes pode proporcionar ao seu negócio, tanto no médio quanto longo prazo: com a possibilidade de atender de maneira mais satisfatória a um número ainda maior de clientes, há um fortalecimento na imagem positiva do empreendimento, passando a ser reconhecido como um espaço capaz

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