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Arquitetura comercial

Como a Legislação Urbana de Belo Horizonte pode impactar seu espaço comercial?

Administrar um estabelecimento comercial é um desafio constante, com uma infinidade de fatores que exigem atenção. No entanto, alguns aspectos cruciais, como a legislação urbana, muitas vezes são negligenciados por falta de informação – o que pode impactar significativamente no sucesso dos negócios e segurança dos lugares. O que você sabe sobre a legislação urbana de Belo Horizonte? Compreender e aplicar as normas urbanísticas não significa apenas a conformidade com a lei, pois a legislação pode ser uma ferramenta poderosa para impulsionar o crescimento do seu negócio, proporcionando economia de recursos, valorização da sua marca e contribuindo para um ambiente mais seguro. Se você é proprietário de um espaço comercial em Belo Horizonte, entender as nuances da legislação urbana é fundamental para maximizar os benefícios que seu empreendimento pode obter e garantir a segurança de todos. Neste artigo, vamos explorar os aspectos da legislação urbana de Belo Horizonte que são de particular interesse para empresas e espaços comerciais, com foco na segurança. Desafios e soluções urbanas em Belo Horizonte e as “gentilezas urbanas” Belo Horizonte, como uma das principais metrópoles do Brasil, enfrenta desafios urbanos complexos, como a alta densidade populacional, a necessidade de mobilidade eficiente e a preservação ambiental, além de questões ligadas à segurança pública. Para lidar com esses desafios, a cidade conta com um conjunto abrangente de normas e regulamentos que visam promover o desenvolvimento urbano sustentável, a qualidade de vida dos cidadãos e um ambiente mais seguro para todos. Os proprietários de espaços comerciais desempenham um papel crucial na conformidade com essas normas e na promoção da segurança, garantindo que suas atividades contribuam para um ambiente urbano mais organizado, seguro e sustentável. Um conceito central na legislação urbana de Belo Horizonte, e de especial importância para proprietários de estabelecimentos comerciais, é o de “gentilezas urbanas”. Essas práticas visam melhorar a qualidade do espaço público, promover a sustentabilidade e aumentar a segurança, abrangendo desde a construção de calçadas acessíveis e bem iluminadas até a instalação de mobiliário urbano, como bancos e lixeiras, em locais estratégicos para promover a visibilidade e o convívio social. Ao adotar gentilezas urbanas, os estabelecimentos comerciais não apenas cumprem a legislação, mas também colhem benefícios diretos em termos de segurança. Empreendimentos que investem em sustentabilidade, infraestrutura urbana adequada e iluminação contribuem para um ambiente mais seguro, atraindo mais clientes e reduzindo a probabilidade de ocorrências criminais, além da tendência a  receber maior reconhecimento e apoio da comunidade e do poder público. A sustentabilidade é um dos pilares das políticas urbanas de Belo Horizonte e, para os proprietários de espaços comerciais, isso significa adotar práticas que minimizem o impacto ambiental e promovam o uso eficiente dos recursos. Dentre as práticas consideradas sustentáveis pela legislação municipal, estão aspectos de eficiência energética, como implementar sistemas de iluminação e climatização eficientes; a gestão adequada de resíduos, fazendo a sua correta separação, reciclagem e  compostagem; uso de materiais sustentáveis em suas construções e decorações, com baixo impacto ambiental; e implementar as chamadas “infraestruturas verdes” – áreas verdes, telhados verdes e sistemas de captação de água da chuva. Para determinar questões específicas com relação às calçadas, parklets e até mesmo a publicidade disponível nos espaços públicos, o Código de Posturas de Belo Horizonte apresenta uma série de medidas visando o bom funcionamento do espaço público. Para isso, as calçadas devem ser projetadas e mantidas para garantir a circulação segura e confortável dos pedestres, com largura mínima, acessibilidade e materiais adequados que evitem quedas e acidentes. Já comentamos aqui no blog sobre a importância de calçadas acessíveis para a fruição de todas as pessoas nos  espaços urbanos e privados. A instalação de placas de publicidade deve seguir critérios específicos para evitar a poluição visual, garantir a segurança das pessoas e não obstruir a visão de motoristas e pedestres, o que pode causar acidentes. Além disso, é necessário obter licenças e seguir as regras de dimensões, localização e manutenção. Já os chamados “parklets” transformam vagas de estacionamento em áreas de convivência pública. Sua implantação requer licenciamento e deve seguir normas que garantam a integração harmoniosa com o ambiente urbano, a segurança dos usuários e a visibilidade para pedestres e motoristas. Fachada ativa: um conceito que revitaliza, valoriza e aumenta a segurança O conceito de fachada ativa, que promove o uso do térreo dos edifícios para atividades comerciais e de serviços que interagem com o espaço público, está contido nas normas urbanísticas de BH e, além de uma ótima estratégia para atração de público, também pode ser fundamental para a segurança dos bairros em Belo Horizonte. A legislação incentiva a fachada ativa como uma estratégia para revitalizar áreas urbanas, aumentar a segurança e o fluxo de pessoas nas ruas, especialmente em áreas com menor movimento. Dentre os benefícios das fachadas urbanas, podemos citar: Para implementar fachadas ativas, é fundamental seguir as diretrizes da legislação urbana de Belo Horizonte, que abrangem desde um design atraente e funcional, com vitrines amplas, entradas acessíveis e boa iluminação, até a interação com o espaço público, com vitrines voltadas para a rua, entradas convidativas e áreas de atendimento próximas à fachada. Além disso, é crucial garantir a conformidade com a legislação, obtendo as licenças necessárias e observando as regras de acessibilidade e segurança. Um aspecto que merece ser destacado é que os proprietários de estabelecimentos comerciais podem se beneficiar de parcerias e incentivos oferecidos pela prefeitura para a implementação de fachadas ativas, que podem incluir apoio financeiro e técnico. Para saber mais sobre as regulamentações municipais em Belo Horizonte, acesse o link e confira os materiais disponibilizados pela prefeitura. [LINK] … Ao compreender e aplicar a legislação urbana de Belo Horizonte, os proprietários de espaços comerciais podem potencializar seus estabelecimentos e promover a transformação urbana, contribuindo para uma cidade mais sustentável, acolhedora e segura para todos. Infelizmente, a maioria dos proprietários de estabelecimentos comerciais não explora estrategicamente esses conceitos, perdendo a oportunidade de impulsionar seus negócios e contribuir para a comunidade. Se você deseja aproveitar ao máximo o potencial do seu espaço comercial e garantir a

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Bares e restaurantes

O guia definitivo para otimizar o espaço de bares e restaurantes

O cenário do setor de alimentação fora de casa tem se modificado drasticamente nos últimos anos: em 2020, vimos a pandemia transformar a realidade e alterar completamente as formas de prestação de serviço, com o crescimento acelerado do delivery e do pegue e leve, mesmo por estabelecimentos que antes não praticavam essas modalidades. Mesmo com o fim da pandemia, ainda sentimos os reflexos desse período e muitas das transformações nos acompanham até hoje, onde proprietários e gestores de estabelecimentos buscam pelas melhores soluções para atender consumidores cada vez mais exigentes. Por isso, preparamos um artigo especial, onde exploraremos estratégias e recomendações essenciais para otimizar o espaço de bares e restaurantes, para oferecer um serviço mais qualificado e torná-los mais acessíveis, seguros e atrativos para um público diversificado. Nesse guia completo, vamos mergulhar em como a arquitetura pode ser a chave para o sucesso em meio a um cenário instável e desafiador. Iniciamos apresentando um elemento norteador, que é grande aliado na projeção de bares e restaurantes de sucesso: o Design Universal. Os projetos que são desenvolvidos sob essa ótica visam que os espaços tenham como foco a experiência do usuário, considerando as mais diversas características físicas e sensoriais, e isso é a chave para atender com excelência a um público amplo. Já comentamos em algumas publicações aqui no blog como o Design Universal é aliado das estratégias comerciais para bares e restaurantes, pois nos permite conhecer quem são os consumidores dos espaços e quais são os usos que irão fazer das estruturas do ambiente. Além disso, o Design Universal está fortemente ligado à acessibilidade, pois a arquitetura inclusiva tem seus princípios como guia e, com isso, possibilita atender a um público mais diversificado e melhorar resultados do negócio. A acessibilidade não apenas cumpre normas, mas proporciona conveniência, bem-estar e conforto, promovendo a convivência segura e saudável para todas as pessoas, sejam elas consumidoras ou colaboradoras. Configuração espacial e estratégia de negócios Um ponto muito importante para otimizar o espaço de bares e restaurantes, e que muitas vezes não tem o devido destaque, é que a configuração dos espaços deve estar sempre ligada com a estratégia de negócios para atingir o máximo potencial. Cada detalhe, desde o tipo de mobiliário escolhido até a disposição das mesas, desempenha um papel crucial na experiência do cliente e no desempenho operacional. Por exemplo: quando você escolher o tipo de mesa a ser utilizado, é preciso pensar no tempo de permanência das pessoas em seu estabelecimento. Empresas de fast food, por exemplo, optam por banquetas e mesas de canto com mais lugares, pois o tempo de permanência dos consumidores é menor. Já restaurantes a la carte optam por mesas e cadeiras mais confortáveis, com dois e quatro lugares, pois os consumidores levam mais tempo dentro do estabelecimento. Uma gestão de negócios eficaz transcende a padronização e requer decisões estratégicas, especialmente quando se trata do estoque, um espaço que muitas vezes é deixado de lado no momento da projeção dos ambientes. É crucial dimensionar o estoque de acordo com o fluxo diário/semanal de vendas previsto. Por exemplo, ao definir metas de vendas, como a comercialização de uma quantidade específica de pratos por dia, é essencial garantir que o espaço de armazenamento seja adequado. A falta de espaço pode resultar em problemas operacionais, como a falta de insumos essenciais, comprometendo a qualidade do serviço. A configuração espacial dos estabelecimentos deve favorecer não apenas o cumprimento das normas, mas também o controle da capacidade de atendimento. Direcionar o fluxo e permanência das pessoas, seja no salão ou nas calçadas, é interessante para que o estabelecimento evite aglomerações. Uma boa configuração permite que as regras sejam percebidas intuitivamente, minimizando a necessidade de intervenção dos funcionários. A organização vai além da estética, transformando-se em uma ferramenta estratégica. Manter um ambiente organizado é vital para facilitar a execução eficiente das operações diárias. Desde a disposição do estoque até a configuração das mesas, cada elemento deve ser meticulosamente planejado para minimizar desperdícios de tempo e recursos. Em última análise, a fusão inteligente da configuração espacial com a estratégia de negócios não apenas melhora a funcionalidade do espaço, mas também impulsiona a satisfação do cliente e a rentabilidade. Ao abraçar esses princípios, os gestores e proprietários podem transformar seus estabelecimentos em destinos gastronômicos de sucesso. Recomendações práticas para otimização de espaços Feitas as contextualizações que são importantes para bares e restaurantes mais eficientes e com máximo rendimento, vamos explorar algumas recomendações práticas para otimizar espaços através da arquitetura. 1. Iluminação intimista, mas segura: A tendência de uma iluminação mais intimista e relaxante é excelente para criar um ambiente aconchegante. No entanto, é crucial garantir que áreas menos iluminadas não comprometam a segurança, especialmente para pessoas com baixa visão. Aqui vão algumas dicas cruciais para uma iluminação eficiente: Relação com o design do ambiente: A iluminação deve ser compatível com a decoração, proposta e segmento do estabelecimento. Considere o estilo do local para criar uma atmosfera coerente e agradável e pense sempre no perfil do consumidor e nas ações que serão realizadas no estabelecimento.  Cores e materiais influenciam no resultado final: As cores e materiais utilizados na decoração podem afetar significativamente a iluminação. Busque equilibrar as escolhas para evitar reflexos indesejados e garantir o conforto visual. Conforto visual: nem muita, nem pouca luz: Busque o equilíbrio entre luz e sombras para evitar cansaço visual. Ambientes muito iluminados ou muito escuros podem impactar negativamente na experiência do cliente. Se for necessário, crie áreas específicas com maior ou menor iluminação dependendo das atividades destinadas para aquele espaço. Crie setores e pontos de interesse: Utilize a iluminação para delinear setores, criar cenários diferenciados e destacar elementos de design, pois uma boa iluminação pode ser uma aliada poderosa na valorização do restaurante. 2. Sinalização multi-sensorial: Cartazes e pôsteres são clássicos nos ambientes de bares e restaurantes, mas vá além da comunicação visual escrita. Utilize pelo menos duas formas associadas de sinalização, como texto em alto relevo e braille, ou sinalização visual acompanhada por sinalização sonora para que

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Arquitetura comercial

O que desejam os consumidores e como projetar espaços mais atrativos

Nós somos feitos das experiências que vivemos e colecionamos memórias afetivas dos encontros com pessoas, lugares, e dos sentimentos que vivenciamos… Tudo em nossa vida é carregado de emoções e sentimentos e nossa relação com os espaços não poderia ser diferente. Pense naquele jantar inesquecível que você teve, ou em um almoço de domingo em um restaurante que lembrava o aconchego da casa da sua avó… Que características estes espaços tinham e que despertaram seu interesse? As cores, os aromas, os sons e os sabores são capazes de despertar memórias e fortalecer nossas relações com o que estamos experienciando. Provavelmente esses lugares que te marcaram, ainda que tenham como origem estabelecimentos muito distintos, foram projetados de maneira a estimular os seus sentidos e as suas emoções, para criar uma experiência de consumo surpreendente e conectada com os seus valores e com aquilo que você realmente aprecia. Há diversos estudos que demonstram que as formas, cores, texturas e aromas dos lugares têm forte impacto no comportamento das pessoas, até mesmo influenciando o que pensam a respeito de marcas ou estabelecimentos. Mas como é possível criar este tipo de conexão? A resposta é simples: pensando os espaços a partir das pessoas. Se estamos tão conectados emocionalmente com o mundo que nos cerca, pensar nos espaços a partir das pessoas é a chave para criar ambientes agradáveis e capazes de proporcionar as melhores lembranças.  Os empreendimentos que exploram estas relações conhecem o consumidor, sabem o que ele valoriza e exploram as formas, cores, iluminação e estética de seus espaços de forma a expressar o que de fato agrada o cliente.  Cientes da influência que os espaços exercem sobre as pessoas, estes estabelecimentos são capazes de fazer com que seus consumidores permaneçam mais ou menos tempo, de influenciar seu consumo e até mesmo a relação que estes estabelecem com a marca. Os espaços são essenciais para criar esta relação. E você sabia que a acessibilidade nos ambientes de seu estabelecimento pode ser a chave para potencializar as experiências dos clientes e torná-los ainda mais encantados pela sua marca? Ambientes que são projetados a partir dos princípios da acessibilidade são espaços de alta qualidade, naturalmente mais amplos e possibilitam que as pessoas tenham comodidade e possam circular livremente. Mas como as características de espaços acessíveis podem potencializar as relações do consumidor com os espaços? Segundo a tendência de perfil e comportamento para o ano de 2022, o consumidor irá prezar, de forma geral, ainda mais pela valorização das pessoas e comunidades, por marcas que valorizam a inclusão e a conexão entre as pessoas e que forneçam experiências agradáveis, imersivas e acolhedoras.  E neste ponto, não há nada melhor do que espaços físicos bem planejados, de acordo com os desejos e interesses do público-alvo, para produzir o encantamento através das vivências nos ambientes. Características que estão presentes nos espaços projetados a partir do Design Universal, que prezam pela utilização dos ambientes e mobiliários da melhor forma possível por todas as pessoas. Além disso, quando pensamos sobre as características dos espaços, podemos ir à fundo no que desejam os consumidores brasileiros: quando questionados sobre os espaços  que preferem frequentar, 82% dos consumidores apontaram que buscam espaços abertos, com ampla possibilidade de circulação e bem ventilados.  Com os cuidados necessários por conta da pandemia, os brasileiros passaram a se preocupar também com a possibilidade de distanciamento entre as mesas e amplas áreas de circulação – 76% dos respondentes da pesquisa assinalaram que esta é uma de suas prioridades ao buscarem espaços para frequentar. Todas estas questões de conforto e segurança estão muito presentes nos espaços acessíveis: confortáveis, favorecem todas as medidas de distanciamento e proteção, protocolos indispensáveis para a saúde e segurança de todos. Ou seja, ambientes bem distribuídos e espaços qualificados são o que buscam os brasileiros. E estes espaços de alta qualidade são possíveis a partir da perspectiva do Design Universal: ambientes multifuncionais, que garantem à administração do espaço a possibilidade de aproveitar ao máximo seus mobiliários e instalações, oferecendo soluções diversificadas e inovadoras aos seus consumidores. Por isso, lhe pergunto: que experiência você deseja que seu estabelecimento comercial proporcione a seus clientes? Como consumidores, buscamos uma experiência agradável, seja nas atividades do dia a dia ou nas datas comemorativas, nos momentos especiais. Uma das formas mais impactantes de cativar os clientes é através de espaços bem planejados. Mas você sabia que é possível fazer ainda mais? Para potencializar as sensações, ambientes pensados a partir das pessoas são a chave para criar momentos agradáveis e capazes de proporcionar as melhores lembranças.  Através dos mesmos princípios do Design Universal e da acessibilidade nos espaços você pode proporcionar uma experiência inesquecível para ainda mais clientes.  Com a aplicação destas soluções, os espaços passam a ser mais convidativos para pessoas com deficiência, pessoas com mobilidade reduzida, idosos e seus acompanhantes. O que representa, também, um acréscimo no faturamento da empresa. Espaços inclusivos ampliam as possibilidades para o seu negócio.  Eles potencializam sua marca, tornando seu estabelecimento capaz de atender bem a um número muito maior de pessoas.  Além disso, há outro fator muito relevante: o valor de marca, percebido pelo consumidor. Empresas que investem em acessibilidade e inclusão são percebidas de forma mais valiosa pelos consumidores, vistas como marcas que os valorizam e que possuem compromisso com o bem estar da sociedade como um todo. A percepção que o público tem sobre sua marca influencia na forma como o consumidor pensa, sente e age em relação à sua empresa e tem influência direta no seu comportamento de compra, até mesmo na forma com que ele percebe os preços praticados e na relação da empresa com a concorrência. Esta característica que chamamos de ampliação do público é um dos grandes benefícios que a acessibilidade dos ambientes pode proporcionar ao seu negócio, tanto no médio quanto longo prazo: com a possibilidade de atender de maneira mais satisfatória a um número ainda maior de clientes, há um fortalecimento na imagem positiva do empreendimento, passando a ser reconhecido como um espaço capaz

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Acessibilidade

Acessibilidade e público-alvo: Dicas para uma jornada do consumidor mais fidelizadora

Você conhece a jornada do seu cliente? O seu cliente percorre toda uma jornada até o momento em que de fato chega à sua empresa, para consumir seu produto ou serviço. Este trajeto envolve desde sua busca de informações sobre os espaços que ofertam o que procura, até o momento em que o cliente retorna à sua casa após encontrar a melhor opção. Para satisfazê-lo ao longo desse caminho, é preciso que a empresa tenha um diálogo claro, de fácil compreensão, e que esteja presente nos mais diversos meios para fornecer um atendimento efetivo.  E a jornada não é apenas um único ciclo, ela envolve a relação do consumidor com sua marca ao longo de sua vida: ou seja, é essencial manter um bom relacionamento com o consumidor em todo esse trajeto para garantir uma relação duradoura e todos os benefícios que isso gera para sua empresa. Você pode estar se questionando: o que a jornada do consumidor tem a ver com a acessibilidade? Ora, de nada adianta a empresa investir na presença em todos os pontos da jornada se, ao chegar no estabelecimento, o consumidor se depara com um ambiente hostil e inacessível.  Conforme a legislação brasileira, o conceito de acessibilidade é a condição de possibilidade de transpor entraves, quaisquer condições que representem barreiras para a efetiva participação de todas as pessoas em todos os âmbitos da vida social. Estas barreiras são quaisquer fatores que limitem ou impeçam a realização plena de atividades nos mais diversos aspectos, não apenas em relação a espaços físicos e ambientes. A acessibilidade, de forma prática, é a possibilidade de viver a vida sem barreiras. Por ser um conceito amplo e envolver muitas áreas para ser aplicado de forma plena, a acessibilidade é uma medida ideal para aqueles que desejam uma jornada do consumidor mais imersiva e fidelizadora. Já comentamos em outras publicações aqui do blog (clique aqui para ler): o perfil do consumidor mudou. Estamos cada vez mais conectados, ligados às temáticas sociais e buscando aproveitar os momentos ao lado de quem gostamos.  Por isso hoje um bom produto não é o suficiente para satisfazer o consumidor: ele deseja uma experiência, ele quer estabelecer uma relação com a marca. E para encantar o cliente e oferecer a ele uma experiência diferenciada, independentemente de seu setor de atuação, é preciso ter espaços de fácil acesso e uma equipe qualificada, para bem receber a todas as pessoas. Você quer saber como tornar seu estabelecimento mais acessível, ampliar suas possibilidades de negócio e encantar ainda mais seus clientes? Então continue a leitura deste artigo que vamos te apresentar algumas dicas valiosas para a jornada do consumidor! Mas, antes de partirmos para as dicas práticas, uma pergunta: você conhece os benefícios de se investir em acessibilidade nos estabelecimentos? Além de uma ótima oportunidade para atender a um público ampliado e conquistar clientes em potencial, como comentamos nesta matéria sobre o conceito de Design Universal,  há diversos outros benefícios que os estabelecimentos que investem em acessibilidade podem usufruir. Confira só alguns deles:   Oportunidade de atrair e conquistar clientes: ao oferecer espaços acessíveis, com pessoal capacitado para o atendimento, você pode criar um estabelecimento com atmosfera agradável, que faz com que as pessoas queiram passar mais tempo. Além disso, como comentamos sobre o comportamento do consumidor, valorizamos marcas que se importam com nosso bem-estar e oferecem um atendimento personalizado.   É um sinal de valorização das pessoas: ao projetar os espaços levando em consideração a acessibilidade e pensá-la ao longo da jornada do seu consumidor, isto pode ser interpretado pelos consumidores como um ato de respeito e valorização. Ao fazê-lo, sua empresa cumpre o que determina a legislação brasileira em relação à acessibilidade.   É importante para estabelecer uma jornada do consumidor acessível: você conhece o conceito de rota acessível? Nesta matéria falamos um pouco mais sobre esse termo. Este conceito é essencial para garantir a acessibilidade dos espaços e também tornar a jornada de seu consumidor mais inclusiva. Procure fazer com que as medidas de acessibilidade estejam presentes em todos os ambientes de seu empreendimento e que conectem espaços internos e externos (como salões internos, estacionamentos e calçadas, por exemplo). Desta forma, todas as pessoas podem ter acesso ao seu estabelecimento sem barreiras ou impedimentos.   Possibilidade de mídia orgânica para sua empresa: Você, como consumidor, já visitou um espaço e gostou tanto que resolveu compartilhar fotos do ambiente com seus amigos? Com espaços acessíveis esta é uma grande possibilidade: por proporcionarem ambientes confortáveis e fazerem com que as pessoas se sintam bem, há uma alta probabilidade de elas compartilharem a experiência com seus conhecidos e divulgarem organicamente sua marca.   É possível fornecer uma experiência diferenciada: valorizamos cada vez mais as experiências e tudo que buscamos são espaços que nos façam sentir bem, pertencentes. Por isso, espaços acessíveis são ótimas opções para encantar os consumidores.   Agora que você já conhece melhor alguns dos benefícios de investir em uma jornada do consumidor mais acessível, vamos te mostrar 6 dicas para que você coloque em prática em seu empreendimento, independentemente de sua área de atuação. Confira: Conheça (e aplique) a legislação vigente sobre a acessibilidade no Brasil. Invista em uma equipe diversa, para auxiliar na resolução de problemas e na busca por novas ideias para seu empreendimento. Capacite os(as) colaboradores para bem atender a todas as pessoas. A sinalização adequada é essencial – não se prenda apenas a uma linguagem ou uma ferramenta, invista na comunicação multissensorial. Cuidado também no estacionamento: tenha vagas reservadas e garanta uma entrada livre de obstruções. Contrate profissionais especializados para que os espaços de seu estabelecimento sejam projetados ou adaptados conforme as melhores práticas da arquitetura acessível.   Ao pôr em prática estas dicas você é capaz de potencializar o seu empreendimento, investindo em espaços de qualidade e focando no público, suas necessidades e, acima de tudo, sua satisfação.  Se você deseja começar e precisa de apoio para dar os primeiros passos, conte com o Studio Universalis! Estamos à sua disposição,

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Acessibilidade

O que é o Design Universal e como ele pode contribuir na experiência do seu cliente

Você sabe o que é Design Universal? E sabe como ele pode ser um grande aliado do seu negócio, contribuindo para a experiência de seus clientes? Independentemente de qual sua área de atuação, o Design Universal tem muito a contribuir para ampliar o alcance do seu negócio e fortalecer sua imagem positiva junto aos públicos de interesse. O termo Design Universal, criado na década de 70 pelo arquiteto canadense Ronald Mace, representa um conceito, uma filosofia para ser aplicada no desenvolvimento de produtos, equipamentos e serviços de forma a garantir que estes possam ser usados pelo maior número de pessoas possível, independente de características físicas, sensoriais, idade, entre outras. Em resumo, é o design para todos. Há 7 princípios que norteiam o design universal: Uso equitativo Uso flexível Uso simples e intuitivo Informação perceptível Tolerância ao erro Baixo esforço físico Tamanho e espaço para aproximação e uso Os dois primeiros princípios estão relacionados com a possibilidade da igualdade do uso dos espaços, produtos e serviços por todas as pessoas, com flexibilidade suficiente para se adaptar às características de cada um. Já os princípios 3 e 4 levam em consideração as características sensoriais – ler, ouvir, cheirar, tocar e compreender. Eles determinam que os produtos, espaços, serviços devem ser fáceis de compreender por pessoas de diversas capacidades sensoriais e todas as informações que podem ser percebidas são simples, para todas as pessoas. O princípio 5, “Tolerância ao erro”, define que o design deve ser capaz de absorver os erros, imprevistos, e ser seguro para todas as pessoas – cada um de nós tem um tipo de demanda e utiliza o objeto ou produto de uma forma, e a produção a partir do design universal deve garantir segurança para todos. Os princípios 6 e 7, “Baixo esforço físico” e “Tamanho e espaço para aproximação e uso” dizem respeito às dimensões do espaço ou produto: todos os objetos devem ter uma dimensão que permita que todas as pessoas, independente do seu tamanho, consigam chegar até eles e utilizá-los sem esforço. Aliados aos aspectos de ergonomia e funcionalidade, há também os aspectos emocionais, psicológicos e culturais, que influenciam nosso comportamento e percepção sobre o mundo ao nosso redor. Dentro da ideia de desenvolver espaços para todas as pessoas, é preciso levar estes aspectos subjetivos em consideração, pois eles nos constituem enquanto seres humanos, pessoas diversas com diversas bagagens histórico-culturais. Estes são alguns dos motivos que fazem com que tenhamos percepções diferentes sobre cada ambiente onde interagimos. Assim, a percepção de aromas, sabores e aspectos estéticos em um bar ou restaurante, por exemplo, está relacionada a todos esses conceitos.  Ao discutirmos sobre as características do design universal, já podemos notar indícios das vantagens que um espaço pensado a partir dessa filosofia pode trazer à experiência do consumidor. Ambientes projetados a partir do Design Universal são capazes de aliar conforto, bem estar, funcionalidade e aspectos estéticos que garantem uma série de benefícios ao estabelecimento.  Começando pelo primeiro benefício: a adequação à lei.  Edificações construídas a partir do Design Universal estão de acordo com o que determina a legislação brasileira para acessibilidade. Como já comentamos aqui no blog, o conceito de acessibilidade engloba a remoção de barreiras nos mais diversos âmbitos e espaços. Assim, pensar em espaços com essas características é essencial para quem deseja adequar-se às determinações legais. Outro grande benefício de projetos pensados a partir do Design Universal é que ele nos possibilita atender a um público diverso e ampliado, como, por exemplo, pessoas com deficiência e idosos. Você pode estar se perguntando: como isso impacta meu negócio? Pense comigo: no último Censo realizado, 40 milhões de brasileiros declaram que possuem alguma deficiência. Ao planejar espaços a partir do Design Universal, seu estabelecimento estará apto a atender esta parcela que corresponde a 24% da população brasileira – um número muito expressivo de pessoas que desejam produtos, serviços e espaços de qualidade. Espaços projetados a partir do Design Universal são capazes de ampliar o público-alvo do seu negócio, seja sua empresa do varejo, bar ou restaurante, ou até mesmo do meio corporativo. Um outro público que está em crescimento e que demanda serviços de qualidade é o público idoso. A população idosa tem cada vez mais envelhecido com qualidade de vida, saúde e renda ativa – um público ávido por estabelecimentos que os atendam com qualidade. Por isso, espaços com as características do Design Universal são tão importantes para a ampliação do público-alvo do estabelecimento. O Design Universal nos espaços também tem outro forte impacto positivo no estabelecimento: representa um diferencial competitivo. À medida em que o negócio se preocupa em bem receber e atender aos seus clientes, ele passa a ser percebido como um espaço ao qual vale a pena visitar e que promove o bem estar. Este reforço positivo na marca fortalece seu relacionamento com os públicos, estabelecendo uma relação emocional com seu cliente – este é um passo essencial para a fidelização e o encantamento. Através de espaços mais inclusivos você pode ofertar uma experiência gastronômica ou consumo muito mais diversificada e imersiva a seus clientes.  Esperamos que com essa matéria você tenha conseguido compreender melhor o conceito de Design Universal e como ele pode ser um grande aliado do seu negócio.  Tem alguma dúvida sobre o tema? Entre em contato conosco pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392 e marque uma conversa conosco. Estamos à sua disposição! Gostou dessa matéria? Deixe sua opinião nos comentários.

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Arquitetura comercial

Para você, o que é conforto? Como pensar ambientes agradáveis e que gerem boas experiências

Imagine a seguinte situação: você pensa em fazer algumas alterações no seu espaço de trabalho, deseja mudar o modelo de cadeira por um que permita mais mobilidade, utilizar algumas luminárias para melhorar a iluminação para o trabalho noturno e trocar a posição da mesa principal, para utilizar melhor a luz natural durante o dia. Após o fim dessas modificações, se lhe perguntássemos “Seu ambiente de trabalho está mais confortável?”, qual seria sua resposta? Você pode ter respondido que “sim”, pois o espaço foi modificado para se adequar às funcionalidades necessárias para que você desenvolvesse melhor suas atividades; ou você pode ter respondido que “sim”, pois o ambiente agora está mais aconchegante e amigável para uma rotina de trabalho remoto… Durante nossos anos de atuação na área da Arquitetura, inúmeras foram as respostas que ouvimos quando perguntamos a nossos clientes o que eles entendiam sobre espaços confortáveis. O fato é que, em relação ao conceito de conforto, cada um de nós possui uma percepção diferente. Muito provavelmente o que você pensa ser “confortável” é diferente do que o que seu colega de trabalho considera, ou até mesmo o que um familiar seu pensa sobre o tema. Para entendermos porque isso acontece, vamos pensar um pouco mais sobre esse conceito. O que é o conforto? O conforto tem relação direta com os cinco sentidos: visão, olfato, paladar, tato e audição. Na arquitetura, planejamos os espaços de forma a proporcionar as condições adequadas para a realização das mais diversas atividades: descanso, estudo, lazer, trabalho, entre outras. Para isso, observamos diversas determinações a fim de conferir aos ambientes as melhores características de acordo com sua finalidade. Apesar de haverem aspectos técnicos que direcionam o planejamento dos ambientes para atender a requisitos específicos, cada indivíduo tem sua forma particular de perceber os cinco sentidos. Assim, cada pessoa tem percepções únicas sobre determinado ambiente. Vamos a mais um exemplo. Observe as imagens abaixo:           Qual destas salas de estar você considera mais confortável? E qual delas é mais aconchegante? Talvez para você a sala de estar (A) seja mais confortável e aconchegante, pois os tons mais quentes e amadeirados transmitem a sensação de bem-estar e a vontade de permanecer neste espaço. Ou então você considere a sala de estar (B) como mais confortável, por conta das texturas, do acabamento rústico e das plantas distribuídas no ambiente.  Certamente, as respostas diferem de pessoa para pessoa. E isso ocorre porque a percepção do conforto é tão cultural quanto física: está ligada às características físicas e aspectos tangíveis do ambiente, mas também leva em consideração as questões subjetivas, nossas sensações, memórias e sentimentos. É preciso que o espaço seja funcional, mas também cômodo Hoje em dia o conceito de conforto está bastante ligado com diversos fatores como a funcionalidade, com espaços e mobiliários que atendam às necessidades específicas e permitam a realização de determinadas tarefas.  Mas também há uma forte relação com a nossa subjetividade: por toda nossa vida, nos relacionamos com os espaços com os quais interagimos, e a partir dessa interação nutrimos memórias, criamos lembranças e diversas histórias que carregamos conosco.  Por isso, o conforto também nos afeta para além do físico. Ele está relacionado à comodidade e ao agrado. O ambiente da casa confortável é aquele em que temos espaço para a intimidade, a domesticidade e para representar e florescer a vida interior. O conforto em projetos arquitetônicos Se o conceito de conforto tem significados diferentes para diferentes pessoas em diferentes tempos, como, então, considerá-lo no momento de desenvolver projetos arquitetônicos? É comum dizermos que buscamos espaços mais confortáveis, mas não há, como mostramos ao longo desta matéria, apenas uma visão de conforto. Por isso, ao pensar em sua aplicação no ambiente construído, é preciso pensar na comodidade e bem-estar dos moradores tanto em relação à adequação física e estrutural dos espaços, quanto em sua relação emocional, já que são essenciais para manter o ser humano em sintonia com a cultura em que está inserido e também grupos sociais específicos. E é nestas questões que está a chave para promover o conforto, dentro de suas mais variadas percepções: a partir de uma arquitetura centrada nas pessoas. Não há uma única “receita” para projetar um ambiente confortável. A melhor forma de fazê-lo é conhecendo as pessoas que irão interagir com os espaços, compreender como se dará esta relação. Para quais fins o espaço será utilizado? Quem são estas pessoas? Quais as possibilidades de utilização e que itens básicos o ambiente deve atender? Estas questões são pontos de partida para começar a compreender a relação entre indivíduos e espaços e como o projeto arquitetônico pode criar ambientes que sejam, de fato, confortáveis para as pessoas. Como já comentamos em outras matérias aqui no blog, é sob este ponto de vista que podemos perceber uma aproximação entre a arquitetura acessível com o conforto proporcionado pelos espaços pois, ao serem planejados levando em consideração as características e potencialidades das pessoas, ambientes acessíveis possuem maior qualidade nos espaços, pois permitem a circulação sem obstruções e a adaptabilidade destes em relação às mudanças de rotina que ocorrem ao longo da vida. O espaço deve estar relacionado ao estilo de vida das pessoas que dele farão parte e, por isso, é importante que o conforto seja pensado sob esta ótica de funcionalidade e ergonomia, mas também das percepções mais subjetivas relacionadas à experiência. Se você busca por soluções para tornar seus ambientes residenciais ou comerciais mais confortáveis, funcionais e que proporcionem ótimas experiências, entre em contato com nossa equipe.  Contate-nos pelo telefone/WhatsApp (31) 98797-2392 ou pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br e marque uma conversa com Angélica Picceli, nossa especialista em Arquitetura Inclusiva.

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Arquitetura comercial

Como aproveitar as características do espaço de seu estabelecimento para promover seu negócio online?

Você decide sair para tomar um café e, ao chegar no estabelecimento, percebe um espaço temático, muito bem ornamentado e com uma ambientação incrível. Você pensa que seus amigos adorariam conhecer este espaço e compartilha uma fotografia do ambiente em suas redes sociais. Fazer stories, postar fotos, compartilhar os locais que visitamos com nossos amigos… com as redes sociais cada vez mais presentes em nossas vidas, percebemos o quanto estamos ligados às imagens e conteúdos visuais. Estes registros fazem parte do nosso dia a dia e se tornaram um hábito contemporâneo. Como consumidores, podemos perceber mais facilmente essa tendência a registrar os ambientes e nossas experiências. Mas você sabia que é possível aproveitar esse hábito como uma estratégia comercial muito eficiente para atrair novos consumidores para seu estabelecimento? Esse é o objetivo dos espaços instagramáveis: criar mais do que um ponto de venda, mas sim ambientes, produtos e experiências únicas para o consumidor, com visuais impactantes e que valem o clique. No blog de hoje vamos te explicar porque os espaços instagramáveis são alternativas interessantes para atrair e fidelizar clientes e como você pode pensar em um ambiente destes para seu estabelecimento. O que é um espaço instagramável? Um espaço instagramável é um ambiente pensado especialmente para despertar nas pessoas o desejo de tirar fotografias. Desde o projeto, até a decoração e escolha dos elementos que irão compor seu visual, este espaço é planejado para ser visualmente interessante e instigar as pessoas. O nome, claro, tem origem a partir da rede social Instagram, plataforma que se tornou uma das mais utilizadas no mundo e referência no compartilhamento de imagens para sua rede de amigos e contatos. Espaços instagramáveis são mais do que uma estrutura de ponto de venda, mas representam uma estratégia de mercado, muito utilizados para diferenciar-se da concorrência em áreas onde há uma disputa por mercado mais acirrada.  O principal objetivo destes ambientes é serem atrativos, para que os consumidores fotografem o local de maneira espontânea, compartilhando suas experiências de forma positiva nas redes sociais e recomendando os produtos e serviços da empresa na rede.  Mas por que esta estratégia é tão importante? Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e a internet possui um papel muito importante em nossas relações interpessoais.  Este processo de digitalização foi muito acelerado nos últimos meses, com as medidas de distanciamento social, o trabalho remoto e o uso cada vez maior de tecnologias em atividades cotidianas. O Instagram, em especial, se consolidou como uma rede de compartilhamento de imagens que já faz parte de nossa rotina: de acordo com o Blog Hootsuite, 1,1 bilhão de pessoas utilizam o Instagram a cada mês. A taxa de interação com os conteúdos publicados é de 2,2% (em nível de comparação, o Facebook apresenta atualmente uma taxa de interação de 0,22%). Ou seja: estamos online, compartilhamos conteúdo e interagimos com o que nossos contatos também compartilham. Com a retomada das atividades presenciais, as pessoas buscam cada vez mais por novas experiências,  ambientes diferenciados, aconchegantes e que as façam se sentir bem de alguma forma. Mas, além disso, as pessoas querem compartilhar essas experiências positivas com seus amigos e parentes. E é neste cenário que reside a principal importância das estratégias de ambientes instagramáveis. O principal benefício de contar com estes espaços é apostar na divulgação orgânica, com publicações autênticas e gratuitas, feitas pelos seus clientes. Isso ajuda o empreendimento a alcançar um público maior e mais diversificado, sem a necessidade de investimentos em anúncios pagos, por exemplo. Além disso, essa estratégia fortalece a percepção positiva do estabelecimento por apostar no comportamento micro influenciador de cada um, valorizando a recomendação e a indicação de amigos. É uma ação bastante interessante, considerando que o brasileiro valoriza mais as opiniões de outros consumidores postadas online do que os espaços comprados de mídia, como anúncios patrocinados. Dicas para montar espaços instagramáveis em seu estabelecimento Agora que você conheceu um pouco mais sobre a estratégia de espaços instagramáveis e qual a sua importância, vamos te apresentar algumas dicas por onde você pode começar a pensar para  implementar esta estratégia em seu estabelecimento. O primeiro ponto de atenção: todas as ações devem ser feitas levando em consideração a identidade da sua marca, estilo próprio e também o perfil de seus consumidores.  Utilize o mobiliário de forma inteligente e invista em móveis multifuncionais que reflitam a originalidade do seu empreendimento. Os espaços multifuncionais facilitam a mudança dos ambientes em determinados períodos, o que ajuda a manter a sensação de novidade no consumidor. Pense nos ambientes para fotos bem iluminados e com cores atrativas. Também é importante pensar na distribuição dos ambientes de acordo com os serviços prestados, para que não prejudiquem o fluxo de atendimento do estabelecimento. Invista em espaços com temáticas fixas ou relacionados a datas especiais que estejam ligados à atuação de sua empresa. Dica bônus: após montar seu espaço instagramável, estimule as ações de compartilhamento online nas próprias redes da empresa, com hashtags específicas ou compartilhando as fotos dos clientes que postarem usando a tag de localização. A estratégia de espaços mais atrativos pode ser complementada com ações de marketing e outras renovações no seu estabelecimento, de forma a aliar a digitalização da empresa com a experiência física e sensorial dos consumidores. E aí, você já conhecia essa estratégia? Conte pra gente nos comentários! Ah, e se quiser saber mais sobre o assunto ou, ainda, como montar ambientes instagramáveis no seu estabelecimento, conte conosco! A Equipe do Studio Universalis está à sua disposição, para buscar as melhores soluções para seu negócio. Contate-nos pelo e-mail  contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone/WhatsApp (31) 98797-2392.  

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A fotografia mostra uma mulher sentada à mesa em um restaurante. Com os olhos fechados, ela sorri enquanto saboreia um prato.À frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Arquitetura comercial", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Como os espaços podem transmitir sensações e influenciar comportamentos?". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Arquitetura comercial

Como os espaços podem transmitir sensações e influenciar comportamentos?

Muitas histórias acontecem a partir da nossa interação com os espaços físicos de estabelecimentos comerciais. Vamos a um exemplo: Você decide ir a um restaurante, pois estava com vontade de saborear uma comida mineira. Chegando lá, parece que você estava entrando na casa da sua tia no interior de Minas Gerais: o espaço, a organização dos móveis, as cores e a iluminação, além do aroma irresistível de comida gostosa e bem temperada… A moda de viola que tocava no salão do restaurante fez você lembrar dos domingos alegres de reunião em família, das conversas e cafezinho passado no coador de pano. De repente, o que seria apenas um almoço em um bom restaurante se torna uma  incrível experiência emocional, que faz reviver memórias de sua infância. Já aconteceu algo semelhante com você? Isto não ocorre por acaso. Provavelmente esses lugares foram projetados de maneira a estimular os seus sentidos e as suas emoções, para criar uma experiência de consumo surpreendente e conectada com os seus valores e com aquilo que você realmente aprecia. Muitos estudos demonstram a importância de elementos como as formas dos espaços, seu aspecto estético, cores, iluminação, sons e texturas, como estímulos dos sentidos das pessoas, influenciando seus comportamentos e emoções e levando-as a permanecerem mais ou menos tempo nos lugares, consumirem ou não e estabelecerem fortes conexões com marcas e empresas. Os espaços projetados com estas características têm como ponto central as pessoas – a forma como vivem, seus hábitos e necessidades. Consideram as demandas do usuário: à qual função o ambiente se destina? Qual dimensionamento os espaços devem possuir para que as atividades e  relações sociais que ali serão desenvolvidas possam ocorrer de maneira eficiente, tranquila e igualitária para todas as pessoas? Perguntas como estas são essenciais para que a experiência das pessoas nesses ambientes seja completa, agradável e estimulante e para que histórias de integração com a marca ocorram. É preciso minimizar o eventual estresse, promover o conforto físico e potencializar a capacidade de acolhimento do lugar, valorizando o conforto emocional que eles podem proporcionar.  Além disso, estes espaços são projetados levando em consideração os objetivos do próprio negócio: como os produtos e serviços devem ser consumidos, quem e porquê devem consumí-los. O estabelecimento possui um propósito, e a arquitetura dos espaços deve estar intimamente ligada a ele. Já falamos aqui sobre as principais tendências de comportamento para o consumidor no ano de 2022. Segundo Dominique Oliver, CEO da marca de lifestyle Amaro, antes da pandemia, menos de 5% das compras eram feitas no ambiente online, no Brasil, e, agora, o comércio online já consome 11% das vendas de varejo. Apesar deste aumento significativo das vendas online, o espaço físico continua sendo muito importante para criar experiências agradáveis para o consumidor.  Segundo a tendência de perfis, o consumidor irá prezar, de forma geral, ainda mais pela valorização das pessoas e comunidades, por marcas que valorizem a inclusão e a conexão entre as pessoas e que forneçam experiências agradáveis, imersivas e acolhedoras. E neste ponto, não há nada melhor do que espaços físicos bem planejados, de acordo com os desejos e interesses do público-alvo, para produzir o encantamento através das vivências nos ambientes. Diversos aspectos arquitetônicos podem contribuir para transformar a experiência do consumidor em algo além da própria compra ou consumo, mas em uma experiência com envolvimento emocional, em algo inesquecível. Dentre estes aspectos, a iluminação possui grande importância, pois é capaz de valorizar o ambiente e potencializar as sensações. Costumo dizer que a iluminação está para a arquitetura da mesma forma como a cereja está para o bolo: é ela quem faz o arremate final e valoriza todo o trabalho de projeto e execução do design de qualquer tipo de espaço. Uma iluminação bem feita tem a capacidade de potencializar todas as intenções do projeto e provocar emoções e sensações nas pessoas. No entanto, quando não está adequada ao ambiente, o efeito pode ser desastroso: espaços pouco atrativos e desagradáveis, resultando em lugares onde as pessoas não se sentem confortáveis em estar. Aliada a um projeto arquitetônico bem estruturado, a iluminação é poderosa para influenciar o comportamento de consumo dos clientes. A seguir apresentamos algumas dicas valiosas para que você possa aproveitar ao máximo os espaços de seu estabelecimento e potencializar as experiências de seus clientes.   1 – É preciso ter um foco: pense sobre o perfil do seu negócio e do seu público Para que a iluminação seja uma aliada, é muito importante que seja pensada de acordo com o perfil do seu negócio e do público que ele atende, sob o risco de se criar uma ambientação que espante o seu cliente, ao invés de retê-lo, ou o contrário: as pessoas achem o lugar tão agradável que passem a querer ficar, quando o objetivo era que elas fizessem suas refeições rapidamente e fossem embora.   2 – A iluminação faz parte da decoração Além do perfil do negócio e do público, o segundo ponto de apoio de todo projeto de iluminação é o design do ambiente. Ambos, atuando de forma bem alinhada, servem para valorizar a arquitetura do seu restaurante e ajudar a criar as ambientações e sensações adequadas para o seu negócio acontecer. Mais do que isso, a iluminação faz parte da decoração e cada estilo de design demanda um tipo de luminária e efeitos de iluminação específicos.   3 – Use a iluminação para potencializar a experiência e criar setores, cenários diferenciados e pontos de interesse   A iluminação é uma aliada poderosa na valorização do seu estabelecimento e pode te ajudar a criar setores diferentes, com maior ou menor privacidade, demarcar e sinalizar as áreas de circulação e ainda destacar a arquitetura e objetos de decoração, criando ambientações diferenciadas, o que pode tornar o seu estabelecimento agradável e interessante para o cliente. Além disso, a iluminação também é uma alternativa interessante e que demanda pequenas alterações no ambiente para criar a sensação de novidade no cliente.   Quais sensações você deseja que seu estabelecimento provoque em seus

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Arquitetura comercial

Empresas e acessibilidade: como reduzir riscos de ações trabalhistas com projetos de acessibilidade?

Ações trabalhistas são problemas que preocupam gestores de empresas de todos os setores, visto que nosso país possui um elevado número de processos deste tipo. De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho, nos seis primeiros meses do ano de 2021, o TST recebeu 16,0% de processos a mais em relação ao mesmo período de 2020. Dos processos recebidos, 78,0% foram casos novos e houve um crescimento em relação aos processos julgados de 9,5% em relação a 2020. A fiscalização em relação à adequação às normas que devem ser seguidas está cada vez mais frequente, seja para grandes, médias ou pequenas empresas. Ela é feita pelo Ministério Público ou pelo Ministério do Trabalho, de acordo com a origem e teor da reclamação. Quando falamos em ambientes de trabalho acessíveis, engana-se quem pensa que eles são projetados para favorecer a um ou outro grupo de pessoas. A acessibilidade objetiva a remoção de qualquer barreira e obstáculo, seja ele relativo a espaços ou de caráter atitudinal, para que todas as pessoas tenham condições de exercer a sua independência. A acessibilidade é uma obrigação exigida por lei e além de promover a melhoria do ambiente organizacional, também contribui para evitar uma série de situações que podem, posteriormente, se tornarem grandes problemas para a empresa. A acessibilidade nos ambientes de trabalho é uma questão muito importante e merece toda a atenção dos gestores! Há, inclusive, a cobrança de multas por falta de adaptação no espaço físico, número de pessoas com deficiência abaixo do mínimo estabelecido por lei no quadro de funcionários, inacessibilidade nos canais de comunicação e até mesmo por questões comportamentais. A garantia de adaptações acessíveis em todos os espaços das empresas possibilita o cumprimento de legislações como a chamada Lei de Cotas, que regulamenta a contratação de pessoas com deficiência. Como já mencionamos em outros materiais aqui no blog, a principal normativa que regulamenta a adequada organização dos espaços é a NBR 9050:2015, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Esta norma prevê orientações para espaços públicos e privados, para, a partir do desenho universal, prover a acessibilidade.  Dentre os princípios básicos, estão o uso equitativo dos espaços e equipamentos; seu uso flexível, simples e intuitivo, que permita a fácil compreensão e independente de experiência; que as informações sejam de fácil percepção (ou seja, que comuniquem, de modo claro e independente de habilidades específicas; que os espaços e equipamentos possuam tolerância ao erro, minimizando os efeitos advindos de usos inesperados ou não previstos; que exijam baixo esforço físico e que possuam dimensões suficientes para a aproximação, alcance e uso, independente das características do usuário. Para ilustrar a importância destes conceitos, vejamos algumas situações: a empresa possui portas de entrada estreitas; não há corrimão nas rampas e escadas, e os degraus são mal dimensionados; há diversos ambientes com piso e parede na mesma cor, o que prejudica a percepção e orientação das pessoas no local; a empresa possui rampas, mas estas são muito inclinadas. O que estes exemplos têm em comum? Além de serem inacessíveis, ou seja, de não permitirem o acesso e utilização por qualquer pessoa de forma independente, também oferecem diversos riscos de acidentes para todos os colaboradores. Temos, então, outra contribuição muito positiva ao se pensar ambientes empresariais acessíveis e inclusivos: o fortalecimento das medidas de segurança no trabalho. A Segurança no Trabalho é uma das áreas que ocupa destaque no ranking entre as principais causas que podem expor uma empresa a processos trabalhistas. Seu principal objetivo é proporcionar um ambiente de trabalho saudável para que as tarefas laborais sejam realizadas da melhor forma possível e, para isso, engloba um conjunto de medidas de prevenção, estabelecidas principalmente pelas NR´s (Normas Regulamentadoras) propostas pelo Ministério do Trabalho. Atualmente, são 37 NRs que podem ser conferidas no site do Ministério do Trabalho.  No tocante às características do espaço físico e do mobiliário, deve-se atentar também às  regras previstas na NBR 9050:2020, para que a acessibilidade, segurança e autonomia de todas as pessoas seja garantida. O cumprimento de tais aspectos contribui para a melhora do clima organizacional, pois o funcionário se sente mais seguro e até mesmo protegido.  Ambientes acessíveis são o primeiro passo para proporcionar, também, a inclusão de pessoas com deficiência no quadro de colaboradores da organização. Como já destacamos, o direito a exercer o trabalho é garantido por lei para todos e todas, e é essencial que as empresas estejam preparadas para abarcar a diversidade e promover a inclusão. Nesse sentido, é imprescindível que a empresa faça um diagnóstico dos aspectos relacionadas à acessibilidade, como: Acessibilidade arquitetônica — perceber as barreiras ambientais e físicas, para removê-las; Acessibilidade atitudinal — desconstruir preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações; Acessibilidade comunicacional — diagnosticar e desconstruir barreiras na comunicação interpessoal; Acessibilidade metodológica — identificar possíveis barreiras e repensar os métodos e técnicas de trabalho; Acessibilidade instrumental — remover barreiras nos instrumentos e ferramentas de trabalho; Acessibilidade programática — analisar as políticas e normas da empresa, a fim de identificar e romper com barreiras invisíveis que eventualmente possam estar embutidas nestes aspectos. Ao permitir o acesso e utilização dos espaços, a empresa dá os primeiros passos para usufruir de um ambiente mais inclusivo e, portanto, diverso. Conforme citamos em outros materiais, além de um diferencial competitivo que agrega grande valor à marca, tais atitudes também possuem impactos diretos em sua forma de atuação e rendimento e servem como formas de prevenção a possíveis transtornos causados pelo não cumprimento de legislações. Um mundo mais justo começa por espaços acessíveis. Para que as empresas consigam buscar soluções estratégicas adequadas, é necessário que contem com profissionais especializados. O Studio Universalis trabalha para encontrar soluções arquitetônicas adaptadas à realidade da sua empresa. Agende um horário com  Angélica Picceli, nossa especialista em Arquitetura Acessível, através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

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Bares e Restaurantes: como criar áreas seguras para delivery e atendimento pegue e leve para atrair mais clientes para o seu negócio

O cenário pandêmico impactou drasticamente todos os setores da sociedade e o segmento de alimentação fora de casa foi um dos mais afetados. Estabelecimentos fechados ao público tiveram de se reinventar e gestores de empresa transformaram seus negócios para permanecerem abertos. Com isto, muitos estabelecimentos acabaram aderindo ao sistema de delivery, como forma de aumentar a fonte de renda e conquistar espaço no mercado. De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae, 48% das micro e pequenas empresas que registraram aumento de receita durante a pandemia conseguiram isso por investir em novas formas de atender seus consumidores, principalmente através do delivery e pegue-leve. Para o segmento de alimentos e bebidas, este dado é ainda mais expressivo: 92% das empresas que aumentaram seu faturamento no período aderiram ao modelo de delivery. De forma crescente, a entrega de pedidos e retirada no local tornou-se um serviço que, além de garantir a manutenção do negócio, é uma forma de proporcionar seu crescimento mesmo em momentos de crise. E, de acordo com o Business Wire, este mercado deve crescer ainda mais e atingir, globalmente, o faturamento de US$ 154,34 bilhões no ano de 2023. E as mudanças de comportamento do consumidor que ocorreram por conta da pandemia parecem ter reflexos no futuro: uma pesquisa da Galunion Consultoria mostrou que 21% dos respondentes deverão manter o hábito de pedir comida em casa após o fim do isolamento social. Além disso, 45% dos participantes da pesquisa afirmam que seguirão pedindo por delivery ou take away para reuniões com amigos e familiares em suas casas, mesmo quando os bares e restaurantes estiverem funcionando normalmente.  Com a retomada das atividades presenciais do setor de alimentação fora de casa, o delivery representa uma oportunidade de incrementar ainda mais o faturamento e buscar uma recuperação mais rápida do setor. Para isso, é preciso que a atuação tanto presencial quanto na entrega à domicílio seja muito bem planejada em seus aspectos logísticos e de espaços, de forma a entregar ao consumidor algo que vá além da alimentação – garantir uma experiência de consumo única. Planejar a ambiência dos bares e restaurantes é tão essencial para o negócio como a qualidade das comidas e bebidas servidas e o atendimento prestado. Portanto, é necessário pensar em áreas seguras de delivery e atendimento pegue e leve, para que os clientes sintam-se confortáveis e aproveitem suas refeições. A seguir, apresentamos algumas sugestões de como organizar os ambientes, para que o empreendimento aproveite ao máximo as possibilidades de seus espaços e consiga aumentar seu faturamento entregando uma experiência de qualidade aos seus clientes. Para o delivery, o ideal é possuir um espaço  dedicado com acessos e circulações independentes do salão principal de atendimento ao público, por questões sanitárias e também por ser uma área muito operacional. É importante definir os fluxos de circulação, as rotas de saída dos pedidos e os acessos dos entregadores de forma que não afete a atuação do salão, já que, geralmente, o delivery tem uma rotatividade e fluxo de pedidos maior do que o salão. Também é ideal que esta área seja separada do caixa, por conta do alto fluxo de dinheiro e de pessoas. Ainda, a organização do recebimento dos pagamentos pode ser feita com caixas distintos para o salão principal e para tele-entrega e retirada no local, de forma a evitar uma maior concentração de pessoas e otimizar as dinâmicas de funcionamento. Para o take away, algumas recomendações são semelhantes: neste caso, o cliente vai até o estabelecimento, então é necessário ter um espaço planejado e preparado para recebê-lo e garantir uma experiência fidelizadora. Aqueles que possuem espaço podem optar por criar uma área separada, ou ainda, incorporar esse local com a área do bar. Este espaço é uma área de muitas oportunidades comerciais, pois o cliente aguarda a retirada do seu pedido e,  enquanto espera, pode consumir um petisco, um drink ou um refrigerante, o que ocasiona o aumento das vendas para o estabelecimento. Também é um espaço interessante para que o bar ou restaurante crie um canal de comunicação com seu cliente. Além de bancos e cadeiras para que o cliente possa esperar confortavelmente, sua área de espera pode contar com alguns cardápios, para que os consumidores possam folhear enquanto estiverem no ambiente. É um ótimo local para comunicar seu posicionamento enquanto marca, mensagens descontraídas, pratos e drinks da casa e também os eventos que já ocorreram em seu estabelecimento (especiais da semana, happy hour, entre outros). Uma dica que é válida para todos os ambientes é dar visibilidade aos procedimentos de segurança adotados pela empresa. Utilizar elementos comunicacionais enfatizando a importância dos cuidados é uma forma de demonstrar a preocupação do estabelecimento com a segurança e saúde de seus consumidores, questões que estão sendo muito valorizadas e permanecerão sendo um diferencial percebido pelo cliente também no pós-pandemia. Por fim, é importante que os espaços de circulação, em todos os ambientes, sejam bem definidos. Se possível, as entradas e saídas devem ser independentes para os diferentes usos, para minimizar o risco de contaminação cruzada e otimizar as operações do dia a dia. Estas áreas estratégicas devem ser pensadas com bastante cuidado, para que uma atividade não atrapalhe a outra e para que o espaço seja otimizado. Com estas sugestões, é possível criar áreas realmente seguras para os sistemas de delivery e pegue e leve, para desta forma contribuir para uma retomada mais rápida das atividades do setor. A arquitetura fornece soluções capazes de unir a estratégia comercial e o bem-estar, pensando em espaços que proporcionem uma experiência de consumo capaz de superar as expectativas do seu cliente.  Para saber mais sobre o assunto, acesse os outros conteúdos em nosso blog ou nos acompanhe nas redes sociais.  Trabalhamos com condições diferenciadas para Associados Abrasel. Agende um horário com nossa especialista Angélica Picceli pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

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