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Arquitetura comercial

Salão de beleza inclusivo: por que investir em acessibilidade é altamente rentável para o segmento de beleza e estética

O Brasil ocupa a quarta posição no mercado global de beleza, segundo pesquisa realizada pela Euromonitor, estando atrás somente da China, EUA e Japão. O setor está em constante expansão e, mesmo em momentos de crise, o brasileiro destina uma parcela considerável de sua renda mensal (cerca de 20 a 30%) para salões de beleza, clínicas de estética e serviços relacionados, sendo considerada uma das populações mais preocupadas com a imagem.  Segundo o SEBRAE, o segmento figura como o terceiro no ranking de maior volume de empresas, em comparação a todas as atividades econômicas do país. Só na região Sudeste estão localizados 276 mil salões, o que representa cerca de 56% do total do país.  Com tanta concorrência, é preciso se destacar para manter vivo o negócio. Repensar os espaços e investir no ambiente para aprimorar a experiência do cliente é uma estratégia comercial que permite a diferenciação e agrega valor à prestação dos serviços. Aliando arquitetura acessível com o design de interiores, o espaço pode ser ressignificado e seu potencial ampliado. Repensar os espaços é uma solução inovadora que pode romper com os padrões adotados pela concorrência, diferenciar seu negócio e torná-lo referência no segmento de atuação.  A fim de conferir identidade e autenticidade ao salão, uma sugestão é a criação de espaços temáticos – esta tática, que já é adotada por diversos estabelecimentos no país, é um grande diferencial no ramo. Mas, para isso, é necessário conhecer as preferências do público-alvo e, como forma de otimizar o investimento, planejar ambientes multifuncionais, para que seus benefícios sejam aproveitados ao máximo. Espaços específicos, como os dedicados para o Dia da Noiva, por exemplo, podem ser pensados para atuar de maneira multifuncional, podendo ser utilizados como um espaço Spa/lounge ou até mesmo para cursos ou treinamentos. Independentemente da temática, ao planejar a disposição dos elementos no ambiente, deve-se pensar nas diversas utilidades que abarcam e qual será sua utilização pelos ocupantes do espaço. Os móveis e objetos devem se adaptar aos usos do momento e são peça chave para transformar a percepção do cliente, e, consequentemente, sua experiência. Para que o espaço temático tenha sucesso, é preciso pensar nas necessidades às quais se destina, na sua funcionalidade. Mas também entram em consideração os gostos e estilos dos proprietários e o perfil do público ao qual se deseja atender. As formas, cores e texturas do ambiente devem interagir harmoniosamente com o espaço, valorizando todos os recursos disponíveis no lugar. Adotar soluções de arquitetura inclusiva e acessível, mais do que atender à legislação, é uma estratégia inteligente para o negócio, pois espaços projetados dentro desta premissa aliam aspectos estéticos, emocionais e funcionais, resultando em ambientes   dinâmicos e versáteis, que podem ser facilmente adaptados para todos os processos e atividades do salão, inclusive àquelas atividades não previstas ou eventuais.   Sem deixar de lado o conforto, o aconchego e a beleza, os espaços acessíveis incorporam os valores de inclusão e reforçam a sensação de acolhimento, garantindo a diferenciação do estabelecimento. Algumas dicas podem ser destacadas: No balcão de atendimento, a altura deve ser adequada para pessoas de todas as estaturas, considerando que o atendimento possa ser realizado em pé ou sentado. Na área de lavagem e corte de cabelos, a bancada com poltronas removíveis facilita seu deslocamento para que acomode cadeiras de rodas, lavatórios sem cadeira acoplada e com bacia ajustável também garantem condições de uso adequadas para as pessoas mais baixas, como as crianças, por exemplo. No estacionamento, as vagas acessíveis devem ser reservadas próximo às portas, e de preferência, serem largas, com amplo espaço livre para a circulação de pessoas em cadeiras de rodas, andadores e obesos. Em salões de beleza com dois ou mais andares é fundamental a existência de um elevador que permita às pessoas terem acesso a todos os serviços oferecidos no estabelecimento, nos diversos andares, incluso idosos, pessoas com mobilidade reduzida, mães com carrinhos de bebê, entre outras.  A existência de um sanitário acessível para atender a todos é impressindível. Por fim, mas não menos importante, o piso não pode ser esquecido e deve privilegiar materiais antiderrapantes, que sejam fáceis de limpar e permitam que pessoas com todos os tipos de características se desloquem com segurança e autonomia entre os ambientes. Para diferenciar o seu negócio de beleza da concorrência é essencial inovar e atender bem a todos, principalmente em um país que ainda trata a acessibilidade como exceção, porque certamente espaços que vão além do tradicional atraem pessoas que hoje não se veem bem atendidas. Para encontrar soluções inovadoras e atrativas que promovam uma experiência mais envolvente e imersiva ao seu cliente, agende uma reunião com Angélica Picceli, arquiteta especialista em acessibilidade do Studio Universalis através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp/telefone (31) 98797-2392. Obs: Conteúdo produzido com referências do blog Cadeira Voadora, no artigo a seguir: Salão de beleza acessível em Belo Horizonte: O Seu Salão

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Arquitetura Corporativa

Construção Civil: Como as construtoras podem aproveitar o crescimento do home office para vender mais apartamentos

O avanço tecnológico que acompanhamos há alguns anos vem possibilitando diversas transformações de ordem social, influenciando mudanças em nosso cotidiano e influenciando a forma com que nos relacionamos com o mundo ao nosso redor. A rotina de trabalho vem se tornando cada vez mais flexível, e há alguns anos a tendência de desempenhar parte do expediente de forma remota já era realidade para profissionais de diversos segmentos. Entretanto, desde o início da pandemia, esse processo se acelerou e, mais que uma tendência, trabalhar em casa se tornou uma necessidade. Com determinações de isolamento social para conter a propagação do vírus, de repente, todos estavam em casa. Mas as casas não estavam preparadas para uma mudança tão drástica, e o espaço doméstico foi ressignificado: a casa, que era local de descanso e sossego, passou a funcionar, também, como espaço de trabalho e ensino. Ao mesmo tempo, grandes empresas perceberam que o trabalho em home office pode ser uma opção tão eficaz quanto trabalhar no escritório, por isso hoje já estão formalizando essa nova modalidade de trabalho em formato híbrido para colaboradores que não precisam estar diariamente na empresa para exercer suas atividades. Com isso, as adaptações feitas por milhões de pessoas para que suas casas pudessem abrigar temporariamente também as atividades de trabalho, agora precisam ser consolidadas, pois para muitos esta será uma realidade permanente. A partir desta transformação,  muitas oportunidades vem surgindo no ramo da construção civil, desde serviços de reforma focados na adaptação dos espaços físicos de casas e apartamentos até o lançamento de empreendimentos que atendam adequadamente essa nova demanda do mercado. Entretanto, para atender de forma efetiva é necessário pensar além das soluções já ofertadas. É estratégico tornar a arquitetura e a acessibilidade um diferencial competitivo dos projetos. Ao pensarmos na arquitetura acessível como parte da estratégia dos negócios ligados à construção civil, é possível desenvolver alternativas que contemplem não apenas o momento atual, como também todas as necessidades e expectativas dos usuários ao longo de suas vidas, porque as residências precisam se moldar às necessidades dos seus moradores e não o contrário. Partindo desta premissa, o uso inteligente e otimizado dos espaços torna-se essencial para atrair novos consumidores que anseiam, cada vez mais, encontrar alternativas que permitam alcançar o equilíbrio entre vida pessoal, profissional e acadêmica.  Ao tratarmos de novos empreendimentos residenciais, é importante considerar soluções que atendam as necessidades tanto em âmbito privativo quanto coletivo para que as pessoas decidam quando e de que forma é mais conveniente utilizar os espaços dos seus condomínios e das suas casas. Por isso, não há nada melhor do que oferecer ao cliente ideias que permitam a ele enxergar possibilidades que nem ele sabia que existiam. Elencamos 3 tipos de soluções que podem ser incorporadas como parte da estratégia comercial de novos empreendimentos. PLANTAS ADAPTÁVEIS E ESPAÇOS MULTIUSO: o uso de paredes que possam ser removidas ou deslocadas permite ao cliente expandir ou reduzir os ambientes facilmente, permitindo transformar um pequeno quarto de hóspedes em um espaço híbrido com escritório, espaço de estudos, um estúdio para gravação de vídeos.  ESPAÇOS DE COWORKING PAY PER USE: uma solução inovadora é oferecer espaços preparados para trabalho aos condôminos com mesas rotativas, salas para pequenas reuniões ou gravação de aulas online que podem ser gratuitos ou pagos por tempo de uso. CONDOMÍNIOS MISTOS OU HÍBRIDOS: uma saída interessante para quem busca qualidade de vida, mas precisa de um espaço dedicado são empreendimentos que mesclem uso residencial com salas corporativas prontas para uso, em formato de aluguel por temporada ou por períodos mais longos. Porém, independentemente das soluções oferecidas, é essencial sempre lembrar que qualquer espaço precisa estar pronto para atender pessoas com as mais variadas características e necessidades, por isso sempre é necessário levar em conta a acessibilidade do projeto. O Studio Universalis é especializado em desenvolver projetos de arquitetura que vão além do tradicional, nosso foco é ajudar os clientes a criarem soluções inovadoras e atrativas que tornem a comercialização dos empreendimentos mais facilitada para o time comercial. Para agendar uma reunião com nossa especialista Angélica Picceli, entre em contato pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp/telefone (31) 98797-2392.    

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Arquitetura comercial

Bares e restaurantes: Como manter a segurança em plena pandemia

Com a extensão do horário de funcionamento dos bares e restaurantes, desde o último dia 12 de junho, redobrar os cuidados para evitar a propagação do vírus torna-se extremamente necessário para que não tenhamos um novo fechamento das atividades presenciais no setor de alimentação fora de casa. Diante deste cenário, é preciso investir em estratégias que tornem os ambientes mais convidativos sem renunciar à segurança. Por isso, promover novas experiências de consumo deve ser não apenas uma estratégia com foco puramente comercial como também uma garantia para a segurança e sobrevivência de um segmento já tão afetado pela pandemia. Dentre as medidas de segurança, nunca é demais falar na necessidade do distanciamento entre as mesas e a presença de álcool em gel na entrada, nos caixas de pagamento, em balcões de atendimento e nas próprias mesas, como também a disponibilização de embalagens plásticas para armazenamento das máscaras dos clientes durante a permanência no estabelecimento e o uso de EPI’s de segurança como máscaras e face shields por toda a equipe. Além disso, é extremamente importante separar o espaço de convívio dos clientes com aquele destinado aos entregadores. A preferência é por um ambiente externo, um local funcional que possibilite a movimentação de pessoas.  Caso o estabelecimento trabalhe com o sistema pegue-leve, deve contar com espaço cômodo e agradável para o cliente aguardar, caso o produto ainda não esteja pronto. Ao tratarmos da arquitetura em si, adaptar os espaços para que eles permaneçam atrativos é um grande desafio e alguns pontos devem ser priorizados neste momento, podendo destacar o conforto térmico, a circulação de ar natural no ambiente e a sinalização clara e visível dos procedimentos de segurança. Adicionalmente, é essencial também considerar que o fluxo de clientes entre o salão, caixas de pagamento e banheiros deve ser o mais curto possível e sempre com uso de máscaras, para que haja menor circulação e potencial de risco de transmissão da covid-19. Outra estratégia interessante é o uso de parklets e calçadas como ambientes adicionais para os restaurantes. Contudo, cada cidade tem sua legislação própria a respeito da ocupação e construção destes espaços e as prefeituras sempre devem ser consultadas a respeito das regras e licenças necessárias. É importante lembrar que, independente da legislação de cada prefeitura, a faixa de livre circulação nas calçadas deve ser preservada, garantindo o direito de ir e vir de todas as pessoas. Ao adotar tais medidas é possível minimizar os riscos de contaminação pela doença e garantir que o setor como um todo se recupere mais rápido, de forma sustentável e duradoura. Para saber mais sobre este assunto continue nos acompanhando aqui e nas redes sociais. Trabalhamos com condições diferenciadas para Associados Abrasel, agende um horário com nossa especialista Angélica Picceli pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.  

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Arquitetura comercial

Arquitetura e Varejo: Como a rede C&A utiliza a acessibilidade em suas lojas para promover experiências imersivas e envolventes

O avanço tecnológico vem causando uma profunda transformação nas relações entre pessoas e empresas, sendo o varejo um dos maiores afetados por essa revolução nos comportamentos de consumo. Ao pensarmos nos ambientes físicos, a Arquitetura desempenha um papel fundamental na experiência do cliente porque ela é uma peça-chave na construção das histórias que acontecem a partir da interação com produtos e/ou serviços, por isso deve ser concebida como parte da estratégia comercial de qualquer negócio que dependa da presença física do consumidor em suas instalações. Grandes varejistas como a rede C&A vem transformando seus espaços físicos para tornar a experiência dos clientes ainda mais imersiva e intuitiva através de um novo conceito de loja. Pautada na máxima de que “menos é mais”, este novo conceito passou a oferecer uma menor variedade de produtos, porém, com maior qualidade e assertividade em relação às expectativas do consumidor, além de mais espaço de circulação e interação, transformando gôndolas e prateleiras abarrotadas de peças em espaços temáticos e imersivos para o cliente. Além disto, a empresa tem investido em diversas inovações tecnológicas para atender a demanda de um consumidor cada vez mais conectado, que espera ser surpreendido e não tem tempo a perder, por isso nestas lojas já oferece integração com o próprio e-commerce, para que o cliente “saia da loja” com o produto, mesmo que ele não esteja disponível naquele momento, e que será entregue posteriormente onde for melhor para ele. Outro aspecto extremamente relevante ao se pensar em experiência no ponto de venda é a forma com que o consumidor se localiza dentro dos ambientes. Além do espaço mais amplo e imersivo, a setorização clara dentro das lojas, onde os produtos ficam separados por categorias e subcategorias, e o espaço todo bem-sinalizado, com indicações clara dos setores e facilidades da loja, tornam fácil e rápida a localização daquilo que o consumidor deseja, complementando a boa experiência no ponto de venda, principalmente para aqueles clientes que tem pouco tempo para fazer suas compras. Para atingir o sucesso e manter-se no mercado é preciso mais do que apenas ter um ambiente visualmente atrativo, é essencial considerar todos estes aspectos porque são eles que tornam a experiência do consumidor muito mais enriquecedora do que a que ele teria no ambiente online. Para saber mais a respeito deste assunto, acesse os outros conteúdos presentes em nosso blog ou agende um horário com nossa especialista através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

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Arquitetura comercial

Arquitetura Acessível: Um diferencial competitivo para criar experiências mais imersivas no varejo físico

O varejo brasileiro vem passando por uma grande transformação nos últimos anos, com grandes grupos empresariais como Via Varejo e Magazine Luiza investindo tanto em novos nichos como também na integração do físico com o digital. Ao mesmo tempo, com o início da pandemia em 2020, as compras online se tornaram muito mais populares no Brasil, chegando a crescer 47% no primeiro semestre do ano passado, que representou o maior percentual das últimas duas décadas, demonstrando claramente que para uma parcela considerável da população comprar online passou a ser algo cotidiano. Por isso, ao pensarmos no cenário de empresas que dependem de vendas presenciais para sobreviver é fundamental considerar a arquitetura acessível como parte da estratégia comercial do negócio, já que a experiência do ambiente físico precisa não apenas atrair, como também convencer os consumidores que sair de casa para comprar um produto é mais interessante do que fazer a mesma transação do conforto do seu lar. Ao pensarmos na experiência de compra na loja física, é importante lembrar que não se trata apenas da maneira como o cliente experimenta ou escolhe um determinado produto, como também a forma com que ele interage com os espaços físicos, que podem ser altamente influentes na tomada de decisão de compra. Considerando este aspecto, é preciso criar para além dos aspectos estéticos, é essencial que o design universal e a acessibilidade estejam no centro do desenvolvimento porque espaços acessíveis são feitos para todas as pessoas, não apenas para aqueles com algum tipo de deficiência ou necessidade. Para exemplificar, separamos quatro pontos-chave que podem ser implementados como parte da estratégia de atração de consumidores para lojas físicas: Design limpo e visualmente agradável:  Um design livre de poluição visual, que privilegie o uso de tons neutros e exponha os ítens de forma organizada em gôndolas, mesas de apoio e prateleiras favorece a experiência do cliente no ponto de venda, pois faz com que ele consiga encontrar mais facilmente o que está procurando. Corredores largos com piso antiderrapante: Lojas com corredores amplos permitem que o cliente possa parar entre as prateleiras para experimentar produtos sem atrapalhar o fluxo de outras pessoas no mesmo ambiente. Além disso, investir em pisos com materiais antiderrapantes é fundamental para evitar acidentes. Espaços para descanso e degustação de produtos: Em lojas físicas é importante pensar que a experiência do cliente não deve se resumir apenas na compra do produto, é preciso disponibilizar espaços em que ele possa experimentar o que pretende adquirir, por isso disponibilizar espaços com poltronas, bancos e cafeterias torna-se um grande diferencial para que ele prefira comprar presencialmente do que online. Sinalização do ambiente que atenda pelo menos dois sentidos: A sinalização dos ambientes precisa tornar a experiência dos consumidores mais simples e intuitiva, por isso pisos táteis e placas de sinalização podem ser utilizados como facilitadores tanto para pessoas com deficiência visual, quanto para simplesmente orientar o público dentro dos espaços. Para que o varejo físico não se torne um coadjuvante do online é fundamental inovar, pensando não somente no momento atual, mas principalmente com olhos para o futuro porque se por um lado as novas gerações já nascem imersas no digital, ainda existe todo um mercado consumidor ávido por experiências imersivas e envolventes que apenas o varejo físico pode oferecer. Se você possui um estabelecimento e deseja implementar a arquitetura inclusiva como parte da sua estratégia comercial entre em contato com nossa especialista Angélica Picceli pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone (31) 98797-2392.  

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Acessibilidade

Appunto Arquitetura para Studio Universalis: Um processo transitório rumo a acessibilidade e inclusão social através da Arquitetura

Projetar espaços é muito mais do que apenas escolher onde as janelas ou paredes vão ser colocadas, é pensar nas formas com as quais o ser humano irá interagir e se relacionar com os ambientes e indivíduos naquele lugar. Eu sempre acreditei que a arquitetura precisava ser mais do que a parte estética ou funcional, ela precisava fazer parte da vida das pessoas, mas de uma maneira coadjuvante para que o ser humano brilhe no centro. No início de 2011 tomei a decisão de empreender meu primeiro escritório de arquitetura, a Appunto Arquitetura e Design, com a premissa de criar projetos que atendessem a necessidade de todas as pessoas, independentemente de suas características físicas, motoras ou sensoriais. Porém, naquela época o mercado ainda via a acessibilidade e inclusão como algo muito engessado na ideia das exceções, como se fosse algo para atender apenas pessoas com algum tipo de deficiência. Ao longo dos últimos 10 anos desenvolvemos inúmeros projetos de centros comerciais, estabelecimentos de saúde, industriais e residenciais. No entanto, sempre senti muito desconforto e insatisfação por conta de a Appunto nunca ter sido reconhecida como uma empresa orientada para projetos de acessibilidade ambiental e arquitetura inclusiva. Por conta disto, no ano de 2018, após quase uma década atuando diretamente como arquiteta em projetos de todos os tipos através da Appunto, com o objetivo de transformar a acessibilidade em um diferencial da empresa, tomei a decisão de ir atrás de grupos de networking formados por empresários de várias áreas de atuação, que me ajudaram a perceber que para atingir o meu propósito era necessário repensar não apenas o posicionamento da empresa, como o meu próprio enquanto arquiteta. Em fevereiro de 2019, a ideia por trás do Studio Universalis começou a ser elaborada, partindo do entendimento de que a acessibilidade deve ser pensada para todos, e que para isso, seria necessário ajudar às pessoas a compreenderem como seus benefícios impactam positivamente na qualidade de vida de todos nós, individualmente e como sociedade. Ao longo daquele ano desenvolvi diversas estratégias para posicionar o Studio Universalis na mente das pessoas como uma empresa que trata a acessibilidade como um ponto central dos projetos, culminando com o lançamento oficial da nova empresa, no evento de networking Business Club Conexões Inteligentes. Nos últimos dois anos, os dois escritórios coexistiram atendendo diversos tipos de projetos de arquitetura, porém para seguir em frente foi necessário tirar de cena a Appunto Arquitetura e Design para que o Studio Universalis possa se desenvolver plenamente A pandemia pela qual passamos trouxe inúmeros desafios para superarmos, porém as oportunidades nunca estiveram tão abundantes para uma sociedade que pensa a inclusão e a acessibilidade para todas as pessoas como um diferencial competitivo para o crescimento sustentável no longo prazo. Eu sempre tive muita clareza de que para tornarmos o mundo um lugar melhor para as próximas gerações é fundamental oportunizarmos condições equiparadas para que todas as pessoas possam exercer seus papéis na sociedade de forma digna, humana e diversa. E eu enquanto profissional da Arquitetura não poderia deixar de fazer parte deste movimento transformador porque a inclusão e acessibilidade não apenas tornam a vida das pessoas mais fácil como também permitem que os negócios prosperem e sejam ainda mais rentáveis e lucrativos.

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Acessibilidade

A importância da arquitetura no envelhecimento do Brasil

A população brasileira caminha para a terceira idade, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) daqui a 20 anos o Brasil vai ter mais idosos do que crianças. Esse fato altera o modo de consumo do brasileiro, inclusive para o setor imobiliário. O IGP-M, principal indicador de reajustes do setor imobiliário, acumulou alta de 25,71% no início deste ano, o maior percentual desde 2003. Isso implica em um aumento significativo para a população que mora de aluguel. Aliado a isso, em 2020 o Banco Central anunciou redução da taxa de juros Selic possibilitando o financiamento mais barato de imóveis para a população. Esse cenário favorece as construtoras, pois, do ponto de vista financeiro, hoje é melhor comprar um apartamento do que alugar. O prazo de financiamento é algo relativo e varia de acordo com o imóvel e perfil do cliente, mas as taxas mais baixas tornam as prestações menores e isso faz com que financiar em longos períodos seja uma opção mais atrativa do que o aluguel. Portanto, o mercado está favorável para as construtoras, pois o “sonho da casa própria” tornou-se mais acessível com a diminuição dos juros. Ao adquirir um apartamento financiado por um longo período de tempo, o comprador provavelmente irá morar naquele lugar durante a sua vida inteira. Por esse motivo, construtoras que utilizam a acessibilidade como diferencial competitivo em suas estratégias de venda se destacam da concorrência, pois asseguram ao cliente que o imóvel adquirido por ele vai suprir suas necessidades ao longo de sua vida. Para que um empreendimento contemple a acessibilidade como diferencial ele precisa cumprir alguns requisitos básicos como: A entrada do prédio deve ser de fácil acesso a partir da rua, livre de quaisquer tipos de obstáculos que dificultem ou impeçam o acesso seguro e livre de todas as pessoas, principalmente os idosos. O estacionamento deve ser espaçoso e possuir vagas mais largas para a movimentação dos idosos. Deve também possuir vagas reservadas a pessoas com deficiência próximas a portas e elevadores, para diminuir a distância de deslocamento. As áreas de convivência do prédio devem ser pensadas para a interação de pessoas de todas as faixas etárias, e para isso o local deve ser de fácil acesso, possuir corrimão, sinalização tátil e em braile onde necessário, piso antiderrapante. Para os edifícios que não possuem áreas de lazer ou convívio, é desejável a existência de sanitários acessíveis na área de uso comum. Quanto a parte interna do apartamento é necessário observar que a vivência em um lar muda ao longo dos anos. Famílias com filhos tendem a se modificar quando os filhos saem de casa e os pais passam a viver apenas com animais de estimação e, eventualmente, recebendo visitas de amigos e familiares. Por esta razão, o interior do apartamento deve se adequar a cada estágio do ciclo de vida dos moradores adotando soluções como: Plantas adaptáveis que possibilitem reformas para a ampliação ou redução dos ambientes, de forma a transformar um apartamento mais compartimentado em um imóvel com cômodos mais amplos e acessíveis ou vice-versa. Essas alterações podem facilitadas quando o edifício é construído utilizando-se um sistema construtivo no qual as paredes podem ser removidas ou deslocadas, sem a necessidade de reforços estruturais, tornando as reformas simples, descomplicadas e mais baratas. Os corredores precisam ser largos o suficiente para possibilitarem a manobra de cadeiras de rodas, bem como as portas, que precisam ter vão de passagem de 80cm e área suficiente para para que pessoas em cadeiras de rodas alcancem facilmente as. As maçanetas, por sua vez, devem ser preferencialmente do tipo alavanca pela praticidade e facilidade de uso. Os utensílios de cozinha e área de serviço (pia, tanque, eletrodomésticos, etc) devem ter espaço para aproximação e utilização tanto para pessoas que os utilizarem em pé quanto para pessoas sentadas. As Instalações sanitárias devem ter dimensões suficientes para o uso com autonomia ou assistido de pessoas em cadeiras de rodas ou que utilizem outros equipamentos de tecnologia assistiva, como andadores, por exemplo. As instalações hidráulicas flexíveis também possibilitam que pias e tanques com alturas diferentes das convencionais sejam utilizadas para atender a pessoas que os utilizam sentadas. As tecnologias para automação residencial como sensores para abertura automática de portas, acionamento de iluminação, cortinas, eletroeletrônicos são grandes aliadas para pessoas de todas as idades, pois tornam a experiência mais acessível e agradável. Além disso, os serviços de assistência remota ou compartilhada também são interessantes, visto que os adultos de hoje, que possuem afinidade com tecnologias inteligentes, em alguns anos farão parte da população com idade acima de 60 anos. Ao considerarmos todos estes aspectos é possível concluir que investir em acessibilidade arquitetônica é mais do que uma necessidade, é também uma excelente estratégia de negócios porque as construtoras que hoje dedicarem seus esforços para atender a necessidade dos clientes ao longo da vida, serão certamente mais bem sucedidas. Se você trabalha no segmento de construção civil e tem interesse em saber como implementar estas soluções em seus empreendimentos, agende uma reunião com nossa especialista Angélica Picceli pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone (31) 98797-2392. Aguardamos seu contato!

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Arquitetura comercial

Estratégias de arquitetura para prevenção de acidentes

As estratégias de arquitetura acessível são pensadas para que todas as pessoas possam utilizar os ambientes com segurança. Quando se trata do ambiente de trabalho, é necessário que haja adequações para que todos os funcionários trabalhem de maneira confortável, evitando acidentes.  O piso pode ser um dos maiores causadores de acidentes no trabalho. Para que isso seja evitado, é preciso que o piso seja regular, firme, estável, antiderrapante e que não possua obstáculos que impeçam o livre trânsito de pessoas. Uma vez que os pisos estão instalados, é importante atentar-se à deterioração das condições do piso e providenciar a imediata manutenção ou reparo sempre que o piso apresentar problemas. Uma boa estratégia de prevenção de acidentes no ambiente de trabalho através da arquitetura inclui, também as escadas, que devem possuir sempre guarda corpos de proteção e corrimãos para que as pessoas possam se apoiar. Também deve ser dada especial atenção aos chamados “degraus isolados”, que são degraus utilizados para unir ambientes de níveis diferentes, desconectados das escadas. Eles apresentam grande risco para quem caminha, uma vez que podem passar despercebidos. Por isso, devem estar bem sinalizados por cores de destaque.  E por falar em sinalização, este é um elemento muito importante nos ambientes. Para que a sinalização seja efetiva, ela necessita cumprir algumas exigências. Uma delas é o “Princípio dos dois sentidos”, ou seja: a sinalização deve ser percebida pela visão e pelo tato, ou pela visão e audição, que são os sentidos que as pessoas utilizam para se orientar e localizar nos ambientes. Ou seja, as placas devem ser visuais e táteis ao mesmo tempo, ou visuais e sonoras, para que a mensagem seja compreendida por todas as pessoas, incluindo aquelas que possuem deficiência visual. A sinalização deve ser utilizada em todos os aspectos onde há risco de acidentes, como por exemplo em extintores de incêndio suspensos e o relógio de ponto, entre outros objetos que se projetam para fora da parede. Esses objetos devem ser sinalizados propriamente para que sejam percebidos por todas as pessoas e não ocorram colisões e acidentes. A organização dos ambientes não pode ser ignorada. Os corredores, halls e áreas de circulação devem ser amplos e sem obstáculos. Um exemplo disso são as salas de aula de escolas ou faculdades. Para que o professor tenha livre acesso aos corredores, a estratégia de arquitetura da sala deve ser pensada para que nenhuma bolsa ou mochila fique no caminho, utilizando-se carteiras ou mesas que tenham espaço para que os estudantes guardem o seu material, ao invés de deixá-los no chão.  Quando a arquitetura é pensada para melhorar a jornada de trabalho das pessoas, ela se torna inclusiva e acessível. A partir disso, o mobiliário tem que ser utilizado de forma estratégica. O funcionário que exerce funções em pé deve ter o auxílio de uma mesa ou equipamento que seja ergonômico e de altura correta e evitar acidentes e, também, evitar lesões por esforço repetitivo.  Pessoas que trabalham sentadas necessitam de cadeiras que se adequem bem ao corpo, para que a altura e posição de trabalho sejam confortáveis, evitando má postura e dores na lombar. O planejamento de cada ambiente de trabalho precisa ser único e levar em consideração tanto as pessoas que frequentam esse espaço, quanto os processos e atividades que estas pessoas desempenham, e portanto, cada projeto de arquitetura será único, e visará a melhor maneira de atender aos funcionários que trabalham naquele lugar para que, além do conforto e saúde das pessoas, possa proporcionar ganhos de produtividade e eficácia nas atividades.  Em suma, para que todas essas adequações sejam efetivas e o local de trabalho seja realmente seguro, é fundamental utilizar a arquitetura como aliada a organização do espaço de trabalho. O Studio Universalis trabalha há mais de 10 anos com a missão de projetar espaços seguros e acessíveis, de maneira inteligente, para o conforto, saúde e alto desempenho dos usuários.

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Arquitetura comercial

Acessibilidade no ambiente empresarial: Como aumentar a lucratividade através da inclusão social?

No ambiente corporativo, o intuito de trazer pessoas diferentes vai além de gerar diversidade na empresa. Ela pode resultar em um grupo de pessoas que, por terem vivências tão diferentes, se complementam e trazem novas perspectivas sobre os mais variados assuntos. Segundo pesquisa da McKinsey & Company, empresa de consultoria americana, as companhias com mais diversidade têm 35% mais chance de retorno financeiro que a média do mercado. Isso demonstra que, apesar dos empecilhos do cotidiano empresarial, uma equipe formada por pessoas diversas gera resultados além dos convencionais. A mesma pesquisa também indica que igualdade de gênero é um indicativo de sucesso, podendo atingir até 41% de aumento na lucratividade das empresas que adotam este tipo de política de recursos humanos. As causas sociais andam diretamente atreladas ao ambiente de trabalho. Apesar de constituírem 55,8% da população, o mercado contrata menos pessoas negras e com frequência as direciona para cargos de baixa relevância e remuneração, perpetuando o estigma da sociedade e sua dívida histórica tão presente até hoje.  Quando falamos da contratação de pessoas com deficiência, até grandes corporações tem dificuldade para incluí-las porque, em grande parte das vezes, suas sedes não possuem ambientes de trabalho adequados para receber este público, indo no caminho contrário da diversidade. Oferecer ambientes de trabalho acessíveis possibilita que a experiência de todos os funcionários seja produtiva e agradável, mostrando-se uma grande vantagem competitiva, já que além de gerar excelentes resultados, também aumenta o engajamento e a sensação de pertencimento.  Para tanto, é preciso garantir que as pessoas possam chegar a seus postos de trabalho com segurança e que tenham condições de permanecer no local. Ou seja, acessos sem barreiras, mesas e bancadas de trabalho com equipamentos ergonomicamente adequados, bem como copas, refeitórios e instalações sanitárias que consigam receber todos os tipos de pessoas. No entanto, para grande parte das corporações, ainda é difícil perceber o custo/benefício de ambientes inclusivos, que possibilitem o acesso a todos porque com frequência a acessibilidade é tratada partindo do ponto de vista da exceção, como se servisse apenas às pessoas com deficiência, quando deve ser pensada para todas as pessoas, independentemente de suas características físicas, motoras ou sensoriais. Para além da lucratividade, o ambiente de trabalho torna-se acolhedor para os funcionários, melhora o clima organizacional pelo senso de responsabilidade social e cuidado da empresa para com as pessoas. O convívio com as diferenças apresenta resultados positivos, gerando uma experiência única de crescimento pessoal a todos os funcionários pela oportunidade de se conviver e aprender com pessoas que carregam suas histórias de vida.  Pensando nisso, o Studio Universalis trabalha há mais de 10 anos com a missão de projetar espaços adequados para todas as pessoas, favorecendo e impulsionando a diversidade e a inclusão. Os projetos desenvolvidos em nosso escritório são pensados para transformar inclusão em lucratividade porque a arquitetura precisa ir além da parte técnica, ela tem que fazer parte da estratégia de negócios das empresas.  

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Acessibilidade

Acessibilidade nas escolas: o que fazer para não deixar nenhum aluno de fora

Uma verdade que todos concordam: o futuro do nosso país depende da educação. Apostar em uma educação de qualidade, voltada para o desenvolvimento cultural, técnico, social e humano das pessoas é a chave para um futuro melhor e para um país promissor, que cuida dos seus cidadãos. E nosso país está precisando desesperadamente e urgentemente dessa educação. Uma educação que nos alimente com senso crítico, senso de coletividade, senso de pertencimento e que nos possibilite crescimento pessoal, que ofereça a nossas crianças, jovens e adultos a oportunidade de um presente e um futuro brilhante e feliz. Mas para que esta tão sonhada educação seja possível, a escola precisa ser capaz de receber a todas as pessoas. Ninguém pode ficar de fora. Afinal, antes mesmo de se constituir em uma grande esperança para o nosso país, a educação é um direito fundamental de todos nós. O direito à educação para todas as pessoas vai muito além de professores capacitados, métodos e materiais didáticos adequados e eficientes. É necessário, antes de qualquer coisa, que as pessoas (estudantes e profissionais da educação) possam chegar e permanecer nas escolas – acessibilidade ambiental é fundamental. A acessibilidade dos espaços promove a convivência social, o aprendizado e o desenvolvimento de pessoas com diferentes características físicas, motoras, sensoriais e intelectuais de forma harmoniosa e equiparada em um mesmo ambiente, contribuindo para a derrubada de preconceitos e a percepção de que as nossas diferenças são o nosso maior tesouro. São as nossas diferenças que nos fazem tão especiais enquanto indivíduos e enquanto sociedade. Já está comprovado que grupos com grande diversidade tem maior capacidade para encontrar soluções para seus problemas, inovar e empreender. Por isso é tão importante que as escolas sejam acessíveis e estejam preparadas para a inclusão de todas as pessoas. E para ajudar aos gestores das escolas a compreenderem o que é necessário para se ter ambientes escolares acessíveis, descrevo abaixo sete pontos que devem ser observados: 1 – Entradas e acessos: Para a chegada e entrada dos professores, estudantes e funcionários é preciso que o percurso entre a calçada e áreas de embarque e desembarque estejam livres de quaisquer tipos de barreiras (tais como degraus, por exemplo), que impeçam o deslocamento fácil e seguro de todas as pessoas. As áreas de embarque e desembarque devem possuir vagas de estacionamento acessíveis reservadas para pessoas com deficiência, para facilitar a chegada e a entrada das pessoas com maior dificuldade de mobilidade. É importante que este percurso livre de barreiras que parte da calçada leve as pessoas por todas as áreas da escola: salas de aula, áreas de prática esportiva, bibliotecas, laboratórios, áreas administrativas, auditórios, cantinas, refeitórios, entre outras. Este percurso se chama rota acessível. 2 – Salas de aula e laboratórios As salas de aula e laboratórios devem ter portas com vão de passagem mínimo de 80 cm e é importante que os corredores entre as mesas e carteiras tenham espaço suficiente para que estudantes em cadeiras de rodas possam se aproximar, se movimentar e utilizar o mobiliário (Figura 1). Aliás, este também é um ponto muito importante: as carteiras universitárias, muito utilizadas em várias escolas, não são acessíveis para todas as pessoas. É necessário que as escolas tenham mesas reguláveis, que se adaptem facilmente à vários tipos de necessidades. Bancadas fixas em laboratórios precisam ter espaço inferior livre para que as pessoas em cadeiras de rodas possam acomodar suas pernas sob elas e altura adequada para trabalho sentado. As lousas ou quadros brancos devem estar fixadas nas paredes em uma altura que seja boa para as crianças e para adultos com baixa estatura, sendo a altura máxima de 90 cm do piso (Figura 2). 3 – Quadras, piscinas e equipamentos esportivos O percurso até as áreas de prática esportiva deve ser livre de barreiras arquitetônicas, permitindo que todos os estudantes cheguem a até lá para a prática de esportes. Caso a escola possua modalidade esportiva que utilize cadeiras do tipo cambada (Figura 3), as portas existentes na rota acessível devem ter medida mínima de 1,00 metro de largura, incluso as portas dos vestiários e instalações sanitárias. As arquibancadas e áreas de plateia, além de estarem na rota acessível, devem possuir espaço reservado para pessoa em cadeira de rodas. 4 – Instalações sanitárias e vestiários Deve haver vestiários e sanitários acessíveis em todos os pavimentos das escolas, sendo que 5% do número total de peças sanitárias devem atender à norma de acessibilidade. É recomendável que haja instalações sanitárias e vestiários acessíveis masculinas e femininas nas escolas com entrada independente, do tipo família, possibilitando a assistência de terceiros, caso necessário. 5 – Bibliotecas Nas bibliotecas, além dos corredores amplos, é interessante que se utilize estantes baixas para que os livros fiquem acessíveis a pessoas sentadas ou em pé, com as mais variadas estaturas. Na impossibilidade de se utilizar estantes baixas, pode-se disponibilizar colaboradores para assistência aos usuários. 6 – Cantinas e refeitórios Para que os balcões de atendimento nas cantinas sejam acessíveis devem ter altura máxima de 85 cm do piso, possibilitando que pessoas em cadeira de rodas, pessoas de baixa estatura e crianças veja o atendente e também sejam vistos. As vitrines também devem estar em altura acessível aos olhos deste público (Figura 4). 7 – Comunicação e sinalização A sinalização dos espaços e comunicação dentro das escolas é outro ponto de suma importância. Ela deve estar presente obrigatoriamente na rota acessível e em toda a escola. Seu papel é auxiliar na orientação espacial e localização das pessoas. A sinalização para orientação e localização deve ser feita com piso tátil, placas de sinalização visual com textos e figuras em alto relevo e braile, e também sinalização sonora. Deve-se sempre combinar pelo menos dois tipos diferentes de sinalização de forma que a comunicação seja feita através de dois sentidos – visual e tátil ou visual e sonoro. A aplicação dos pisos táteis deve ser planejada com o auxílio de um arquiteto, pois não é recomendada para todos os ambientes internos nas edificações. Além disso, há uma

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