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Design de interiores

Adequação de espaços para saúde e estética: entendendo as novas exigências da ANVISA

O setor de estética no Brasil, que movimenta bilhões de reais anualmente, encontra-se em um momento de intensa transformação. Nos últimos meses as exigências regulatórias para garantir a segurança e qualidade dos serviços oferecidos em clínicas de estética e fornecedores de suprimentos médicos ficaram mais restritas, e a fiscalização é mais frequente. A recente operação “Estética com Segurança”, conduzida pela Anvisa em fevereiro de 2025, revelou uma realidade preocupante: irregularidades graves foram encontradas em 30 dos 31 estabelecimentos fiscalizados, resultando na interdição de oito clínicas em Belo Horizonte, Brasília, Goiânia e São Paulo. Este cenário acende um alerta não apenas para os profissionais da área, mas também para os consumidores e para os responsáveis pela concepção dos espaços onde esses serviços são realizados.  O que está em jogo? A fiscalização da Anvisa trouxe à tona problemas dos mais variados, como o descarte inadequado de resíduos até o uso de produtos vencidos e equipamentos reutilizados sem a esterilização adequada. Em Belo Horizonte, por exemplo, foram encontrados anestésicos fora da validade e com a distribuição proibida no Brasil. Esses erros, além de representar um prejuízo significativo para as empresas, representam também riscos reais à saúde dos pacientes.  E por trás de todas essas falhas está uma questão mais profunda: a falta de um planejamento adequado que considere as exigências sanitárias, a concepção do espaço e a execução dos procedimentos.  Isso nos leva a refletir sobre o papel da arquitetura e do design na criação de ambientes que atendam às normas e promovam segurança e eficiência. O que é de fato fiscalizado? Quais as mudanças nas regras? A Resolução RDC nº 894/2024, publicada em 28 de agosto de 2024 (consulte o texto completo aqui), estabelece as Boas Práticas de Cosmetovigilância para empresas do setor. A norma, que entra em vigor em agosto de 2025, substituirá a RDC nº 332/2005 e introduz requisitos rigorosos para o monitoramento de eventos adversos relacionados a produtos cosméticos. Entre as mudanças, estão a obrigatoriedade de um Sistema de Cosmetovigilância que inclui coleta, análise e comunicação de incidentes, como alergias ou infecções causadas por procedimentos estéticos. A ANVISA também republicou a Nota Técnica 02/2024 (confira aqui), que orienta profissionais e vigilâncias sanitárias sobre como garantir a conformidade dos serviços. O documento reforça a necessidade de três principais aspectos: Para clínicas que ainda operam sob o modelo antigo, as mudanças são desafiadoras, pois as práticas, consideradas ilegais, colocam pacientes em risco e podem acabar com a imagem da empresa.  Principais irregularidades e como se adaptar às exigências A solução passa pela atualização de processos, mas a arquitetura tem muito a contribuir para espaços em conformidade com a legislação. Veja alguns dos problemas mais comuns encontrados pela fiscalização: Então, como resolver esses aspectos? A arquitetura pode ser uma poderosa aliada na adequação das clínicas às normas da Anvisa, ajudando a criar espaços que promovam segurança, eficiência e conforto. Sabemos que cada espaço possui suas particularidades, e é preciso pensar nas soluções mais adequadas para cada contexto. A seguir, vamos citar algumas sugestões a partir dos problemas que indicamos acima. A falta de fluxos organizados é um dos maiores problemas nas clínicas e, para evitar contaminação cruzada, é essencial projetar áreas separadas para materiais limpos e contaminados. Isso pode ser feito por meio de corredores distintos ou divisórias estratégicas que organizem o trânsito interno da clínica. Além disso, a criação de uma sala específica para esterilização é fundamental. Essa área deve ser equipada com sistemas de ventilação adequados, superfícies lisas e impermeáveis (como bancadas em aço inoxidável) e um fluxo operacional que permita que materiais contaminados entrem por um lado e saiam esterilizados pelo outro. No leiaute da clínica, é indispensável incluir áreas específicas para o armazenamento temporário de resíduos biológicos até que sejam recolhidos por empresas especializadas. Esses espaços devem ser isolados das áreas de atendimento e equipados com coletores apropriados, conforme exigido pelas normas ambientais e sanitárias. Para evitar o uso de produtos vencidos ou armazenados incorretamente, os projetos arquitetônicos devem prever áreas climatizadas para o estoque de medicamentos e cosméticos. Armários refrigerados ou com controle de temperatura garantem que os produtos estejam sempre em condições ideais até o uso. A ausência de pias em locais estratégicos compromete a higiene dos profissionais durante os procedimentos. A legislação prevê que o projeto deve incluir pias lavatórias em todas as salas onde são realizados atendimentos diretos aos pacientes, equipadas com torneiras acionadas por pedal ou sensor para evitar contaminação manual. Paredes e pisos devem ser lisos, impermeáveis e fáceis de limpar para evitar o acúmulo de micro-organismos ou poeira. Além disso, é essencial garantir boa ventilação natural ou mecânica em todas as áreas da clínica para evitar problemas como mofo e infiltrações que possam comprometer a saúde dos pacientes e profissionais. Como demonstramos, a adequação às normas da Anvisa exige um planejamento estratégico que integre funcionalidade ao cumprimento das exigências legais, desde o projeto arquitetônico até a execução das operações diárias da clínica. Investir em um espaço bem planejado não só evita sanções legais como também transmite confiança aos pacientes – um diferencial essencial no mercado estético, cada vez mais competitivo. Se você tem uma clínica e deseja adequá-la às exigências da legislação, ou pensa em expandir sua área de atuação, conte com o Studio Universalis! Somos especialistas em criar espaços funcionais e inovadores que aliam design à conformidade legal. Entre em contato conosco pelo (31) 98797-2392 para saber mais sobre como podemos ajudá-lo nessa transformação.

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Arquitetura comercial

Você sabe o que é um projeto executivo de arquitetura? Descubra por que ele é essencial para sua obra

Quando falamos em construir ou reformar, uma dúvida muito comum entre nossos clientes é: “Por que preciso de um projeto executivo? Não posso construir apenas com o projeto da prefeitura?”  Apesar de ambos os projetos se referirem à mesma obra, seja ela construção ou reforma, cada um possui uma finalidade diferente.  Enquanto o projeto de prefeitura é um documento essencial para obtenção do alvará de construção, ele não é suficiente para garantir que sua obra seja executada com qualidade, economia e segurança. Aqui no Studio Universalis, entendemos que a arquitetura é feita com e para pessoas, pois parte da relação que temos com os espaços: os ambientes devem ser pensados a partir da experiência do usuário, coordenada com a viabilidade técnica. Na nossa perspectiva de atuação, o espaço é pensado para ampliar as possibilidades de interação, e, por isso, acreditamos que compreender o processo por trás do desenvolvimento de um projeto é essencial para que cada etapa da sua obra seja bem-sucedida. Na publicação de hoje vamos explorar as diferenças entre os tipos de projeto e destacar a importância do projeto executivo para uma obra mais segura e econômica. Entendendo as etapas do projeto de arquitetura Para quem não está familiarizado, um projeto de arquitetura pode parecer complexo e burocrático. Para facilitar a compreensão, é importante saber que o projeto arquitetônico é um conjunto de várias etapas de trabalho distintas e cada uma destas etapas possui um objetivo e um tipo de contribuição específica, para que no final tudo ocorra de forma tranquila, organizada e que sua obra seja rápida e econômica. Cada projeto é desenvolvido em várias etapas, e cada uma delas tem uma função específica: Por que o projeto executivo é indispensável? Um erro muito comum é acreditar que o projeto aprovado na prefeitura pode ser usado para executar a obra. No entanto, como vimos na seção anterior, o projeto de prefeitura não contém detalhes essenciais para guiar a equipe de execução.  Quer entender melhor como isso funciona? Veja alguns exemplos práticos. No projeto de prefeitura: há apenas a indicação das medidas gerais dos ambientes, com o posicionamento das portas e janelas e a indicação das suas dimensões apenas para se conferir se os ambientes atendem aos parâmetros de iluminação e ventilação mínimos exigidos pela legislação. Não há especificação de materiais. No projeto executivo: além das medidas dos ambientes, define-se o material a ser utilizado na execução das alvenarias, o tipo de acabamento e como isso se integra com os demais elementos, os materiais das portas e janelas e seus sistemas de abertura, entre outras informações importantes para quem vai executar a obra. Além disso, o projeto executivo evita problemas como erros estruturais, alterações indesejadas nas fachadas e ambientes internos que possam comprometer a beleza da edificação, desperdício de tempo, mão-de-obra e material com serviços que precisam ser refeitos por falta de planejamento prévio, entre outros problemas, pois já considera todos os materiais, as técnicas construtivas que serão utilizadas e a forma como os sistemas complementares de água, energia elétrica, por exemplo, serão integrado à edificação. Evita também o desperdício de materiais, compras mal planejadas ou desnecessárias, pois tudo é previsto conforme a necessidade de cada espaço e cada etapa da obra. Quer um exemplo rápido? Imagine a seguinte situação: você está reformando o banheiro e decide trocar o lavatório com bancada de granito com cuba de embutir existente por um lavatório novo, mais moderno e com uma cuba de apoio. Sem um projeto executivo, o pedreiro pode não considerar que a altura correta  da bancada de granito com cuba de apoio é diferente da altura da bancada que existe no seu banheiro. Resultado: o lavatório vai ficar muito alto e desconfortável para usar. Existente  Novo Repare na figura acima que a altura adequada para o assentamento das bancada é diferente, pois neste caso, o que deve ser priorizado é a altura da cuba. Este é um erro muito comum de se encontrar.  Os benefícios de um projeto executivo bem detalhado vão desde a economia, a segurança e a tranquilidade, poi com a possibilidade de prever e planejar melhor o uso dos materiais, evitamos desperdícios e retrabalhos e melhoramos a qualidade da execução da obra, pois, com detalhes técnicos estabelecidos no documento, a chance de uma execução mal feita ou equivocada fica reduzida. Outros pontos importantíssimos atrelados à existência de um bom projeto detalhado, é a integração com os projetos complementares (hidráulico, elétrico, estrutural) de forma que não haja conflitos que possam comprometer o resultado estético esperado e por fim, a agilidade na execução, pois com tudo especificado e claro para a equipe de obra, o resultado tende a ser uma execução mais rápida e com menos imprevistos. Bom, percebemos o quanto é importante, após a aprovação pela prefeitura, que o projeto executivo seja bem detalhado e estruturado. Mas então, sai muito caro ter um projeto executivo? Qual o custo que ele representa? Por mais que seja um trabalho essencial para garantir a qualidade do resultado final, todos os projetos juntos (arquitetônico e complementares) representam cerca de 2% do custo total da obra. Se compararmos com todos os seus benefícios, é um valor muito baixo! Esse investimento é uma fração pequena do orçamento total, mas gera grande economia ao evitar erros e otimizar o uso dos recursos. Quer construir ou reformar com economia e qualidade? Construir ou reformar exige mais do que “apenas saber onde ficam as paredes”. É preciso planejamento técnico, estratégico e detalhado para garantir que o resultado final seja mais do que satisfatório. No Studio Universalis, trabalhamos para que sua obra seja uma experiência tranquila, eficiente e que atenda aos seus sonhos e necessidades. Por isso, para nós, uma obra bem planejada começa com um bom projeto. Entre em contato conosco e descubra como um projeto executivo pode transformar sua obra: contato@studiouniversalis.com.br ou (31) 98797-2392. E se você tem dúvidas sobre projetos de arquitetura e  quer entender mais sobre como funciona o projeto executivo ou outras etapas da construção, acompanhe as redes sociais do

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Arquitetura comercial

Revendo estratégias: como a arquitetura pode potencializar estratégias para o sucesso comercial?

Ao final de cada ano, muitas empresas se veem imersas em um processo de introspecção estratégica, revisitando suas práticas e planejando os próximos meses: quais foram nossos pontos fortes? Em que aspectos precisamos melhorar para otimizar os resultados no próximo ano? Embora muito da estrutura do negócio seja discutido de forma a repensar estratégias, um aspecto que frequentemente passa despercebido é o impacto dos ambientes físicos sobre as emoções e comportamentos de clientes e equipes. Parece que a estrutura física do espaço e os fluxos das pessoas que os frequentam são elementos imutáveis nessa equação em busca dos melhores resultados, e isso não é verdade. Áreas como a neuroarquitetura, que combina neurociência com design arquitetônico, tem ganhado espaço com insights para transformar espaços em experiências que atraem e engajam clientes e colaboradores. Quer entender melhor como isso pode ser importante para o seu negócio? Então continue nessa publicação. Imagine entrar em um espaço comercial onde a luz natural banha suavemente o ambiente, criando uma sensação de acolhimento e bem-estar…  Estudos indicam que ambientes bem iluminados podem melhorar o humor e aumentar a produtividade. E não é apenas uma questão de estética: é a ciência aplicada ao bem-estar. No entanto, a iluminação não é o único elemento a considerar, já que todos os elementos do ambiente estão conectados na percepção destes aspectos mais subjetivos. Assim, a distribuição de elementos e a configuração do espaço deve facilitar a circulação, evitando congestionamentos e promovendo uma experiência fluida e agradável para os clientes. A arquitetura tem um impacto profundo e muitas vezes invisível sobre a forma como pensamos, sentimos e nos comportamos. Quando começamos a entender o poder considerável que os ambientes construídos têm sobre as relações humanas, poderemos impulsionar nossos espaços de trabalho para promover interações positivas entre o cérebro e o ambiente. Vamos pensar na experiência de compras no shopping: quando adentramos em uma loja, somos imediatamente envolvidos por uma série de estímulos arquitetônicos que, muitas vezes de forma inconsciente, moldam nossas percepções e comportamentos. A arquitetura do espaço, desde a altura do pé-direito até a escolha da iluminação, influencia na forma em como nos sentimos e agimos dentro daquele ambiente. A altura do pé-direito, por exemplo,  pode influenciar nosso estado mental. Ambientes com tetos altos tendem a estimular pensamentos mais abstratos e criativos, permitindo que nossa mente vagueie e explore novas ideias. Em contraste, tetos mais baixos podem criar uma sensação de intimidade e foco, incentivando um pensamento mais analítico e detalhado. Este efeito psicológico sutil pode ser aproveitado para criar diferentes atmosferas dentro da loja, dependendo dos produtos ou experiências que se deseja promover. Em uma área de fast food em uma praça de alimentação de shopping, por exemplo, o design do espaço é cuidadosamente planejado para maximizar a eficiência e minimizar o tempo de permanência dos clientes. Neste contexto, o caixa ou balcão é projetado para ser mais baixo, criando uma sensação de desconforto que incentiva os clientes a realizar suas transações rapidamente e deixar o espaço. Essa estratégia é eficaz em ambientes de alta rotatividade, como praças de alimentação, onde o fluxo contínuo de pessoas é essencial. É interessante destacar que, mesmo com um perfil de alimentação rápida e de alta rotatividade, é possível manter a sofisticação se esta for a proposta do estabelecimento. Um bom exemplo disso é o Madero Burguer, em Congonhas, que oferece uma experiência premium mesmo em um formato de fast food. A empresa adaptou a experiência de consumo ao design do espaço, utilizando bancadas e um ambiente que prioriza a eficiência, atendendo às necessidades dos clientes que buscam qualidade e rapidez, com um fluxo de produção bastante rápido devido à característica do espaço em que se encontra. O fluxo é pensado para que o pedido seja recebido em poucos minutos, o cliente recebe seu pedido em uma sacola de papel, facilitando a logística e seu descarte posterior. Essa atenção aos detalhes na jornada do consumidor demonstra como o design arquitetônico pode ser utilizado para atender diferentes perfis e expectativas em ambientes comerciais. A iluminação é outro elemento poderoso que direciona nossa atenção e influencia nosso estado emocional: em ambientes bem iluminados, especialmente com luz natural, os clientes tendem a se sentir mais energizados e alertas. Estudos mostram que a luz natural pode aumentar as vendas em até 40% ao tornar os produtos mais atraentes e o ambiente mais acolhedor. Por outro lado, uma iluminação suave e indireta pode criar um ambiente relaxante, ideal para lojas que desejam transmitir conforto e exclusividade, mas pode prejudicar a concentração caso seja um espaço que demande foco e atenção. A iluminação contribui também para a diferenciação entre as lojas de varejo: lojas de departamento geralmente optam por layouts mais amplos e abertos, com pé-direito alto e iluminação abundante, criando um ambiente que convida o cliente a explorá-lo e que visa atender a uma ampla gama de consumidores, oferecendo uma variedade de produtos em um espaço que permite fácil navegação e descoberta. Em contraste, lojas direcionadas a um público específico tendem a criar ambientes mais intimistas e personalizados. Elas podem utilizar iluminação mais focada, espaços mais compactos e uma decoração que reflete diretamente a identidade da marca e as preferências do seu público-alvo, criando uma conexão emocional mais forte com os clientes e incentivando uma experiência de compra mais exclusiva. Outro ponto muito importante e por vezes negligenciado: o som ambiente. Esse elemento que muitas vezes é determinado a partir do gosto musical dos gestores, e não pensando nas características do consumidor e da relação que estabelecem com o espaço, tem o potencial para ditar o ritmo emocional dos clientes. Músicas com ritmos acelerados podem aumentar a sensação de urgência e dinamismo, enquanto músicas suaves podem prolongar a permanência dos clientes na loja, aumentando as chances de compra. A escolha cuidadosa da trilha sonora pode até mesmo influenciar as emoções dos consumidores, criando uma experiência de compra mais memorável e ativando conexões emocionais. Por último, mas não menos importante, os aromas também têm um papel importante na

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Arquitetura Residencial

As oportunidades presentes na Legislação Urbana de BH para empreendimentos imobiliários: você sabe como aproveitá-las?

Os desafios de capitais e grandes cidades são grandes e constantes, e para empresas que desejam empreender neste cenário complexo muitas dúvidas podem surgir. Para as construtoras, há uma demanda crescente por moradias, porém, compreender as particularidades dos espaços da cidades, os aspectos do mercado imobiliário local e os anseios e demandas das famílias que estão em constante mudança é essencial para oferecer soluções que atendam às expectativas desses consumidores e que sejam verdadeiramente lucrativas para o negócio. E são muitas as nuances do cenário urbano… Belo Horizonte, como uma das principais metrópoles do Brasil, enfrenta desafios urbanos complexos, como a alta densidade populacional, a necessidade de mobilidade eficiente e a preservação ambiental, além de questões ligadas à segurança pública. Para lidar com esses desafios, a cidade conta com um conjunto abrangente de normas e regulamentos que visam promover o desenvolvimento urbano sustentável, a qualidade de vida dos cidadãos e um ambiente mais seguro para todos.  Nos documentos oficiais, a prefeitura descreve de forma objetiva os principais desafios a serem superados, sendo eles: Tendo em vista este cenário, a legislação urbanística serve como um guia para um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável. E para as construtoras da região, entender essa legislação e o perfil do consumidor local é a chave para o sucesso, pois a partir disso será possível promover o desenvolvimento sustentável do município ao mesmo tempo em que oferece as soluções mais adequadas aos desejos e anseios dos consumidores.  Quer saber como isso é possível? Acompanhe a leitura deste artigo! Vamos te apresentar os principais insights da legislação do município de BH e como se relacionam com o perfil e comportamento do consumidor do mercado imobiliário, mostrando como aplicá-los no momento de conceber projetos inovadores e atrativos.  Para chegarmos ao objetivo do nosso artigo, precisamos entender sobre o que as leis de BH descrevem nos documentos oficiais. Salientamos que não se trata de apenas um  ou outro documento, mas uma série de determinações que buscam contribuir para a resolução das problemáticas identificadas. Por isso, nosso objetivo aqui não é discutir detalhadamente cada documento, mas sim apresentar as principais determinações que estão diretamente relacionadas ao mercado imobiliário na cidade. Para iniciar, falaremos sobre um dos principais conceitos abordados: a sustentabilidade, um dos pilares das políticas urbanas de Belo Horizonte e, para as construtoras, isso significa adotar práticas que minimizem o impacto ambiental e promovam o uso eficiente dos recursos. Dentre as práticas consideradas sustentáveis pela legislação municipal, estão aspectos de eficiência energética, como implementar sistemas de iluminação e climatização eficientes; a gestão adequada de resíduos, fazendo a sua correta separação, reciclagem e  compostagem; uso de materiais sustentáveis, com baixo impacto ambiental; e implementar as chamadas “infraestruturas verdes” – áreas verdes, telhados verdes e sistemas de captação de água da chuva. Apresentamos algumas matérias aqui no blog do Studio Universalis sobre como lidar com resíduos de forma mais sustentável, comentando acerca da crescente preocupação das empresas em relação à questão ambiental, destacando como o descarte e tratamento sustentável de resíduos desempenha um papel fundamental e como pode ser feito de forma mais responsável. A crescente escassez de recursos naturais, as mudanças climáticas, a poluição do ar e da água, e a degradação do ecossistema são desafios que não podem ser ignorados. Já comentamos anteriormente aqui no blog que, por conta deste cenário mundial, foi lançada a Agenda 2030 pela Organização das Nações Unidas (ONU). O documento estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com metas claras a serem alcançadas até o ano de 2030 e entre esses objetivos destacam-se a ação pelo clima, a vida terrestre, e a parceria para o desenvolvimento sustentável. A busca por cumprir essas metas têm levado empresas de todos os tamanhos e setores a repensar suas práticas de negócios. O conceito de ESG, que avalia o desempenho de empresas em termos ambientais, sociais e de governança, tornou-se um critério-chave para investidores e consumidores mais conscientes com a  responsabilidade ambiental, passando a integrar estratégias de negócios cada vez mais inteligentes e comprometidas com este objetivo. Assim, as práticas sustentáveis que são incentivadas pelo poder público de Belo Horizonte também vão ao encontro de um cenário macro de mercado, onde construtoras e incorporadoras podem investir em soluções para otimizar recursos e valorizar seus imóveis. Um outro aspecto que também comentamos nos conteúdos do Studio Universalis e que está diretamente relacionado a essa questão diz respeito diretamente ao interesse dos consumidores: discutimos sobre como a emergência climática que enfrentamos em todo o mundo demanda soluções sustentáveis para as construções,  ao passo em que o consumidor mineiro também tem valorizado soluções arquitetônicas que se aproximam das ideias da arquitetura bioclimática, onde o design e a definição de elementos arquitetônicos é pensada para otimizar as relações entre ser humano e natureza, não apenas em relação às questões ambientais mas também no que diz respeito à melhoria das condições de vida, conforto e uso racional das fontes energéticas. Como exemplo, podemos citar o que o Instituto DATAZap apresenta sobre as motivações por trás da busca por um imóvel, onde, para a maioria dos entrevistados no estudo do perfil dos consumidores do mercado imobiliário de BH, as características e estrutura do imóvel são os principais motivos para buscar uma nova residência. Isso inclui a busca por imóveis maiores, arejados e com muita luz natural, características que valorizam o conforto e o bem-estar da família e que são tendências que podemos observar com a valorização das áreas de convívio dentro de casa – alinhadas, também, às práticas sustentáveis de otimização de recursos. Já com relação a outros elementos do espaço construído, o Código de Posturas de Belo Horizonte apresenta uma série de medidas visando o bom funcionamento do espaço público. As calçadas, por exemplo, devem ser projetadas e mantidas para garantir a circulação segura e confortável dos pedestres, com largura mínima, acessibilidade e materiais adequados que evitem quedas e acidentes. Os chamados “parklets” têm se mostrado soluções interessantes e muito valorizadas nas políticas públicas, pois transformam vagas de estacionamento em áreas de

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Acessibilidade

As relações entre as pessoas e os espaços: novas perspectivas no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, é uma data que reforça a importância de promover a inclusão e garantir os direitos das pessoas com deficiência em nosso país. Contudo, essa reflexão também abre espaço para uma discussão pouco abordada: como a acessibilidade, quando planejada a partir do uso das pessoas, pode se tornar um poderoso diferencial competitivo para empresas e espaços comerciais. Aqui no Studio Universalis, partimos da premissa de que a arquitetura deve ser desenhada para todos. Mais do que cumprir regulamentações, acreditamos que projetar ambientes acessíveis é um investimento estratégico que traz benefícios diretos para as empresas, tanto no que se refere à eficiência operacional quanto à construção de uma imagem positiva perante o mercado. Quando os espaços são pensados a partir das necessidades reais das pessoas que irão utilizá-los, isso impacta diretamente na produtividade, segurança e no relacionamento entre marca e consumidor. A verdadeira acessibilidade não pode ser vista como um ajuste superficial. Ela precisa ser integrada desde o início do processo de criação, considerando o perfil dos usuários que irão interagir com o ambiente. Em projetos corporativos e industriais, por exemplo, essa abordagem estratégica resulta em espaços que trazem inúmeros benefícios: facilitam o fluxo de trabalho e garantem que todos, independentemente de suas habilidades físicas, cognitivas ou sensoriais, possam participar plenamente de suas atividades, o que é revertido em maior produtividade e ganhos para todo o time de colaboradores. Empresas que abraçam essa visão têm a oportunidade de se destacar, mostrando que se preocupam com seus colaboradores, clientes e parceiros. Para além de cumprir as leis de acessibilidade, o planejamento personalizado dos espaços demonstra um compromisso com a inclusão e a diversidade, fatores que impactam diretamente a reputação corporativa e a atração de novos talentos. Por isso, acreditamos que empresas que investem em espaços acessíveis estão, também, otimizando seus processos. Ambientes bem projetados promovem maior produtividade, reduzem os riscos de acidentes e garantem um ambiente de trabalho mais saudável e colaborativo. É importante considerar as diferentes formas de interação das pessoas com os espaços, o tempo que estão em contato com eles e quais os impactos que geram em sua rotina, seja como colaboradores, parceiros ou clientes. Espaços agradáveis, acolhedores e bem pensados de acordo com o perfil dos públicos se destacam na percepção de quem com eles interage. Os escritórios de arquitetura têm uma função central na promoção da acessibilidade, pois são eles que, desde o início dos projetos, podem integrar soluções inclusivas que atendam às necessidades de uma diversidade de usuários. Ao pensarmos na acessibilidade como parte fundamental de seus projetos, deixamos de vê-la como uma imposição normativa e passamos a enxergá-la como uma oportunidade de inovação, criando ambientes que acolham a todos de forma eficiente e segura. Em nosso portfólio, diversos projetos empresariais e comerciais foram desenhados a partir da lógica da acessibilidade e personalização, mostrando que é possível pensar em ambientes de todos os perfis de forma adaptada aos usos feitos pelas pessoas. Desde clínicas de saúde, como a Fluence, até espaços de coworking, como a Conexus, nosso objetivo é transformar o ambiente de trabalho em um espaço onde todas as pessoas possam desenvolver suas atividades de forma plena e eficiente. Nesse Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, convidamos empresas e profissionais a refletirem sobre o papel da acessibilidade, que deve ser parte integrante do processo criativo e do planejamento, garantindo que os espaços sejam funcionais para todos. Isso envolve compreender profundamente quem são os usuários, quais são suas necessidades diárias e como eles interagem com os ambientes em que vivem e trabalham. Ao longo do tempo, essa abordagem inclusiva transforma-se em um diferencial competitivo, trazendo valor não apenas para as empresas, mas também para a sociedade como um todo. Por aqui, seguimos comprometidos em continuar promovendo a acessibilidade, projetando cada ambiente a partir das necessidades das pessoas, proporcionando uma interação plena e significativa. Acreditamos que a arquitetura, quando pensada para todos, transforma os espaços e as relações entre as pessoas e as empresas. Se você busca soluções empresariais ou residenciais acessíveis, ou se é um arquiteto ou engenheiro interessado em consultorias sobre o tema, entre em contato conosco pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou telefone (31) 98797-2392. Estamos à disposição!

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Arquitetura comercial

Como a Legislação Urbana de Belo Horizonte pode impactar seu espaço comercial?

Administrar um estabelecimento comercial é um desafio constante, com uma infinidade de fatores que exigem atenção. No entanto, alguns aspectos cruciais, como a legislação urbana, muitas vezes são negligenciados por falta de informação – o que pode impactar significativamente no sucesso dos negócios e segurança dos lugares. O que você sabe sobre a legislação urbana de Belo Horizonte? Compreender e aplicar as normas urbanísticas não significa apenas a conformidade com a lei, pois a legislação pode ser uma ferramenta poderosa para impulsionar o crescimento do seu negócio, proporcionando economia de recursos, valorização da sua marca e contribuindo para um ambiente mais seguro. Se você é proprietário de um espaço comercial em Belo Horizonte, entender as nuances da legislação urbana é fundamental para maximizar os benefícios que seu empreendimento pode obter e garantir a segurança de todos. Neste artigo, vamos explorar os aspectos da legislação urbana de Belo Horizonte que são de particular interesse para empresas e espaços comerciais, com foco na segurança. Desafios e soluções urbanas em Belo Horizonte e as “gentilezas urbanas” Belo Horizonte, como uma das principais metrópoles do Brasil, enfrenta desafios urbanos complexos, como a alta densidade populacional, a necessidade de mobilidade eficiente e a preservação ambiental, além de questões ligadas à segurança pública. Para lidar com esses desafios, a cidade conta com um conjunto abrangente de normas e regulamentos que visam promover o desenvolvimento urbano sustentável, a qualidade de vida dos cidadãos e um ambiente mais seguro para todos. Os proprietários de espaços comerciais desempenham um papel crucial na conformidade com essas normas e na promoção da segurança, garantindo que suas atividades contribuam para um ambiente urbano mais organizado, seguro e sustentável. Um conceito central na legislação urbana de Belo Horizonte, e de especial importância para proprietários de estabelecimentos comerciais, é o de “gentilezas urbanas”. Essas práticas visam melhorar a qualidade do espaço público, promover a sustentabilidade e aumentar a segurança, abrangendo desde a construção de calçadas acessíveis e bem iluminadas até a instalação de mobiliário urbano, como bancos e lixeiras, em locais estratégicos para promover a visibilidade e o convívio social. Ao adotar gentilezas urbanas, os estabelecimentos comerciais não apenas cumprem a legislação, mas também colhem benefícios diretos em termos de segurança. Empreendimentos que investem em sustentabilidade, infraestrutura urbana adequada e iluminação contribuem para um ambiente mais seguro, atraindo mais clientes e reduzindo a probabilidade de ocorrências criminais, além da tendência a  receber maior reconhecimento e apoio da comunidade e do poder público. A sustentabilidade é um dos pilares das políticas urbanas de Belo Horizonte e, para os proprietários de espaços comerciais, isso significa adotar práticas que minimizem o impacto ambiental e promovam o uso eficiente dos recursos. Dentre as práticas consideradas sustentáveis pela legislação municipal, estão aspectos de eficiência energética, como implementar sistemas de iluminação e climatização eficientes; a gestão adequada de resíduos, fazendo a sua correta separação, reciclagem e  compostagem; uso de materiais sustentáveis em suas construções e decorações, com baixo impacto ambiental; e implementar as chamadas “infraestruturas verdes” – áreas verdes, telhados verdes e sistemas de captação de água da chuva. Para determinar questões específicas com relação às calçadas, parklets e até mesmo a publicidade disponível nos espaços públicos, o Código de Posturas de Belo Horizonte apresenta uma série de medidas visando o bom funcionamento do espaço público. Para isso, as calçadas devem ser projetadas e mantidas para garantir a circulação segura e confortável dos pedestres, com largura mínima, acessibilidade e materiais adequados que evitem quedas e acidentes. Já comentamos aqui no blog sobre a importância de calçadas acessíveis para a fruição de todas as pessoas nos  espaços urbanos e privados. A instalação de placas de publicidade deve seguir critérios específicos para evitar a poluição visual, garantir a segurança das pessoas e não obstruir a visão de motoristas e pedestres, o que pode causar acidentes. Além disso, é necessário obter licenças e seguir as regras de dimensões, localização e manutenção. Já os chamados “parklets” transformam vagas de estacionamento em áreas de convivência pública. Sua implantação requer licenciamento e deve seguir normas que garantam a integração harmoniosa com o ambiente urbano, a segurança dos usuários e a visibilidade para pedestres e motoristas. Fachada ativa: um conceito que revitaliza, valoriza e aumenta a segurança O conceito de fachada ativa, que promove o uso do térreo dos edifícios para atividades comerciais e de serviços que interagem com o espaço público, está contido nas normas urbanísticas de BH e, além de uma ótima estratégia para atração de público, também pode ser fundamental para a segurança dos bairros em Belo Horizonte. A legislação incentiva a fachada ativa como uma estratégia para revitalizar áreas urbanas, aumentar a segurança e o fluxo de pessoas nas ruas, especialmente em áreas com menor movimento. Dentre os benefícios das fachadas urbanas, podemos citar: Para implementar fachadas ativas, é fundamental seguir as diretrizes da legislação urbana de Belo Horizonte, que abrangem desde um design atraente e funcional, com vitrines amplas, entradas acessíveis e boa iluminação, até a interação com o espaço público, com vitrines voltadas para a rua, entradas convidativas e áreas de atendimento próximas à fachada. Além disso, é crucial garantir a conformidade com a legislação, obtendo as licenças necessárias e observando as regras de acessibilidade e segurança. Um aspecto que merece ser destacado é que os proprietários de estabelecimentos comerciais podem se beneficiar de parcerias e incentivos oferecidos pela prefeitura para a implementação de fachadas ativas, que podem incluir apoio financeiro e técnico. Para saber mais sobre as regulamentações municipais em Belo Horizonte, acesse o link e confira os materiais disponibilizados pela prefeitura. [LINK] … Ao compreender e aplicar a legislação urbana de Belo Horizonte, os proprietários de espaços comerciais podem potencializar seus estabelecimentos e promover a transformação urbana, contribuindo para uma cidade mais sustentável, acolhedora e segura para todos. Infelizmente, a maioria dos proprietários de estabelecimentos comerciais não explora estrategicamente esses conceitos, perdendo a oportunidade de impulsionar seus negócios e contribuir para a comunidade. Se você deseja aproveitar ao máximo o potencial do seu espaço comercial e garantir a

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Arquitetura Residencial

O que desejam as pessoas ao decidir comprar um imóvel?

Em um cenário onde as dinâmicas familiares e as necessidades de moradia evoluem constantemente, compreender os anseios e demandas dos consumidores do mercado imobiliário é essencial para oferecer soluções que atendam às suas expectativas.  O DataZAP, importante fonte de inteligência imobiliária no Brasil, lançou um mapeamento do consumidor do mercado imobiliário em Belo Horizonte, onde é possível identificar algumas particularidades. A maioria do público corresponde a casais com a média de dois filhos, que geralmente são casados ou vivem em união estável e estão em uma faixa etária média de 46 anos, representando a geração X. Apenas essas características já podem trazer alguns indícios sobre o que esse público deseja, tendo em vista que, para esse perfil,  a preocupação com o espaço e a comodidade é bastante presente.  Ao analisar as motivações por trás da busca por um imóvel, para a maioria dos entrevistados, as características e estrutura do imóvel são os principais motivos para buscar uma nova residência. Isso inclui a busca por imóveis maiores, arejados e com muita luz natural, características que valorizam o conforto e o bem-estar da família e que são tendências que podemos observar com a valorização das áreas de convívio dentro de casa. Além disso, a localização também desempenha um papel importante, com muitos buscando bairros diferentes do atual ou procurando proximidade com o local de trabalho. Muitos desejam deixar para trás o aluguel, enquanto outros buscam um novo lar mais próximo do trabalho. Apartamentos são a preferência, com uma parcela significativa em busca por apartamentos padrão ou coberturas e a intenção de mudança é rápida para a maioria, com 65% dos entrevistados planejando se mudar para o novo imóvel em até 6 meses. Compreender as necessidades e desejos desse público permite que as empresas do setor direcionem seus esforços para atender essas demandas de forma eficaz e inovadora e o estudo do perfil do consumidor deve ser uma estratégia cada vez mais presente para ter insights valiosos sobre como atuar de forma mais assertiva no mercado. A valorização do conforto, da praticidade e da qualidade de vida são aspectos que emergem como temas centrais nas aspirações dos compradores de imóveis em Belo Horizonte e, portanto, estratégias que enfatizem o design de espaços amplos, iluminados e funcionais, aliadas a uma localização privilegiada, têm o potencial de atrair e fidelizar esse público exigente. Para alcançar os melhores resultados, o contato com profissionais especializados pode ser um diferencial para as empresas do ramo imobiliário. Ao colaborar com especialistas em arquitetura e design, as construtoras podem desenvolver projetos que estejam alinhados com as expectativas e preferências do consumidor, garantindo assim o sucesso e a relevância no competitivo mercado imobiliário de Belo Horizonte. Se você deseja encontrar parceiros estratégicos para o seu empreendimento, seja na área da construção civil ou da arquitetura, entre em contato conosco!  Agende uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br, pelo telefone (31) 98797-2392.

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Arquitetura Residencial

Comprar um imóvel novo ou investir em um antigo e reformar? 

No processo de busca por um novo lar, uma das questões mais cruciais que surgem é: comprar um imóvel novo ou investir na reforma de uma propriedade antiga?  Se você se encontra nesse dilema, saiba que não está sozinho. Ao decidir entre comprar um imóvel novo ou investir em uma propriedade antiga e reformá-la, surgem uma série de considerações cruciais que podem determinar não apenas o custo financeiro, mas também a qualidade e a adequação do espaço para suas necessidades específicas. No entanto, é fácil se sentir sobrecarregado diante dessa decisão, especialmente sem o conhecimento especializado necessário para compreender os aspectos técnicos e garantir a total segurança para sua escolha. Mas como decidir entre um imóvel novo e um antigo? Por entendermos como este processo de decisão pode ser difícil, o objetivo deste conteúdo é ajudá-lo(a) a tomar a decisão mais informada e vantajosa, levando em consideração não apenas suas preferências pessoais, mas também aspectos técnicos, legais e estruturais que podem impactar significativamente sua experiência de moradia. Sabemos que o momento de realizar o sonho da casa própria é marcante e está carregado de emoções, mas a decisão da escolha do imóvel mais adequado para você e sua família deve ser feita de maneira racional, considerando diversos aspectos, desde conforto e comodidade até questões estruturais do espaço. Esta não é uma tarefa fácil, pois envolve uma série de fatores, desde preferências pessoais até considerações técnicas e legais. A seguir, confira algumas considerações importantes sobre estes dois cenários:  A partir do projeto arquitetônico é possível tomar decisões importantes para a personalização e adequação do imóvel ao perfil dos moradores, por isso é um documento valioso. Adquirir um imóvel na planta pode ser interessante do ponto de vista das personalizações. Não é possível prever tudo o que irá acontecer em uma reforma, pois várias características ocultas do imóvel aparecem durante o processo. Além disso, os ruídos e resíduos da reforma podem não ser agradáveis se você optar por seguir no imóvel enquanto está sendo reformado. A escolha do imóvel ideal deve ser feita de modo a acomodar todos os moradores ao longo da vida. No fim, a escolha entre comprar um imóvel novo ou investir em uma reforma é altamente pessoal e dependente de uma série de fatores individuais. É por isso que nossa equipe está aqui para oferecer suporte e orientação personalizados, ajudando você a tomar a decisão certa para suas necessidades e objetivos específicos. Portanto, se você está se perguntando qual é a melhor opção para você – comprar um imóvel novo ou investir em uma reforma -, não hesite em entrar em contato conosco para saber mais sobre como podemos ajudá-lo a encontrar a resposta certa. Agende uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br, pelo telefone (31) 98797-2392. No Studio Universalis, estamos comprometidos em tornar sua jornada rumo à propriedade dos sonhos o mais suave e gratificante possível. 

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Bares e restaurantes

O guia definitivo para otimizar o espaço de bares e restaurantes

O cenário do setor de alimentação fora de casa tem se modificado drasticamente nos últimos anos: em 2020, vimos a pandemia transformar a realidade e alterar completamente as formas de prestação de serviço, com o crescimento acelerado do delivery e do pegue e leve, mesmo por estabelecimentos que antes não praticavam essas modalidades. Mesmo com o fim da pandemia, ainda sentimos os reflexos desse período e muitas das transformações nos acompanham até hoje, onde proprietários e gestores de estabelecimentos buscam pelas melhores soluções para atender consumidores cada vez mais exigentes. Por isso, preparamos um artigo especial, onde exploraremos estratégias e recomendações essenciais para otimizar o espaço de bares e restaurantes, para oferecer um serviço mais qualificado e torná-los mais acessíveis, seguros e atrativos para um público diversificado. Nesse guia completo, vamos mergulhar em como a arquitetura pode ser a chave para o sucesso em meio a um cenário instável e desafiador. Iniciamos apresentando um elemento norteador, que é grande aliado na projeção de bares e restaurantes de sucesso: o Design Universal. Os projetos que são desenvolvidos sob essa ótica visam que os espaços tenham como foco a experiência do usuário, considerando as mais diversas características físicas e sensoriais, e isso é a chave para atender com excelência a um público amplo. Já comentamos em algumas publicações aqui no blog como o Design Universal é aliado das estratégias comerciais para bares e restaurantes, pois nos permite conhecer quem são os consumidores dos espaços e quais são os usos que irão fazer das estruturas do ambiente. Além disso, o Design Universal está fortemente ligado à acessibilidade, pois a arquitetura inclusiva tem seus princípios como guia e, com isso, possibilita atender a um público mais diversificado e melhorar resultados do negócio. A acessibilidade não apenas cumpre normas, mas proporciona conveniência, bem-estar e conforto, promovendo a convivência segura e saudável para todas as pessoas, sejam elas consumidoras ou colaboradoras. Configuração espacial e estratégia de negócios Um ponto muito importante para otimizar o espaço de bares e restaurantes, e que muitas vezes não tem o devido destaque, é que a configuração dos espaços deve estar sempre ligada com a estratégia de negócios para atingir o máximo potencial. Cada detalhe, desde o tipo de mobiliário escolhido até a disposição das mesas, desempenha um papel crucial na experiência do cliente e no desempenho operacional. Por exemplo: quando você escolher o tipo de mesa a ser utilizado, é preciso pensar no tempo de permanência das pessoas em seu estabelecimento. Empresas de fast food, por exemplo, optam por banquetas e mesas de canto com mais lugares, pois o tempo de permanência dos consumidores é menor. Já restaurantes a la carte optam por mesas e cadeiras mais confortáveis, com dois e quatro lugares, pois os consumidores levam mais tempo dentro do estabelecimento. Uma gestão de negócios eficaz transcende a padronização e requer decisões estratégicas, especialmente quando se trata do estoque, um espaço que muitas vezes é deixado de lado no momento da projeção dos ambientes. É crucial dimensionar o estoque de acordo com o fluxo diário/semanal de vendas previsto. Por exemplo, ao definir metas de vendas, como a comercialização de uma quantidade específica de pratos por dia, é essencial garantir que o espaço de armazenamento seja adequado. A falta de espaço pode resultar em problemas operacionais, como a falta de insumos essenciais, comprometendo a qualidade do serviço. A configuração espacial dos estabelecimentos deve favorecer não apenas o cumprimento das normas, mas também o controle da capacidade de atendimento. Direcionar o fluxo e permanência das pessoas, seja no salão ou nas calçadas, é interessante para que o estabelecimento evite aglomerações. Uma boa configuração permite que as regras sejam percebidas intuitivamente, minimizando a necessidade de intervenção dos funcionários. A organização vai além da estética, transformando-se em uma ferramenta estratégica. Manter um ambiente organizado é vital para facilitar a execução eficiente das operações diárias. Desde a disposição do estoque até a configuração das mesas, cada elemento deve ser meticulosamente planejado para minimizar desperdícios de tempo e recursos. Em última análise, a fusão inteligente da configuração espacial com a estratégia de negócios não apenas melhora a funcionalidade do espaço, mas também impulsiona a satisfação do cliente e a rentabilidade. Ao abraçar esses princípios, os gestores e proprietários podem transformar seus estabelecimentos em destinos gastronômicos de sucesso. Recomendações práticas para otimização de espaços Feitas as contextualizações que são importantes para bares e restaurantes mais eficientes e com máximo rendimento, vamos explorar algumas recomendações práticas para otimizar espaços através da arquitetura. 1. Iluminação intimista, mas segura: A tendência de uma iluminação mais intimista e relaxante é excelente para criar um ambiente aconchegante. No entanto, é crucial garantir que áreas menos iluminadas não comprometam a segurança, especialmente para pessoas com baixa visão. Aqui vão algumas dicas cruciais para uma iluminação eficiente: Relação com o design do ambiente: A iluminação deve ser compatível com a decoração, proposta e segmento do estabelecimento. Considere o estilo do local para criar uma atmosfera coerente e agradável e pense sempre no perfil do consumidor e nas ações que serão realizadas no estabelecimento.  Cores e materiais influenciam no resultado final: As cores e materiais utilizados na decoração podem afetar significativamente a iluminação. Busque equilibrar as escolhas para evitar reflexos indesejados e garantir o conforto visual. Conforto visual: nem muita, nem pouca luz: Busque o equilíbrio entre luz e sombras para evitar cansaço visual. Ambientes muito iluminados ou muito escuros podem impactar negativamente na experiência do cliente. Se for necessário, crie áreas específicas com maior ou menor iluminação dependendo das atividades destinadas para aquele espaço. Crie setores e pontos de interesse: Utilize a iluminação para delinear setores, criar cenários diferenciados e destacar elementos de design, pois uma boa iluminação pode ser uma aliada poderosa na valorização do restaurante. 2. Sinalização multi-sensorial: Cartazes e pôsteres são clássicos nos ambientes de bares e restaurantes, mas vá além da comunicação visual escrita. Utilize pelo menos duas formas associadas de sinalização, como texto em alto relevo e braille, ou sinalização visual acompanhada por sinalização sonora para que

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Arquitetura comercial

Reinventando espaços: Como a Arquitetura pode ajudar o varejo de moda presencial na era digital

A revolução digital proporcionada pela ampla adoção dos smartphones com acesso à internet no Brasil, vista na última década, provocou profundas transformações no comportamento de compra dos consumidores brasileiros em todas as faixas de renda, sendo o varejo de moda um dos setores mais afetados por essa mudança. Para conquistar e fidelizar os consumidores, é preciso ir além de uma boa escolha de produtos, pois o consumidor, especialmente as gerações que cresceram com a internet na ponta dos dedos, pode comprar facilmente quase tudo o que precisa sem sair de casa, por preços mais acessíveis e com prazos de entrega cada vez mais curtos, por meio de plataformas de compra online do exterior, como Shein, Aliexpress e Shopee. Um dos principais diferenciais desses e-commerces é possibilitar ao comprador saber exatamente o que está levando para casa antes de adquirir o produto, pois permite que outros usuários compartilhem suas experiências com aquele item específico, diminuindo as chances de frustração de quem está comprando sem pegar o produto nas mãos. Grandes varejistas de moda, como C&A, Renner e Riachuelo, viram seu fluxo de clientes diminuir consideravelmente. Por isso, apostaram em estratégias de integração do “mundo real” com o “virtual”, envolvendo desde o lançamento de coleções exclusivas em parceria com grandes marcas internacionais até a criação de seus próprios apps cheios de funcionalidades, permitindo não apenas a compra online, mas também a experiência de provador virtual e a retirada rápida na loja mais próxima do consumidor. O varejo de moda “fast fashion”, como são conhecidas essas grandes redes, tem grande capilaridade nas camadas mais populares, pois conseguem adaptar sua oferta de produtos de acordo com o perfil do público de cada região em que estão localizadas suas lojas físicas. Além disso, proporcionam condições de pagamento diferenciadas, com prazos mais longos, financiamento próprio e início das parcelas meses após a aquisição do produto. No caso da rede C&A, o consumidor consegue até solicitar pelo WhatsApp que um dos colaboradores se dirija até ele quando estiver dentro de uma das lojas, facilitando ainda mais a experiência do cliente que busca um produto específico e tem dificuldade em encontrar em meio à tamanha variedade de peças e tamanhos. Em contrapartida, o pequeno varejo de moda, normalmente localizado em lojas de rua ou centros comerciais populares, não tem capacidade financeira e nem logística para competir usando as mesmas armas. No entanto, pode utilizar a arquitetura como parte central de sua estratégia de negócios, como, por exemplo, através da criação de espaços temáticos que estimulem experiências sensoriais imersivas ao cliente e o influenciem a antecipar as emoções que ele sentiria apenas depois de usar aquela peça no seu dia-a-dia, tornando mais fácil e rápida a decisão de compra. Atraindo consumidores com experiências sensoriais O marketing sensorial desempenha um papel fundamental na atração de consumidores para esses novos espaços de varejo. Antes de explicarmos como é possível construir atrativos no espaço físico de seu estabelecimento, vamos falar um pouco sobre o conceito do marketing sensorial. Com o objetivo de fornecer um atendimento diferenciado e despertar a necessidade no consumidor de fazer compras baseado em estímulos capazes de causar bem-estar e desejo, o marketing sensorial desenvolve estratégias que estimulem os cinco sentidos do corpo humano. Como benefícios deste tipo de ações, é possível criar e fortalecer os vínculos emocionais com o consumidor, estimular seu desejo de compra, fidelizar e encantá-los, além de explorar seus produtos e a própria proposta de sua loja de maneiras diversificadas e que vão além do óbvio, contribuindo para a construção de uma identidade única de marca. Um exemplo é o estudo apresentado pela Heartbeats International, da Suécia, que mapeou a influência da música nos espaços de varejo. Os resultados são muito interessantes: Empreendedores podem se destacar investindo em elementos que estimulem os sentidos, por exemplo: a escolha cuidadosa de materiais de revestimento pode não apenas criar uma estética atraente, mas também proporcionar texturas agradáveis ao toque. Iluminação estratégica, associada a fragrâncias sutis, pode reforçar a atmosfera desejada. Um exemplo disso é a Melissa, conhecida por suas inovadoras lojas físicas, que incorpora elementos que estimulam a percepção olfativa como uma estratégia de sucesso. Ao adentrar uma loja Melissa, os clientes são imersos em fragrâncias sutis, cuidadosamente selecionadas para reforçar a atmosfera desejada e remeter diretamente ao cheiro característico das sandálias, fortalecendo a percepção da marca. Essa abordagem não apenas cria uma identidade única, mas também estabelece uma conexão emocional com os consumidores, tornando a experiência de compra ainda mais especial. A iluminação estratégica também é um ponto de destaque, pois ela desenha um cenário envolvente, destacando os produtos de forma atraente e convidativa e fazendo com que o consumidor os perceba de outras formas. Cada detalhe arquitetônico deve ser pensado para transmitir a essência da marca, proporcionando um ambiente que vai além do comum e que pode potencializar as vendas. O Design de Interiores como ferramenta estratégica O design de interiores desempenha um papel crucial na criação de ambientes atraentes e funcionais. A disposição inteligente dos produtos, combinada com áreas de descanso confortáveis, transforma a visita à loja em uma experiência agradável. Além disso, é importante considerar a ergonomia, a acessibilidade e a fluidez do espaço para garantir que os consumidores se sintam à vontade enquanto exploram os produtos. Talvez você pense que estas alterações no espaço demandem muitos investimentos, e que sejam soluções possíveis apenas para grandes estabelecimentos. Mas a verdade é que pequenos empreendedores podem aproveitar essa oportunidade para vencer a concorrência de lojas online e se estabelecer como empresas com fortes identidades e posicionamento estratégico. Quer saber como? Acompanhe a seguir. Recomendações práticas para pequenos empreendedores a. Personalização do Ambiente: A chave é adaptar o ambiente ao seu público-alvo. Se você está focando em roupas para um público mais jovem, por exemplo, elementos mais modernos e dinâmicos podem ser incorporados ao design – um exemplo é a loja Gang no sul do país, que tem uma série de playlists específicas para seu público, a disposição das peças e até o aroma da

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