Skip to content
Arquitetura comercial

Como a Legislação Urbana de Belo Horizonte pode impactar seu espaço comercial?

Administrar um estabelecimento comercial é um desafio constante, com uma infinidade de fatores que exigem atenção. No entanto, alguns aspectos cruciais, como a legislação urbana, muitas vezes são negligenciados por falta de informação – o que pode impactar significativamente no sucesso dos negócios e segurança dos lugares. O que você sabe sobre a legislação urbana de Belo Horizonte? Compreender e aplicar as normas urbanísticas não significa apenas a conformidade com a lei, pois a legislação pode ser uma ferramenta poderosa para impulsionar o crescimento do seu negócio, proporcionando economia de recursos, valorização da sua marca e contribuindo para um ambiente mais seguro. Se você é proprietário de um espaço comercial em Belo Horizonte, entender as nuances da legislação urbana é fundamental para maximizar os benefícios que seu empreendimento pode obter e garantir a segurança de todos. Neste artigo, vamos explorar os aspectos da legislação urbana de Belo Horizonte que são de particular interesse para empresas e espaços comerciais, com foco na segurança. Desafios e soluções urbanas em Belo Horizonte e as “gentilezas urbanas” Belo Horizonte, como uma das principais metrópoles do Brasil, enfrenta desafios urbanos complexos, como a alta densidade populacional, a necessidade de mobilidade eficiente e a preservação ambiental, além de questões ligadas à segurança pública. Para lidar com esses desafios, a cidade conta com um conjunto abrangente de normas e regulamentos que visam promover o desenvolvimento urbano sustentável, a qualidade de vida dos cidadãos e um ambiente mais seguro para todos. Os proprietários de espaços comerciais desempenham um papel crucial na conformidade com essas normas e na promoção da segurança, garantindo que suas atividades contribuam para um ambiente urbano mais organizado, seguro e sustentável. Um conceito central na legislação urbana de Belo Horizonte, e de especial importância para proprietários de estabelecimentos comerciais, é o de “gentilezas urbanas”. Essas práticas visam melhorar a qualidade do espaço público, promover a sustentabilidade e aumentar a segurança, abrangendo desde a construção de calçadas acessíveis e bem iluminadas até a instalação de mobiliário urbano, como bancos e lixeiras, em locais estratégicos para promover a visibilidade e o convívio social. Ao adotar gentilezas urbanas, os estabelecimentos comerciais não apenas cumprem a legislação, mas também colhem benefícios diretos em termos de segurança. Empreendimentos que investem em sustentabilidade, infraestrutura urbana adequada e iluminação contribuem para um ambiente mais seguro, atraindo mais clientes e reduzindo a probabilidade de ocorrências criminais, além da tendência a  receber maior reconhecimento e apoio da comunidade e do poder público. A sustentabilidade é um dos pilares das políticas urbanas de Belo Horizonte e, para os proprietários de espaços comerciais, isso significa adotar práticas que minimizem o impacto ambiental e promovam o uso eficiente dos recursos. Dentre as práticas consideradas sustentáveis pela legislação municipal, estão aspectos de eficiência energética, como implementar sistemas de iluminação e climatização eficientes; a gestão adequada de resíduos, fazendo a sua correta separação, reciclagem e  compostagem; uso de materiais sustentáveis em suas construções e decorações, com baixo impacto ambiental; e implementar as chamadas “infraestruturas verdes” – áreas verdes, telhados verdes e sistemas de captação de água da chuva. Para determinar questões específicas com relação às calçadas, parklets e até mesmo a publicidade disponível nos espaços públicos, o Código de Posturas de Belo Horizonte apresenta uma série de medidas visando o bom funcionamento do espaço público. Para isso, as calçadas devem ser projetadas e mantidas para garantir a circulação segura e confortável dos pedestres, com largura mínima, acessibilidade e materiais adequados que evitem quedas e acidentes. Já comentamos aqui no blog sobre a importância de calçadas acessíveis para a fruição de todas as pessoas nos  espaços urbanos e privados. A instalação de placas de publicidade deve seguir critérios específicos para evitar a poluição visual, garantir a segurança das pessoas e não obstruir a visão de motoristas e pedestres, o que pode causar acidentes. Além disso, é necessário obter licenças e seguir as regras de dimensões, localização e manutenção. Já os chamados “parklets” transformam vagas de estacionamento em áreas de convivência pública. Sua implantação requer licenciamento e deve seguir normas que garantam a integração harmoniosa com o ambiente urbano, a segurança dos usuários e a visibilidade para pedestres e motoristas. Fachada ativa: um conceito que revitaliza, valoriza e aumenta a segurança O conceito de fachada ativa, que promove o uso do térreo dos edifícios para atividades comerciais e de serviços que interagem com o espaço público, está contido nas normas urbanísticas de BH e, além de uma ótima estratégia para atração de público, também pode ser fundamental para a segurança dos bairros em Belo Horizonte. A legislação incentiva a fachada ativa como uma estratégia para revitalizar áreas urbanas, aumentar a segurança e o fluxo de pessoas nas ruas, especialmente em áreas com menor movimento. Dentre os benefícios das fachadas urbanas, podemos citar: Para implementar fachadas ativas, é fundamental seguir as diretrizes da legislação urbana de Belo Horizonte, que abrangem desde um design atraente e funcional, com vitrines amplas, entradas acessíveis e boa iluminação, até a interação com o espaço público, com vitrines voltadas para a rua, entradas convidativas e áreas de atendimento próximas à fachada. Além disso, é crucial garantir a conformidade com a legislação, obtendo as licenças necessárias e observando as regras de acessibilidade e segurança. Um aspecto que merece ser destacado é que os proprietários de estabelecimentos comerciais podem se beneficiar de parcerias e incentivos oferecidos pela prefeitura para a implementação de fachadas ativas, que podem incluir apoio financeiro e técnico. Para saber mais sobre as regulamentações municipais em Belo Horizonte, acesse o link e confira os materiais disponibilizados pela prefeitura. [LINK] … Ao compreender e aplicar a legislação urbana de Belo Horizonte, os proprietários de espaços comerciais podem potencializar seus estabelecimentos e promover a transformação urbana, contribuindo para uma cidade mais sustentável, acolhedora e segura para todos. Infelizmente, a maioria dos proprietários de estabelecimentos comerciais não explora estrategicamente esses conceitos, perdendo a oportunidade de impulsionar seus negócios e contribuir para a comunidade. Se você deseja aproveitar ao máximo o potencial do seu espaço comercial e garantir a

Ler post »
Arquitetura Corporativa

Arquitetura bioclimática: como pensar em soluções sustentáveis em meio à crise climática?

Em 2023, testemunhamos recordes mensais de temperatura, com projeções indicando que este ano será o mais quente em 125 mil anos. A combinação de mudanças climáticas e o fenômeno El Niño resulta em extremo calor global, marcando uma fase crítica para o nosso planeta. Em novembro, atingimos pela primeira vez uma variação de temperatura global acima de 2°C em comparação com os níveis pré-Revolução Industrial. O último relatório do IPCC, em 2021, alertou que a Terra está aquecendo mais rápido do que o previsto, projetando um aumento de 1,5°C já na década de 2030. Enfrentamos a realidade de eventos climáticos extremos mais frequentes, impactando mais de 50% da população mundial. E em um cenário de temperaturas cada vez mais atípicas e elevadas, é comum o aumento da sensação de desconforto térmico, que demanda gastos energéticos para a tentativa de manutenção do conforto. Em territórios com climas quentes, uma parcela bastante expressiva dos gastos energéticos nas edificações é com a refrigeração dos ambientes. Segundo publicação do Procel em 2005 – antes de começarmos a sentir os maiores impactos da crise climática -,  32% da energia elétrica residencial foi consumida com refrigeração. Neste contexto, a arquitetura bioclimática emerge como um farol de esperança, oferecendo respostas inovadoras para minimizar os impactos ambientais. O que é arquitetura bioclimática? A essência da arquitetura bioclimática reside na integração harmoniosa com as condições climáticas locais, priorizando a eficiência energética e o uso inteligente dos recursos naturais. Podemos dizer que pode ser uma grande aliada na luta contra a crise climática pois, ao adotar essa abordagem, contribuímos para a redução significativa da pegada de carbono, marcando passos sólidos em direção a um futuro mais sustentável. Dessa forma, o design e a definição de elementos arquitetônicos é pensada para otimizar as relações entre ser humano e natureza, não apenas em relação às questões ambientais mas também no que diz respeito à melhoria das condições de vida, conforto e uso racional das fontes energéticas. E quando falamos em soluções arquitetônicas, devemos sempre ter em mente que não existe uma abordagem universal para todos os espaços: cada localidade possui seu próprio contexto climático a ser respeitado e compreendido. Tomemos, por exemplo, as distintas realidades do Rio de Janeiro e Brasília, onde a umidade extrema contrasta com o ar seco predominante. Aqui, a arquitetura bioclimática se torna um catalisador essencial para adaptações específicas, promovendo eficiência e conforto. A influência da sensação térmica em ambientes é afetada por variáveis como temperatura do ar, temperatura radiante média, velocidade do ar e pressão parcial do vapor d’água no ar ambiente. Diferentes combinações dessas variáveis podem produzir a mesma sensação térmica, como observado nas realidades distintas do Rio de Janeiro e Brasília. Rio de Janeiro e Brasília: diferentes cenários e soluções Brasília, classificada como clima Tropical de Altitude, apresenta condições semelhantes ao clima tropical úmido durante as chuvas e ao clima tropical seco no período seco. A região do Distrito Federal raramente registra temperaturas negativas, mas a elevada altitude impede extremos de calor. Enquanto isso, o Rio de Janeiro, com seu clima tropical,  demanda soluções específicas para cada estação. Elementos a Considerar: Na busca por conforto térmico e eficiência energética, aspectos como forma arquitetônica, orientação do edifício, e análise detalhada do clima local são fundamentais. A ventilação natural, proveniente do vento, por exemplo, torna-se um recurso valioso, proporcionando benefícios para a saúde e eficiência energética. Como destaca Alexandra Albuquerque Maciel,  “Apesar das tipologias arquitetônicas dos edifícios construídos atualmente em Brasília não apresentarem relação com as características climáticas em sua maioria, é possível citar bons exemplos de arquitetura adaptada ao clima. Entre eles, os edifícios da Clínica Daher no Lago Sul, do Edifício da Emater – DF” Alexandra Albuquerque Maciel A autora destaca aspectos como a iluminação onde, no prédio, a iluminação natural é satisfatória e, por isso, a iluminação artificial permanece a maior parte do tempo desligada. Além disso, o edifício pode ser caracterizado como de baixa capacidade térmica, com janelas ocupando a maior proporção da área das fachadas e beirais que garantem o sombreamento destas superfícies a maior parte do tempo. Aberturas na fachada promovem a circulação e renovação do ar interno mesmo com as janelas fechadas. Com isso, o ar penetra pelas aberturas e a existência de divisórias duplas permite que o ar aquecido seja liberado para o exterior pela abertura no centro da cobertura. Além disso, as janelas sombreadas fortalecem a ventilação, graças à existência de uma espécie de “cortina” de vegetação na fachada, que minimiza a incidência de radiação solar direta, principalmente no primeiro piso. Estratégias Bioclimáticas Além das soluções específicas do edifício de Brasília, estratégias como o uso de cores reflexivas em superfícies externas e aberturas para ventilação cruzada também podem demonstrar impactos positivos no desempenho térmico.  Antigos costumes e o cenário atual: a influência da arquitetura vernacular A arquitetura vernacular, baseada em técnicas construtivas adaptadas ao clima local, destaca-se como uma fonte de inspiração. Civilizações ao redor do mundo desenvolveram métodos eficazes, utilizando materiais naturais como o bambu e o barro para aumentar o conforto térmico das habitações.  Civilizações indígenas, amplamente conhecidas por serem conectadas ao seu ambiente, aproveitaram materiais como bambu e argila crua para se adaptar às estruturas do terreno e configurações climáticas. Hoje, podemos ainda perceber influências destas técnicas, com cerca de um terço da população global habitando casas baseadas na terra. A incorporação desses princípios na arquitetura moderna reforça a sensibilidade ao local, sustentabilidade e respeito pela história e cultura e podemos dizer que a arquitetura bioclimática, em essência, é uma ode moderna a técnicas testadas pelo tempo, uma mescla entre inovação e tradição. Quais os benefícios da arquitetura bioclimática? Os benefícios da arquitetura bioclimática transcendem a racionalização do consumo de energia. A escolha de materiais regionais e a consideração do contexto climático contribuem para projetos mais eficientes e econômicos. Além disso, a iluminação natural, a ventilação cruzada e outras estratégias proporcionam ambientes saudáveis e confortáveis. Em suma, a arquitetura bioclimática não é apenas uma tendência, mas uma necessidade urgente diante da crise climática que

Ler post »
Arquitetura comercial

Construção: Como lidar com resíduos de forma mais sustentável

Vivemos em uma era em que a conscientização ambiental nunca foi tão urgente e premente. Empresas de todos os setores estão enfrentando uma crescente pressão para adotar práticas mais sustentáveis e responsáveis, portanto nesse contexto o descarte e tratamento adequado de resíduos emergiu como um tópico crucial a ser considerado. Hoje, vamos explorar a crescente preocupação das empresas em relação à questão ambiental, destacando como o descarte e tratamento sustentável de resíduos desempenha um papel fundamental e como pode ser feito de forma mais responsável. No cenário atual, a proteção do meio ambiente não é mais uma opção, mas uma necessidade: a crescente escassez de recursos naturais, as mudanças climáticas, a poluição do ar e da água, e a degradação do ecossistema são desafios que não podem ser ignorados. Já comentamos anteriormente aqui no blog que, por conta deste cenário mundial, foi lançada a Agenda 2030 pela Organização das Nações Unidas (ONU). O documento estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com metas claras a serem alcançadas até o ano de 2030 e entre esses objetivos destacam-se a ação pelo clima, a vida terrestre, e a parceria para o desenvolvimento sustentável. A busca por cumprir essas metas têm levado empresas de todos os tamanhos e setores a repensar suas práticas de negócios. O conceito de ESG, que avalia o desempenho de empresas em termos ambientais, sociais e de governança, tornou-se um critério-chave para investidores e consumidores mais conscientes com a  responsabilidade ambiental, passando a integrar estratégias de negócios cada vez mais inteligentes e comprometidos com este objetivo. Nesse contexto, o descarte de resíduos é um ponto crucial, uma vez que o tratamento inadequado pode causar danos significativos não apenas ao meio ambiente, como também à reputação de uma empresa, afetando inclusive diretrizes previamente estabelecidas em seu planejamento de longo prazo.  É importante destacar que o descarte sustentável não se trata apenas do cumprimento de regulamentações governamentais, mas também engloba a adoção de práticas que preservem a saúde das pessoas e minimizem os desperdícios de materiais, como por exemplo, através da reciclagem dos insumos e da redução de emissão de carbono nos processos da cadeia produtiva. A inovação nos projetos também passa pelo correto descarte e tratamento de resíduos Engana-se quem pensa que projetos considerados complexos ou inovadores são sinônimos de cuidado com o descarte e tratamento de resíduos. Há, inclusive, casos de construções consideradas ícones do luxo e da inovação, como o majestoso arranha-céu Burj Khalifa em Dubai, que, apesar de ter sido construído para ser o maior edifício do mundo, enfrenta um desafio significativo decorrente da falta de infraestrutura da cidade: a falta de um sistema de esgoto capaz de atender suas necessidades. E não há nada mais básico em um edifício do que a coleta e a destinação do esgoto para o correto tratamento. Segundo Kate Ascher, autora do livro “The Heights: Anatomy of a Skyscraper”, o Burj Khalifa produz quase 15 toneladas de esgoto diariamente. Atualmente, a solução adotada envolve o uso de caminhões para transportar diariamente esses resíduos até usinas de tratamento de esgoto. Essa abordagem não apenas gera desafios logísticos complexos, mas também tem impactos ambientais e econômicos significativos. Os caminhões de esgoto frequentemente aguardam em filas, ultrapassando 24 horas em alguns casos, para descarregar sua carga. Além disso, muitas vezes, eles precisam retornar ao Burj Khalifa para coletar mais resíduos. Essa situação não apenas resulta em atrasos e custos adicionais, mas também tem um impacto negativo no trânsito e na qualidade do ar da cidade. Atualmente, políticas públicas estão em andamento para desenvolver um sistema de esgoto interligado que deve atender a todos os edifícios da cidade, mas a previsão é que isto ocorra somente em 2025.  E no Brasil, como andam as coisas? Dentro do panorama urbano do Brasil, é evidente que há diferenças na forma de coleta e tratamento de esgoto. As grandes cidades, por exemplo, enfrentam dificuldades significativas no que diz respeito a este cenário, uma situação que, apesar dos avanços, ainda não alcança todos os bairros de forma eficiente.  Nas regiões mais distantes, o uso de fossas sépticas continua sendo uma prática comum. Contudo, é crucial salientar que, se não forem devidamente instaladas e mantidas, essas soluções têm o potencial de contaminar não apenas o lençol freático, como também comprometer as fontes naturais de água. Para além das moradias, vemos problemas semelhantes, e até mais graves do que o caso de Dubai, ocorrendo em todo o Brasil, com os mais diversos tipos de estabelecimentos comerciais como, por exemplo, restaurantes, hospitais e até indústrias, que teoricamente deveriam estar mais bem preparados para lidar com a gestão dos resíduos gerados por suas atividades. Como a arquitetura contribui para o manejo mais sustentável de resíduos? Em meio aos desafios de sustentabilidade, é importante reconhecer a intrínseca conexão entre a arquitetura, a construção de espaços e a implementação adequada de sistemas de saneamento.  Neste sentido, a arquitetura, juntamente com a engenharia de instalações, desempenha um papel vital, não apenas na estética e funcionalidade dos empreendimentos, como também na concepção de soluções que tornem o tratamento de resíduos mais simples e efetivo, como por exemplo, implementando sistemas para o escoamento do óleo de cozinha diretamente das unidades habitacionais para tanques de armazenamento e coleta deste tipo de resíduo. Outro aspecto crítico reside na correta execução dos sistemas, pois é comum a concepção equivocada de que a simples conexão de banheiros, cozinhas e áreas de serviço à rede pública de esgoto é suficiente. No entanto, essa percepção negligencia a importância das caixas de gordura e caixas de sabão, que não devem ser direcionados diretamente à rede pública, já que esses resíduos devem ser periodicamente recolhidos e descartados de forma apropriada, para evitar o entupimento da rede e danos ao meio-ambiente. Ao projetar edificações com a correta integração desses sistemas, é possível reduzir não apenas os custos operacionais, como também aumentar a eficiência dos empreendimentos e a minimização do impacto ambiental.  Além disso, é importante lembrar que a fiscalização ambiental desempenha um papel fundamental na garantia

Ler post »
Arquitetura Corporativa

Como aprimorar o desempenho de sua empresa através dos espaços de trabalho?

Seja qual for a estrutura da empresa, desde ambientes corporativos até espaços industriais, é cada vez mais evidente a importância de se pensar estrategicamente nos espaços de trabalho. A forma como o ambiente físico é projetado pode ter um impacto significativo no desempenho dos colaboradores, na produtividade geral e também no clima organizacional.  Mas você já parou para pensar no quanto algumas decisões simples sobre a estrutura física da empresa podem impactar no seu cotidiano? Neste artigo, exploraremos como pensar os ambientes e mobiliários a partir do uso simples e intuitivo pode potencializar os espaços de trabalho e impactar positivamente as empresas como um todo. Impactos nos espaços de trabalho Os espaços de trabalho bem planejados têm a capacidade de influenciar diversos aspectos importantes para o bom funcionamento de uma empresa. Um ambiente que adota o design universal, focando no uso simples e intuitivo, pode gerar os seguintes impactos: Uso simples e intuitivo: como pôr em prática? A ideia de uso simples e intuitivo corresponde ao terceiro princípio do Design Universal, abordagem que busca criar produtos, ambientes e serviços que sejam utilizáveis e acessíveis para o maior número possível de pessoas, independentemente de suas habilidades, idade, cultura ou características individuais. O objetivo é projetar de forma inclusiva, considerando a diversidade humana em todas as suas formas. Já comentamos sobre os princípios do Design Universal nesse post, caso você queira relembrar sobre o conceito. O terceiro princípio do Design Universal destaca a importância de projetar espaços que sejam fáceis de entender e usar para todas as pessoas. Na arquitetura, isso significa criar ambientes que não exijam esforço ou conhecimento prévio para serem utilizados. Em vez disso, busca-se simplificar o espaço, tornando-o acessível e intuitivo para todos. Um exemplo prático de aplicação do terceiro princípio do Design Universal é a sinalização adequada nos espaços de trabalho. Placas de identificação, pictogramas e mapas bem posicionados e de fácil compreensão garantem que todos os colaboradores possam se orientar sem dificuldade, independentemente de sua experiência, conhecimento ou nível de concentração. Essa abordagem intuitiva evita confusões e perdas de tempo, resultando em um ambiente mais produtivo. Espaços bem sinalizados são essenciais para que os colaboradores compreendam a distribuição dos ambientes e possam se locomover com autonomia. Outro exemplo é a disposição do mobiliário e a acessibilidade dos espaços. Cumprindo as normas de segurança e acessibilidade, como a NBR 9050, é possível garantir que os ambientes sejam adequados para pessoas com deficiência física, idosos e crianças. Espaços de circulação adequados e acessíveis não apenas atendem às exigências legais, mas também promovem um ambiente inclusivo, em que todos se sintam bem-vindos e possam transitar livremente. É preciso que os espaços possam atender a todos os colaboradores, independentemente de suas características. No exemplo acima, um banheiro acessível que segue o princípio do uso simples e intuitivo. O design do layout e do mobiliário também desempenha um papel crucial no uso intuitivo do espaço. Ao considerar o terceiro princípio do Design Universal, procuramos criar ambientes onde as pessoas possam se mover facilmente, sem obstáculos desnecessários. O mobiliário deve ser projetado levando em conta a ergonomia e a diversidade das necessidades dos usuários, garantindo conforto, acessibilidade e funcionalidade. Espaços que permitam o deslocamento livre e desimpedido dos colaboradores, bem como seu acesso aos equipamentos de trabalho de forma segura e sem esforços são muito importantes. A forma como os espaços de trabalho são projetados e organizados pode ter um impacto significativo na produtividade, no desempenho dos colaboradores e no clima organizacional das empresas. Ao pensar nos ambientes a partir de seu uso simples e intuitivo, é possível potencializá-los, tornando-os mais funcionais e adequados às necessidades de todos os colaboradores. Para obter os melhores resultados, é recomendado contar com profissionais habilitados, como arquitetos experientes, que possam desenvolver projetos alinhados às especificidades de cada empresa. Se você deseja tornar os espaços de sua empresa mais otimizados e potencializar o desempenho de sua equipe, conte com o Studio Universalis. Nossa equipe está preparada para encontrar as melhores soluções para os espaços de sua empresa, levando em consideração a integração dos ambientes, fluxos e necessidades específicas. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br. Invista no Design Universal e impulsione o desempenho da sua empresa.

Ler post »
Arquitetura Corporativa

Trabalho e bem-estar: dicas para espaços mais ergonômicos

Você sabe o que é a ergonomia? A ergonomia é a ciência que estuda as relações entre o ser humano e seu espaço de trabalho, os equipamentos com os quais interage, a estrutura e organização do ambiente, de forma a estabelecer as melhores condições para possibilitar que execute suas tarefas de forma confortável, saudável e mais produtiva. Para isso, busca aplicar conhecimentos das mais diversas áreas como a anatomia, fisiologia, arquitetura e psicologia, para solucionar problemas que possam surgir dessa relação homem-trabalho e melhorar o desenvolvimento desta sistemática, garantindo o conforto dos colaboradores. Já comentamos aqui no blog um pouco mais sobre esse conceito e sua importância. O conceito tem ganhado cada vez mais espaço nas empresas, por estar alinhado a metas globais para um desenvolvimento mais consciente e por possibilitar a valorização das pessoas que fazem parte do processo do trabalho. Espaços pensados sob a ótica da ergonomia proporcionam diversos benefícios aos colaboradores. Em curto prazo, podem ser percebidos a melhora na produtividade e qualidade de vida, além de auxiliar na melhoria no clima organizacional. Em longo prazo, a ergonomia contribui na prevenção de doenças e melhoria da saúde como um todo.  Por isso, em uma realidade onde os colaboradores estão sendo cada vez mais valorizados dentro dos ambientes de trabalho e vem sendo considerados como principal elemento das empresas, é necessário garantir que estes tenham acesso à saúde física e mental no espaço de trabalho. A ergonomia se apresenta como uma forte aliada para oferecer ambientes de trabalho mais seguros para seus colaboradores. As recomendações de ergonomia foram desenvolvidas para possibilitar que os colaboradores sejam submetidos a menos riscos no ambiente de trabalho e que suas atividades sejam executadas da maneira mais confortável possível. Seja qual for o espaço de trabalho e a rotina de atividades, isso minimiza as chances do desenvolvimento de doenças ocupacionais, ou seja, transtornos ou problemas de ordem física ou mental que estejam relacionados com a atividade laboral. Agora que você conhece o conceito de ergonomia e o quanto ele pode contribuir para um ambiente e rotina de trabalho mais confortáveis, que tal pensar em medidas práticas para aplicá-la no seu trabalho? Confira algumas dicas e pontos importantes para considerar a ergonomia no seu espaço de trabalho, seja ele no escritório ou home office. O material foi preparado inspirado no conteúdo desenvolvido por Waleska Soares (@waleskasoares.designer). Ergonomia na prática Para pensar na ergonomia em seu espaço de trabalho, alguns itens são essenciais. Por isso, vamos dar algumas dicas de como escolher a sua mesa, cadeira, mouse e monitor e como regular melhor a iluminação para um ambiente mais confortável e produtivo. Mesa de escritório: Fique atento(a), pois este é o mobiliário menos adaptável do escritório e por isso deve ser muito bem pensado. ● Preste atenção aos materiais: materiais frios como pedras (granito, mármore, etc), ferro e alumínio podem ser desconfortáveis no uso contínuo. Se sua mesa é de algum destes materiais, pode ser preciso cobri-la com uma toalha para minimizar o desconforto térmico. O ideal é dar preferência para mesas de madeira. ● A altura padrão costuma ser 75 cm. ● Tenha em torno de 50-60 cm de profundidade para manter suas pernas confortáveis, ou então tenha um vão livre depois da mesa para movimentar suas pernas. ● Leve em consideração o tamanho da mesa: é importante que ela tenha espaço suficiente para receber seus utensílios básicos, como porta canetas, plantas, cadernos e planners, etc. O comprimento da mesa também é importante. Cadeira de escritório A cadeira é o móvel mais adaptável, que pode representar o maior investimento no seu escritório. Por ser o móvel que sustenta seu corpo durante todo o período de trabalho, é o que traz maior benefício e, por isso, deve ser escolhido com sabedoria. Pense nos seguintes recursos mínimos: ○ Sistema giratório ○ Apoio de braço ○ Apoio das costas Para maior conforto, ajuste as seguintes regulagens: ○ regulagem da altura do assento ○ regulagem da altura do apoio de braço ○ regulagem do apoio para as costas (tanto altura quanto inclinação) Itens como apoio para o pescoço e reclinação são interessantes para otimizar o conforto.  Telas e monitores ○ Dê preferência a telas com tecnologia LCD. ○ Regule o brilho da sua tela, principalmente em relação à iluminação. ○ Faça pausas regulares. Mouse O uso frequente do mouse pode causar dor nos punhos. ○ Opte pelo mouse vertical ou mouse ergonômico, mais confortável para longos períodos de uso.  ○ Pausas frequentes auxiliam na prevenção de dores e lesões. ○ Faça alguns exercícios regularmente para movimentar os músculos.  Pensar o espaço de trabalho é cada vez mais essencial para aumentar o conforto, potencializar a produtividade e melhorar a qualidade de vida e as condições de saúde. A ergonomia, enquanto área multidisciplinar, possibilita projetar espaços que atendam todos os requisitos necessários para que se torne adequado ao uso para os mais diversos biotipos. A arquitetura pode auxiliar e muito na ergonomia, e há outras áreas que podem contribuir para uma atividade laboral mais confortável, saudável e produtiva. Por isso, na próxima publicação teremos dicas de ergonomia do Personal Trainer Felipe Cardoso, com a recomendação de exercícios de mobilidade para as mais diversas rotinas de trabalho. E se você deseja saber mais sobre o assunto ou adequar seus espaços de trabalho, sejam eles residenciais ou empresariais, conte com o Studio Universalis para encontrar as melhores soluções. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br.

Ler post »
Acessibilidade

Trabalho e bem-estar: a importância da ergonomia no ambiente de trabalho 

Nos últimos anos, temas como qualidade de vida e bem-estar dos trabalhadores no ambiente profissional se tornaram extremamente relevantes para as organizações. Especialmente depois do início da pandemia, o trabalho deixou de ser realizado apenas nos espaços das empresas para se estender até as residências das pessoas. Por conta desta transformação, residências antes pensadas, prioritariamente, para o lazer e descanso, precisaram passar por adaptações que possibilitasse essa nova realidade. Porém, para a maior parte das pessoas, isso se traduziu, no máximo, em comprar móveis de escritório sem grandes preocupações com a ergonomia proporcionada por estes equipamentos ou com os impactos causados na própria saúde pela execução das atividades diárias.  A ergonomia é a ciência que busca aplicar métodos para otimizar o bem-estar do ser humano em seus espaços de trabalho. Para isso, busca teorias, princípios e métodos para melhorar o desenvolvimento de toda a sistemática do trabalho e garantir o conforto dos colaboradores. É um conceito que ganha cada vez mais espaço nos ambientes de empresas do mundo todo, no entanto, com a mudança repentina das estações de trabalho para os ambientes residenciais, na maioria dos casos não houve planejamento. O fato é que a falta de ergonomia representa muitos impactos na saúde e no rendimento dos trabalhadores. Conforme levantamento feito pelo Ministério da Saúde, as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros, e ambas estão diretamente relacionadas.  No período de 2007 a 2016, houve um crescimento de 184% no número de ocorrências das duas doenças, que representaram 67.599 casos entre os trabalhadores brasileiros. Dentre as profissões com maior índice de afastamento, de acordo com dados da Previdência Social, estão faxineiros, operadores de máquinas fixas, alimentadores de linhas de produção e cozinheiros. A maioria das lesões ocorre em membros superiores, como ombro, punhos, dedos, cotovelos e coluna. Em se tratando do espaço residencial para o home office, as dificuldades parecem ser ainda mais presentes, dada a urgência com que tivemos que encontrar ambientes para trabalhar dentro de casa.  De acordo com pesquisa realizada pelo Pew Research Center, cerca de 25% das pessoas que trabalham em formato remoto afirmam que foi um tanto ou muito difícil encontrar um espaço de trabalho para desenvolver suas atividades. A dificuldade para encontrar espaços adequados se dá principalmente pelo fato de que a grande maioria das residências não possui estruturas que permitam um uso flexível de seus ambientes. Na necessidade de adaptar-se rapidamente às mudanças, os espaços de trabalho acabaram sendo improvisados. Uma pesquisa feita pela Nulab mostrou que as pessoas trabalhavam, em sua maioria, em escritórios improvisados no ambiente doméstico, no quarto principal da casa e na sala de estar. Esse cenário deixa nítida a realidade de que os espaços residenciais não estavam preparados para receber o trabalho home office, e a ergonomia foi um ponto deixado de lado no momento de tomada de decisão. Espaços pensados sob a ótica da ergonomia proporcionam diversos benefícios aos colaboradores, como, em curto prazo, a melhora na produtividade e qualidade de vida, auxiliando no clima organizacional e, em longo prazo, auxiliando na prevenção de doenças. Como consequência, móveis ergonômicos tendem a ser confortáveis, pois são projetados para se ajustar a uma grande variação de biotipos. Trabalhar em um ambiente que atenda às suas necessidades afeta vários outros aspectos da sua vida, incluindo bem-estar, saúde e produtividade. Para alcançar resultados satisfatórios, é preciso um processo multidisciplinar para implementar a ergonomia, e a arquitetura está contida neste cenário. Para aliar a arquitetura à ergonomia é essencial pensar os espaços de trabalho a partir das pessoas e como deles irão fazer uso. A partir deste programa de necessidades, é possível projetar espaços que atendam todos os requisitos necessários para que se torne adequado ao uso. A ergonomia deve ser considerada durante todas as etapas da concepção de um projeto arquitetônico. Quando tratamos de ergonomia no ambiente trabalho, é preciso estar atento a norma reguladora, NR-17, que estabelece as principais disposições sobre o tema, contemplando desde os aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais no posto de trabalho, e à própria organização do trabalho. A NR-17 também segmenta a ergonomia em três grandes áreas de implicação: física, cognitiva e organizacional. Com um projeto arquitetônico bem estruturado é possível atender aos mais diversos biotipos de forma adequada, garantindo mais conforto e qualidade de vida. Se você deseja adequar seus espaços de trabalho, sejam eles residenciais ou empresariais, conte com o Studio Universalis para encontrar as melhores soluções. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br. E para lhe ajudar a compreender mais sobre este tema tão importante, preparamos alguns conteúdos com dicas de ergonomia. Fique ligado(a) em nosso blog, você encontrará um maior aprofundamento nos aspectos relacionados a ergonomia física, que contempla principalmente postura corporal durante a jornada de trabalho, a iluminação do ambiente, mobiliários e acessórios necessários para a execução das atividades e acessibilidade e dos espaços.

Ler post »
Arquitetura Corporativa

Os impactos da arquitetura na gestão empresarial

Você sabia que diferentes modelos de gestão e de liderança podem ser influenciados de acordo com a organização e distribuição dos espaços? Cada modelo de gestão exige dos espaços determinadas estruturas e isso influencia, por sua vez, a experiência das pessoas que deles usufruem. Por isso, pensar estrategicamente nos ambientes físicos da empresa é essencial para garantir boa performance e utilizar o espaço físico de forma otimizada. Um dos aspectos que mais sofrem impactos é o nível de privacidade presente nos ambientes, pois determina como a interação ocorre entre os colaboradores no espaço de trabalho. Ao longo dos últimos anos, tivemos espaços empresariais configurados de várias maneiras, como reflexo das culturas organizacionais e do tipo de atividade desenvolvida nas empresas.  Sejam eles compartimentalizados em diversas salas ou amplos e sem divisórias, conhecidos como “open spaces”, é fundamental que os ambientes empresariais sejam espaços que promovam produtividade e alto desempenho. Não existe uma regra, certa ou errada, sobre como os espaços empresariais devem ser organizados – cada empresa se organiza estruturalmente da maneira que for mais adequada às suas necessidades, seguindo, claro, as determinações legais para a organização do espaço, como normas de segurança e acessibilidade. Diante do contexto empresarial, podemos elencar algumas recomendações arquitetônicas para tornar os espaços mais agradáveis para os colaboradores e potencializar a produtividade do time. Descubra como a arquitetura pode influenciar positivamente na maneira com que os gestores administram os negócios e também como utilizá-la como um recurso importante para melhorar a privacidade e a interação entre colaboradores e líderes. Empresas com modelos de trabalho colaborativos Empresas que demandam processos constantes de novas ideias, troca de experiências e processos compartilhados demandam espaços mais abertos e criativos. Como é o caso de agências de publicidade, por exemplo, que precisam de ambientes com alto nível de interação para que estes processos ocorram de forma otimizada, levando a melhores resultados. Como otimizar a produtividade nesses espaços Tenha salas destinadas exclusivamente para reuniões de time. Dessa forma, é possível otimizar a coordenação e organização das atividades diárias, com um espaço coletivo para discussão e resolução de problemas. Invista em áreas de descanso e espaços de descompressão, como cafeterias, sofás e puffs, salas de jogos, para que os colaboradores possam realizar pequenos intervalos ao longo do dia. Por se tratar de um ambiente colaborativo, é comum que os espaços coletivos sejam sempre bastante movimentados com a rotina de trabalho. Por isso, uma dica importante para otimizar a produtividade é implementar espaços com maior nível de privacidade, como salas de uso individual para que as pessoas possam se isolar em demandas que necessitem um ambiente mais reservado. Além disso, é importante disponibilizar espaços com estações de trabalho coletivas que permitam que grupos se reúnam temporariamente para discutir projetos sem atrapalhar a rotina daqueles que não participam do projeto. Empresas com modelo de trabalho com atividades distribuídas por setores Empresas que realizam atendimentos mais individualizados, que possuam atividades realizadas em departamentos pedem por um nível menor de interação entre pessoas, com salas individuais ou com poucos ocupantes. Como um escritório de advocacia, por exemplo, em que há a necessidade de privacidade e controle para o desenvolvimento das atividades diárias. Como otimizar a produtividade nesses espaços? Planeje os espaços de trabalho a partir da ótica de ergonomia, que prioriza a qualidade dos espaços, mobiliários, e sua relação com a saúde física de todos que deles forem fazer uso. Móveis ergonômicos tendem a ser confortáveis, pois são projetados para se ajustar a uma grande variedade de biotipos. Como consequência, ambientes pensados sob esta lógica proporcionam benefícios como a melhora na produtividade e qualidade de vida, auxiliando no clima organizacional e, em longo prazo, auxiliando na prevenção de doenças. Por ser um ambiente que, muitas vezes, não permite a interação entre os colaboradores com tanta frequência, é importante pensar em espaços de integração. Uma ótima possibilidade para ampliar estes espaços nos ambientes de trabalho é dispor de alguns ambientes compartilhados, como salas de reunião, de treinamento, cafeterias, espaços para a realização de eventos, que podem ser pensados como forma de fortalecer a integração entre colaboradores. Para estes ambientes vale a regra da flexibilidade, buscando uma otimização dos espaços e sua utilização de diversas formas. Coworkings e espaços compartilhados entre empresas e profissionais Dependendo do perfil de liderança, há a possibilidade de optar por espaços compartilhados com outras empresas, fortalecendo a interação e o networking. No caso dos coworkings, é fundamental que haja ambientes que possibilitem a interação entre pessoas e empresas, mas também é necessário opções com maior privacidade para atender àquelas situações que necessitam de espaços mais reservados. Como otimizar a produtividade nesses espaços? Estes espaços de convivência possibilitam que todos que compõem o quadro da empresa possam interagir e realizar uma troca de experiências também com colaboradores de outras empresas que compartilhem o mesmo espaço. Este cenário auxilia positivamente no desenvolvimento pessoal e também profissional dos colaboradores e apresenta múltiplos benefícios para as empresas. Para otimizar a produtividade, é interessante pensar também na qualidade dos espaços a partir da ótica da ergonomia. Além disso, já que o espaço deve atender empresas de diversos tamanhos e formas de atuação, a palavra de ordem para estes ambientes é que sejam flexíveis.  O espaço deve se adequar à cultura das empresas – não apenas à gestão, mas também ao tipo de atividade que realizam. Somente com flexibilidade será possível atender satisfatoriamente às demandas de empresas de diversos tipos. Para que as características dos espaços sejam projetadas da forma mais adequada à realidade da empresa, é essencial a contratação de profissionais habilitados para desenvolver o projeto. Por isso, procure arquitetos e arquitetas com experiência para encontrar as melhores soluções levando em consideração a situação específica de sua empresa. Então, eu pergunto: os espaços da sua empresa estão adequados aos seus processos de trabalho? Eles facilitam a interação entre os colaboradores e lideranças? Conte com o Studio Universalis para encontrar as melhores soluções para os espaços de sua empresa. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou

Ler post »
Arquitetura comercial

Acessibilidade nas empresas: Como aproveitar os benefícios para a gestão e o que fazer em caso de notificação?

Investir em acessibilidade pode ser uma grande oportunidade para seu negócio e também representa benefícios para a equipe de colaboradores, impactando  positivamente na qualidade do trabalho.  Além de todos os pontos relevantes para seu negócio, como melhora do clima organizacional, ampliação das possibilidades de faturamento, melhora nos índices de produtividade da equipe, entre outros, há um motivo que torna essencial que seus espaços sejam acessíveis: a adequação às leis. Apesar de as leis que tratam sobre este tema não serem recentes no Brasil –  Lei Brasileira de Inclusão (LBI), lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015 e a Lei de Cotas, art. 93 da Lei nº 8.213/91, promulgada em 1991  – as fiscalizações são cada vez mais frequentes e representam um ponto de atenção para proprietários de empresas. A multa por falta de acessibilidade nos espaços físicos está prevista na legislação, seja para grandes, médias ou pequenas empresas. Além disso, espaços acessíveis são essenciais para que haja a inclusão no mercado de trabalho e, por isso, são um critério essencial na integração de colaboradores com alguma deficiência ou dificuldade de mobilidade.  Por isso, garantir que os espaços de sua empresa sejam acessíveis também possibilita atender a outras legislações, como a Lei de Cotas para pessoas com deficiência, também bastante fiscalizada pelos órgãos públicos. Isto porque, para que seja possível a admissão de pessoas com deficiência, é preciso que os espaços e instrumentos de trabalho tenham as condições adequadas para sua utilização – ou seja, que estes sejam acessíveis. Já comentamos em nosso blog sobre como a adequação a estes aspectos legais pode contribuir para reduzir os riscos de ações trabalhistas no ambiente de trabalho, mas você sabia que atender à legislação no que diz respeito à acessibilidade pode impactar positivamente também na gestão ESG do seu negócio? Para que o ESG – práticas ambientais, sociais e de governança – seja de fato implementado na organização, é preciso incluir uma série de práticas, estimular ações e fornecer uma estrutura adequada para que estes tópicos se desenvolvam dentro da empresa.  O termo é utilizado atualmente como uma forma de se referir às ações desempenhadas por empresas dos mais diversos setores para garantir que sejam socialmente responsáveis, ambientalmente sustentáveis e administradas de forma correta. Os padrões ESG ampliam a competitividade da empresa, seja qual for seu setor de mercado. ESG contribui para uma percepção mais positiva em relação à marca, com uma melhor reputação e é um indicativo de solidez em um cenário de diversas incertezas.  De acordo com uma pesquisa realizada em 2017 pela The Boston Consulting Group (BCG), empresas com desempenho superior nas áreas do indicador ESG apresentam melhores índices de faturamento e margens de valorização mais altas em relação às que não incorporam as questões ESG. Para desenvolver ações que enfoquem o aspecto social da sigla, por exemplo, é preciso que a empresa tenha responsabilidade social e um espaço de convívio respeitoso, agradável e que permita o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores dentro de sua estrutura.  Neste aspecto, podemos facilmente ver sua relação com a acessibilidade: espaços acessíveis proporcionam maior conforto aos colaboradores, permitem um uso mais estratégico dos ambientes e possibilitam a inclusão de colaboradores de todos os biotipos, origens culturais e características. Ao apostar na acessibilidade, a diversidade é priorizada e ampliam-se as possibilidades de crescimento da empresa, com impactos muito positivos nos indicadores ESG. Equipes diversas têm índices mais altos de desempenho na resolução de problemas, melhor produtividade e até mesmo criatividade para propor soluções inovadoras. Ao investir em soluções acessíveis, a empresa investe também na sua força de marca, na qualidade dos espaços para seu time e também na implementação de ações que estão conectadas às melhores práticas de gestão do mercado nacional e internacional. Tendo visto todos esses aspectos positivos, eu lhe faço uma pergunta: sua empresa é acessível? Como comentamos, é essencial que o espaço esteja adequado à legislação para que a empresa não corra riscos de autuações por irregularidades. Mas, se sua empresa não é acessível, o que fazer caso ela seja notificada pelo Ministério Público ou Ministério do Trabalho? Para entender melhor como proceder, vamos te explicar como ocorre a fiscalização e o que fazer em caso de notificação. Como ocorre a fiscalização? É importante destacar que a multa não é o primeiro passo da fiscalização, pois é normal que inicialmente a empresa seja oficialmente notificada e os pontos de adequação são apontados. A notificação pode partir da denúncia de qualquer cidadão como também de verificação do próprio órgão fiscalizador. O que fazer em caso de notificação? Após a notificação, é feito um termo de ajustamento de conduta, sob pena de multa, que determina os prazos para adequações. A empresa tem este prazo para apresentar um plano de ação para adequar suas instalações, removendo as barreiras arquitetônicas do espaço físico. Atender à legislação é essencial para todos os tipos de negócios e para desenvolver um plano de ação adequado. É fundamental que a empresa procure um(a) arquiteto(a) especializado em arquitetura inclusiva para planejar as intervenções que serão necessárias e garantir que elas estejam de acordo com as normas. Assim, após apresentado o plano ao órgão fiscalizador, será possível aplicar as soluções e evitar as penalizações.  As multas não possuem valores baixos e podem significar um forte impacto tanto para o faturamento quanto para a imagem da sua empresa. Por isso, não espere ser notificado para providenciar espaços acessíveis. Que tal começar a investir em acessibilidade agora?  Se você busca soluções para tirar seu projeto do papel ou, ainda, para adaptar os espaços de sua empresa conforme as exigências legais, entre em contato conosco. A equipe do Studio Universalis é especializada em arquitetura acessível e está à sua disposição, para que juntos possamos investir nas melhores práticas para o seu negócio. Entre em contato e vamos marcar uma reunião! Você nos encontra no e-mail contato@studiouniversalis.com.br, pelo telefone (31) 98797-2392 ou ainda em nosso Instagram, @studiouniversalis.  Conte conosco!

Ler post »
Arquitetura Corporativa

Os desafios do retorno ao presencial

O retorno ao trabalho presencial ou híbrido tem sido um dos assuntos mais comentados no LinkedIn nos últimos meses.  O motivo de tanto alvoroço sobre este tema está justamente relacionado ao fato de que muitas empresas e colaboradores perceberam que a produtividade não está diretamente relacionada com a presença física de toda equipe em um mesmo local, sendo possível manter a qualidade nas entregas com o trabalho não apenas no formato remoto como também assíncrono, que é quando os membros da equipe trabalham em momentos diferentes do dia, com cada um fazendo seu horário, e possibilitando que as pessoas desempenhem suas atividades de acordo com suas preferências. Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral em parceria com a Grant Thornton e a Em Lyon Business School mostra que 58% dos colaboradores consideram-se mais produtivos trabalhando em casa. Esta é a realidade com que muitas empresas têm que lidar constantemente no cenário atual. Por isso, é preciso repensar e reestruturar os espaços de trabalho presenciais, para torná-los atrativos e com um diferencial que os colaboradores de fato desejam usufruir. É preciso gerar valor para que o funcionário veja que o esforço de atravessar a cidade vale a pena. E neste ponto o design universal e a arquitetura acessível podem ser diferenciais para sua empresa. Com a arquitetura acessível é possível usufruir de uma série de benefícios que impactam diretamente a empresa, seja do ponto de vista do conforto ergonômico quanto no clima organizacional. A ergonomia está relacionada com a acessibilidade por tratar da adoção de mobiliários que se ajustam a uma grande variação de biotipos. Ela garante a qualidade dos espaços, mobiliários, e sua relação com a saúde física de todos que deles fazem uso. Essa característica faz com que os espaços e mobiliários tenham uma forte tendência a serem mais confortáveis que os habituais.  Ao se pensar a acessibilidade aliada a ergonomia, muitos aspectos positivos são potencializados no ambiente empresarial. Por exemplo: ambientes de trabalho mais acessíveis exigem um espaço maior, para que haja a circulação de todos os colaboradores sem obstruções. Isso proporciona uma distribuição mais consciente das estações de trabalho, utilizando o espaço de forma estratégica para permitir os fluxos do dia a dia, além de ter impactos positivos sobre a produtividade e melhora nas relações de privacidade e bem estar no espaço de trabalho. Considerando este tempo de tantas instabilidades no campo econômico, a implementação de espaços adaptáveis é uma alternativa interessante aos negócios pois possibilita uma grande vantagem para empresas: a otimização dos recursos. Isso porque, ao planejar a utilização dos ambientes, você consegue ter a visão exata de quais são suas necessidades nas atividades do cotidiano e consegue deslocar os recursos de espaço necessários para supri-las.  Além disso, se pensarmos nos efeitos a longo prazo, os espaços adaptáveis também representam uma significativa economia, pois, por serem planejados para permitir as mais diversas situações, não necessitam de reformas estruturais para grandes adaptações, que representam um investimento financeiro bastante elevado. A partir dos princípios do design universal, o local de trabalho passa a permitir que diversas pessoas, de múltiplas características, usufruam de seus espaços de forma satisfatória. A acessibilidade pode contribuir e muito para a geração de valor em relação à percepção dos colaboradores, auxiliando na atração e retenção de talentos para agregar à equipe. Além destes aspectos físicos e sensoriais, há mais benefícios sentidos diretamente pelo time e que, se bem trabalhados pela gestão, podem configurar um grande atrativo para a manutenção dos colaboradores. Espaços corporativos acessíveis favorecem a diversidade, com a participação de pessoas com as mais variadas características, habilidades e visões de mundo.  A percepção que os colaboradores possuem de sua experiência na empresa faz com que eles se sintam mais ou menos à vontade para ali permanecer, interagir e agir e isso está intimamente ligado com a cultura da empresa, seu espaço físico e as interações interpessoais que são possibilitadas. Diversas pesquisas apontam que ambientes de trabalho diversos melhoram o clima organizacional, ampliam as possibilidades de desenvolvimento, facilitam a solução de problemas e conflitos, melhoram a comunicação interna e podem até mesmo aumentar o índice de vendas.  É fato que muitas profissões exigem a presença física nos ambientes de trabalho, porém para uma parcela significativa dos trabalhadores do mercado corporativo, isso representa mais um desgaste do que propriamente uma necessidade, causando movimentos como a recente onda de demissões voluntárias que assolou diversos países e que tem sido nomeada como “a grande resignação”.  Para atrair os melhores colaboradores, muitas destas empresas, em especial no segmento de tecnologia, precisaram inflar suas ofertas salariais, provocando uma verdadeira dança das cadeiras porque, com uma oferta maior do que a demanda, trocar de emprego com exigências tornou-se bastante comum para muitos profissionais destas áreas.  E em um cenário de instabilidade política e econômica, como o que vive o mundo e, em especial o Brasil, desde o final de 2021, muitas empresas se viram obrigadas a reduzir drasticamente seus custos de operação, envolvendo principalmente demissões de funcionários que, em muitos casos, haviam sido recrutados poucos meses antes.  Para se adequar a essa nova realidade de recursos financeiros mais escassos e a necessidade de contratação de mão de obra altamente qualificada, as empresas precisarão criar estratégias para atração e retenção de talentos que vão além de apenas fazer uma decoração moderna ou investir em espaços de lazer.  Neste cenário de procura pelas melhores vagas, oferecer um ambiente de trabalho que oportuniza todas essas vantagens a seus colaboradores pode ser o grande diferencial que fará com que sua empresa se destaque das demais. E a sua empresa, quais desafios tem enfrentado no retorno ao presencial? Se você deseja tornar os espaços de sua empresa mais atrativos ou ainda busca orientação para superar estes desafios, entre em contato conosco. Marque uma conversa com nossa equipe pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392. Estamos à sua disposição!

Ler post »
Acessibilidade

Quais os primeiros passos para empresas que desejam investir na acessibilidade dos espaços?

Quando falamos em soluções de acessibilidade, diversas dúvidas podem passar pela sua cabeça. Já discutimos aqui no blog algumas das questões que vez ou outra aparecem por aí quando o assunto é projetar ambientes mais inclusivos. O fato é que, quando você passa a conhecer mais sobre o assunto, percebe que a acessibilidade dos ambientes, além de uma exigência para os estabelecimentos comerciais, também representa uma grande diferença na vida de inúmeras pessoas, que podem usufruir dos espaços com independência e autonomia. Além disso, investir em soluções de acessibilidade é essencial para empresas que desejam atender  um maior número de pessoas, além de possibilitar a renovação e potencialização da imagem da marca entre os seus públicos de interesse. Muitos empreendedores e empreendedoras têm dúvidas em relação aos primeiros passos para investir em ações de acessibilidade em seus estabelecimentos. Por isso, no blog de hoje preparamos um material com 4 passos para que você dê início a projetos de acessibilidade em sua empresa, para construir espaços mais acessíveis e inclusivos. . . . Passo 1 –  Planejamento é a palavra-chave Ao pensar em investir em acessibilidade, é importante compreendê-la como parte dos valores e da estratégia comercial de seu estabelecimento, fazendo parte da forma de agir da sua empresa e também das suas decisões. Compreender de onde você partiu, onde você quer chegar e quais caminhos tomar para chegar lá é essencial para negócios de sucesso. Quando falamos de soluções de acessibilidade, não é diferente: é preciso ter em mente os objetivos de sua empresa e quais suas metas, para que a acessibilidade seja integrada à sua empresa. É preciso compreender qual o perfil do negócio, como se dá o fluxo de trabalho e quem é seu público, para que seja possível traçar as melhores soluções e atingir seus objetivos. Lembrando que a acessibilidade vai te trazer a oportunidade de ampliar seu público consumidor, visto que você estará preparado para atender a todos os tipos de pessoas. Por isso, ter um planejamento bem estruturado sobre sua própria empresa tem impacto direto nas decisões em relação aos espaços, já que a acessibilidade deve ser concebida como parte de sua estratégia comercial, sendo parte da forma de agir de sua empresa. . . . Passo 2 – Sua realidade é seu ponto de partida Planejar e ter uma visão do futuro é importante, mas a realidade de sua empresa deve ser o ponto de partida para os projetos de acessibilidade. O ciclo de vida da sua empresa também deve ser levado em consideração já nos primeiros passos de sua estratégia de acessibilidade, para que ela seja pensada da forma mais adequada às especificidades de seu empreendimento. Para você compreender melhor como a fase em que o estabelecimento se encontra influencia no projeto de acessibilidade, vamos a um exemplo: se você está ainda na etapa de planejamento ou construção de sua empresa, você pode não ter ainda o espaço construído ou reformado de acordo com as necessidades do seu negócio. O ideal é, desde o início, ter um projeto arquitetônico para pensar os espaços a partir do design universal. Neste cenário, um projeto acessível  do zero é a alternativa mais econômica e com o maior número de benefícios. Agora, vejamos outra situação: sua empresa já está em pleno funcionamento, você já possui sua estrutura física, mas deseja investir em acessibilidade para atender a um maior número de clientes de forma mais adequada, para contratar pessoas com deficiência ou, ainda, para adequar os espaços ao que dispõe a lei. Neste cenário, você provavelmente irá optar por um projeto de reforma de sua estrutura atual, com ênfase nas adequações e adaptações da estrutura física. Estes dois exemplos nos mostram como a fase em que se encontra sua empresa influencia diretamente nas escolhas que serão tomadas em relação a projetos para garantir a acessibilidade dos espaços. . . . Passo 3 – Tenha a legislação como aliada Ao decidir investir em acessibilidade e inclusão, visitar a legislação que rege estas questões deve ser um dos passos iniciais. Mas não pense nas leis como um documento formal que deve ser apenas cumprido tal como está disposto. As leis devem ser vistas como um norte para suas ações, indicando os caminhos e possibilidades para que você possa planejar um projeto de acessibilidade da forma mais completa possível, como indicamos nos pontos 1 e 2. Visite as orientações do Decreto Federal 5.296/2004, que determina que toda edificação deve estar adaptada seguindo o design universal, e compreenda como a construção e organização do espaço podem servir para quebrar as barreiras dispostas nos ambientes, permitindo que pessoas com quaisquer deficiências ou mobilidade reduzida possam circular com autonomia. Ou, ainda, visite a norma regulamentadoras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR-9050/2020 e conheça mais sobre os padrões estabelecidos, como largura de portas, espaços de circulação, rampas de acesso, estacionamentos, entre outros, para ter uma ideia inicial de como você pode pensar os espaços da sua empresa. Há diversos dispositivos legais que podem te auxiliar nesta jornada. Destacamos, abaixo, alguns deles: Lei 10.098/2000 , que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Disponível no link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm Lei Brasileira de Inclusão (LBI), nº 13.146/2015, que visa assegurar e promover o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais e visando inclusão social e cidadania das pessoas com deficiência. Confira o documento clicando aqui: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm NBR-9050/2020, estabelece os critérios mínimos para a acessibilidade nos ambientes construídos e no espaço urbano e é a principal referência dos arquitetos para a construção destes espaços. Confira a norma completa no link http://acessibilidade.unb.br/images/PDF/NORMA_NBR-9050.pdf . . . Passo 4 – Conte com especialistas Por ser um tema complexo e interdisciplinar, é comum não saber  muito bem alguns conceitos ou, ainda, conhecer sua aplicação prática. Por isso, nosso quarto passo fala sobre isso: fale com especialistas.  É essencial contar com o apoio e orientação de um especialista na área. Arquitetos e arquitetas especializados em arquitetura acessível são profissionais

Ler post »