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Arquitetura comercial

Como a Legislação Urbana de Belo Horizonte pode impactar seu espaço comercial?

Administrar um estabelecimento comercial é um desafio constante, com uma infinidade de fatores que exigem atenção. No entanto, alguns aspectos cruciais, como a legislação urbana, muitas vezes são negligenciados por falta de informação – o que pode impactar significativamente no sucesso dos negócios e segurança dos lugares. O que você sabe sobre a legislação urbana de Belo Horizonte? Compreender e aplicar as normas urbanísticas não significa apenas a conformidade com a lei, pois a legislação pode ser uma ferramenta poderosa para impulsionar o crescimento do seu negócio, proporcionando economia de recursos, valorização da sua marca e contribuindo para um ambiente mais seguro. Se você é proprietário de um espaço comercial em Belo Horizonte, entender as nuances da legislação urbana é fundamental para maximizar os benefícios que seu empreendimento pode obter e garantir a segurança de todos. Neste artigo, vamos explorar os aspectos da legislação urbana de Belo Horizonte que são de particular interesse para empresas e espaços comerciais, com foco na segurança. Desafios e soluções urbanas em Belo Horizonte e as “gentilezas urbanas” Belo Horizonte, como uma das principais metrópoles do Brasil, enfrenta desafios urbanos complexos, como a alta densidade populacional, a necessidade de mobilidade eficiente e a preservação ambiental, além de questões ligadas à segurança pública. Para lidar com esses desafios, a cidade conta com um conjunto abrangente de normas e regulamentos que visam promover o desenvolvimento urbano sustentável, a qualidade de vida dos cidadãos e um ambiente mais seguro para todos. Os proprietários de espaços comerciais desempenham um papel crucial na conformidade com essas normas e na promoção da segurança, garantindo que suas atividades contribuam para um ambiente urbano mais organizado, seguro e sustentável. Um conceito central na legislação urbana de Belo Horizonte, e de especial importância para proprietários de estabelecimentos comerciais, é o de “gentilezas urbanas”. Essas práticas visam melhorar a qualidade do espaço público, promover a sustentabilidade e aumentar a segurança, abrangendo desde a construção de calçadas acessíveis e bem iluminadas até a instalação de mobiliário urbano, como bancos e lixeiras, em locais estratégicos para promover a visibilidade e o convívio social. Ao adotar gentilezas urbanas, os estabelecimentos comerciais não apenas cumprem a legislação, mas também colhem benefícios diretos em termos de segurança. Empreendimentos que investem em sustentabilidade, infraestrutura urbana adequada e iluminação contribuem para um ambiente mais seguro, atraindo mais clientes e reduzindo a probabilidade de ocorrências criminais, além da tendência a  receber maior reconhecimento e apoio da comunidade e do poder público. A sustentabilidade é um dos pilares das políticas urbanas de Belo Horizonte e, para os proprietários de espaços comerciais, isso significa adotar práticas que minimizem o impacto ambiental e promovam o uso eficiente dos recursos. Dentre as práticas consideradas sustentáveis pela legislação municipal, estão aspectos de eficiência energética, como implementar sistemas de iluminação e climatização eficientes; a gestão adequada de resíduos, fazendo a sua correta separação, reciclagem e  compostagem; uso de materiais sustentáveis em suas construções e decorações, com baixo impacto ambiental; e implementar as chamadas “infraestruturas verdes” – áreas verdes, telhados verdes e sistemas de captação de água da chuva. Para determinar questões específicas com relação às calçadas, parklets e até mesmo a publicidade disponível nos espaços públicos, o Código de Posturas de Belo Horizonte apresenta uma série de medidas visando o bom funcionamento do espaço público. Para isso, as calçadas devem ser projetadas e mantidas para garantir a circulação segura e confortável dos pedestres, com largura mínima, acessibilidade e materiais adequados que evitem quedas e acidentes. Já comentamos aqui no blog sobre a importância de calçadas acessíveis para a fruição de todas as pessoas nos  espaços urbanos e privados. A instalação de placas de publicidade deve seguir critérios específicos para evitar a poluição visual, garantir a segurança das pessoas e não obstruir a visão de motoristas e pedestres, o que pode causar acidentes. Além disso, é necessário obter licenças e seguir as regras de dimensões, localização e manutenção. Já os chamados “parklets” transformam vagas de estacionamento em áreas de convivência pública. Sua implantação requer licenciamento e deve seguir normas que garantam a integração harmoniosa com o ambiente urbano, a segurança dos usuários e a visibilidade para pedestres e motoristas. Fachada ativa: um conceito que revitaliza, valoriza e aumenta a segurança O conceito de fachada ativa, que promove o uso do térreo dos edifícios para atividades comerciais e de serviços que interagem com o espaço público, está contido nas normas urbanísticas de BH e, além de uma ótima estratégia para atração de público, também pode ser fundamental para a segurança dos bairros em Belo Horizonte. A legislação incentiva a fachada ativa como uma estratégia para revitalizar áreas urbanas, aumentar a segurança e o fluxo de pessoas nas ruas, especialmente em áreas com menor movimento. Dentre os benefícios das fachadas urbanas, podemos citar: Para implementar fachadas ativas, é fundamental seguir as diretrizes da legislação urbana de Belo Horizonte, que abrangem desde um design atraente e funcional, com vitrines amplas, entradas acessíveis e boa iluminação, até a interação com o espaço público, com vitrines voltadas para a rua, entradas convidativas e áreas de atendimento próximas à fachada. Além disso, é crucial garantir a conformidade com a legislação, obtendo as licenças necessárias e observando as regras de acessibilidade e segurança. Um aspecto que merece ser destacado é que os proprietários de estabelecimentos comerciais podem se beneficiar de parcerias e incentivos oferecidos pela prefeitura para a implementação de fachadas ativas, que podem incluir apoio financeiro e técnico. Para saber mais sobre as regulamentações municipais em Belo Horizonte, acesse o link e confira os materiais disponibilizados pela prefeitura. [LINK] … Ao compreender e aplicar a legislação urbana de Belo Horizonte, os proprietários de espaços comerciais podem potencializar seus estabelecimentos e promover a transformação urbana, contribuindo para uma cidade mais sustentável, acolhedora e segura para todos. Infelizmente, a maioria dos proprietários de estabelecimentos comerciais não explora estrategicamente esses conceitos, perdendo a oportunidade de impulsionar seus negócios e contribuir para a comunidade. Se você deseja aproveitar ao máximo o potencial do seu espaço comercial e garantir a

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Reinventando espaços: Como a Arquitetura pode ajudar o varejo de moda presencial na era digital

A revolução digital proporcionada pela ampla adoção dos smartphones com acesso à internet no Brasil, vista na última década, provocou profundas transformações no comportamento de compra dos consumidores brasileiros em todas as faixas de renda, sendo o varejo de moda um dos setores mais afetados por essa mudança. Para conquistar e fidelizar os consumidores, é preciso ir além de uma boa escolha de produtos, pois o consumidor, especialmente as gerações que cresceram com a internet na ponta dos dedos, pode comprar facilmente quase tudo o que precisa sem sair de casa, por preços mais acessíveis e com prazos de entrega cada vez mais curtos, por meio de plataformas de compra online do exterior, como Shein, Aliexpress e Shopee. Um dos principais diferenciais desses e-commerces é possibilitar ao comprador saber exatamente o que está levando para casa antes de adquirir o produto, pois permite que outros usuários compartilhem suas experiências com aquele item específico, diminuindo as chances de frustração de quem está comprando sem pegar o produto nas mãos. Grandes varejistas de moda, como C&A, Renner e Riachuelo, viram seu fluxo de clientes diminuir consideravelmente. Por isso, apostaram em estratégias de integração do “mundo real” com o “virtual”, envolvendo desde o lançamento de coleções exclusivas em parceria com grandes marcas internacionais até a criação de seus próprios apps cheios de funcionalidades, permitindo não apenas a compra online, mas também a experiência de provador virtual e a retirada rápida na loja mais próxima do consumidor. O varejo de moda “fast fashion”, como são conhecidas essas grandes redes, tem grande capilaridade nas camadas mais populares, pois conseguem adaptar sua oferta de produtos de acordo com o perfil do público de cada região em que estão localizadas suas lojas físicas. Além disso, proporcionam condições de pagamento diferenciadas, com prazos mais longos, financiamento próprio e início das parcelas meses após a aquisição do produto. No caso da rede C&A, o consumidor consegue até solicitar pelo WhatsApp que um dos colaboradores se dirija até ele quando estiver dentro de uma das lojas, facilitando ainda mais a experiência do cliente que busca um produto específico e tem dificuldade em encontrar em meio à tamanha variedade de peças e tamanhos. Em contrapartida, o pequeno varejo de moda, normalmente localizado em lojas de rua ou centros comerciais populares, não tem capacidade financeira e nem logística para competir usando as mesmas armas. No entanto, pode utilizar a arquitetura como parte central de sua estratégia de negócios, como, por exemplo, através da criação de espaços temáticos que estimulem experiências sensoriais imersivas ao cliente e o influenciem a antecipar as emoções que ele sentiria apenas depois de usar aquela peça no seu dia-a-dia, tornando mais fácil e rápida a decisão de compra. Atraindo consumidores com experiências sensoriais O marketing sensorial desempenha um papel fundamental na atração de consumidores para esses novos espaços de varejo. Antes de explicarmos como é possível construir atrativos no espaço físico de seu estabelecimento, vamos falar um pouco sobre o conceito do marketing sensorial. Com o objetivo de fornecer um atendimento diferenciado e despertar a necessidade no consumidor de fazer compras baseado em estímulos capazes de causar bem-estar e desejo, o marketing sensorial desenvolve estratégias que estimulem os cinco sentidos do corpo humano. Como benefícios deste tipo de ações, é possível criar e fortalecer os vínculos emocionais com o consumidor, estimular seu desejo de compra, fidelizar e encantá-los, além de explorar seus produtos e a própria proposta de sua loja de maneiras diversificadas e que vão além do óbvio, contribuindo para a construção de uma identidade única de marca. Um exemplo é o estudo apresentado pela Heartbeats International, da Suécia, que mapeou a influência da música nos espaços de varejo. Os resultados são muito interessantes: Empreendedores podem se destacar investindo em elementos que estimulem os sentidos, por exemplo: a escolha cuidadosa de materiais de revestimento pode não apenas criar uma estética atraente, mas também proporcionar texturas agradáveis ao toque. Iluminação estratégica, associada a fragrâncias sutis, pode reforçar a atmosfera desejada. Um exemplo disso é a Melissa, conhecida por suas inovadoras lojas físicas, que incorpora elementos que estimulam a percepção olfativa como uma estratégia de sucesso. Ao adentrar uma loja Melissa, os clientes são imersos em fragrâncias sutis, cuidadosamente selecionadas para reforçar a atmosfera desejada e remeter diretamente ao cheiro característico das sandálias, fortalecendo a percepção da marca. Essa abordagem não apenas cria uma identidade única, mas também estabelece uma conexão emocional com os consumidores, tornando a experiência de compra ainda mais especial. A iluminação estratégica também é um ponto de destaque, pois ela desenha um cenário envolvente, destacando os produtos de forma atraente e convidativa e fazendo com que o consumidor os perceba de outras formas. Cada detalhe arquitetônico deve ser pensado para transmitir a essência da marca, proporcionando um ambiente que vai além do comum e que pode potencializar as vendas. O Design de Interiores como ferramenta estratégica O design de interiores desempenha um papel crucial na criação de ambientes atraentes e funcionais. A disposição inteligente dos produtos, combinada com áreas de descanso confortáveis, transforma a visita à loja em uma experiência agradável. Além disso, é importante considerar a ergonomia, a acessibilidade e a fluidez do espaço para garantir que os consumidores se sintam à vontade enquanto exploram os produtos. Talvez você pense que estas alterações no espaço demandem muitos investimentos, e que sejam soluções possíveis apenas para grandes estabelecimentos. Mas a verdade é que pequenos empreendedores podem aproveitar essa oportunidade para vencer a concorrência de lojas online e se estabelecer como empresas com fortes identidades e posicionamento estratégico. Quer saber como? Acompanhe a seguir. Recomendações práticas para pequenos empreendedores a. Personalização do Ambiente: A chave é adaptar o ambiente ao seu público-alvo. Se você está focando em roupas para um público mais jovem, por exemplo, elementos mais modernos e dinâmicos podem ser incorporados ao design – um exemplo é a loja Gang no sul do país, que tem uma série de playlists específicas para seu público, a disposição das peças e até o aroma da

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Construção: Como lidar com resíduos de forma mais sustentável

Vivemos em uma era em que a conscientização ambiental nunca foi tão urgente e premente. Empresas de todos os setores estão enfrentando uma crescente pressão para adotar práticas mais sustentáveis e responsáveis, portanto nesse contexto o descarte e tratamento adequado de resíduos emergiu como um tópico crucial a ser considerado. Hoje, vamos explorar a crescente preocupação das empresas em relação à questão ambiental, destacando como o descarte e tratamento sustentável de resíduos desempenha um papel fundamental e como pode ser feito de forma mais responsável. No cenário atual, a proteção do meio ambiente não é mais uma opção, mas uma necessidade: a crescente escassez de recursos naturais, as mudanças climáticas, a poluição do ar e da água, e a degradação do ecossistema são desafios que não podem ser ignorados. Já comentamos anteriormente aqui no blog que, por conta deste cenário mundial, foi lançada a Agenda 2030 pela Organização das Nações Unidas (ONU). O documento estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com metas claras a serem alcançadas até o ano de 2030 e entre esses objetivos destacam-se a ação pelo clima, a vida terrestre, e a parceria para o desenvolvimento sustentável. A busca por cumprir essas metas têm levado empresas de todos os tamanhos e setores a repensar suas práticas de negócios. O conceito de ESG, que avalia o desempenho de empresas em termos ambientais, sociais e de governança, tornou-se um critério-chave para investidores e consumidores mais conscientes com a  responsabilidade ambiental, passando a integrar estratégias de negócios cada vez mais inteligentes e comprometidos com este objetivo. Nesse contexto, o descarte de resíduos é um ponto crucial, uma vez que o tratamento inadequado pode causar danos significativos não apenas ao meio ambiente, como também à reputação de uma empresa, afetando inclusive diretrizes previamente estabelecidas em seu planejamento de longo prazo.  É importante destacar que o descarte sustentável não se trata apenas do cumprimento de regulamentações governamentais, mas também engloba a adoção de práticas que preservem a saúde das pessoas e minimizem os desperdícios de materiais, como por exemplo, através da reciclagem dos insumos e da redução de emissão de carbono nos processos da cadeia produtiva. A inovação nos projetos também passa pelo correto descarte e tratamento de resíduos Engana-se quem pensa que projetos considerados complexos ou inovadores são sinônimos de cuidado com o descarte e tratamento de resíduos. Há, inclusive, casos de construções consideradas ícones do luxo e da inovação, como o majestoso arranha-céu Burj Khalifa em Dubai, que, apesar de ter sido construído para ser o maior edifício do mundo, enfrenta um desafio significativo decorrente da falta de infraestrutura da cidade: a falta de um sistema de esgoto capaz de atender suas necessidades. E não há nada mais básico em um edifício do que a coleta e a destinação do esgoto para o correto tratamento. Segundo Kate Ascher, autora do livro “The Heights: Anatomy of a Skyscraper”, o Burj Khalifa produz quase 15 toneladas de esgoto diariamente. Atualmente, a solução adotada envolve o uso de caminhões para transportar diariamente esses resíduos até usinas de tratamento de esgoto. Essa abordagem não apenas gera desafios logísticos complexos, mas também tem impactos ambientais e econômicos significativos. Os caminhões de esgoto frequentemente aguardam em filas, ultrapassando 24 horas em alguns casos, para descarregar sua carga. Além disso, muitas vezes, eles precisam retornar ao Burj Khalifa para coletar mais resíduos. Essa situação não apenas resulta em atrasos e custos adicionais, mas também tem um impacto negativo no trânsito e na qualidade do ar da cidade. Atualmente, políticas públicas estão em andamento para desenvolver um sistema de esgoto interligado que deve atender a todos os edifícios da cidade, mas a previsão é que isto ocorra somente em 2025.  E no Brasil, como andam as coisas? Dentro do panorama urbano do Brasil, é evidente que há diferenças na forma de coleta e tratamento de esgoto. As grandes cidades, por exemplo, enfrentam dificuldades significativas no que diz respeito a este cenário, uma situação que, apesar dos avanços, ainda não alcança todos os bairros de forma eficiente.  Nas regiões mais distantes, o uso de fossas sépticas continua sendo uma prática comum. Contudo, é crucial salientar que, se não forem devidamente instaladas e mantidas, essas soluções têm o potencial de contaminar não apenas o lençol freático, como também comprometer as fontes naturais de água. Para além das moradias, vemos problemas semelhantes, e até mais graves do que o caso de Dubai, ocorrendo em todo o Brasil, com os mais diversos tipos de estabelecimentos comerciais como, por exemplo, restaurantes, hospitais e até indústrias, que teoricamente deveriam estar mais bem preparados para lidar com a gestão dos resíduos gerados por suas atividades. Como a arquitetura contribui para o manejo mais sustentável de resíduos? Em meio aos desafios de sustentabilidade, é importante reconhecer a intrínseca conexão entre a arquitetura, a construção de espaços e a implementação adequada de sistemas de saneamento.  Neste sentido, a arquitetura, juntamente com a engenharia de instalações, desempenha um papel vital, não apenas na estética e funcionalidade dos empreendimentos, como também na concepção de soluções que tornem o tratamento de resíduos mais simples e efetivo, como por exemplo, implementando sistemas para o escoamento do óleo de cozinha diretamente das unidades habitacionais para tanques de armazenamento e coleta deste tipo de resíduo. Outro aspecto crítico reside na correta execução dos sistemas, pois é comum a concepção equivocada de que a simples conexão de banheiros, cozinhas e áreas de serviço à rede pública de esgoto é suficiente. No entanto, essa percepção negligencia a importância das caixas de gordura e caixas de sabão, que não devem ser direcionados diretamente à rede pública, já que esses resíduos devem ser periodicamente recolhidos e descartados de forma apropriada, para evitar o entupimento da rede e danos ao meio-ambiente. Ao projetar edificações com a correta integração desses sistemas, é possível reduzir não apenas os custos operacionais, como também aumentar a eficiência dos empreendimentos e a minimização do impacto ambiental.  Além disso, é importante lembrar que a fiscalização ambiental desempenha um papel fundamental na garantia

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Como a arquitetura do meu estabelecimento comercial pode impactar na cidade que quero para viver?

A acessibilidade é um aspecto fundamental da arquitetura, tanto urbana quanto comercial. A ausência de acessibilidade pode limitar a capacidade de muitos indivíduos participarem plenamente na sociedade, incluindo pessoas com deficiência, idosos, crianças e outras pessoas com necessidades diversas. Já comentamos em outros materiais aqui do blog como a acessibilidade em espaços comerciais é importante e como a cidade que queremos para viver deve ser acessível para todas as pessoas. Mas você já parou para pensar como a arquitetura do seu espaço comercial pode estar conectada à arquitetura da cidade em que você vive? Nesta publicação, vamos explorar a relação entre a acessibilidade na arquitetura urbana e a acessibilidade na arquitetura comercial para entender um pouco mais sobre essa conexão. A acessibilidade na arquitetura da cidade é importante para garantir que todos os habitantes possam acessar e desfrutar plenamente de seus espaços públicos, incluindo parques, praças e outros locais de convívio. Ela deve ser projetada para ser inclusiva e acessível a todos, independentemente das habilidades físicas ou cognitivas das pessoas. Como já citamos em outros artigos, itens como rampas, elevadores e calçadas adequadas são exemplos de elementos arquitetônicos que tornam estes espaços públicos mais acessíveis. Da mesma forma, a acessibilidade na arquitetura comercial é importante para garantir que todos possam acessar os serviços e produtos oferecidos por empresas e lojas. A falta de acessibilidade em espaços comerciais pode limitar a capacidade de muitas pessoas de realizar tarefas simples, como fazer compras ou ir ao banco, por exemplo. Portanto, considerar a acessibilidade em espaços comerciais também é importante para garantir que todos tenham a mesma oportunidade de desfrutar da experiência de compra. Para garantir que estes ambientes sejam acessíveis, os proprietários das empresas devem buscar a orientação de um arquiteto(a) especializado(a) que, ao avaliar a situação, deve considerar soluções para adaptar ou tornar totalmente acessíveis os espaços. Assim, estacionamentos, rampas, elevadores, sanitários acessíveis, portas largas e outros elementos poderão atender às necessidades não apenas de pessoas com deficiência, como também de idosos, gestantes e quaisquer outras pessoas, melhorando a qualidade dos espaços, na medida em que equipara as oportunidades de ação e uso dos lugares.  Além disso, é essencial que as empresas também adotem outras práticas para melhorar a experiência do usuário, como, por exemplo, treinar sua equipe para lidar com clientes que possuam algum tipo de deficiência e fornecer materiais de comunicação em formatos diversos e acessíveis.  Ao contrário do que muitos pensam, a acessibilidade na arquitetura comercial não é apenas importante para as pessoas com deficiência. Todos podem se beneficiar com ela: idosos, crianças, mulheres grávidas e pessoas com carrinhos de bebê, pessoas pequenas, entre outros. Também é uma ação importante para garantir a segurança de todos os clientes, independentemente de habilidades físicas ou cognitivas. O vínculo dos espaços comerciais com a arquitetura da cidade é fundamental para garantir uma cidade acessível e funcional para todos os seus habitantes, pois garante a participação ativa de todos os cidadãos, de forma que as pessoas possam viver com segurança e conforto, interagir e desfrutar da cidade em todos os seus aspectos e potencialidades. Ambientes comerciais esteticamente agradáveis, com fachadas atrativas e que valorizem a experiência das pessoas que frequentam estes espaços, consequentemente, geram movimentação para os bairros e valorizam a região. Como fala o arquiteto Raul Juste Lores neste vídeo do canal São Paulo nas Alturas, as fachadas dos espaços comerciais impactam a paisagem urbana. Esta relação simbiótica entre as edificações e o espaço da cidade, além de garantir a beleza e a harmonia da cidade, contribui para garantir o direito de ir e vir de todas as pessoas.  Para fortalecê-la, é recomendado que o projeto arquitetônico leve em consideração a história e a cultura da cidade, além de sua estética e funcionalidade. Isso garante que os espaços comerciais sejam integrados perfeitamente ao espaço urbano, em vez de serem vistos como uma interrupção ou algo que não pertence àquele ambiente. Esta relação entre a arquitetura urbana e os espaços comerciais também é importante para a economia da cidade. Um bom projeto arquitetônico, com diferenciais percebidos em relação à concorrência, pode atrair mais clientes para as lojas e empresas, o que pode levar a mais oportunidades de emprego e crescimento econômico. Além disso, espaços comerciais bem projetados e integrados à cidade podem melhorar a qualidade de vida dos habitantes, incentivando-os a permanecer na cidade e a gastar seu dinheiro localmente. Em resumo, a relação entre a arquitetura urbana e os espaços comerciais é crucial para garantir uma cidade acessível, funcional e agradável para todos os seus habitantes. Os espaços comerciais devem ser projetados para serem acessíveis e inclusivos, além de conectados à arquitetura geral da cidade. Um bom projeto arquitetônico pode beneficiar os negócios, a economia e a qualidade de vida daqueles que ali habitam. E então, o espaço de seu estabelecimento comercial está integrado à arquitetura urbana de sua cidade? Se você deseja saber mais sobre o assunto ou busca soluções para uma arquitetura de seu estabelecimento que seja acessível, inclusiva e conectada ao espaço urbano da sua cidade, conte com o Studio Universalis! Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br, estamos à sua disposição.

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Dicas para quem deseja comprar um imóvel na planta

Comprar um imóvel é um passo importante para qualquer pessoa, seja para realizar o sonho da casa própria ou para inaugurar seu espaço comercial. Este momento envolve a busca por bons espaços, adequados aos seus objetivos e com as melhores condições para negociação. Para isso, muitas pessoas investem na compra de imóveis na planta, uma forma vantajosa para realizar este sonho com um preço mais em conta. Ao comprar um imóvel na planta, você o adquire ainda na fase de construção ou projeto, e eles normalmente possuem um preço mais competitivo em relação aos imóveis prontos para usar. Este tipo de compra possui algumas vantagens que vão além do preço mais baixo, como a redução de burocracias com impostos não pagos e documentações atrasadas, já que você será o primeiro(a) proprietário(a). Além disso, muitas construtoras possibilitam que o cliente personalize sua unidade, assim você poderá escolher detalhes importantes que trarão identidade ao seu imóvel. Outro ponto bastante interessante para se levar em consideração é o tempo para se organizar que os imóveis na planta proporcionam. Isso acontece porque projetos em fase de construção demandam maior tempo de espera para entrega do que imóveis prontos. Por ser uma negociação financeiramente mais vantajosa do que a aquisição de um imóvel pronto, no momento da compra muitos não se atentam a detalhes importantes para garantir que este processo seja seguro e para que o espaço atenda a todas as necessidades do seu cotidiano. Por isso, separamos três dicas essenciais para que quem deseja comprar um imóvel na planta possa realizar este investimento sem dores de cabeça. 1) Estude o local. Conheça a vizinhança, os pontos turísticos, meios de transporte público próximos ou vagas de estacionamento, além de conhecer mais sobre a infra-estrutura de serviços como supermercados, farmácias, padarias, entre outros. Seja para fins comerciais ou residenciais, conhecer mais sobre esses fatores pode ajudar a tomar uma decisão mais segura e estratégica que influenciará na valorização do imóvel no longo prazo. 2) Analise o contrato e documentações. Dedique um tempo extra para estudar bem o contrato e as documentações do imóvel. Verifique prazos, tolerâncias de atraso, multas e penalidades para descumprimento de cláusulas e assegure a sua segurança e da construtora no momento da negociação. Algumas situações devem estar previstas no contrato, são elas: 3) Avalie o projeto arquitetônico. Com a orientação de um arquiteto ou arquiteta, analise o projeto detalhadamente, para compreender se o imóvel que está sendo comprado está de acordo com suas necessidades, sejam elas para fins comerciais ou residenciais. Assim, é possível minimizar transtornos e eventuais gastos com adequações posteriores do imóvel. Você também pode fazer visitas às estruturas e estudar os materiais de divulgação Esta dica é especialmente importante ao abordar justamente a longevidade de uso do imóvel. Ao avaliá-lo junto a um(a) profissional capacitado(a), você pode analisar, por exemplo, questões como a acessibilidade dos espaços, que possibilita desde permitir a autonomia das pessoas durante seu envelhecimento, torna o espaço mais adequado para se adequar ao crescimento familiar e até mesmo adequações da rotina, como o potencial trabalho home office. Em resumo, é importante pensar se o imóvel tem os requisitos de acessibilidade para atender os moradores ao longo da vida. A decisão de comprar um imóvel é bastante séria e pode causar muita dor de cabeça se não for planejada corretamente. Por isso, esperamos que essas dicas possam lhe auxiliar neste momento de busca, seja para seu imóvel residencial ou comercial. E se você precisa de apoio para a compra de um imóvel na planta ou deseja realizar a avaliação do imóvel já contratado, conte com o Studio Universalis. Agende uma reunião com um de nossos especialistas pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392. Estamos à sua disposição!

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Acessibilidade nas empresas: Como aproveitar os benefícios para a gestão e o que fazer em caso de notificação?

Investir em acessibilidade pode ser uma grande oportunidade para seu negócio e também representa benefícios para a equipe de colaboradores, impactando  positivamente na qualidade do trabalho.  Além de todos os pontos relevantes para seu negócio, como melhora do clima organizacional, ampliação das possibilidades de faturamento, melhora nos índices de produtividade da equipe, entre outros, há um motivo que torna essencial que seus espaços sejam acessíveis: a adequação às leis. Apesar de as leis que tratam sobre este tema não serem recentes no Brasil –  Lei Brasileira de Inclusão (LBI), lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015 e a Lei de Cotas, art. 93 da Lei nº 8.213/91, promulgada em 1991  – as fiscalizações são cada vez mais frequentes e representam um ponto de atenção para proprietários de empresas. A multa por falta de acessibilidade nos espaços físicos está prevista na legislação, seja para grandes, médias ou pequenas empresas. Além disso, espaços acessíveis são essenciais para que haja a inclusão no mercado de trabalho e, por isso, são um critério essencial na integração de colaboradores com alguma deficiência ou dificuldade de mobilidade.  Por isso, garantir que os espaços de sua empresa sejam acessíveis também possibilita atender a outras legislações, como a Lei de Cotas para pessoas com deficiência, também bastante fiscalizada pelos órgãos públicos. Isto porque, para que seja possível a admissão de pessoas com deficiência, é preciso que os espaços e instrumentos de trabalho tenham as condições adequadas para sua utilização – ou seja, que estes sejam acessíveis. Já comentamos em nosso blog sobre como a adequação a estes aspectos legais pode contribuir para reduzir os riscos de ações trabalhistas no ambiente de trabalho, mas você sabia que atender à legislação no que diz respeito à acessibilidade pode impactar positivamente também na gestão ESG do seu negócio? Para que o ESG – práticas ambientais, sociais e de governança – seja de fato implementado na organização, é preciso incluir uma série de práticas, estimular ações e fornecer uma estrutura adequada para que estes tópicos se desenvolvam dentro da empresa.  O termo é utilizado atualmente como uma forma de se referir às ações desempenhadas por empresas dos mais diversos setores para garantir que sejam socialmente responsáveis, ambientalmente sustentáveis e administradas de forma correta. Os padrões ESG ampliam a competitividade da empresa, seja qual for seu setor de mercado. ESG contribui para uma percepção mais positiva em relação à marca, com uma melhor reputação e é um indicativo de solidez em um cenário de diversas incertezas.  De acordo com uma pesquisa realizada em 2017 pela The Boston Consulting Group (BCG), empresas com desempenho superior nas áreas do indicador ESG apresentam melhores índices de faturamento e margens de valorização mais altas em relação às que não incorporam as questões ESG. Para desenvolver ações que enfoquem o aspecto social da sigla, por exemplo, é preciso que a empresa tenha responsabilidade social e um espaço de convívio respeitoso, agradável e que permita o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores dentro de sua estrutura.  Neste aspecto, podemos facilmente ver sua relação com a acessibilidade: espaços acessíveis proporcionam maior conforto aos colaboradores, permitem um uso mais estratégico dos ambientes e possibilitam a inclusão de colaboradores de todos os biotipos, origens culturais e características. Ao apostar na acessibilidade, a diversidade é priorizada e ampliam-se as possibilidades de crescimento da empresa, com impactos muito positivos nos indicadores ESG. Equipes diversas têm índices mais altos de desempenho na resolução de problemas, melhor produtividade e até mesmo criatividade para propor soluções inovadoras. Ao investir em soluções acessíveis, a empresa investe também na sua força de marca, na qualidade dos espaços para seu time e também na implementação de ações que estão conectadas às melhores práticas de gestão do mercado nacional e internacional. Tendo visto todos esses aspectos positivos, eu lhe faço uma pergunta: sua empresa é acessível? Como comentamos, é essencial que o espaço esteja adequado à legislação para que a empresa não corra riscos de autuações por irregularidades. Mas, se sua empresa não é acessível, o que fazer caso ela seja notificada pelo Ministério Público ou Ministério do Trabalho? Para entender melhor como proceder, vamos te explicar como ocorre a fiscalização e o que fazer em caso de notificação. Como ocorre a fiscalização? É importante destacar que a multa não é o primeiro passo da fiscalização, pois é normal que inicialmente a empresa seja oficialmente notificada e os pontos de adequação são apontados. A notificação pode partir da denúncia de qualquer cidadão como também de verificação do próprio órgão fiscalizador. O que fazer em caso de notificação? Após a notificação, é feito um termo de ajustamento de conduta, sob pena de multa, que determina os prazos para adequações. A empresa tem este prazo para apresentar um plano de ação para adequar suas instalações, removendo as barreiras arquitetônicas do espaço físico. Atender à legislação é essencial para todos os tipos de negócios e para desenvolver um plano de ação adequado. É fundamental que a empresa procure um(a) arquiteto(a) especializado em arquitetura inclusiva para planejar as intervenções que serão necessárias e garantir que elas estejam de acordo com as normas. Assim, após apresentado o plano ao órgão fiscalizador, será possível aplicar as soluções e evitar as penalizações.  As multas não possuem valores baixos e podem significar um forte impacto tanto para o faturamento quanto para a imagem da sua empresa. Por isso, não espere ser notificado para providenciar espaços acessíveis. Que tal começar a investir em acessibilidade agora?  Se você busca soluções para tirar seu projeto do papel ou, ainda, para adaptar os espaços de sua empresa conforme as exigências legais, entre em contato conosco. A equipe do Studio Universalis é especializada em arquitetura acessível e está à sua disposição, para que juntos possamos investir nas melhores práticas para o seu negócio. Entre em contato e vamos marcar uma reunião! Você nos encontra no e-mail contato@studiouniversalis.com.br, pelo telefone (31) 98797-2392 ou ainda em nosso Instagram, @studiouniversalis.  Conte conosco!

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O que desejam os consumidores e como projetar espaços mais atrativos

Nós somos feitos das experiências que vivemos e colecionamos memórias afetivas dos encontros com pessoas, lugares, e dos sentimentos que vivenciamos… Tudo em nossa vida é carregado de emoções e sentimentos e nossa relação com os espaços não poderia ser diferente. Pense naquele jantar inesquecível que você teve, ou em um almoço de domingo em um restaurante que lembrava o aconchego da casa da sua avó… Que características estes espaços tinham e que despertaram seu interesse? As cores, os aromas, os sons e os sabores são capazes de despertar memórias e fortalecer nossas relações com o que estamos experienciando. Provavelmente esses lugares que te marcaram, ainda que tenham como origem estabelecimentos muito distintos, foram projetados de maneira a estimular os seus sentidos e as suas emoções, para criar uma experiência de consumo surpreendente e conectada com os seus valores e com aquilo que você realmente aprecia. Há diversos estudos que demonstram que as formas, cores, texturas e aromas dos lugares têm forte impacto no comportamento das pessoas, até mesmo influenciando o que pensam a respeito de marcas ou estabelecimentos. Mas como é possível criar este tipo de conexão? A resposta é simples: pensando os espaços a partir das pessoas. Se estamos tão conectados emocionalmente com o mundo que nos cerca, pensar nos espaços a partir das pessoas é a chave para criar ambientes agradáveis e capazes de proporcionar as melhores lembranças.  Os empreendimentos que exploram estas relações conhecem o consumidor, sabem o que ele valoriza e exploram as formas, cores, iluminação e estética de seus espaços de forma a expressar o que de fato agrada o cliente.  Cientes da influência que os espaços exercem sobre as pessoas, estes estabelecimentos são capazes de fazer com que seus consumidores permaneçam mais ou menos tempo, de influenciar seu consumo e até mesmo a relação que estes estabelecem com a marca. Os espaços são essenciais para criar esta relação. E você sabia que a acessibilidade nos ambientes de seu estabelecimento pode ser a chave para potencializar as experiências dos clientes e torná-los ainda mais encantados pela sua marca? Ambientes que são projetados a partir dos princípios da acessibilidade são espaços de alta qualidade, naturalmente mais amplos e possibilitam que as pessoas tenham comodidade e possam circular livremente. Mas como as características de espaços acessíveis podem potencializar as relações do consumidor com os espaços? Segundo a tendência de perfil e comportamento para o ano de 2022, o consumidor irá prezar, de forma geral, ainda mais pela valorização das pessoas e comunidades, por marcas que valorizam a inclusão e a conexão entre as pessoas e que forneçam experiências agradáveis, imersivas e acolhedoras.  E neste ponto, não há nada melhor do que espaços físicos bem planejados, de acordo com os desejos e interesses do público-alvo, para produzir o encantamento através das vivências nos ambientes. Características que estão presentes nos espaços projetados a partir do Design Universal, que prezam pela utilização dos ambientes e mobiliários da melhor forma possível por todas as pessoas. Além disso, quando pensamos sobre as características dos espaços, podemos ir à fundo no que desejam os consumidores brasileiros: quando questionados sobre os espaços  que preferem frequentar, 82% dos consumidores apontaram que buscam espaços abertos, com ampla possibilidade de circulação e bem ventilados.  Com os cuidados necessários por conta da pandemia, os brasileiros passaram a se preocupar também com a possibilidade de distanciamento entre as mesas e amplas áreas de circulação – 76% dos respondentes da pesquisa assinalaram que esta é uma de suas prioridades ao buscarem espaços para frequentar. Todas estas questões de conforto e segurança estão muito presentes nos espaços acessíveis: confortáveis, favorecem todas as medidas de distanciamento e proteção, protocolos indispensáveis para a saúde e segurança de todos. Ou seja, ambientes bem distribuídos e espaços qualificados são o que buscam os brasileiros. E estes espaços de alta qualidade são possíveis a partir da perspectiva do Design Universal: ambientes multifuncionais, que garantem à administração do espaço a possibilidade de aproveitar ao máximo seus mobiliários e instalações, oferecendo soluções diversificadas e inovadoras aos seus consumidores. Por isso, lhe pergunto: que experiência você deseja que seu estabelecimento comercial proporcione a seus clientes? Como consumidores, buscamos uma experiência agradável, seja nas atividades do dia a dia ou nas datas comemorativas, nos momentos especiais. Uma das formas mais impactantes de cativar os clientes é através de espaços bem planejados. Mas você sabia que é possível fazer ainda mais? Para potencializar as sensações, ambientes pensados a partir das pessoas são a chave para criar momentos agradáveis e capazes de proporcionar as melhores lembranças.  Através dos mesmos princípios do Design Universal e da acessibilidade nos espaços você pode proporcionar uma experiência inesquecível para ainda mais clientes.  Com a aplicação destas soluções, os espaços passam a ser mais convidativos para pessoas com deficiência, pessoas com mobilidade reduzida, idosos e seus acompanhantes. O que representa, também, um acréscimo no faturamento da empresa. Espaços inclusivos ampliam as possibilidades para o seu negócio.  Eles potencializam sua marca, tornando seu estabelecimento capaz de atender bem a um número muito maior de pessoas.  Além disso, há outro fator muito relevante: o valor de marca, percebido pelo consumidor. Empresas que investem em acessibilidade e inclusão são percebidas de forma mais valiosa pelos consumidores, vistas como marcas que os valorizam e que possuem compromisso com o bem estar da sociedade como um todo. A percepção que o público tem sobre sua marca influencia na forma como o consumidor pensa, sente e age em relação à sua empresa e tem influência direta no seu comportamento de compra, até mesmo na forma com que ele percebe os preços praticados e na relação da empresa com a concorrência. Esta característica que chamamos de ampliação do público é um dos grandes benefícios que a acessibilidade dos ambientes pode proporcionar ao seu negócio, tanto no médio quanto longo prazo: com a possibilidade de atender de maneira mais satisfatória a um número ainda maior de clientes, há um fortalecimento na imagem positiva do empreendimento, passando a ser reconhecido como um espaço capaz

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Acessibilidade e público-alvo: Dicas para uma jornada do consumidor mais fidelizadora

Você conhece a jornada do seu cliente? O seu cliente percorre toda uma jornada até o momento em que de fato chega à sua empresa, para consumir seu produto ou serviço. Este trajeto envolve desde sua busca de informações sobre os espaços que ofertam o que procura, até o momento em que o cliente retorna à sua casa após encontrar a melhor opção. Para satisfazê-lo ao longo desse caminho, é preciso que a empresa tenha um diálogo claro, de fácil compreensão, e que esteja presente nos mais diversos meios para fornecer um atendimento efetivo.  E a jornada não é apenas um único ciclo, ela envolve a relação do consumidor com sua marca ao longo de sua vida: ou seja, é essencial manter um bom relacionamento com o consumidor em todo esse trajeto para garantir uma relação duradoura e todos os benefícios que isso gera para sua empresa. Você pode estar se questionando: o que a jornada do consumidor tem a ver com a acessibilidade? Ora, de nada adianta a empresa investir na presença em todos os pontos da jornada se, ao chegar no estabelecimento, o consumidor se depara com um ambiente hostil e inacessível.  Conforme a legislação brasileira, o conceito de acessibilidade é a condição de possibilidade de transpor entraves, quaisquer condições que representem barreiras para a efetiva participação de todas as pessoas em todos os âmbitos da vida social. Estas barreiras são quaisquer fatores que limitem ou impeçam a realização plena de atividades nos mais diversos aspectos, não apenas em relação a espaços físicos e ambientes. A acessibilidade, de forma prática, é a possibilidade de viver a vida sem barreiras. Por ser um conceito amplo e envolver muitas áreas para ser aplicado de forma plena, a acessibilidade é uma medida ideal para aqueles que desejam uma jornada do consumidor mais imersiva e fidelizadora. Já comentamos em outras publicações aqui do blog (clique aqui para ler): o perfil do consumidor mudou. Estamos cada vez mais conectados, ligados às temáticas sociais e buscando aproveitar os momentos ao lado de quem gostamos.  Por isso hoje um bom produto não é o suficiente para satisfazer o consumidor: ele deseja uma experiência, ele quer estabelecer uma relação com a marca. E para encantar o cliente e oferecer a ele uma experiência diferenciada, independentemente de seu setor de atuação, é preciso ter espaços de fácil acesso e uma equipe qualificada, para bem receber a todas as pessoas. Você quer saber como tornar seu estabelecimento mais acessível, ampliar suas possibilidades de negócio e encantar ainda mais seus clientes? Então continue a leitura deste artigo que vamos te apresentar algumas dicas valiosas para a jornada do consumidor! Mas, antes de partirmos para as dicas práticas, uma pergunta: você conhece os benefícios de se investir em acessibilidade nos estabelecimentos? Além de uma ótima oportunidade para atender a um público ampliado e conquistar clientes em potencial, como comentamos nesta matéria sobre o conceito de Design Universal,  há diversos outros benefícios que os estabelecimentos que investem em acessibilidade podem usufruir. Confira só alguns deles:   Oportunidade de atrair e conquistar clientes: ao oferecer espaços acessíveis, com pessoal capacitado para o atendimento, você pode criar um estabelecimento com atmosfera agradável, que faz com que as pessoas queiram passar mais tempo. Além disso, como comentamos sobre o comportamento do consumidor, valorizamos marcas que se importam com nosso bem-estar e oferecem um atendimento personalizado.   É um sinal de valorização das pessoas: ao projetar os espaços levando em consideração a acessibilidade e pensá-la ao longo da jornada do seu consumidor, isto pode ser interpretado pelos consumidores como um ato de respeito e valorização. Ao fazê-lo, sua empresa cumpre o que determina a legislação brasileira em relação à acessibilidade.   É importante para estabelecer uma jornada do consumidor acessível: você conhece o conceito de rota acessível? Nesta matéria falamos um pouco mais sobre esse termo. Este conceito é essencial para garantir a acessibilidade dos espaços e também tornar a jornada de seu consumidor mais inclusiva. Procure fazer com que as medidas de acessibilidade estejam presentes em todos os ambientes de seu empreendimento e que conectem espaços internos e externos (como salões internos, estacionamentos e calçadas, por exemplo). Desta forma, todas as pessoas podem ter acesso ao seu estabelecimento sem barreiras ou impedimentos.   Possibilidade de mídia orgânica para sua empresa: Você, como consumidor, já visitou um espaço e gostou tanto que resolveu compartilhar fotos do ambiente com seus amigos? Com espaços acessíveis esta é uma grande possibilidade: por proporcionarem ambientes confortáveis e fazerem com que as pessoas se sintam bem, há uma alta probabilidade de elas compartilharem a experiência com seus conhecidos e divulgarem organicamente sua marca.   É possível fornecer uma experiência diferenciada: valorizamos cada vez mais as experiências e tudo que buscamos são espaços que nos façam sentir bem, pertencentes. Por isso, espaços acessíveis são ótimas opções para encantar os consumidores.   Agora que você já conhece melhor alguns dos benefícios de investir em uma jornada do consumidor mais acessível, vamos te mostrar 6 dicas para que você coloque em prática em seu empreendimento, independentemente de sua área de atuação. Confira: Conheça (e aplique) a legislação vigente sobre a acessibilidade no Brasil. Invista em uma equipe diversa, para auxiliar na resolução de problemas e na busca por novas ideias para seu empreendimento. Capacite os(as) colaboradores para bem atender a todas as pessoas. A sinalização adequada é essencial – não se prenda apenas a uma linguagem ou uma ferramenta, invista na comunicação multissensorial. Cuidado também no estacionamento: tenha vagas reservadas e garanta uma entrada livre de obstruções. Contrate profissionais especializados para que os espaços de seu estabelecimento sejam projetados ou adaptados conforme as melhores práticas da arquitetura acessível.   Ao pôr em prática estas dicas você é capaz de potencializar o seu empreendimento, investindo em espaços de qualidade e focando no público, suas necessidades e, acima de tudo, sua satisfação.  Se você deseja começar e precisa de apoio para dar os primeiros passos, conte com o Studio Universalis! Estamos à sua disposição,

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Acessibilidade

O que é o Design Universal e como ele pode contribuir na experiência do seu cliente

Você sabe o que é Design Universal? E sabe como ele pode ser um grande aliado do seu negócio, contribuindo para a experiência de seus clientes? Independentemente de qual sua área de atuação, o Design Universal tem muito a contribuir para ampliar o alcance do seu negócio e fortalecer sua imagem positiva junto aos públicos de interesse. O termo Design Universal, criado na década de 70 pelo arquiteto canadense Ronald Mace, representa um conceito, uma filosofia para ser aplicada no desenvolvimento de produtos, equipamentos e serviços de forma a garantir que estes possam ser usados pelo maior número de pessoas possível, independente de características físicas, sensoriais, idade, entre outras. Em resumo, é o design para todos. Há 7 princípios que norteiam o design universal: Uso equitativo Uso flexível Uso simples e intuitivo Informação perceptível Tolerância ao erro Baixo esforço físico Tamanho e espaço para aproximação e uso Os dois primeiros princípios estão relacionados com a possibilidade da igualdade do uso dos espaços, produtos e serviços por todas as pessoas, com flexibilidade suficiente para se adaptar às características de cada um. Já os princípios 3 e 4 levam em consideração as características sensoriais – ler, ouvir, cheirar, tocar e compreender. Eles determinam que os produtos, espaços, serviços devem ser fáceis de compreender por pessoas de diversas capacidades sensoriais e todas as informações que podem ser percebidas são simples, para todas as pessoas. O princípio 5, “Tolerância ao erro”, define que o design deve ser capaz de absorver os erros, imprevistos, e ser seguro para todas as pessoas – cada um de nós tem um tipo de demanda e utiliza o objeto ou produto de uma forma, e a produção a partir do design universal deve garantir segurança para todos. Os princípios 6 e 7, “Baixo esforço físico” e “Tamanho e espaço para aproximação e uso” dizem respeito às dimensões do espaço ou produto: todos os objetos devem ter uma dimensão que permita que todas as pessoas, independente do seu tamanho, consigam chegar até eles e utilizá-los sem esforço. Aliados aos aspectos de ergonomia e funcionalidade, há também os aspectos emocionais, psicológicos e culturais, que influenciam nosso comportamento e percepção sobre o mundo ao nosso redor. Dentro da ideia de desenvolver espaços para todas as pessoas, é preciso levar estes aspectos subjetivos em consideração, pois eles nos constituem enquanto seres humanos, pessoas diversas com diversas bagagens histórico-culturais. Estes são alguns dos motivos que fazem com que tenhamos percepções diferentes sobre cada ambiente onde interagimos. Assim, a percepção de aromas, sabores e aspectos estéticos em um bar ou restaurante, por exemplo, está relacionada a todos esses conceitos.  Ao discutirmos sobre as características do design universal, já podemos notar indícios das vantagens que um espaço pensado a partir dessa filosofia pode trazer à experiência do consumidor. Ambientes projetados a partir do Design Universal são capazes de aliar conforto, bem estar, funcionalidade e aspectos estéticos que garantem uma série de benefícios ao estabelecimento.  Começando pelo primeiro benefício: a adequação à lei.  Edificações construídas a partir do Design Universal estão de acordo com o que determina a legislação brasileira para acessibilidade. Como já comentamos aqui no blog, o conceito de acessibilidade engloba a remoção de barreiras nos mais diversos âmbitos e espaços. Assim, pensar em espaços com essas características é essencial para quem deseja adequar-se às determinações legais. Outro grande benefício de projetos pensados a partir do Design Universal é que ele nos possibilita atender a um público diverso e ampliado, como, por exemplo, pessoas com deficiência e idosos. Você pode estar se perguntando: como isso impacta meu negócio? Pense comigo: no último Censo realizado, 40 milhões de brasileiros declaram que possuem alguma deficiência. Ao planejar espaços a partir do Design Universal, seu estabelecimento estará apto a atender esta parcela que corresponde a 24% da população brasileira – um número muito expressivo de pessoas que desejam produtos, serviços e espaços de qualidade. Espaços projetados a partir do Design Universal são capazes de ampliar o público-alvo do seu negócio, seja sua empresa do varejo, bar ou restaurante, ou até mesmo do meio corporativo. Um outro público que está em crescimento e que demanda serviços de qualidade é o público idoso. A população idosa tem cada vez mais envelhecido com qualidade de vida, saúde e renda ativa – um público ávido por estabelecimentos que os atendam com qualidade. Por isso, espaços com as características do Design Universal são tão importantes para a ampliação do público-alvo do estabelecimento. O Design Universal nos espaços também tem outro forte impacto positivo no estabelecimento: representa um diferencial competitivo. À medida em que o negócio se preocupa em bem receber e atender aos seus clientes, ele passa a ser percebido como um espaço ao qual vale a pena visitar e que promove o bem estar. Este reforço positivo na marca fortalece seu relacionamento com os públicos, estabelecendo uma relação emocional com seu cliente – este é um passo essencial para a fidelização e o encantamento. Através de espaços mais inclusivos você pode ofertar uma experiência gastronômica ou consumo muito mais diversificada e imersiva a seus clientes.  Esperamos que com essa matéria você tenha conseguido compreender melhor o conceito de Design Universal e como ele pode ser um grande aliado do seu negócio.  Tem alguma dúvida sobre o tema? Entre em contato conosco pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392 e marque uma conversa conosco. Estamos à sua disposição! Gostou dessa matéria? Deixe sua opinião nos comentários.

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Acessibilidade

Quais os primeiros passos para empresas que desejam investir na acessibilidade dos espaços?

Quando falamos em soluções de acessibilidade, diversas dúvidas podem passar pela sua cabeça. Já discutimos aqui no blog algumas das questões que vez ou outra aparecem por aí quando o assunto é projetar ambientes mais inclusivos. O fato é que, quando você passa a conhecer mais sobre o assunto, percebe que a acessibilidade dos ambientes, além de uma exigência para os estabelecimentos comerciais, também representa uma grande diferença na vida de inúmeras pessoas, que podem usufruir dos espaços com independência e autonomia. Além disso, investir em soluções de acessibilidade é essencial para empresas que desejam atender  um maior número de pessoas, além de possibilitar a renovação e potencialização da imagem da marca entre os seus públicos de interesse. Muitos empreendedores e empreendedoras têm dúvidas em relação aos primeiros passos para investir em ações de acessibilidade em seus estabelecimentos. Por isso, no blog de hoje preparamos um material com 4 passos para que você dê início a projetos de acessibilidade em sua empresa, para construir espaços mais acessíveis e inclusivos. . . . Passo 1 –  Planejamento é a palavra-chave Ao pensar em investir em acessibilidade, é importante compreendê-la como parte dos valores e da estratégia comercial de seu estabelecimento, fazendo parte da forma de agir da sua empresa e também das suas decisões. Compreender de onde você partiu, onde você quer chegar e quais caminhos tomar para chegar lá é essencial para negócios de sucesso. Quando falamos de soluções de acessibilidade, não é diferente: é preciso ter em mente os objetivos de sua empresa e quais suas metas, para que a acessibilidade seja integrada à sua empresa. É preciso compreender qual o perfil do negócio, como se dá o fluxo de trabalho e quem é seu público, para que seja possível traçar as melhores soluções e atingir seus objetivos. Lembrando que a acessibilidade vai te trazer a oportunidade de ampliar seu público consumidor, visto que você estará preparado para atender a todos os tipos de pessoas. Por isso, ter um planejamento bem estruturado sobre sua própria empresa tem impacto direto nas decisões em relação aos espaços, já que a acessibilidade deve ser concebida como parte de sua estratégia comercial, sendo parte da forma de agir de sua empresa. . . . Passo 2 – Sua realidade é seu ponto de partida Planejar e ter uma visão do futuro é importante, mas a realidade de sua empresa deve ser o ponto de partida para os projetos de acessibilidade. O ciclo de vida da sua empresa também deve ser levado em consideração já nos primeiros passos de sua estratégia de acessibilidade, para que ela seja pensada da forma mais adequada às especificidades de seu empreendimento. Para você compreender melhor como a fase em que o estabelecimento se encontra influencia no projeto de acessibilidade, vamos a um exemplo: se você está ainda na etapa de planejamento ou construção de sua empresa, você pode não ter ainda o espaço construído ou reformado de acordo com as necessidades do seu negócio. O ideal é, desde o início, ter um projeto arquitetônico para pensar os espaços a partir do design universal. Neste cenário, um projeto acessível  do zero é a alternativa mais econômica e com o maior número de benefícios. Agora, vejamos outra situação: sua empresa já está em pleno funcionamento, você já possui sua estrutura física, mas deseja investir em acessibilidade para atender a um maior número de clientes de forma mais adequada, para contratar pessoas com deficiência ou, ainda, para adequar os espaços ao que dispõe a lei. Neste cenário, você provavelmente irá optar por um projeto de reforma de sua estrutura atual, com ênfase nas adequações e adaptações da estrutura física. Estes dois exemplos nos mostram como a fase em que se encontra sua empresa influencia diretamente nas escolhas que serão tomadas em relação a projetos para garantir a acessibilidade dos espaços. . . . Passo 3 – Tenha a legislação como aliada Ao decidir investir em acessibilidade e inclusão, visitar a legislação que rege estas questões deve ser um dos passos iniciais. Mas não pense nas leis como um documento formal que deve ser apenas cumprido tal como está disposto. As leis devem ser vistas como um norte para suas ações, indicando os caminhos e possibilidades para que você possa planejar um projeto de acessibilidade da forma mais completa possível, como indicamos nos pontos 1 e 2. Visite as orientações do Decreto Federal 5.296/2004, que determina que toda edificação deve estar adaptada seguindo o design universal, e compreenda como a construção e organização do espaço podem servir para quebrar as barreiras dispostas nos ambientes, permitindo que pessoas com quaisquer deficiências ou mobilidade reduzida possam circular com autonomia. Ou, ainda, visite a norma regulamentadoras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR-9050/2020 e conheça mais sobre os padrões estabelecidos, como largura de portas, espaços de circulação, rampas de acesso, estacionamentos, entre outros, para ter uma ideia inicial de como você pode pensar os espaços da sua empresa. Há diversos dispositivos legais que podem te auxiliar nesta jornada. Destacamos, abaixo, alguns deles: Lei 10.098/2000 , que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Disponível no link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm Lei Brasileira de Inclusão (LBI), nº 13.146/2015, que visa assegurar e promover o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais e visando inclusão social e cidadania das pessoas com deficiência. Confira o documento clicando aqui: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm NBR-9050/2020, estabelece os critérios mínimos para a acessibilidade nos ambientes construídos e no espaço urbano e é a principal referência dos arquitetos para a construção destes espaços. Confira a norma completa no link http://acessibilidade.unb.br/images/PDF/NORMA_NBR-9050.pdf . . . Passo 4 – Conte com especialistas Por ser um tema complexo e interdisciplinar, é comum não saber  muito bem alguns conceitos ou, ainda, conhecer sua aplicação prática. Por isso, nosso quarto passo fala sobre isso: fale com especialistas.  É essencial contar com o apoio e orientação de um especialista na área. Arquitetos e arquitetas especializados em arquitetura acessível são profissionais

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