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O varejo brasileiro vem passando por uma grande transformação nos últimos anos, com grandes grupos empresariais como Via Varejo e Magazine Luiza investindo tanto em novos nichos como também na integração do físico com o digital.

Ao mesmo tempo, com o início da pandemia em 2020, as compras online se tornaram muito mais populares no Brasil, chegando a crescer 47% no primeiro semestre do ano passado, que representou o maior percentual das últimas duas décadas, demonstrando claramente que para uma parcela considerável da população comprar online passou a ser algo cotidiano.

Por isso, ao pensarmos no cenário de empresas que dependem de vendas presenciais para sobreviver é fundamental considerar a arquitetura acessível como parte da estratégia comercial do negócio, já que a experiência do ambiente físico precisa não apenas atrair, como também convencer os consumidores que sair de casa para comprar um produto é mais interessante do que fazer a mesma transação do conforto do seu lar.

Ao pensarmos na experiência de compra na loja física, é importante lembrar que não se trata apenas da maneira como o cliente experimenta ou escolhe um determinado produto, como também a forma com que ele interage com os espaços físicos, que podem ser altamente influentes na tomada de decisão de compra.

Considerando este aspecto, é preciso criar para além dos aspectos estéticos, é essencial que o design universal e a acessibilidade estejam no centro do desenvolvimento porque espaços acessíveis são feitos para todas as pessoas, não apenas para aqueles com algum tipo de deficiência ou necessidade.

Para exemplificar, separamos quatro pontos-chave que podem ser implementados como parte da estratégia de atração de consumidores para lojas físicas:

  • Design limpo e visualmente agradável: 

Um design livre de poluição visual, que privilegie o uso de tons neutros e exponha os ítens de forma organizada em gôndolas, mesas de apoio e prateleiras favorece a experiência do cliente no ponto de venda, pois faz com que ele consiga encontrar mais facilmente o que está procurando.

  • Corredores largos com piso antiderrapante:

Lojas com corredores amplos permitem que o cliente possa parar entre as prateleiras para experimentar produtos sem atrapalhar o fluxo de outras pessoas no mesmo ambiente. Além disso, investir em pisos com materiais antiderrapantes é fundamental para evitar acidentes.

  • Espaços para descanso e degustação de produtos:

Em lojas físicas é importante pensar que a experiência do cliente não deve se resumir apenas na compra do produto, é preciso disponibilizar espaços em que ele possa experimentar o que pretende adquirir, por isso disponibilizar espaços com poltronas, bancos e cafeterias torna-se um grande diferencial para que ele prefira comprar presencialmente do que online.

  • Sinalização do ambiente que atenda pelo menos dois sentidos:

A sinalização dos ambientes precisa tornar a experiência dos consumidores mais simples e intuitiva, por isso pisos táteis e placas de sinalização podem ser utilizados como facilitadores tanto para pessoas com deficiência visual, quanto para simplesmente orientar o público dentro dos espaços.

Para que o varejo físico não se torne um coadjuvante do online é fundamental inovar, pensando não somente no momento atual, mas principalmente com olhos para o futuro porque se por um lado as novas gerações já nascem imersas no digital, ainda existe todo um mercado consumidor ávido por experiências imersivas e envolventes que apenas o varejo físico pode oferecer.

Se você possui um estabelecimento e deseja implementar a arquitetura inclusiva como parte da sua estratégia comercial entre em contato com nossa especialista Angélica Picceli pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone (31) 98797-2392.

 

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