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Você sabe que um bom projeto arquitetônico vai muito além da estética: envolve técnica, funcionalidade, conforto e, cada vez mais, inclusão. 

Mas quando o tema é acessibilidade, muitos arquitetos e engenheiros se deparam com a mesma situação: sabem que é necessário, mas não têm tempo ou segurança para aplicar todos os requisitos técnicos com precisão, afinal, são muitos detalhes, muitas normas, e pouco espaço para erro.

Se isso soa familiar, fique tranquilo, você não está sozinho. E é exatamente aí que o Studio Universalis pode entrar como parceiro estratégico para potencializar o que você já faz de melhor.

A acessibilidade ainda é tratada por muitos como uma “etapa obrigatória”, algo que se encaixa no fim do projeto, meio na pressa. O problema é que, quando tratada assim, ela muitas vezes complica processos que poderiam ser muito mais simples. 

No Studio Universalis, temos experiência prática em design universal e acessibilidade ambiental. A gente olha para o projeto com um foco técnico e humano ao mesmo tempo. E o que mais vemos é o quanto pequenas decisões arquitetônicas podem causar grandes impactos na vida das pessoas e no sucesso do projeto.

Por isso, separamos algumas orientações que, quando incorporadas desde o início, fazem diferença real para seus clientes e para o valor percebido do seu trabalho.

Acessibilidade e estética podem se complementar para criar ambientes que sejam funcionais, inclusivos e visualmente atraentes.

Dicas essenciais para tornar seus projetos mais acessíveis (e mais completos)

1. Atenção às medidas: cada centímetro conta

Parece óbvio, mas não é: em se tratando de acessibilidade, cada centímetro conta, e muitas vezes as medidas não são tratadas com o cuidado necessário. Uma circulação de 90 cm de verdade, sem obstáculos ou qualquer tipo de barreira, possibilita que as pessoas se locomovam com autonomia. Quando pensamos em corredores e passagens, estamos falando de movimento em linha reta — e qualquer elemento que possa estreitar esse corredor, pode comprometer a autonomia e o deslocamento de quem usa cadeira de rodas, bengalas ou mesmo de quem empurra um carrinho de bebê.

Muitas vezes, sem o olhar detalhado para as medidas, um corredor aparentemente de 90 cm parece suficiente, até que você percebe que há um pilar ou saliência na alvenaria que comprometem essa medida. 

Na prática, é o tipo de ajuste que evita retrabalho, adaptação posterior e, claro, constrangimentos para quem usa o espaço.

2. Atente-se ao espaço para mobilidade

Não basta “caber” em um espaço, é preciso poder circular. Na arquitetura, precisamos possibilitar que diferentes corpos se movam com liberdade e, por isso, na acessibilidade, a disponibilidade de espaços é essencial!

Cozinhas, banheiros, varandas… todos os espaços precisam de área útil de verdade, que permita movimentação e uso confortável dos ambientes por pessoas com diferentes corpos, idades e habilidades.

Isso exige um pouco mais de planejamento, mas gera resultados muito mais funcionais, especialmente para idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. No fim, não se trata apenas de projetar seguindo a norma, mas sim de criar espaços que funcionem para todos.

Perceba que há espaço de aproximação e utilização dos ambientes e mesas e pias funcionais, sem armários abaixo das cubas.

3. Contrastes visuais como valorização do espaço e segurança

Sabemos que a paleta neutra, com tons muito próximos entre si, pode estar em alta, mas é preciso atenção e cuidado para que ambientes monocromáticos não se tornem um pesadelo para as pessoas que irão fazer uso daquele espaço.

Contrastes bem pensados nos pisos, paredes, batentes e mobiliário ajudam na orientação espacial e tornam os espaços mais seguros, sem perder elegância. Dá pra ser funcional e bonito, sim. E essa adequação possibilita ambientes mais seguros para pessoas com daltonismo, labirintite ou baixa visão, que, sem o contraste visual adequado acabam tendo a navegação nos ambientes dificultada e um aumento  no risco de acidentes.

Contrastes bem aplicados valorizam o espaço e trazem mais segurança, sem comprometer o projeto.

Contraste entre cada setor da área de lazer, trazendo mais segurança às pessoas que utilizam o espaço; além disso, valorizamos a iluminação natural para favorecer o destaque aos ambientes

4. Alturas que  respeitam a diversidade

Um ponto chave na acessibilidade é o alcance. Um balcão a 1,20 m pode ser lindo, mas também pode representar uma barreira para alguém em cadeira de rodas. O mesmo vale para interruptores, janelas, pias e mobiliário fixo.

Mesas com altura entre 73 cm e 85 cm e interruptores entre 1,00 m e 1,10 m do piso são medidas que tornam os espaços funcionais para o maior número de pessoas possível. Esses detalhes e ajustes simples permitem que todos que farão uso dos espaços tenham controle sobre o ambiente.

5. Detalhes que importam: maçanetas, barras, corrimãos

É fácil esquecer, mas são os detalhes que possibilitam que um ambiente seja verdadeiramente acessível.

Maçanetas tipo alavanca são mais acessíveis para quem tem artrite, para quem tem deficiência nos membros superiores, para quem está com o braço engessado ou até mesmo para quem está com as mãos ocupadas. Além disso, é importante avaliar sempre o espaço de aproximação da porta: sem isso, o acesso já começa comprometido.

Barras de apoio bem posicionadas garantem segurança e usabilidade real em banheiros. A norma sugere as medidas adequadas, para que o uso seja possível respeitando a diversidade de corpos e habilidades.

Escadas muitas vezes são necessárias em projetos e, nesses casos, é importante pensar em corrimãos duplos pois assim é possível que adultos, idosos e crianças possam usar as escadas com mais confiança e segurança. Além disso, os corrimãos são elementos essenciais para que pessoas com deficiência visual possam utilizar a escada e se localizar entre os andares.

Se você perceber, são ajustes simples que não geram grandes custos, mas que geram uma diferença enorme na experiência do usuário. Acessibilidade é autonomia, segurança e conforto. E, no fim das contas, é isso que o seu cliente espera de um projeto completo.

As barras ajudam a prevenir quedas e oferecem estabilidade durante a movimentação.

Você não precisa saber tudo, só precisa de um bom parceiro

A verdade é que a maioria dos profissionais da arquitetura e engenharia não teve formação técnica aprofundada em acessibilidade. E tudo bem, cada um tem sua especialidade. E é por isso que o Studio Universalis existe: para ser um apoio técnico confiável, capaz de traduzir a norma em soluções viáveis, bonitas e eficientes.

Nosso entendimento vai muito além da norma: sabemos aplicar, adaptar e colaborar. Com consultorias, treinamentos e suporte personalizado, damos conta da parte técnica da acessibilidade para que você foque no que faz de melhor.

Enquanto parceiros de negócios, ajudamos você a cumprir as normas, otimizar o tempo e entregar projetos mais inclusivos. Quer entender como isso pode funcionar na prática? Fale com a gente. Vamos te mostrar como a acessibilidade pode deixar seu projeto mais completo e valorizar suas produções no mercado.

Entre em contato e descubra como podemos transformar seu próximo projeto!
contato@studiouniversalis.com.br

(31) 98797-2392 

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