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Arquitetura comercial

Como a arquitetura do meu estabelecimento comercial pode impactar na cidade que quero para viver?

A acessibilidade é um aspecto fundamental da arquitetura, tanto urbana quanto comercial. A ausência de acessibilidade pode limitar a capacidade de muitos indivíduos participarem plenamente na sociedade, incluindo pessoas com deficiência, idosos, crianças e outras pessoas com necessidades diversas. Já comentamos em outros materiais aqui do blog como a acessibilidade em espaços comerciais é importante e como a cidade que queremos para viver deve ser acessível para todas as pessoas. Mas você já parou para pensar como a arquitetura do seu espaço comercial pode estar conectada à arquitetura da cidade em que você vive? Nesta publicação, vamos explorar a relação entre a acessibilidade na arquitetura urbana e a acessibilidade na arquitetura comercial para entender um pouco mais sobre essa conexão. A acessibilidade na arquitetura da cidade é importante para garantir que todos os habitantes possam acessar e desfrutar plenamente de seus espaços públicos, incluindo parques, praças e outros locais de convívio. Ela deve ser projetada para ser inclusiva e acessível a todos, independentemente das habilidades físicas ou cognitivas das pessoas. Como já citamos em outros artigos, itens como rampas, elevadores e calçadas adequadas são exemplos de elementos arquitetônicos que tornam estes espaços públicos mais acessíveis. Da mesma forma, a acessibilidade na arquitetura comercial é importante para garantir que todos possam acessar os serviços e produtos oferecidos por empresas e lojas. A falta de acessibilidade em espaços comerciais pode limitar a capacidade de muitas pessoas de realizar tarefas simples, como fazer compras ou ir ao banco, por exemplo. Portanto, considerar a acessibilidade em espaços comerciais também é importante para garantir que todos tenham a mesma oportunidade de desfrutar da experiência de compra. Para garantir que estes ambientes sejam acessíveis, os proprietários das empresas devem buscar a orientação de um arquiteto(a) especializado(a) que, ao avaliar a situação, deve considerar soluções para adaptar ou tornar totalmente acessíveis os espaços. Assim, estacionamentos, rampas, elevadores, sanitários acessíveis, portas largas e outros elementos poderão atender às necessidades não apenas de pessoas com deficiência, como também de idosos, gestantes e quaisquer outras pessoas, melhorando a qualidade dos espaços, na medida em que equipara as oportunidades de ação e uso dos lugares.  Além disso, é essencial que as empresas também adotem outras práticas para melhorar a experiência do usuário, como, por exemplo, treinar sua equipe para lidar com clientes que possuam algum tipo de deficiência e fornecer materiais de comunicação em formatos diversos e acessíveis.  Ao contrário do que muitos pensam, a acessibilidade na arquitetura comercial não é apenas importante para as pessoas com deficiência. Todos podem se beneficiar com ela: idosos, crianças, mulheres grávidas e pessoas com carrinhos de bebê, pessoas pequenas, entre outros. Também é uma ação importante para garantir a segurança de todos os clientes, independentemente de habilidades físicas ou cognitivas. O vínculo dos espaços comerciais com a arquitetura da cidade é fundamental para garantir uma cidade acessível e funcional para todos os seus habitantes, pois garante a participação ativa de todos os cidadãos, de forma que as pessoas possam viver com segurança e conforto, interagir e desfrutar da cidade em todos os seus aspectos e potencialidades. Ambientes comerciais esteticamente agradáveis, com fachadas atrativas e que valorizem a experiência das pessoas que frequentam estes espaços, consequentemente, geram movimentação para os bairros e valorizam a região. Como fala o arquiteto Raul Juste Lores neste vídeo do canal São Paulo nas Alturas, as fachadas dos espaços comerciais impactam a paisagem urbana. Esta relação simbiótica entre as edificações e o espaço da cidade, além de garantir a beleza e a harmonia da cidade, contribui para garantir o direito de ir e vir de todas as pessoas.  Para fortalecê-la, é recomendado que o projeto arquitetônico leve em consideração a história e a cultura da cidade, além de sua estética e funcionalidade. Isso garante que os espaços comerciais sejam integrados perfeitamente ao espaço urbano, em vez de serem vistos como uma interrupção ou algo que não pertence àquele ambiente. Esta relação entre a arquitetura urbana e os espaços comerciais também é importante para a economia da cidade. Um bom projeto arquitetônico, com diferenciais percebidos em relação à concorrência, pode atrair mais clientes para as lojas e empresas, o que pode levar a mais oportunidades de emprego e crescimento econômico. Além disso, espaços comerciais bem projetados e integrados à cidade podem melhorar a qualidade de vida dos habitantes, incentivando-os a permanecer na cidade e a gastar seu dinheiro localmente. Em resumo, a relação entre a arquitetura urbana e os espaços comerciais é crucial para garantir uma cidade acessível, funcional e agradável para todos os seus habitantes. Os espaços comerciais devem ser projetados para serem acessíveis e inclusivos, além de conectados à arquitetura geral da cidade. Um bom projeto arquitetônico pode beneficiar os negócios, a economia e a qualidade de vida daqueles que ali habitam. E então, o espaço de seu estabelecimento comercial está integrado à arquitetura urbana de sua cidade? Se você deseja saber mais sobre o assunto ou busca soluções para uma arquitetura de seu estabelecimento que seja acessível, inclusiva e conectada ao espaço urbano da sua cidade, conte com o Studio Universalis! Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br, estamos à sua disposição.

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Fotografia de poste metálico com o símbolo internacional do acesso em azul sobre fundo branco. Atrás ao poste, uma superfície de vidro reflete a figura de uma mulher empurrando um carrinho de bebê. A frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Acessibilidade e espaços urbanos", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Mais oportunidades com cidades mais inclusivas.". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Acessibilidade

Acessibilidade e espaços urbanos: mais oportunidades com cidades mais inclusivas

De acordo com a legislação brasileira, é necessário garantir o acesso de todas as pessoas à educação, saúde, trabalho, esporte, cultura e infraestrutura urbana, tanto em espaços públicos quanto privados. No dia a dia, ao transitar pelas calçadas nos deparamos com uma estrutura muitas vezes comprometida, falta de acessibilidade e poucos espaços para deslocamento. Além de afetar a paisagem da cidade, é algo que pode causar diversos transtornos para qualquer pessoa. De acordo com a Constituição Federal, no geral, o proprietário do imóvel, residencial ou comercial, é o responsável pela reforma e conservação das calçadas. Ao poder público, cabe a fiscalização e a conservação da via pública.   Mas por que a acessibilidade em espaços públicos é importante? Espaços urbanos bem cuidados e acessíveis facilitam o dia a dia de todas as pessoas. A acessibilidade em espaços urbanos propõe um olhar sobre a facilidade com que cada pessoa consegue se deslocar pela cidade para fazer o que deseja ou precisa. Está, portanto, ligada às oportunidades disponíveis a todas as pessoas: espaços e transportes urbanos em condições adequadas permitem que a  população tenha a seu alcance educação, oportunidades de trabalho, lazer, cultura, enfim, todas as possibilidades que a cidade oferece. Ao ampliar o número de pessoas com acesso aos equipamentos de lazer e estabelecimentos comerciais, paisagens urbanas acessíveis favorecem o desenvolvimento da cidade como um todo, inclusive impactando na atividade turística, proporcionando aos visitantes e moradores uma experiência mais agradável e acolhedora. Quando falamos de turismo, muitas pessoas podem pensar apenas em pontos consagrados como atrações turísticas, e muitas vezes não percebem a importância dos espaços urbanos para a construção de um ambiente atrativo. Ruas, calçadas, parques, praças e até mesmo pontos de ônibus e outros transportes coletivos podem se tornar fatores positivos e até impulsionar a atividade turística. O setor do turismo estima um crescimento significativo para o ano de 2022, e as viagens dentro do país se mostram como as principais tendências de destino. Pensar no deslocamento e acesso aos espaços é ponto chave para ampliar essas possibilidades. E não é apenas a instalação de uma rampa, que tornará a acessibilidade possível. Para cidades mais acessíveis, é preciso o planejamento dos espaços a partir das pessoas e dos possíveis usos que poderão fazer de todos ambientes – sejam eles ambientes urbanos tais como parques, praças e as ruas, ou ainda os prédios públicos e privados. De acordo com o ranking Connected Smart Cities 2021, as cidades brasileiras com melhor mobilidade urbana são São Paulo (SP), seguida por Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). A capital paulista possui meios de transporte públicos e não-públicos com os serviços básicos de acessibilidade, como ônibus com elevadores para transportar cadeiras de rodas e táxis com bagageiros maiores para caber a cadeira. Como Laura Martins escreve em seu blog, o Cadeira Voadora, é preciso que todos compreendam a importância de se projetar espaços acessíveis, para que o projeto e a implantação destas soluções sejam realmente efetivas. Não raro, encontramos soluções de acessibilidade que parecem adequadas, mas que na realidade não são. Laura exemplifica este tipo de situação com o caso de uma “faixa de pedestre acessível” que não garante a travessia segura para todas as pessoas. Você pode saber mais sobre esse caso lendo a matéria no blog Cadeira Voadora, basta clicar aqui.   Como podem ser pensadas as soluções de acessibilidade para cidades mais inclusivas? A seguir, apresentamos algumas sugestões que podem tornar as cidades mais inclusivas e aconchegantes, proporcionando acessibilidade para fomentar todas as suas atividades, e, em especial, o turismo. Calçadas largas, regulares e com piso em boas condições minimizam o risco de quedas e facilitam a circulação de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.   O rebaixamento da calçada  junto às faixas de travessia de pedestres é outro elemento importante para melhorar as condições de acesso e locomoção.   A faixa de pedestres deve estar em boas condições, com o piso regular. O semáforo deve ser bem sinalizado, de preferência fazendo o uso de dispositivos sonoros; Outro ponto muito importante é que o semáforo deve possuir tempo suficiente para permitir a travessia segura de todas as pessoas.   Piso tátil instalado corretamente, para indicar o caminho a ser percorrido e também rebaixamentos em calçadas, obstáculos sobre o passeio, plataformas e quaisquer desníveis.    Estas são algumas das inúmeras ações para tornar os espaços urbanos mais acessíveis. É necessário adaptar a paisagem das cidades para que a vida social seja funcional e confortável e para tornar o espaço urbano mais agradável a todas as pessoas.  Cabe ressaltar, também, que espaços públicos e privados têm a responsabilidade de permitir o uso e acesso de todas as pessoas a seus ambientes, e todos nós podemos contribuir para a manutenção e também fiscalização destes espaços junto às prefeituras. É a integração entre os âmbitos públicos e privados que garante espaços mais inclusivos. Por isso, é importante que todos participem deste processo, pois cidades mais acessíveis são mais confortáveis para todas as pessoas e possibilitam o desenvolvimento humano e também econômico. Conte com profissionais especializados para fornecer soluções arquitetônicas capazes de potencializar essa integração e construir espaços funcionais, únicos e adequados às demandas de acessibilidade. Agende um horário com Angélica Picceli, especialista em Arquitetura Acessível do Studio Universalis, através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

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Acessibilidade

Acessibilidade no espaço urbano: entrevista com Angélica Picceli na MG TV da Record

Um estudo publicado pela Universidade Federal de Minas Gerais revelou que os usuários de cadeiras de rodas enfrentam condições ruins de transporte público e de acessibilidade para usufruir de locais destinados à prática de lazer na cidade de Belo Horizonte. A conclusão é de uma pesquisa realizada com 126 moradores da capital mineira.  Os pesquisados e pesquisadas relatam dificuldades para trabalhar e se divertir por conta da falta de transporte acessível e das más condições de acessibilidade dos espaços. Por conta das barreiras para as práticas de lazer, os entrevistados utilizam as redes sociais e a navegação na internet como principais atividades de lazer. Dentre os 126 pesquisados, apenas 11 citaram  programas culturais como a visita a cinemas, museus, teatros e exposições. Durante a pesquisa, os entrevistados ressaltaram que as calçadas de BH encontram-se em “más condições”. Dentre as dificuldades, buracos e falta de rampas de acesso impedem a locomoção.  A arquiteta Angélica Picceli, especialista em Arquitetura Inclusiva do Studio Universalis, foi entrevistada pela emissora Rede Record para citar o que pode ser melhorado em relação aos espaços, para torná-los mais acessíveis para todas as pessoas. Soluções como portas com vãos de passagem de, no mínimo, 80 centímetros, áreas de circulação livre de barreiras, pisos firmes e estáveis e mobiliário em altura adequada para que pessoas tanto em pé, quanto sentadas, consigam utilizá-los são modificações que podem garantir o acesso e aproveitamento dos espaços por todas as pessoas. Angélica Picceli apresenta soluções para tornar os espaços urbanos mais acessíveis. Confira a matéria completa que foi ao ar no programa MG no Ar: https://noticias.r7.com/minas-gerais/mg-no-ar/videos/cadeirantes-deixam-de-usar-espacos-de-lazer-em-bh-05082021 Para conhecer soluções de arquitetura acessível que promovam uma experiência mais agradável e inclusiva, agende uma reunião com nossa especialista Angélica Picceli, através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp/telefone (31) 98797-2392.

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Acessibilidade

A cidade que eu quero para viver

No último dia 08 de novembro comemoramos o Dia Mundial do Urbanismo. E um dos grandes objetivos desta data é nos convidar a refletir sobre o tipo de cidade que queremos para viver e eu gostaria de estender esse convite não somente aos colegas arquitetos e outros profissionais que cuidam do planejamento e do funcionamento das cidades, mas a todas as pessoas que nela vivem, afinal, de alguma forma, todos nós atuamos na cidade e de consequência, somos impactados pelo ambiente urbano. Segundo a Organização das Nações Unidas, mais de 50% da população mundial mora em cidades e as projeções são de que em 2050 esse percentual esteja em torno de 75%. Somos muitos, vivendo próximos uns dos outros, compartilhando as belezas, os benefícios e também os problemas das grandes cidades. Então, nada mais justo que cada um de nós possa contribuir com o lugar onde vive. Eu nasci e cresci em um grande centro urbano e sou verdadeiramente apaixonada por estes ambientes cheios de diversidade, que muitas vezes parecem caóticos, e que podem ser extremamente estimulantes, ou incrivelmente intimidadores, que podem te abraçar e te fazer sentir parte do mundo, ou te excluir e segregar. As cidades tem o poder de oferecer oportunidades de desenvolvimento pessoal e qualidade de vida, mas também podem te oprimir e causar doenças. Por isso é tão importante que pensemos sobre isso. É fato que parte das soluções dos problemas das cidades está na mão do poder público e das decisões políticas. Entretanto, acredito que nós – os cidadãos – também temos a nossa parcela de responsabilidade. Então eu pergunto: o que podemos fazer para melhorar o lugar onde moramos? Como é a cidade que você quer para viver? A cidade que eu quero para viver é um lugar onde as pessoas podem exercer o seu direito de ir e vir com segurança e autonomia. Onde todas as pessoas tenham a oportunidade de frequentar a escola, museus e parques, pois há acessibilidade nas calçadas, no transporte público e nos edifícios para que todos consigam chegar lá. O lugar que eu quero para viver cuida do seu meio ambiente, tratando com carinho das praças e dos parques. Além disso, trata e dá a destinação correta ao seu lixo, reciclando ou reaproveitando ao máximo possível os resíduos. A cidade onde eu quero viver precisa ser o reflexo dos valores mais fundamentais da humanidade, onde todas as pessoas tem oportunidades iguais de desenvolvimento humano, com a devida valorização e respeito às diferenças. Onde a harmonia e o equilíbrio entre as pessoas e o meio ambiente garanta um presente repleto de esperança de que as gerações futuras poderão viver muito melhor do que vivemos hoje. Mas, voltando à minha primeira pergunta: o que eu posso fazer, como cidadã, em prol da cidade que eu quero? Acredito que podemos começar com coisas simples: Em minha casa, eu posso separar e reciclar meu lixo doméstico; Posso priorizar a utilização do transporte coletivo ao invés de usar meu carro particular; Como profissional, posso desenvolver projetos que promovam a acessibilidade nos lugares para todas as pessoas; Junto à minha comunidade, posso estimular as pessoas sobre condutas responsáveis e respeitosas em relação às outras pessoas e ao meio ambiente. Afinal, um bom exemplo vale muito! Além das pequenas coisas que listei acima, não posso deixar de destacar uma das atitudes mais importantes que podemos tomar como cidadãos a favor da nossa cidade: estamos na época das eleições municipais e neste momento podemos realmente fazer uma grande diferença, escolhendo nossos representantes de forma consciente e coerente com o lugar que sonhamos para viver. E você? Já parou para pensar sobre a sua cidade? Como é a cidade que você quer para viver e o que você pode fazer para ajudar a construir esse lugar?

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