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Arquitetura comercial

Reinventando espaços: Como a Arquitetura pode ajudar o varejo de moda presencial na era digital

A revolução digital proporcionada pela ampla adoção dos smartphones com acesso à internet no Brasil, vista na última década, provocou profundas transformações no comportamento de compra dos consumidores brasileiros em todas as faixas de renda, sendo o varejo de moda um dos setores mais afetados por essa mudança. Para conquistar e fidelizar os consumidores, é preciso ir além de uma boa escolha de produtos, pois o consumidor, especialmente as gerações que cresceram com a internet na ponta dos dedos, pode comprar facilmente quase tudo o que precisa sem sair de casa, por preços mais acessíveis e com prazos de entrega cada vez mais curtos, por meio de plataformas de compra online do exterior, como Shein, Aliexpress e Shopee. Um dos principais diferenciais desses e-commerces é possibilitar ao comprador saber exatamente o que está levando para casa antes de adquirir o produto, pois permite que outros usuários compartilhem suas experiências com aquele item específico, diminuindo as chances de frustração de quem está comprando sem pegar o produto nas mãos. Grandes varejistas de moda, como C&A, Renner e Riachuelo, viram seu fluxo de clientes diminuir consideravelmente. Por isso, apostaram em estratégias de integração do “mundo real” com o “virtual”, envolvendo desde o lançamento de coleções exclusivas em parceria com grandes marcas internacionais até a criação de seus próprios apps cheios de funcionalidades, permitindo não apenas a compra online, mas também a experiência de provador virtual e a retirada rápida na loja mais próxima do consumidor. O varejo de moda “fast fashion”, como são conhecidas essas grandes redes, tem grande capilaridade nas camadas mais populares, pois conseguem adaptar sua oferta de produtos de acordo com o perfil do público de cada região em que estão localizadas suas lojas físicas. Além disso, proporcionam condições de pagamento diferenciadas, com prazos mais longos, financiamento próprio e início das parcelas meses após a aquisição do produto. No caso da rede C&A, o consumidor consegue até solicitar pelo WhatsApp que um dos colaboradores se dirija até ele quando estiver dentro de uma das lojas, facilitando ainda mais a experiência do cliente que busca um produto específico e tem dificuldade em encontrar em meio à tamanha variedade de peças e tamanhos. Em contrapartida, o pequeno varejo de moda, normalmente localizado em lojas de rua ou centros comerciais populares, não tem capacidade financeira e nem logística para competir usando as mesmas armas. No entanto, pode utilizar a arquitetura como parte central de sua estratégia de negócios, como, por exemplo, através da criação de espaços temáticos que estimulem experiências sensoriais imersivas ao cliente e o influenciem a antecipar as emoções que ele sentiria apenas depois de usar aquela peça no seu dia-a-dia, tornando mais fácil e rápida a decisão de compra. Atraindo consumidores com experiências sensoriais O marketing sensorial desempenha um papel fundamental na atração de consumidores para esses novos espaços de varejo. Antes de explicarmos como é possível construir atrativos no espaço físico de seu estabelecimento, vamos falar um pouco sobre o conceito do marketing sensorial. Com o objetivo de fornecer um atendimento diferenciado e despertar a necessidade no consumidor de fazer compras baseado em estímulos capazes de causar bem-estar e desejo, o marketing sensorial desenvolve estratégias que estimulem os cinco sentidos do corpo humano. Como benefícios deste tipo de ações, é possível criar e fortalecer os vínculos emocionais com o consumidor, estimular seu desejo de compra, fidelizar e encantá-los, além de explorar seus produtos e a própria proposta de sua loja de maneiras diversificadas e que vão além do óbvio, contribuindo para a construção de uma identidade única de marca. Um exemplo é o estudo apresentado pela Heartbeats International, da Suécia, que mapeou a influência da música nos espaços de varejo. Os resultados são muito interessantes: Empreendedores podem se destacar investindo em elementos que estimulem os sentidos, por exemplo: a escolha cuidadosa de materiais de revestimento pode não apenas criar uma estética atraente, mas também proporcionar texturas agradáveis ao toque. Iluminação estratégica, associada a fragrâncias sutis, pode reforçar a atmosfera desejada. Um exemplo disso é a Melissa, conhecida por suas inovadoras lojas físicas, que incorpora elementos que estimulam a percepção olfativa como uma estratégia de sucesso. Ao adentrar uma loja Melissa, os clientes são imersos em fragrâncias sutis, cuidadosamente selecionadas para reforçar a atmosfera desejada e remeter diretamente ao cheiro característico das sandálias, fortalecendo a percepção da marca. Essa abordagem não apenas cria uma identidade única, mas também estabelece uma conexão emocional com os consumidores, tornando a experiência de compra ainda mais especial. A iluminação estratégica também é um ponto de destaque, pois ela desenha um cenário envolvente, destacando os produtos de forma atraente e convidativa e fazendo com que o consumidor os perceba de outras formas. Cada detalhe arquitetônico deve ser pensado para transmitir a essência da marca, proporcionando um ambiente que vai além do comum e que pode potencializar as vendas. O Design de Interiores como ferramenta estratégica O design de interiores desempenha um papel crucial na criação de ambientes atraentes e funcionais. A disposição inteligente dos produtos, combinada com áreas de descanso confortáveis, transforma a visita à loja em uma experiência agradável. Além disso, é importante considerar a ergonomia, a acessibilidade e a fluidez do espaço para garantir que os consumidores se sintam à vontade enquanto exploram os produtos. Talvez você pense que estas alterações no espaço demandem muitos investimentos, e que sejam soluções possíveis apenas para grandes estabelecimentos. Mas a verdade é que pequenos empreendedores podem aproveitar essa oportunidade para vencer a concorrência de lojas online e se estabelecer como empresas com fortes identidades e posicionamento estratégico. Quer saber como? Acompanhe a seguir. Recomendações práticas para pequenos empreendedores a. Personalização do Ambiente: A chave é adaptar o ambiente ao seu público-alvo. Se você está focando em roupas para um público mais jovem, por exemplo, elementos mais modernos e dinâmicos podem ser incorporados ao design – um exemplo é a loja Gang no sul do país, que tem uma série de playlists específicas para seu público, a disposição das peças e até o aroma da

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Arquitetura Corporativa

Os desafios do retorno ao presencial

O retorno ao trabalho presencial ou híbrido tem sido um dos assuntos mais comentados no LinkedIn nos últimos meses.  O motivo de tanto alvoroço sobre este tema está justamente relacionado ao fato de que muitas empresas e colaboradores perceberam que a produtividade não está diretamente relacionada com a presença física de toda equipe em um mesmo local, sendo possível manter a qualidade nas entregas com o trabalho não apenas no formato remoto como também assíncrono, que é quando os membros da equipe trabalham em momentos diferentes do dia, com cada um fazendo seu horário, e possibilitando que as pessoas desempenhem suas atividades de acordo com suas preferências. Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral em parceria com a Grant Thornton e a Em Lyon Business School mostra que 58% dos colaboradores consideram-se mais produtivos trabalhando em casa. Esta é a realidade com que muitas empresas têm que lidar constantemente no cenário atual. Por isso, é preciso repensar e reestruturar os espaços de trabalho presenciais, para torná-los atrativos e com um diferencial que os colaboradores de fato desejam usufruir. É preciso gerar valor para que o funcionário veja que o esforço de atravessar a cidade vale a pena. E neste ponto o design universal e a arquitetura acessível podem ser diferenciais para sua empresa. Com a arquitetura acessível é possível usufruir de uma série de benefícios que impactam diretamente a empresa, seja do ponto de vista do conforto ergonômico quanto no clima organizacional. A ergonomia está relacionada com a acessibilidade por tratar da adoção de mobiliários que se ajustam a uma grande variação de biotipos. Ela garante a qualidade dos espaços, mobiliários, e sua relação com a saúde física de todos que deles fazem uso. Essa característica faz com que os espaços e mobiliários tenham uma forte tendência a serem mais confortáveis que os habituais.  Ao se pensar a acessibilidade aliada a ergonomia, muitos aspectos positivos são potencializados no ambiente empresarial. Por exemplo: ambientes de trabalho mais acessíveis exigem um espaço maior, para que haja a circulação de todos os colaboradores sem obstruções. Isso proporciona uma distribuição mais consciente das estações de trabalho, utilizando o espaço de forma estratégica para permitir os fluxos do dia a dia, além de ter impactos positivos sobre a produtividade e melhora nas relações de privacidade e bem estar no espaço de trabalho. Considerando este tempo de tantas instabilidades no campo econômico, a implementação de espaços adaptáveis é uma alternativa interessante aos negócios pois possibilita uma grande vantagem para empresas: a otimização dos recursos. Isso porque, ao planejar a utilização dos ambientes, você consegue ter a visão exata de quais são suas necessidades nas atividades do cotidiano e consegue deslocar os recursos de espaço necessários para supri-las.  Além disso, se pensarmos nos efeitos a longo prazo, os espaços adaptáveis também representam uma significativa economia, pois, por serem planejados para permitir as mais diversas situações, não necessitam de reformas estruturais para grandes adaptações, que representam um investimento financeiro bastante elevado. A partir dos princípios do design universal, o local de trabalho passa a permitir que diversas pessoas, de múltiplas características, usufruam de seus espaços de forma satisfatória. A acessibilidade pode contribuir e muito para a geração de valor em relação à percepção dos colaboradores, auxiliando na atração e retenção de talentos para agregar à equipe. Além destes aspectos físicos e sensoriais, há mais benefícios sentidos diretamente pelo time e que, se bem trabalhados pela gestão, podem configurar um grande atrativo para a manutenção dos colaboradores. Espaços corporativos acessíveis favorecem a diversidade, com a participação de pessoas com as mais variadas características, habilidades e visões de mundo.  A percepção que os colaboradores possuem de sua experiência na empresa faz com que eles se sintam mais ou menos à vontade para ali permanecer, interagir e agir e isso está intimamente ligado com a cultura da empresa, seu espaço físico e as interações interpessoais que são possibilitadas. Diversas pesquisas apontam que ambientes de trabalho diversos melhoram o clima organizacional, ampliam as possibilidades de desenvolvimento, facilitam a solução de problemas e conflitos, melhoram a comunicação interna e podem até mesmo aumentar o índice de vendas.  É fato que muitas profissões exigem a presença física nos ambientes de trabalho, porém para uma parcela significativa dos trabalhadores do mercado corporativo, isso representa mais um desgaste do que propriamente uma necessidade, causando movimentos como a recente onda de demissões voluntárias que assolou diversos países e que tem sido nomeada como “a grande resignação”.  Para atrair os melhores colaboradores, muitas destas empresas, em especial no segmento de tecnologia, precisaram inflar suas ofertas salariais, provocando uma verdadeira dança das cadeiras porque, com uma oferta maior do que a demanda, trocar de emprego com exigências tornou-se bastante comum para muitos profissionais destas áreas.  E em um cenário de instabilidade política e econômica, como o que vive o mundo e, em especial o Brasil, desde o final de 2021, muitas empresas se viram obrigadas a reduzir drasticamente seus custos de operação, envolvendo principalmente demissões de funcionários que, em muitos casos, haviam sido recrutados poucos meses antes.  Para se adequar a essa nova realidade de recursos financeiros mais escassos e a necessidade de contratação de mão de obra altamente qualificada, as empresas precisarão criar estratégias para atração e retenção de talentos que vão além de apenas fazer uma decoração moderna ou investir em espaços de lazer.  Neste cenário de procura pelas melhores vagas, oferecer um ambiente de trabalho que oportuniza todas essas vantagens a seus colaboradores pode ser o grande diferencial que fará com que sua empresa se destaque das demais. E a sua empresa, quais desafios tem enfrentado no retorno ao presencial? Se você deseja tornar os espaços de sua empresa mais atrativos ou ainda busca orientação para superar estes desafios, entre em contato conosco. Marque uma conversa com nossa equipe pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392. Estamos à sua disposição!

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Acessibilidade

Acessibilidade e público-alvo: Dicas para uma jornada do consumidor mais fidelizadora

Você conhece a jornada do seu cliente? O seu cliente percorre toda uma jornada até o momento em que de fato chega à sua empresa, para consumir seu produto ou serviço. Este trajeto envolve desde sua busca de informações sobre os espaços que ofertam o que procura, até o momento em que o cliente retorna à sua casa após encontrar a melhor opção. Para satisfazê-lo ao longo desse caminho, é preciso que a empresa tenha um diálogo claro, de fácil compreensão, e que esteja presente nos mais diversos meios para fornecer um atendimento efetivo.  E a jornada não é apenas um único ciclo, ela envolve a relação do consumidor com sua marca ao longo de sua vida: ou seja, é essencial manter um bom relacionamento com o consumidor em todo esse trajeto para garantir uma relação duradoura e todos os benefícios que isso gera para sua empresa. Você pode estar se questionando: o que a jornada do consumidor tem a ver com a acessibilidade? Ora, de nada adianta a empresa investir na presença em todos os pontos da jornada se, ao chegar no estabelecimento, o consumidor se depara com um ambiente hostil e inacessível.  Conforme a legislação brasileira, o conceito de acessibilidade é a condição de possibilidade de transpor entraves, quaisquer condições que representem barreiras para a efetiva participação de todas as pessoas em todos os âmbitos da vida social. Estas barreiras são quaisquer fatores que limitem ou impeçam a realização plena de atividades nos mais diversos aspectos, não apenas em relação a espaços físicos e ambientes. A acessibilidade, de forma prática, é a possibilidade de viver a vida sem barreiras. Por ser um conceito amplo e envolver muitas áreas para ser aplicado de forma plena, a acessibilidade é uma medida ideal para aqueles que desejam uma jornada do consumidor mais imersiva e fidelizadora. Já comentamos em outras publicações aqui do blog (clique aqui para ler): o perfil do consumidor mudou. Estamos cada vez mais conectados, ligados às temáticas sociais e buscando aproveitar os momentos ao lado de quem gostamos.  Por isso hoje um bom produto não é o suficiente para satisfazer o consumidor: ele deseja uma experiência, ele quer estabelecer uma relação com a marca. E para encantar o cliente e oferecer a ele uma experiência diferenciada, independentemente de seu setor de atuação, é preciso ter espaços de fácil acesso e uma equipe qualificada, para bem receber a todas as pessoas. Você quer saber como tornar seu estabelecimento mais acessível, ampliar suas possibilidades de negócio e encantar ainda mais seus clientes? Então continue a leitura deste artigo que vamos te apresentar algumas dicas valiosas para a jornada do consumidor! Mas, antes de partirmos para as dicas práticas, uma pergunta: você conhece os benefícios de se investir em acessibilidade nos estabelecimentos? Além de uma ótima oportunidade para atender a um público ampliado e conquistar clientes em potencial, como comentamos nesta matéria sobre o conceito de Design Universal,  há diversos outros benefícios que os estabelecimentos que investem em acessibilidade podem usufruir. Confira só alguns deles:   Oportunidade de atrair e conquistar clientes: ao oferecer espaços acessíveis, com pessoal capacitado para o atendimento, você pode criar um estabelecimento com atmosfera agradável, que faz com que as pessoas queiram passar mais tempo. Além disso, como comentamos sobre o comportamento do consumidor, valorizamos marcas que se importam com nosso bem-estar e oferecem um atendimento personalizado.   É um sinal de valorização das pessoas: ao projetar os espaços levando em consideração a acessibilidade e pensá-la ao longo da jornada do seu consumidor, isto pode ser interpretado pelos consumidores como um ato de respeito e valorização. Ao fazê-lo, sua empresa cumpre o que determina a legislação brasileira em relação à acessibilidade.   É importante para estabelecer uma jornada do consumidor acessível: você conhece o conceito de rota acessível? Nesta matéria falamos um pouco mais sobre esse termo. Este conceito é essencial para garantir a acessibilidade dos espaços e também tornar a jornada de seu consumidor mais inclusiva. Procure fazer com que as medidas de acessibilidade estejam presentes em todos os ambientes de seu empreendimento e que conectem espaços internos e externos (como salões internos, estacionamentos e calçadas, por exemplo). Desta forma, todas as pessoas podem ter acesso ao seu estabelecimento sem barreiras ou impedimentos.   Possibilidade de mídia orgânica para sua empresa: Você, como consumidor, já visitou um espaço e gostou tanto que resolveu compartilhar fotos do ambiente com seus amigos? Com espaços acessíveis esta é uma grande possibilidade: por proporcionarem ambientes confortáveis e fazerem com que as pessoas se sintam bem, há uma alta probabilidade de elas compartilharem a experiência com seus conhecidos e divulgarem organicamente sua marca.   É possível fornecer uma experiência diferenciada: valorizamos cada vez mais as experiências e tudo que buscamos são espaços que nos façam sentir bem, pertencentes. Por isso, espaços acessíveis são ótimas opções para encantar os consumidores.   Agora que você já conhece melhor alguns dos benefícios de investir em uma jornada do consumidor mais acessível, vamos te mostrar 6 dicas para que você coloque em prática em seu empreendimento, independentemente de sua área de atuação. Confira: Conheça (e aplique) a legislação vigente sobre a acessibilidade no Brasil. Invista em uma equipe diversa, para auxiliar na resolução de problemas e na busca por novas ideias para seu empreendimento. Capacite os(as) colaboradores para bem atender a todas as pessoas. A sinalização adequada é essencial – não se prenda apenas a uma linguagem ou uma ferramenta, invista na comunicação multissensorial. Cuidado também no estacionamento: tenha vagas reservadas e garanta uma entrada livre de obstruções. Contrate profissionais especializados para que os espaços de seu estabelecimento sejam projetados ou adaptados conforme as melhores práticas da arquitetura acessível.   Ao pôr em prática estas dicas você é capaz de potencializar o seu empreendimento, investindo em espaços de qualidade e focando no público, suas necessidades e, acima de tudo, sua satisfação.  Se você deseja começar e precisa de apoio para dar os primeiros passos, conte com o Studio Universalis! Estamos à sua disposição,

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Arquitetura comercial

Como aproveitar as características do espaço de seu estabelecimento para promover seu negócio online?

Você decide sair para tomar um café e, ao chegar no estabelecimento, percebe um espaço temático, muito bem ornamentado e com uma ambientação incrível. Você pensa que seus amigos adorariam conhecer este espaço e compartilha uma fotografia do ambiente em suas redes sociais. Fazer stories, postar fotos, compartilhar os locais que visitamos com nossos amigos… com as redes sociais cada vez mais presentes em nossas vidas, percebemos o quanto estamos ligados às imagens e conteúdos visuais. Estes registros fazem parte do nosso dia a dia e se tornaram um hábito contemporâneo. Como consumidores, podemos perceber mais facilmente essa tendência a registrar os ambientes e nossas experiências. Mas você sabia que é possível aproveitar esse hábito como uma estratégia comercial muito eficiente para atrair novos consumidores para seu estabelecimento? Esse é o objetivo dos espaços instagramáveis: criar mais do que um ponto de venda, mas sim ambientes, produtos e experiências únicas para o consumidor, com visuais impactantes e que valem o clique. No blog de hoje vamos te explicar porque os espaços instagramáveis são alternativas interessantes para atrair e fidelizar clientes e como você pode pensar em um ambiente destes para seu estabelecimento. O que é um espaço instagramável? Um espaço instagramável é um ambiente pensado especialmente para despertar nas pessoas o desejo de tirar fotografias. Desde o projeto, até a decoração e escolha dos elementos que irão compor seu visual, este espaço é planejado para ser visualmente interessante e instigar as pessoas. O nome, claro, tem origem a partir da rede social Instagram, plataforma que se tornou uma das mais utilizadas no mundo e referência no compartilhamento de imagens para sua rede de amigos e contatos. Espaços instagramáveis são mais do que uma estrutura de ponto de venda, mas representam uma estratégia de mercado, muito utilizados para diferenciar-se da concorrência em áreas onde há uma disputa por mercado mais acirrada.  O principal objetivo destes ambientes é serem atrativos, para que os consumidores fotografem o local de maneira espontânea, compartilhando suas experiências de forma positiva nas redes sociais e recomendando os produtos e serviços da empresa na rede.  Mas por que esta estratégia é tão importante? Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e a internet possui um papel muito importante em nossas relações interpessoais.  Este processo de digitalização foi muito acelerado nos últimos meses, com as medidas de distanciamento social, o trabalho remoto e o uso cada vez maior de tecnologias em atividades cotidianas. O Instagram, em especial, se consolidou como uma rede de compartilhamento de imagens que já faz parte de nossa rotina: de acordo com o Blog Hootsuite, 1,1 bilhão de pessoas utilizam o Instagram a cada mês. A taxa de interação com os conteúdos publicados é de 2,2% (em nível de comparação, o Facebook apresenta atualmente uma taxa de interação de 0,22%). Ou seja: estamos online, compartilhamos conteúdo e interagimos com o que nossos contatos também compartilham. Com a retomada das atividades presenciais, as pessoas buscam cada vez mais por novas experiências,  ambientes diferenciados, aconchegantes e que as façam se sentir bem de alguma forma. Mas, além disso, as pessoas querem compartilhar essas experiências positivas com seus amigos e parentes. E é neste cenário que reside a principal importância das estratégias de ambientes instagramáveis. O principal benefício de contar com estes espaços é apostar na divulgação orgânica, com publicações autênticas e gratuitas, feitas pelos seus clientes. Isso ajuda o empreendimento a alcançar um público maior e mais diversificado, sem a necessidade de investimentos em anúncios pagos, por exemplo. Além disso, essa estratégia fortalece a percepção positiva do estabelecimento por apostar no comportamento micro influenciador de cada um, valorizando a recomendação e a indicação de amigos. É uma ação bastante interessante, considerando que o brasileiro valoriza mais as opiniões de outros consumidores postadas online do que os espaços comprados de mídia, como anúncios patrocinados. Dicas para montar espaços instagramáveis em seu estabelecimento Agora que você conheceu um pouco mais sobre a estratégia de espaços instagramáveis e qual a sua importância, vamos te apresentar algumas dicas por onde você pode começar a pensar para  implementar esta estratégia em seu estabelecimento. O primeiro ponto de atenção: todas as ações devem ser feitas levando em consideração a identidade da sua marca, estilo próprio e também o perfil de seus consumidores.  Utilize o mobiliário de forma inteligente e invista em móveis multifuncionais que reflitam a originalidade do seu empreendimento. Os espaços multifuncionais facilitam a mudança dos ambientes em determinados períodos, o que ajuda a manter a sensação de novidade no consumidor. Pense nos ambientes para fotos bem iluminados e com cores atrativas. Também é importante pensar na distribuição dos ambientes de acordo com os serviços prestados, para que não prejudiquem o fluxo de atendimento do estabelecimento. Invista em espaços com temáticas fixas ou relacionados a datas especiais que estejam ligados à atuação de sua empresa. Dica bônus: após montar seu espaço instagramável, estimule as ações de compartilhamento online nas próprias redes da empresa, com hashtags específicas ou compartilhando as fotos dos clientes que postarem usando a tag de localização. A estratégia de espaços mais atrativos pode ser complementada com ações de marketing e outras renovações no seu estabelecimento, de forma a aliar a digitalização da empresa com a experiência física e sensorial dos consumidores. E aí, você já conhecia essa estratégia? Conte pra gente nos comentários! Ah, e se quiser saber mais sobre o assunto ou, ainda, como montar ambientes instagramáveis no seu estabelecimento, conte conosco! A Equipe do Studio Universalis está à sua disposição, para buscar as melhores soluções para seu negócio. Contate-nos pelo e-mail  contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone/WhatsApp (31) 98797-2392.  

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A fotografia mostra uma loja de roupas com piso de madeira. Na lateral esquerda, uma arara com diversas roupas em cabides, estruturas de madeira branca separam as araras. Ao fundo, uma bicicleta e a porta de vidro do estabelecimento. À frente da imagem, no canto superior esquerdo está a marca do Studio Universalis; abaixo, uma caixa de texto laranja com texto branco escrito "Arquitetura comercial", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Como definir qual o melhor momento para reformar seu estabelecimento comercial?". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Arquitetura comercial

Como definir qual o melhor momento para reformar seu estabelecimento comercial?

Se você possui um estabelecimento comercial, certamente essa é uma dúvida que  já deve ter passado pela sua cabeça: “Como identificar o melhor momento para reformar o espaço físico do meu comércio?”. Este local, mais do que o espaço onde suas atividades comerciais ocorrem, é o cartão de visitas do seu negócio e o principal ponto de contato com o seu consumidor. Portanto, é imprescindível que ele esteja sempre bem conservado e transmita a imagem da marca de forma adequada ao público e é natural que muitas dúvidas surjam para tomar decisões relacionadas ao espaço.  No material de hoje vamos te explicar os principais benefícios de uma reforma, como analisar o cenário do seu negócio e como tomar a melhor decisão em relação ao momento certo para realizar a reforma. Vamos iniciar entendo quais os motivos que levam à necessidade de uma reforma: a reforma no ponto comercial pode ter diversas motivações: desde finalidades mais práticas, como adequação à normas e reparo de ambientes danificados pelo desgaste natural, até finalidades que visam modificar a aparência do espaço, trazendo novas funcionalidades ou novos ambientes.  Uma reforma bem planejada e executada pode trazer diversos benefícios. Alguns deles são: Mais funcionalidade A reforma pode melhorar a disposição dos itens, de forma a valorizar os produtos e otimizar o uso dos espaços. Também favorece a circulação de pessoas pelo ambiente, fazendo com que os clientes fiquem mais tempo no estabelecimento. Otimização do atendimento O melhor aproveitamento dos espaços facilita na distribuição dos produtos, fazendo com que estejam mais acessíveis aos vendedores e clientes, além de facilitar a dinâmica dentro do comércio. Clima de renovação que contribui para a motivação dos colabores As reformas possibilitam um “clima de renovação”, que é capaz de instigar e motivar os colaboradores. Além disso, a organização do espaço favorece um desempenho mais elevado nas vendas, pois as pessoas trabalham melhor em ambientes bonitos, confortáveis e aconchegantes. Atrair mais clientes O clima de renovação também afeta fortemente os clientes. O simples ato de reformar o espaço instiga o consumidor a entrar para conhecer as novidades. Essas mudanças no espaço físico do seu comércio podem fortalecer a marca do seu negócio.   Avaliando o cenário para tomar a decisão Antes de tomar a decisão de fazer ou não uma reforma, é preciso pensar em algumas questões para evitar preocupações e dores de cabeça, iniciando pela compreensão do espaço físico de um ponto comercial e quais suas finalidades. De forma geral, a arquitetura de um estabelecimento comercial possui dois principais aspectos: A infraestrutura mínima, que deve fornecer as condições para que pessoas que trabalham no negócio consigam exercer suas atividades da forma correta. Neste primeiro núcleo, é necessário atender à legislação vigente e também às normas do corpo de bombeiros, específicas para cada região e tipo de estabelecimento. Este conjunto de elementos é pautado por exigências legais e, por isso, para não correr risco de autuações, é necessário ter a infraestrutura mínima. O segundo núcleo diz respeito ao estado de conservação, aspectos visuais, funcionais e estéticos. O aspecto estético pode ser desenvolvido tanto para causar uma boa impressão ao cliente como para impulsionar o desejo de consumo. Não há uma recomendação universal para todos os estabelecimentos comerciais – há, inclusive, aqueles que não desenvolvem muitos os aspectos deste grupo -, pois ele está muito relacionado ao perfil da gestão e à relação que o estabelecimento possui com seus clientes. É importante, para tomar a decisão de investir ou não em uma reforma, levar em consideração estes dois núcleos. Quando o estabelecimento não atende às normas, já temos um ponto de atenção que indica a necessidade de reformas, pois ele corre o risco de ser autuado e as punições não costumam ser brandas. Além disso, as adequações no espaço devem ser feitas com urgência, correndo o risco de o estabelecimento ser fechado pelo descumprimento da lei. Para avaliar se é o momento certo de investir em uma reforma, olhe para os números e avalie a gestão do seu negócio. Se o estabelecimento não está tendo resultados favoráveis e não houve queda na qualidade dos produtos e serviços, é muito provável que tenha uma relação com o espaço físico e a reforma pode ser uma boa estratégia para reativar o público. Além disso, algumas dicas podem te ajudar a perceber melhor como a reforma afetaria seu negócio em cada momento, e qual a urgência em realizá-la. Analise as normas para pontos comerciais: leis municipais, estaduais e federais, para compreender se o espaço atende às normas. Se for um espaço alugado, é preciso compreender se a reforma é viável de acordo com o contrato de locação. Se forem possíveis as modificações, é preciso agir de acordo com a Lei 8.245/1991, ou Lei do Inquilinato, que define algumas condições para a reforma, dentre elas, a de que o inquilino não pode modificar a forma interna ou externa sem a autorização prévia do proprietário(a) imóvel. Para evitar maiores preocupações e dores de cabeça, é importante a leitura atenta destes materiais. Analise o orçamento disponível: é possível contemplar os gastos de uma reforma com o orçamento que possuímos agora? Se não, em quanto tempo isso será possível? Analise o impacto da reforma no funcionamento do negócio: algumas reformas exigem que a empresa fique fechada, sem produzir. Por isso é importante pensar no quanto essa mudança altera o funcionamento do estabelecimento. Como definir o momento certo para realizar a reforma? Após a ponderação e avaliação do cenário em que seu estabelecimento se encontra, separamos três pontos que determinam que este é o momento certo para que você realize a reforma no seu ponto comercial. O momento certo é quando você percebe que não está atendendo à clientela que deseja; Quando a estrutura física não permite que as pessoas que trabalham no estabelecimento consigam exercer suas funções de forma adequada; ou Quando o estabelecimento não atende às normas e legislações em relação ao espaço físico. A infraestrutura de um estabelecimento comercial, assim como qualquer imóvel, possui um período de

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A fotografia mostra duas mulheres em escada rolante. Ambas usam máscaras e carregam sacolas de compras. À frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Para 2022", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "O que esperam os consumidores?". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Arquitetura comercial

Para 2022: o que esperam os consumidores?

Nos últimos dois anos vimos o mundo mudar: a pandemia nos obrigou a rever nossa forma de vida e nos readaptar a esta realidade. Podemos ver fortes reflexos destas mudanças em nossas vidas pessoais, nas relações com os espaços e também em nossos hábitos de consumo. Nossas relações familiares foram reestruturadas, com todos o tempo todo dentro de casa; os sentimentos de proteção e cuidado com aqueles que amamos têm sido fortes presenças em nosso cotidiano. A pandemia ampliou ainda mais a nossa velocidade de conexão e, por conta do isolamento social, potencializou os índices de contágio emocional digital – quando nos relacionamos e replicamos os sentimentos de quem está próximo.  Também acelerou drasticamente o processo de digitalização das empresas, impulsionando o comércio eletrônico e  também o consumo digital: lives, shows, espetáculos, fazendo com que todos os setores, inclusive o setor artístico e cultural, se adaptassem a este que parecia ser o único espaço possível. Dentre essas mudanças comportamentais, o trabalho remoto se fez muito presente e parece ser uma tendência até mesmo após o fim do período de isolamento, com o modelo híbrido. A casa, antes espaço de descanso, ao longo dos últimos meses passou também a ser um espaço funcional, abarcando escritórios e estações de trabalho para permitir que executemos estas diversas atividades no cotidiano.  Esta nova realidade nos revelou uma série de outras coisas que a partir de agora, com ou sem pandemia, passam a fazer sentido em nossas vidas. As mudanças foram tantas, em tantos aspectos de nossas vidas que, mesmo após o fim deste período, provavelmente não seremos os mesmo de antes. Cada um de nós sentiu e sente estas transformações de formas diferentes, mas há tendências que se apresentam de forma mais ampla no cenário mundial. Enquanto consumidores, percebemos como nossa forma de ver o mundo afeta nossas escolhas. Como empresários e empreendedores, devemos estar atentos aos padrões de comportamento para oferecer ao público experiências alinhadas às suas expectativas.  A WGSN realizou uma pesquisa de tendência para mapear o perfil do consumidor mundial para o ano de 2022. Este relatório auxilia os profissionais do varejo, empresas e marcas de todos os segmentos, a compreender seus públicos e se adaptar a esta nova realidade que exige muita flexibilidade, resiliência, conhecimento e criatividade. A pesquisa aponta que um dos fatores mais relevantes para nosso comportamento futuro, além das questões de saúde, economia e empregabilidade, é a conexão em todos os aspectos. Aparelhos cada vez mais conectados em redes cada vez mais rápidas irão proporcionar consumidores mais ligados uns aos outros e transmitindo sentimentos rapidamente em escala global. Estes últimos meses têm feito com que pensemos e sintamos em muitos aspectos e com a ampliação de nossas conexões, também transmitimos de forma muito mais ampla estes sentimentos. Por isso, a WGSN mapeou os principais sentimentos dos consumidores para 2022. O primeiro dos principais sentimentos é o medo. De acordo com as pesquisas realizadas pela WGSN, o medo foi um sentimento comum em todas as análises regionais e está presente nas mais diversas faixas etárias. Inseguranças em relação à incerteza econômica, desafios políticos, saúde e a preocupação com as consequências geradas pelo aquecimento global são constantes para os consumidores. Resiliência é outro dos sentimentos mais presentes e mais buscados pelos consumidores. A capacidade de resistir, absorver, se recuperar e se adaptar à adversidade ou à mudança está rapidamente se transformando em uma prioridade emocional. No entanto, a reflexão apontada pelo estudo indica: há uma tendência pouco saudável por uma “perseverança” a todo curso, quase como um troféu e não como uma habilidade emocional a ser cultivada. Por isso, o relatório aponta que a reflexão crítica acerca dos desafios a serem superados é a ênfase que se revela como tendência para os consumidores do próximo ano. Por outro lado, há um otimismo muito forte em relação ao futuro: enxergamos o mundo de outras formas e passamos a ver, nele, novas possibilidades.  O consumidor de 2022 também terá outra característica muito marcante: a dessincronização social, com cada um fazendo suas atividades em períodos distintos e seguindo seu próprio ritmo. Este aspecto foi potencializado pelos avanços tecnológicos, que nos permitiram maior comodidade e também flexibilizaram aspectos relacionados à produtividade. Estas mudanças redefiniram a vida urbana das cidades, já que, por exemplo, a jornada de trabalho tradicional está em desuso em diversos centros urbanos e as pessoas cumprem seus horários de forma mais distribuída. Pela escassez dos momentos síncronos, isto é, compartilhados ao mesmo tempo, há uma tendência de o consumidor valorizar cada vez mais espaços que ofereçam experiências únicas e envolventes.   Mas o que os consumidores esperam das marcas e empresas em um futuro próximo? A partir deste cenário geral, os resultados demonstram que há 3 grandes perfis de consumidores, cada um com realidades, expectativas e hábitos de consumo diferentes.  O primeiro grupo é o Comunitário, um grupo com estilo de vida agitado, que busca o equilíbrio entre a carreira e a vida social. São solidários, conscientes e focados na carreira e possuem interesse em marcas que valorizem as questões sociais, principalmente as pessoas e a realidade de suas comunidades. O segundo grupo é dos Estabilizadores. Este perfil geralmente está imerso na rotina de trabalho, com sobrecargas e altas pressões. No entanto, são conscientes destas situações e buscam formas de combatê-las. Querem tranquilidade de não ter opções em excesso e buscam produtos e serviços que forneçam experiências agradáveis, que os façam sentir bem e confortáveis. Os Novos otimistas são o terceiro grande grupo. São aventureiros e buscam defender os valores em que acreditam. Assim, buscam marcas que se adequem a seus conceitos e que proporcionem boas experiências, que possam ser compartilhadas e celebradas com seus pares. Suas principais prioridades são a inclusão e a conectividade, e buscam produtos e serviços que também valorizem estes aspectos. De forma geral, o consumidor em 2022 irá prezar ainda mais pela valorização das pessoas e comunidades, por marcas que valorizem a inclusão e a conexão entre as pessoas e que forneçam experiências agradáveis,

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Fotografia de uma mesa de recepção. A mesa é de madeira e mostra uma placa com "Reception" ("recepção", em inglês) e, ao fundo, uma campainha no formato sino de mesa. À frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Acessibilidade e turismo", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Como soluções de acessibilidade podem impulsionar hotéis e pousadas?". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Acessibilidade

Acessibilidade e turismo: Como soluções de acessibilidade podem impulsionar hotéis e pousadas?

Não é novidade que a rede hoteleira busca, em meio a um cenário de concorrência acirrada, novas formas de se diferenciar e destacar no mercado. Dentre as inovações, investir em um bom atendimento e espaços hospitaleiros e acessíveis têm se mostrado como pontos essenciais para encantar o público consumidor. Como preveem especialistas, 2022 será um ano de retomada nos setores turísticos, com principal ênfase no turismo doméstico. Com este cenário, os empreendedores do setor hoteleiro podem esperar um maior fluxo de pessoas. A partir do avanço da vacinação e da retomada gradual das atividades, os consumidores possuem novos comportamentos e, também, novas prioridades. Uma pesquisa de tendência lançada recentemente pela rede de Hotéis e Resorts Hilton revelou que, nas próximas temporadas, os turistas devem buscar bem-estar e uma experiência diferenciada em todos os aspectos da estadia. Além disso, a pandemia potencializou a relação com as marcas, e os consumidores apresentam uma tendência ainda maior de buscar marcas que estejam alinhadas aos seus valores. Questões como sustentabilidade, conforto e acessibilidade têm grande destaque como importância para o consumidor que busca as redes de hotéis e pousadas. Os empreendimentos hoteleiros que buscam destacar-se no cenário competitivo podem apostar em soluções de acessibilidade pois, além de contribuir para a inclusão social, ambientes acessíveis promovem uma experiência mais agradável e fidelizadora. Além disso, passam a atender um número ainda maior de consumidores, como, por exemplo, o público idoso, que cresce consideravelmente e merece a atenção dos hoteleiros. Para promover a acessibilidade a todos os públicos, os espaços e equipamentos devem ser projetados de forma a facilitar seu acesso e utilização. Existem diversas regulamentações legais que dão conta destes aspectos e, com a orientação de arquitetos(as) especializados(as), os estabelecimentos podem implementar soluções acessíveis sem abrir mão do aspecto estético. Na verdade, as ações de acessibilidade arquitetônica podem potencializar a questão estética, promovendo ambientes planejados de forma a garantir maior conforto e bem-estar e criando experiências imersivas e envolventes.   O que diz a legislação brasileira sobre acessibilidade em hotéis e pousadas? As definições da legislação brasileira sobre acessibilidade na rede hoteleira não são recentes. Apesar de existirem há pelo menos 17 anos, há um desconhecimento acerca de suas determinações. É preciso difundir suas informações e transformar este conhecimento em ações práticas para a implementação de espaços mais inclusivos. O Decreto 5.296, de dezembro de 2004, estabelece que os hotéis construídos após a data de sua aprovação fossem projetados através dos conceitos do desenho universal. Ou seja, concebendo seus ambientes, programas e serviços de forma a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico.  A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência) apresenta esta determinação de forma mais específica. A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, tem como objetivo assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.  O documento prevê que hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, seguindo as recomendações técnicas da NBR 9050:2015.  Os estabelecimentos já existentes devem disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantindo, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível por estabelecimento. Além disso, a Lei prevê que os dormitórios devem ser localizados em rotas acessíveis (ou seja, percursos sem interrupções, sinalizados e que englobam todos os elementos que compõem a acessibilidade).  Apesar de complexas, estas medidas podem ser aplicadas em projetos de estabelecimentos de todos os portes. Arquitetos especializados, com amplo conhecimento da legislação, projetam estes espaços aconchegantes, alinhados às demandas da lei e atrativos para os consumidores.    Por que é importante estar atento à acessibilidade hoteleira? É um reforço positivo para a imagem da marca Como indicado pela pesquisa de tendências do ramo hoteleiro, os consumidores buscam cada vez mais marcas que defendam valores que consideram importantes. Assim como a sustentabilidade, por exemplo, a acessibilidade é uma pauta importante e, ao demonstrar, com ações reais, o quanto seu hotel ou pousada estão engajados para receber todos os hóspedes, o estabelecimento terá um reforço positivo da imagem percebida pelo público.   Amplia as possibilidades de público Ao investir em acessibilidade, os estabelecimentos podem atender a um número maior de pessoas de uma maneira ainda mais satisfatória. A partir da aplicação destas soluções os espaços passam a ser mais convidativos para pessoas com deficiência, pessoas com mobilidade reduzida, idosos e seus acompanhantes. O que representa, também, um acréscimo no faturamento da empresa.   É necessário estar em conformidade com a legislação Como demonstramos, existem diversas leis e normas que regem a acessibilidade dos espaços e dispositivos e é obrigação dos estabelecimentos estarem em conformidade com a legislação. Projetos executados sob a orientação de arquitetos especializados em arquitetura inclusiva podem beneficiar os espaços de forma a adequá-los às normas locais e nacionais e promover as melhores experiências aos consumidores. Se você possui um hotel ou pousada e deseja implementar a arquitetura inclusiva como parte da sua estratégia comercial, para se diferenciar neste cenário competitivo, entre em contato com nossa especialista Angélica Picceli pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone (31) 98797-2392.

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Acessibilidade

Acessibilidade e turismo: como os espaços influenciam a experiência do consumidor

Com a aproximação do final de ano, o período de férias de verão passa a ser um dos focos dos empreendedores de todo o país. À medida que as pessoas começam a planejar suas viagens, os comerciantes buscam alternativas para inovar e atender da melhor forma possível seus consumidores. A estimativa para o turismo nesta temporada de 2021-2022 é de início de recuperação, já que, durante a pandemia, o setor tem sido bastante prejudicado. De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae, a atividade turística deve voltar ao faturamento nos mesmo patamares pré-pandemia, em 2022. A retomada do turismo será gradual e terá como principal foco o turismo doméstico, como aponta Leonel Andrade, presidente da CVC, maior empresa do turismo no Brasil. O Brasil possui dimensões continentais e, neste cenário, há uma variedade de lugares a serem explorados na atividade turística tanto nesta, quanto nas próximas temporadas. Com um grande número de pessoas vacinadas, os espaços começam a operar com maior capacidade de público e as pessoas sentem-se mais seguras em viajar e conhecer novos lugares. As pessoas, que passaram 2020 e 2021 muitas vezes sem poder viajar, estão aguardando este momento com ansiedade para aproveitar suas férias. Com uma demanda mais elevada, a concorrência está atenta para oferecer o melhor serviço e conquistar os clientes turistas, para que voltem mais vezes aos seus estabelecimentos. Por isso, investir em soluções para prover a acessibilidade nos estabelecimentos comerciais é, além de uma obrigação exigida por lei, um diferencial competitivo muito forte, que pode fazer com que o estabelecimento se destaque no mercado e atrair um segmento do mercado consumidor que possui pouquíssimas opções para usufruir em suas férias. A acessibilidade nos espaços não influencia apenas a experiência de pessoas com deficiência, mas de todas as pessoas: com mobilidade reduzida, idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo ou carrinhos de bebê. Ao projetar ou adaptar espaços para torná-los mais acessíveis, você passa a atender melhor a todos os públicos, ampliando, também, suas possibilidades de faturamento e a experiência e satisfação de seus consumidores. Ambientes projetados para serem acessíveis facilitam, claro, sua utilização, mas também fornecem mais conforto e segurança para todas as pessoas que forem utilizá-los. Como comentamos em outros materiais aqui no blog, a acessibilidade tem papel estratégico em espaços comerciais e é capaz de promover experiências imersivas e envolventes para os clientes. E as vivências positivas com uma marca ou empresa são capazes de potencializar os níveis de lealdade para 70% dos clientes, de acordo com estudo realizado pela Vonage. Para 65% dos pesquisados, estas experiências são o suficiente para que recomendem o serviço. Além disso, uma pesquisa global da empresa Deloitte mostrou, ainda, que a experiência do consumidor é fator decisivo para que este esteja disposto a pagar mais por um produto ou serviço – 86% dos respondentes. Com a forte presença das redes sociais, ambientes positivos e agradáveis também aumentam a possibilidade de compartilhamento de registros, indicações online e potencializam a presença da marca. E espaços acessíveis e inclusivos, além de ações de responsabilidade social, caracterizam-se como uma oportunidade de ampliação de mercado. Se você está pensando em abrir seu negócio para aproveitar a temporada ou busca adaptar o espaço já existente, para fornecer uma experiência mais agradável e satisfatória para o seu consumidor, deve tomar as medidas adequadas à sua situação de forma específica, de acordo com as realidades do seu negócio e seguindo a orientação de um arquiteto ou arquiteta especializado. Salientamos alguns pontos essenciais para que você avalie na estrutura de seu estabelecimento: Verifique se a calçada está em boas condições, sinalizada, com fácil acesso e promova as adequações necessárias; Adote soluções para viabilizar o acesso de todos, tais como a construção de  rampas com inclinação adequada caso haja desnível entre pisos, dentro e fora  estabelecimento, ou a instalação de elevadores e plataformas; Tenha corredores amplos e de livre circulação; Busque posicionar mesas e balcões com altura adequada para que pessoas consigam utilizá-lo tanto em pé quanto sentadas; Invista na correta sinalização dos espaços, tendo o cuidado para que ela seja percebida por pelo menos dois sentidos humanos diferentes: visual e sonora ou visual e tátil. Todos estes itens estão descritos e regulamentados na NBR ABNT 9050/2020, que, como comentamos em outros materiais, é a norma que rege as construções arquitetônicas em edificações, mobiliários, espaços e equipamentos. A arquitetura é capaz de conferir diferenciais muito significativos aos estabelecimentos comerciais. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, investir em espaços acessíveis não demanda gastos muito elevados, pois o custo de projetos arquitetônicos acessíveis é semelhante ao dos que não seguem as regulamentações legais. A temporada de verão 2021-2022 está se aproximando e, para se destacar da concorrência e buscar encantar o consumidor por meio de uma experiência agradável, este é o momento de investir em soluções arquitetônicas acessíveis. Para isso, busque arquitetos especializados, que atendam às solicitações das leis brasileiras e de políticas locais. Se você quiser saber como projetar seu empreendimento de forma acessível ou, ainda, encontrar as melhores soluções para a adaptação de ambientes para promover uma experiência mais agradável e inclusiva, agende uma reunião com Angélica Picceli, especialista em Arquitetura Inclusiva do Studio Universalis. Entre em contato pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp/telefone (31) 98797-2392.

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Arquitetura Corporativa

Construção Civil: Como as construtoras podem aproveitar o crescimento do home office para vender mais apartamentos

O avanço tecnológico que acompanhamos há alguns anos vem possibilitando diversas transformações de ordem social, influenciando mudanças em nosso cotidiano e influenciando a forma com que nos relacionamos com o mundo ao nosso redor. A rotina de trabalho vem se tornando cada vez mais flexível, e há alguns anos a tendência de desempenhar parte do expediente de forma remota já era realidade para profissionais de diversos segmentos. Entretanto, desde o início da pandemia, esse processo se acelerou e, mais que uma tendência, trabalhar em casa se tornou uma necessidade. Com determinações de isolamento social para conter a propagação do vírus, de repente, todos estavam em casa. Mas as casas não estavam preparadas para uma mudança tão drástica, e o espaço doméstico foi ressignificado: a casa, que era local de descanso e sossego, passou a funcionar, também, como espaço de trabalho e ensino. Ao mesmo tempo, grandes empresas perceberam que o trabalho em home office pode ser uma opção tão eficaz quanto trabalhar no escritório, por isso hoje já estão formalizando essa nova modalidade de trabalho em formato híbrido para colaboradores que não precisam estar diariamente na empresa para exercer suas atividades. Com isso, as adaptações feitas por milhões de pessoas para que suas casas pudessem abrigar temporariamente também as atividades de trabalho, agora precisam ser consolidadas, pois para muitos esta será uma realidade permanente. A partir desta transformação,  muitas oportunidades vem surgindo no ramo da construção civil, desde serviços de reforma focados na adaptação dos espaços físicos de casas e apartamentos até o lançamento de empreendimentos que atendam adequadamente essa nova demanda do mercado. Entretanto, para atender de forma efetiva é necessário pensar além das soluções já ofertadas. É estratégico tornar a arquitetura e a acessibilidade um diferencial competitivo dos projetos. Ao pensarmos na arquitetura acessível como parte da estratégia dos negócios ligados à construção civil, é possível desenvolver alternativas que contemplem não apenas o momento atual, como também todas as necessidades e expectativas dos usuários ao longo de suas vidas, porque as residências precisam se moldar às necessidades dos seus moradores e não o contrário. Partindo desta premissa, o uso inteligente e otimizado dos espaços torna-se essencial para atrair novos consumidores que anseiam, cada vez mais, encontrar alternativas que permitam alcançar o equilíbrio entre vida pessoal, profissional e acadêmica.  Ao tratarmos de novos empreendimentos residenciais, é importante considerar soluções que atendam as necessidades tanto em âmbito privativo quanto coletivo para que as pessoas decidam quando e de que forma é mais conveniente utilizar os espaços dos seus condomínios e das suas casas. Por isso, não há nada melhor do que oferecer ao cliente ideias que permitam a ele enxergar possibilidades que nem ele sabia que existiam. Elencamos 3 tipos de soluções que podem ser incorporadas como parte da estratégia comercial de novos empreendimentos. PLANTAS ADAPTÁVEIS E ESPAÇOS MULTIUSO: o uso de paredes que possam ser removidas ou deslocadas permite ao cliente expandir ou reduzir os ambientes facilmente, permitindo transformar um pequeno quarto de hóspedes em um espaço híbrido com escritório, espaço de estudos, um estúdio para gravação de vídeos.  ESPAÇOS DE COWORKING PAY PER USE: uma solução inovadora é oferecer espaços preparados para trabalho aos condôminos com mesas rotativas, salas para pequenas reuniões ou gravação de aulas online que podem ser gratuitos ou pagos por tempo de uso. CONDOMÍNIOS MISTOS OU HÍBRIDOS: uma saída interessante para quem busca qualidade de vida, mas precisa de um espaço dedicado são empreendimentos que mesclem uso residencial com salas corporativas prontas para uso, em formato de aluguel por temporada ou por períodos mais longos. Porém, independentemente das soluções oferecidas, é essencial sempre lembrar que qualquer espaço precisa estar pronto para atender pessoas com as mais variadas características e necessidades, por isso sempre é necessário levar em conta a acessibilidade do projeto. O Studio Universalis é especializado em desenvolver projetos de arquitetura que vão além do tradicional, nosso foco é ajudar os clientes a criarem soluções inovadoras e atrativas que tornem a comercialização dos empreendimentos mais facilitada para o time comercial. Para agendar uma reunião com nossa especialista Angélica Picceli, entre em contato pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp/telefone (31) 98797-2392.    

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Arquitetura comercial

Arquitetura Acessível: Um diferencial competitivo para criar experiências mais imersivas no varejo físico

O varejo brasileiro vem passando por uma grande transformação nos últimos anos, com grandes grupos empresariais como Via Varejo e Magazine Luiza investindo tanto em novos nichos como também na integração do físico com o digital. Ao mesmo tempo, com o início da pandemia em 2020, as compras online se tornaram muito mais populares no Brasil, chegando a crescer 47% no primeiro semestre do ano passado, que representou o maior percentual das últimas duas décadas, demonstrando claramente que para uma parcela considerável da população comprar online passou a ser algo cotidiano. Por isso, ao pensarmos no cenário de empresas que dependem de vendas presenciais para sobreviver é fundamental considerar a arquitetura acessível como parte da estratégia comercial do negócio, já que a experiência do ambiente físico precisa não apenas atrair, como também convencer os consumidores que sair de casa para comprar um produto é mais interessante do que fazer a mesma transação do conforto do seu lar. Ao pensarmos na experiência de compra na loja física, é importante lembrar que não se trata apenas da maneira como o cliente experimenta ou escolhe um determinado produto, como também a forma com que ele interage com os espaços físicos, que podem ser altamente influentes na tomada de decisão de compra. Considerando este aspecto, é preciso criar para além dos aspectos estéticos, é essencial que o design universal e a acessibilidade estejam no centro do desenvolvimento porque espaços acessíveis são feitos para todas as pessoas, não apenas para aqueles com algum tipo de deficiência ou necessidade. Para exemplificar, separamos quatro pontos-chave que podem ser implementados como parte da estratégia de atração de consumidores para lojas físicas: Design limpo e visualmente agradável:  Um design livre de poluição visual, que privilegie o uso de tons neutros e exponha os ítens de forma organizada em gôndolas, mesas de apoio e prateleiras favorece a experiência do cliente no ponto de venda, pois faz com que ele consiga encontrar mais facilmente o que está procurando. Corredores largos com piso antiderrapante: Lojas com corredores amplos permitem que o cliente possa parar entre as prateleiras para experimentar produtos sem atrapalhar o fluxo de outras pessoas no mesmo ambiente. Além disso, investir em pisos com materiais antiderrapantes é fundamental para evitar acidentes. Espaços para descanso e degustação de produtos: Em lojas físicas é importante pensar que a experiência do cliente não deve se resumir apenas na compra do produto, é preciso disponibilizar espaços em que ele possa experimentar o que pretende adquirir, por isso disponibilizar espaços com poltronas, bancos e cafeterias torna-se um grande diferencial para que ele prefira comprar presencialmente do que online. Sinalização do ambiente que atenda pelo menos dois sentidos: A sinalização dos ambientes precisa tornar a experiência dos consumidores mais simples e intuitiva, por isso pisos táteis e placas de sinalização podem ser utilizados como facilitadores tanto para pessoas com deficiência visual, quanto para simplesmente orientar o público dentro dos espaços. Para que o varejo físico não se torne um coadjuvante do online é fundamental inovar, pensando não somente no momento atual, mas principalmente com olhos para o futuro porque se por um lado as novas gerações já nascem imersas no digital, ainda existe todo um mercado consumidor ávido por experiências imersivas e envolventes que apenas o varejo físico pode oferecer. Se você possui um estabelecimento e deseja implementar a arquitetura inclusiva como parte da sua estratégia comercial entre em contato com nossa especialista Angélica Picceli pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone (31) 98797-2392.  

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