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Acessibilidade

Como escolher o espaço ideal para a realização de eventos e garantir o acesso de todas as pessoas?

As festas de fim de ano mobilizam o setor de eventos, um dos mais atingidos durante a pandemia. Com o avanço da vacinação e a retomada gradual das atividades, o fim do ano de 2021 promete comemorações, reunindo pessoas queridas para celebrar a virada, seguindo todos os protocolos de segurança e cuidados. Pessoas e empresas do setor se mobilizam para promover as melhores experiências a seus convidados. Ao planejar estes encontros deve-se levar em consideração o máximo conforto possível para o maior número de pessoas. Como comentamos frequentemente aqui no blog, a arquitetura inclusiva é capaz de aliar estética, funcionalidade e conforto, para otimizar as experiências de todas as pessoas. Por isso, espaços acessíveis são ótimas soluções para planejar confraternizações agradáveis e aproveitar as datas especiais com quem você ama. O que levar em consideração no momento de escolher o espaço ideal? A arquitetura dos espaços é um dos principais aspectos para se considerar durante o planejamento do evento. A seguir, trazemos algumas sugestões importantes para quem pretende organizar celebrações, sejam elas de grande ou pequeno porte. Leve em consideração o público estimado e a capacidade do local. Para garantir amplo espaço de circulação e considerar os possíveis imprevistos, escolha um local capaz de comportar um número de pessoas um pouco maior do que a sua lista de convidados. Verifique a acústica do espaço e quais os equipamentos necessários. O aspecto sonoro contribui para uma ambientação favorável. Por isso, é importante verificar se a distribuição do som se dá da maneira correta e quais equipamentos serão necessários para garantir esta qualidade. Escolha um espaço com localização de fácil acesso e boa infraestrutura. É preciso avaliar a estrutura física do local, se o salão, bar ou restaurante possui ambientes adequados às exigências legais para proporcionar conforto ao maior número de pessoas.   Espaços acessíveis potencializam a experiência dos convidados. Como pensar a acessibilidade em eventos? Autonomia é palavra-chave quando falamos do espaço, seja em uma estrutura montada para um evento de grande porte ou no aluguel de espaço privado para a realização de pequenas celebrações. Os ambientes precisam proporcionar autonomia a todos os convidados, para que possam circular livremente, sem obstruções, e usufruir de todos os bons momentos da confraternização. Para isso, é preciso levar em consideração toda a estrutura do local: corredores, portas, banheiros, estacionamentos, etc., e pensar nas possibilidades de usos destes espaços. Em relação ao piso, você deve evitar qualquer tipo de piso desnivelado. Se houver pequenos desníveis (entre 5 mm e 15 mm), realize pequenas adaptações para garantir a circulação entre um nível do piso e outro. Diferenças maiores são consideradas degraus e precisam ser niveladas com rampas – que possuem instruções específicas, de acordo com sua extensão, para a inclinação correta. Atente-se também aos corredores de circulação, que devem ser amplos. Evite tapetes decorativos que possam dificultar a movimentação de crianças, idosos, pessoas que fazem uso de cadeiras de rodas, bengalas e muletas. Em todos os ambientes, sinalize quaisquer degraus, pisos desnivelados, elevadores e obstáculos. Lembre-se que, independentemente de seu evento estar sendo realizado em espaço alugado ou cedido, a responsabilidade de garantir o acesso é dos organizadores. Por isso, é essencial disponibilizar banheiros adequados às normas de acessibilidade.  Garantir o acesso ao local do evento é essencial. Por isso, o evento deve oferecer vagas de estacionamento e disponibilizar um local para embarque e desembarque dos veículos, facilitando a entrada das pessoas. O espaço do evento contribui fortemente para a experiência dos convidados. Por isso, é imprescindível pensar na acessibilidade em relação às comidas e bebidas. Mesas devem ter altura suficiente para que pessoas em cadeiras de roda consigam encaixar a cadeira na parte de baixo. Além disso, a mesa e os itens devem estar ao alcance do braço.  Se as comidas e bebidas estiverem disponibilizadas apenas em uma mesa central, esta deve permitir a aproximação e utilização por todas as pessoas. Lembre-se de disponibilizar outras mesas menores e/ou suportes para apoio de copos e alimentos, possibilitando a livre comunicação de pessoas que se comunicam pela linguagem de sinais.  Se o evento tiver um menu, você pode disponibilizar também uma versão em braile.  Espaços acessíveis oferecem mais conforto e otimizam a experiência de todos os participantes do evento. Se você deseja saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura do Guia de Acessibilidade em Eventos desenvolvido coletivamente por diversas instituições, e que serviu como referência para a elaboração deste material. Acesse o guia completo clicando aqui. Cabe ressaltar que estas soluções que indicamos acima são essenciais para todos os estabelecimentos, por conta de exigências legais. Além disso, se você é proprietário de restaurante, bar ou salão comercial, tenha em mente que projetar espaços acessíveis ou realizar a adequação dos já existentes pode significar um grande diferencial competitivo para seu estabelecimento.  Se você deseja projetar espaços acessíveis e inclusivos, que aliem a estética à funcionalidade para proporcionar experiências mais imersivas e inesquecíveis em seu estabelecimento, agende um horário com nossa especialista, a arquiteta Angélica Picceli, através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

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Acessibilidade

Espaços gourmet: comemorações de fim de ano mais acessíveis sem grandes transformações estruturais

Com o avanço da vacinação e a retomada de atividades presenciais em todo o Brasil, os encontros familiares têm passado a ocorrer com maior frequência e mais segurança. Os feriados de final de ano e o período de férias se aproximam e, com isso, muitas pessoas já se preparam para receber os familiares e amigos para as comemorações. Entre os preparativos, os ambientes da casa são repensados para acomodar a todos da melhor forma possível, afinal, esse é um momento importante para estreitar os laços e criar uma experiência inesquecível, aproveitando ao máximo as celebrações e as pessoas que amamos. Mas como pensar em novos ambientes sem reformar as estruturas da casa? Ao preparar um espaço perfeito para receber os familiares e amigos no fim de ano, espaços gourmets surgem como uma boa opção, por possibilitarem ressignificar ambientes da casa e torná-los ainda mais aconchegantes sem a necessidade de grandes reformas. Estes espaços são áreas de convivência instaladas nos ambientes de maior privilégio da casa. São uma área de destaque, onde todos se reúnem para passar momentos agradáveis e especiais. Muitas vezes possuem um design diferenciado, que busca tornar o ambiente convidativo e aconchegante com muita praticidade.  O espaço gourmet resgata o hábito familiar de se reunir enquanto prepara as principais refeições, dando vida ao ditado popular brasileiro que diz que “a cozinha é o coração da casa”. É pensado para aproximar todos os convidados, promovendo a interação entre todas as pessoas envolvidas. Para isso, a estrutura física do ambiente deve ser pensada de forma a acomodar todas as pessoas. É preciso, portanto, pensar os espaços a partir das pessoas e a arquitetura acessível fornece diversas possibilidades de fazê-lo sem a necessidade de grandes transformações estruturais em seu imóvel. Como definir a área para o espaço gourmet? Espaços gourmet possuem a característica de serem muito versáteis em relação ao local, pois existem diversas opções de onde e como construí-los. É necessário pensar nos locais disponíveis que você possui. Abaixo, listamos algumas características que são importantes no momento de planejar uma área de convivência que acomode as pessoas da melhor forma possível. Funcionalidade Um dos princípios do espaço gourmet é que seja um espaço funcional, pois, além de uma área social e de convivência, também envolve a preparação e manuseio de alimentos. Não deve ser abarrotado de móveis e/ou objetos, pois deve prezar pelo trânsito livre e desobstruído de pessoas. Versatilidade É importante planejar este espaço de forma que possa ser utilizado de formas.  Planejar ambientes multifuncionais possibilita que seus benefícios sejam aproveitados ao máximo. Além disso, é interessante também optar por um mobiliário versátil, que possa abarcar os usos das mais diversas formas. Uso de bancada Uma das características mais conhecidas das áreas gourmet é o uso de bancadas em ilha, que são utilizadas para preparar os alimentos e bebidas, organizar utensílios e tornar o ambiente mais funcional. Bancadas em ilha são uma opção interessante, pois elas dividem o espaço e dinamizam a interação durante a realização destas atividades. É importante observar que a bancada deve possuir uma altura adequada, garantindo o uso, alcance e manipulação independentemente do tamanho do corpo do usuário, postura ou mobilidade. Também deve possuir espaço suficiente para aproximação e utilização por todas as pessoas, sem prejudicar a circulação. Algumas soluções Além desses elementos, algumas medidas podem auxiliar a acomodar melhor todas as pessoas, proporcionando uma experiência ainda mais agradável aos convidados. Ao escolher o espaço que receberá a área gourmet, dê preferência por cômodos que possuam portas de acesso mais amplas, que garantam a passagem de idosos e pessoas com mobilidade reduzida, por exemplo. Ao dispor o mobiliário em sua área gourmet, mantenha um amplo espaço de circulação, sem interrupções e obstáculos, principalmente nos corredores de acesso. Caso haja irregularidades ou desníveis no piso, é importante que sejam removidos ou minimizados. Se isto não for possível, sinalize de forma bastante nítida, utilizando, se possível, mais de uma forma de sinalização. Além da área de convivência, planeje também o espaço dos banheiros. Medidas como barras de apoio, acessórios e bacia sanitária na altura adequada são importantes para garantir o conforto e acesso de todos. Opte por espaços livres, sem barreiras ou obstáculos que possam obstruir e/ou dificultar o acesso.   Recepcionar os amigos e familiares nas comemorações de fim de ano é algo sempre muito agradável. Ao planejar os espaços considerando as pessoas e os possíveis usos que possam fazer deles, é uma forma a mais de demonstrar seu carinho e cuidado. Pensar em espaços mais inclusivos dentro de casa significa falar de espaços que foram pensados para todos, em todos os períodos da vida, ou seja: jovens, crianças, idosos, gestantes, pessoas com ou sem deficiência, entre outros.  Neste artigo, apresentamos algumas sugestões para que você planeje seu espaço gourmet de forma a acomodar todas as pessoas sem a necessidade de transformações estruturais em sua residência. Entretanto, não há uma receita única para a adaptação dos espaços existentes, já que cada residência possui suas características. Cada caso precisa ser avaliado de maneira individual, para que as soluções sejam projetadas levando em consideração suas particularidades.  Se você quer saber mais a respeito deste assunto ou, ainda, como adaptar seu espaço residencial e torná-lo mais acessível, agende um horário com Angélica Picceli, nossa especialista, através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

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Acessibilidade

Aprendizados da pandemia: o surgimento de um novo consumidor

Acho que uma das perguntas que todos nós temos feito nos últimos tempos é como será quando tudo voltar ao normal? Mas será que aquilo que conhecemos como normal ainda existe, depois de tudo o que vivemos nos últimos meses? Ter de se isolar em casa e evitar o contato social com outras pessoas, algo que nos é tão caro e tão fundamental, apesar de doloroso, nos revelou uma série de outras coisas que a partir de agora, com ou sem pandemia, passam a fazer sentido em nossas vidas. Nossa relação com o mundo foi profundamente alterada pelo nosso instinto de sobrevivência e proteção daqueles que amamos: a nossa relação com a nossa casa, nosso trabalho e a forma como consumimos mudou e mesmo quando a tão sonhada vacina chegar, já não seremos os mesmos de outrora. A pandemia acelerou a tendência do comércio eletrônico, algo que já vinha entrando vagarosamente em nossas vidas. De repente, por algum tempo parecia a única alternativa viável para se comprar de tudo, e de uma hora para outra, todos aprendemos a comprar pelo celular. Nossas relações familiares também passaram a ser mediadas pela tela do celular e nossos encontros dominicais passaram a acontecer por vídeo-chamada. Passamos a consumir shows e espetáculos culturais através das Lives e a participar de festivais gastronômicos promovidos pelos restaurantes nas redes sociais. O trabalho dos entregadores nunca foi tão necessário e valorizado. E o que dizer dos milhares de brasileiros que passaram a trabalhar de suas casas? Pesquisas indicam que 7 entre 10 pessoas que hoje trabalham em regime de home-office gostariam de permanecer neste sistema, mesmo quando a pandemia acabar. É fato que são muitas as dificuldades e desafios do trabalho em casa, mas também há muitas vantagens neste estilo de vida. Então, já não faz mais sentido achar que tudo será como antes. Precisamos entender que algumas coisas que entraram em nossas vidas por causa da pandemia vão permanecer, mesmo quando tudo isso passar: já somos pessoas diferentes, com hábitos de consumo alterados e com nossas relações sociais totalmente modificadas por estes novos hábitos de vida. O comércio, o turismo e os negócios de entretenimento, de uma forma geral, terão de se adaptar a este novo consumidor se quiserem sobreviver. A arquitetura também deverá se adaptar, pois novos estilos de vida estão surgindo a partir dessa experiência que estamos vivendo e os ambientes terão novas configurações para atender a novas necessidades. Bares, restaurantes, lojas, cinemas, shoppings e casas de espetáculo tem um grande desafio pela frente: precisarão entender esse novo cliente para encontrar as estratégias certas para atendê-lo. As pessoas estão ávidas por retomar o contato social, voltar às ruas para consumir e viver experiências que tragam felicidade e prazer, e acima de tudo, celebrar a vida. Porém, esse consumidor já não é mais o mesmo que conhecíamos no início de 2020. E você, está preparado para enfrentar esse novo cenário?

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Bares e restaurantes

Arquitetura Inclusiva viabiliza interação social no novo normal

É extremamente interessante olhar para os desafios que projetar de espaços nos colocam diariamente e perceber que os conceitos de arquitetura inclusiva e acessibilidade ambiental tem aplicações cada vez mais alinhadas com as necessidades de todas as pessoas e da sociedade em geral. A pandemia está obrigando as pessoas a se questionarem sobre a qualidade dos espaços em que vivemos. A alta transmissibilidade de doenças infectocontagiosas como a COVID-19 em lugares fechados, mal ventilados e com alta lotação de pessoas joga luz sobre a forma como estamos construindo e ocupando os espaços. Em bares e restaurantes, por exemplo, essa situação fica muito evidente: com alta concentração de mesas e muitas vezes pouquíssima ou nenhuma ventilação natural, estes ambientes tornam-se um risco potencial à saúde das pessoas em momentos como o que estamos vivendo, expondo a necessidade urgente de repensarmos a forma como estes estabelecimentos são projetados e construídos. Quando pensamos nestes lugares dentro do conceito de arquitetura inclusiva, considerando-se espaços mais amplos e adequados para que pessoas com as mais diversas habilidades e características físico-sensoriais possam utilizá-los, automaticamente temos como resultado lugares com melhor qualidade ambiental, espaços mais flexíveis e que se encaixam facilmente nas demandas atuais de distanciamento social, viabilizando juntamente com os cuidados de proteção individual (uso de máscaras e higiene das mãos), o convívio social entre as pessoas. Diante da realidade imposta pelo “novo normal”, construir espaços com arquitetura inclusiva se afirma como  uma necessidade de toda a sociedade, pois seus benefícios impactam diretamente na qualidade de vida de todos e na sustentabilidade e sobrevivência de do comércio, da indústria, das escolas, enfim, de todas as atividades onde a presença das pessoas é fundamental.

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