Skip to content
Arquitetura comercial

O que desejam os consumidores e como projetar espaços mais atrativos

Nós somos feitos das experiências que vivemos e colecionamos memórias afetivas dos encontros com pessoas, lugares, e dos sentimentos que vivenciamos… Tudo em nossa vida é carregado de emoções e sentimentos e nossa relação com os espaços não poderia ser diferente. Pense naquele jantar inesquecível que você teve, ou em um almoço de domingo em um restaurante que lembrava o aconchego da casa da sua avó… Que características estes espaços tinham e que despertaram seu interesse? As cores, os aromas, os sons e os sabores são capazes de despertar memórias e fortalecer nossas relações com o que estamos experienciando. Provavelmente esses lugares que te marcaram, ainda que tenham como origem estabelecimentos muito distintos, foram projetados de maneira a estimular os seus sentidos e as suas emoções, para criar uma experiência de consumo surpreendente e conectada com os seus valores e com aquilo que você realmente aprecia. Há diversos estudos que demonstram que as formas, cores, texturas e aromas dos lugares têm forte impacto no comportamento das pessoas, até mesmo influenciando o que pensam a respeito de marcas ou estabelecimentos. Mas como é possível criar este tipo de conexão? A resposta é simples: pensando os espaços a partir das pessoas. Se estamos tão conectados emocionalmente com o mundo que nos cerca, pensar nos espaços a partir das pessoas é a chave para criar ambientes agradáveis e capazes de proporcionar as melhores lembranças.  Os empreendimentos que exploram estas relações conhecem o consumidor, sabem o que ele valoriza e exploram as formas, cores, iluminação e estética de seus espaços de forma a expressar o que de fato agrada o cliente.  Cientes da influência que os espaços exercem sobre as pessoas, estes estabelecimentos são capazes de fazer com que seus consumidores permaneçam mais ou menos tempo, de influenciar seu consumo e até mesmo a relação que estes estabelecem com a marca. Os espaços são essenciais para criar esta relação. E você sabia que a acessibilidade nos ambientes de seu estabelecimento pode ser a chave para potencializar as experiências dos clientes e torná-los ainda mais encantados pela sua marca? Ambientes que são projetados a partir dos princípios da acessibilidade são espaços de alta qualidade, naturalmente mais amplos e possibilitam que as pessoas tenham comodidade e possam circular livremente. Mas como as características de espaços acessíveis podem potencializar as relações do consumidor com os espaços? Segundo a tendência de perfil e comportamento para o ano de 2022, o consumidor irá prezar, de forma geral, ainda mais pela valorização das pessoas e comunidades, por marcas que valorizam a inclusão e a conexão entre as pessoas e que forneçam experiências agradáveis, imersivas e acolhedoras.  E neste ponto, não há nada melhor do que espaços físicos bem planejados, de acordo com os desejos e interesses do público-alvo, para produzir o encantamento através das vivências nos ambientes. Características que estão presentes nos espaços projetados a partir do Design Universal, que prezam pela utilização dos ambientes e mobiliários da melhor forma possível por todas as pessoas. Além disso, quando pensamos sobre as características dos espaços, podemos ir à fundo no que desejam os consumidores brasileiros: quando questionados sobre os espaços  que preferem frequentar, 82% dos consumidores apontaram que buscam espaços abertos, com ampla possibilidade de circulação e bem ventilados.  Com os cuidados necessários por conta da pandemia, os brasileiros passaram a se preocupar também com a possibilidade de distanciamento entre as mesas e amplas áreas de circulação – 76% dos respondentes da pesquisa assinalaram que esta é uma de suas prioridades ao buscarem espaços para frequentar. Todas estas questões de conforto e segurança estão muito presentes nos espaços acessíveis: confortáveis, favorecem todas as medidas de distanciamento e proteção, protocolos indispensáveis para a saúde e segurança de todos. Ou seja, ambientes bem distribuídos e espaços qualificados são o que buscam os brasileiros. E estes espaços de alta qualidade são possíveis a partir da perspectiva do Design Universal: ambientes multifuncionais, que garantem à administração do espaço a possibilidade de aproveitar ao máximo seus mobiliários e instalações, oferecendo soluções diversificadas e inovadoras aos seus consumidores. Por isso, lhe pergunto: que experiência você deseja que seu estabelecimento comercial proporcione a seus clientes? Como consumidores, buscamos uma experiência agradável, seja nas atividades do dia a dia ou nas datas comemorativas, nos momentos especiais. Uma das formas mais impactantes de cativar os clientes é através de espaços bem planejados. Mas você sabia que é possível fazer ainda mais? Para potencializar as sensações, ambientes pensados a partir das pessoas são a chave para criar momentos agradáveis e capazes de proporcionar as melhores lembranças.  Através dos mesmos princípios do Design Universal e da acessibilidade nos espaços você pode proporcionar uma experiência inesquecível para ainda mais clientes.  Com a aplicação destas soluções, os espaços passam a ser mais convidativos para pessoas com deficiência, pessoas com mobilidade reduzida, idosos e seus acompanhantes. O que representa, também, um acréscimo no faturamento da empresa. Espaços inclusivos ampliam as possibilidades para o seu negócio.  Eles potencializam sua marca, tornando seu estabelecimento capaz de atender bem a um número muito maior de pessoas.  Além disso, há outro fator muito relevante: o valor de marca, percebido pelo consumidor. Empresas que investem em acessibilidade e inclusão são percebidas de forma mais valiosa pelos consumidores, vistas como marcas que os valorizam e que possuem compromisso com o bem estar da sociedade como um todo. A percepção que o público tem sobre sua marca influencia na forma como o consumidor pensa, sente e age em relação à sua empresa e tem influência direta no seu comportamento de compra, até mesmo na forma com que ele percebe os preços praticados e na relação da empresa com a concorrência. Esta característica que chamamos de ampliação do público é um dos grandes benefícios que a acessibilidade dos ambientes pode proporcionar ao seu negócio, tanto no médio quanto longo prazo: com a possibilidade de atender de maneira mais satisfatória a um número ainda maior de clientes, há um fortalecimento na imagem positiva do empreendimento, passando a ser reconhecido como um espaço capaz

Ler post »
Acessibilidade

Acessibilidade atitudinal e arquitetônica: sua importância na construção de espaços mais inclusivos

Para desenvolver ambientes mais inclusivos, é preciso pensar na acessibilidade de forma interdisciplinar, levando em consideração todas as dimensões que envolvem essa definição. O primeiro passo neste processo é o ato de querer fazer a diferença, pois ele irá impulsionar a remoção de barreiras. Devemos perceber o outro sem preconceitos, estigmas e estereótipos e, para além disso, compreendê-lo como indivíduo, com características próprias, reconhecer suas possibilidades e limitações para, a partir disso, planejar as ações. Assim, desenvolver a acessibilidade atitudinal representa um aspecto essencial, que permeia todos os outros sentidos e que direciona todas as ações de adaptação, inclusive dos espaços. Desenvolver a acessibilidade atitudinal proporciona, além de um ambiente mais favorável à inovação e diversidade, diversos outros benefícios para as empresas e instituições. Atitudes favoráveis, aliadas às soluções espaciais, facilitam o processo de inclusão, promovendo o acesso a ambientes confortáveis e apropriados para as necessidades de todas as pessoas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae SP, o investimento em aspectos espaciais das lojas, assim como na acessibilidade dos ambientes, pode aumentar as vendas em até 40%.  Mas como fazer isso? Trabalhar aspectos atitudinais e espaciais pode parecer um desafio para os estabelecimentos comerciais, mas representa diversas oportunidades de ampliar o negócio e melhorar o clima organizacional. Em relação à estrutura física da empresa, é preciso pensá-la a partir do Desenho Universal, permitindo que todas as pessoas usufruam dos espaços com segurança e autonomia. Para isso, o papel do arquiteto é essencial, planejando os ambientes de forma humanizada, a partir das pessoas, de suas particularidades e dos usos que farão dos espaços. Destacamos em alguns materiais no blog como a adaptação de espaços comerciais pode ser feita sem a necessidade de reformas estruturais e citamos alguns exemplos de como a acessibilidade pode impulsionar a experiência do consumidor no setor de varejo.  O mobiliário e os equipamentos devem proporcionar a maior autonomia, conforto e independência possível a todos, e principalmente para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. O mobiliário e os equipamentos, de forma geral, são elementos complementares ao espaço físico e portanto também devem ser planejados para garantir a todos o direito de ir e vir, de se comunicar e usufruir de todos os ambientes livremente e com o máximo de independência possível.  Além da acessibilidade arquitetônica, é preciso prover a acessibilidade na sinalização e comunicação e orientar os colaboradores sobre a importância destes aspectos. É preciso compreender porque estas soluções existem e o que significam, de forma plena, para que os colaboradores possam aprimorar seu atendimento e atender aos consumidores da melhor forma.  É preciso que as pessoas compreendam não apenas as normas técnicas, mas para quê servem e o que representam. É necessário repensar, também, as próprias atitudes. Conforme a entrevista do professor Josemar Araújo para a Agência IBGE de Notícias (2017), quando se pergunta a alguém se algum local é acessível, a resposta é positiva caso neste espaço exista uma rampa de acesso ou qualquer outra medida arquitetônica implementada de forma avulsa, independente de ser adequada às normas ou não. O professor, que é cego, destaca que espaços arquitetônicos devem ser projetados de forma acessível, mas que é necessário também que as pessoas compreendam a sua importância e funcionalidades. Sem a conscientização das pessoas, muitos equívocos podem ocorrer, como a utilização de adaptações para outras finalidades. Assim, tão importante quanto a acessibilidade no espaço físico é a acessibilidade atitudinal. É necessário sensibilizar as pessoas, investir na capacitação da equipe e deixar os combinados procedimentais nítidos para todos os colaboradores. Com profissionais preparados, envolvidos e com o conhecimento sobre estas questões, é possível implementar as mudanças em processos internos e promover a inclusão em estabelecimentos de todos os setores. Por isso, a arquitetura desempenha papel fundamental na experiência do cliente, pois é peça-chave na construção desta relação e das histórias que acontecem a partir da interação com produtos e/ou serviços. É a relação entre os espaços e as pessoas que irá constituir um ambiente (no sentido mais amplo da palavra) acessível.   Para ampliar as possibilidades de negócios e promover a inclusão através de espaços mais acessíveis, conte com profissionais especializados para fornecer a orientação de adaptação dos ambientes e a capacitação da equipe. Agende um horário com Angélica Picceli, especialista em Arquitetura Acessível do Studio Universalis, através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

Ler post »
Arquitetura Residencial

Como tornar ambientes residenciais mais acessíveis sem grandes transformações estruturais no imóvel

Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. O termo representa a possibilidade de que qualquer pessoa, possuindo ou não algum tipo de deficiência ou capacidade de locomoção reduzida, consiga alcançar e utilizar espaços, mobiliários, equipamentos e que tenha garantido seu direito de ir e vir com autonomia e independência. A acessibilidade também garante a segurança e integridade física de todas as pessoas, em especial daquelas com deficiência ou mobilidade reduzida, assegurando a todos o direito de usufruir dos ambientes, convivendo em sociedade em um clima de normalidade, sem que haja necessidade de adaptações ou soluções de design específicas para esta ou aquela pessoa. Não é possível prever o futuro, mas pensar a longo prazo é uma forma de encontrarmos novas oportunidades de diferenciação no mercado, já que nos  tornamos capazes de antecipar os problemas dos  consumidores e, assim, fornecer uma solução inovadora para suas necessidades. Ao planejar a infraestrutura que um edifício residencial oferece, pensar na experiência que o consumidor terá ao longo da vida é indispensável para qualquer empreendimento que esteja empenhado em garantir autonomia e independência aos seus moradores e visitantes.  No entanto, em edifícios mais antigos é mais comum encontrarmos estruturas que não foram pensadas levando a acessibilidade em consideração, incluindo desde as áreas comuns até as privativas. Tornar um apartamento ou residência mais acessível é algo que pode ser possível mesmo em locais que não foram pensados para tal; obviamente, pode ser que não seja  total, mas alguma acessibilidade já é melhor do que nenhuma. Quando falamos em acessibilidade é importante diferenciarmos o que é acessível do que é visitável. No primeiro caso, falamos de ambientes que podem ser utilizados em sua totalidade por pessoas com as mais variadas características físicas, habilidades motoras ou sensoriais. Já no segundo caso, nos referimos a espaços que permitem a visitação, mas que não oferecem a possibilidade de utilização plena com autonomia. Contemplar a acessibilidade de forma parcial pode ser melhor do que nenhuma acessibilidade, desde que o maior número de necessidades das pessoas que vão morar naquele local possa ser atendido da melhor maneira possível. Para exemplificar este aspecto, apresentamos abaixo um projeto que nossa arquiteta, Angélica Picceli, desenvolveu em 2010 no Laboratório Adaptse da Escola de Arquitetura da UFMG, sob coordenação do Prof. Dr. Marcelo Pinto Guimarães.  A proposta era desenvolver um projeto para adaptação do apartamento onde um senhor e seus filhos moravam, sendo que um dos rapazes utilizava uma cadeira de rodas para se locomover pela casa.  A análise da planta original do apartamento mostrou que os espaços eram inacessíveis para uma pessoa em cadeira de rodas e que a relação deste morador com o espaço era difícil e estressante. A residência não possuía, também, o suporte necessário para a realização das atividades cotidianas com autonomia por todas as pessoas. Para melhorar a  autonomia e bem-estar do rapaz, algumas intervenções foram propostas. De forma geral, foi sugerido o aumento da largura dos corredores em toda a residência, para propiciar a manobra da cadeira de rodas. Nos dormitórios, os armários embutidos foram retirados para permitir a colocação de portas mais largas (as passagens antigas tinham apenas 72 centímetros de largura). Todo o mobiliário e o leiaute dos dormitórios foi redesenhado para permitir espaço suficiente para a manobra da cadeira de rodas. Nas salas de estar e jantar, foi proposta a substituição do mobiliário existente por outro com dimensões e design mais adequados, que permitissem a livre e segura circulação de todas as pessoas no ambiente, bem como espaço para a aproximação e uso dos móveis, equipamentos e outras facilidades. A sala de estar recebeu a TV e passou a ser um espaço de convívio para a família. No dormitório suíte, a porta foi substituída por outra com maior largura e respeitando o espaço de 30 cm próximo à maçaneta – necessário para a aproximação em cadeira de rodas. Desta forma, o acesso a este ambiente ficou garantido.  O banheiro social foi ampliado e recebeu todos os equipamentos necessários para garantir sua utilização por todos os moradores da casa. Barras de apoio foram instaladas, além de bacia sanitária com altura adequada e dispositivo de acionamento da descarga acessíveis, chuveiro com desviador e a instalação de acessórios em altura adequada para o alcance manual de todos os usuários. Os revestimentos também foram trocados para proporcionar melhor contraste de cores entre piso e parede, proporcionando uma sensação de tridimensionalidade do ambiente mais equilibrada. Este detalhe, que muitas vezes é ignorado, é capaz de  tornar o espaço mais confortável para todas as pessoas. Prédios antigos podem não possuir acessibilidade, mas com projetos de reformas há a possibilidade de incluí-la, ainda que parcialmente. Às empresas do ramo da construção civil, pensar nestas possibilidades e oferecer projetos residenciais mais acessíveis é uma ótima estratégia de negócios, pois possibilita atender a um número ainda maior de consumidores e construir uma base de clientes fidelizada, que terá suas expectativas atendidas – ou, até mesmo, superadas – por muito tempo.  Indo além, pensar em arquitetura inclusiva dentro de casa significa falar de espaços que foram pensados para todos os moradores daquele lugar, em todos os períodos da vida, ou seja: jovens, crianças, idosos, gestantes, pessoas com ou sem deficiência, entre outros. Assim, a estrutura arquitetônica da casa precisa oferecer condições para que todas estas pessoas, com suas características e habilidades físicas possam habitá-la. Entretanto, não há uma receita para a adaptação de espaços existentes. Cada caso precisa ser avaliado de maneira individual, para que as soluções sejam projetadas levando em consideração suas particularidades.  Se você quer saber mais a respeito deste assunto ou, ainda, como adaptar seu espaço residencial e torná-lo mais acessível, agende um horário com Angélica Picceli, nossa especialista, através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

Ler post »
Arquitetura comercial

Salão de beleza inclusivo: por que investir em acessibilidade é altamente rentável para o segmento de beleza e estética

O Brasil ocupa a quarta posição no mercado global de beleza, segundo pesquisa realizada pela Euromonitor, estando atrás somente da China, EUA e Japão. O setor está em constante expansão e, mesmo em momentos de crise, o brasileiro destina uma parcela considerável de sua renda mensal (cerca de 20 a 30%) para salões de beleza, clínicas de estética e serviços relacionados, sendo considerada uma das populações mais preocupadas com a imagem.  Segundo o SEBRAE, o segmento figura como o terceiro no ranking de maior volume de empresas, em comparação a todas as atividades econômicas do país. Só na região Sudeste estão localizados 276 mil salões, o que representa cerca de 56% do total do país.  Com tanta concorrência, é preciso se destacar para manter vivo o negócio. Repensar os espaços e investir no ambiente para aprimorar a experiência do cliente é uma estratégia comercial que permite a diferenciação e agrega valor à prestação dos serviços. Aliando arquitetura acessível com o design de interiores, o espaço pode ser ressignificado e seu potencial ampliado. Repensar os espaços é uma solução inovadora que pode romper com os padrões adotados pela concorrência, diferenciar seu negócio e torná-lo referência no segmento de atuação.  A fim de conferir identidade e autenticidade ao salão, uma sugestão é a criação de espaços temáticos – esta tática, que já é adotada por diversos estabelecimentos no país, é um grande diferencial no ramo. Mas, para isso, é necessário conhecer as preferências do público-alvo e, como forma de otimizar o investimento, planejar ambientes multifuncionais, para que seus benefícios sejam aproveitados ao máximo. Espaços específicos, como os dedicados para o Dia da Noiva, por exemplo, podem ser pensados para atuar de maneira multifuncional, podendo ser utilizados como um espaço Spa/lounge ou até mesmo para cursos ou treinamentos. Independentemente da temática, ao planejar a disposição dos elementos no ambiente, deve-se pensar nas diversas utilidades que abarcam e qual será sua utilização pelos ocupantes do espaço. Os móveis e objetos devem se adaptar aos usos do momento e são peça chave para transformar a percepção do cliente, e, consequentemente, sua experiência. Para que o espaço temático tenha sucesso, é preciso pensar nas necessidades às quais se destina, na sua funcionalidade. Mas também entram em consideração os gostos e estilos dos proprietários e o perfil do público ao qual se deseja atender. As formas, cores e texturas do ambiente devem interagir harmoniosamente com o espaço, valorizando todos os recursos disponíveis no lugar. Adotar soluções de arquitetura inclusiva e acessível, mais do que atender à legislação, é uma estratégia inteligente para o negócio, pois espaços projetados dentro desta premissa aliam aspectos estéticos, emocionais e funcionais, resultando em ambientes   dinâmicos e versáteis, que podem ser facilmente adaptados para todos os processos e atividades do salão, inclusive àquelas atividades não previstas ou eventuais.   Sem deixar de lado o conforto, o aconchego e a beleza, os espaços acessíveis incorporam os valores de inclusão e reforçam a sensação de acolhimento, garantindo a diferenciação do estabelecimento. Algumas dicas podem ser destacadas: No balcão de atendimento, a altura deve ser adequada para pessoas de todas as estaturas, considerando que o atendimento possa ser realizado em pé ou sentado. Na área de lavagem e corte de cabelos, a bancada com poltronas removíveis facilita seu deslocamento para que acomode cadeiras de rodas, lavatórios sem cadeira acoplada e com bacia ajustável também garantem condições de uso adequadas para as pessoas mais baixas, como as crianças, por exemplo. No estacionamento, as vagas acessíveis devem ser reservadas próximo às portas, e de preferência, serem largas, com amplo espaço livre para a circulação de pessoas em cadeiras de rodas, andadores e obesos. Em salões de beleza com dois ou mais andares é fundamental a existência de um elevador que permita às pessoas terem acesso a todos os serviços oferecidos no estabelecimento, nos diversos andares, incluso idosos, pessoas com mobilidade reduzida, mães com carrinhos de bebê, entre outras.  A existência de um sanitário acessível para atender a todos é impressindível. Por fim, mas não menos importante, o piso não pode ser esquecido e deve privilegiar materiais antiderrapantes, que sejam fáceis de limpar e permitam que pessoas com todos os tipos de características se desloquem com segurança e autonomia entre os ambientes. Para diferenciar o seu negócio de beleza da concorrência é essencial inovar e atender bem a todos, principalmente em um país que ainda trata a acessibilidade como exceção, porque certamente espaços que vão além do tradicional atraem pessoas que hoje não se veem bem atendidas. Para encontrar soluções inovadoras e atrativas que promovam uma experiência mais envolvente e imersiva ao seu cliente, agende uma reunião com Angélica Picceli, arquiteta especialista em acessibilidade do Studio Universalis através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp/telefone (31) 98797-2392. Obs: Conteúdo produzido com referências do blog Cadeira Voadora, no artigo a seguir: Salão de beleza acessível em Belo Horizonte: O Seu Salão

Ler post »
Acessibilidade

Appunto Arquitetura para Studio Universalis: Um processo transitório rumo a acessibilidade e inclusão social através da Arquitetura

Projetar espaços é muito mais do que apenas escolher onde as janelas ou paredes vão ser colocadas, é pensar nas formas com as quais o ser humano irá interagir e se relacionar com os ambientes e indivíduos naquele lugar. Eu sempre acreditei que a arquitetura precisava ser mais do que a parte estética ou funcional, ela precisava fazer parte da vida das pessoas, mas de uma maneira coadjuvante para que o ser humano brilhe no centro. No início de 2011 tomei a decisão de empreender meu primeiro escritório de arquitetura, a Appunto Arquitetura e Design, com a premissa de criar projetos que atendessem a necessidade de todas as pessoas, independentemente de suas características físicas, motoras ou sensoriais. Porém, naquela época o mercado ainda via a acessibilidade e inclusão como algo muito engessado na ideia das exceções, como se fosse algo para atender apenas pessoas com algum tipo de deficiência. Ao longo dos últimos 10 anos desenvolvemos inúmeros projetos de centros comerciais, estabelecimentos de saúde, industriais e residenciais. No entanto, sempre senti muito desconforto e insatisfação por conta de a Appunto nunca ter sido reconhecida como uma empresa orientada para projetos de acessibilidade ambiental e arquitetura inclusiva. Por conta disto, no ano de 2018, após quase uma década atuando diretamente como arquiteta em projetos de todos os tipos através da Appunto, com o objetivo de transformar a acessibilidade em um diferencial da empresa, tomei a decisão de ir atrás de grupos de networking formados por empresários de várias áreas de atuação, que me ajudaram a perceber que para atingir o meu propósito era necessário repensar não apenas o posicionamento da empresa, como o meu próprio enquanto arquiteta. Em fevereiro de 2019, a ideia por trás do Studio Universalis começou a ser elaborada, partindo do entendimento de que a acessibilidade deve ser pensada para todos, e que para isso, seria necessário ajudar às pessoas a compreenderem como seus benefícios impactam positivamente na qualidade de vida de todos nós, individualmente e como sociedade. Ao longo daquele ano desenvolvi diversas estratégias para posicionar o Studio Universalis na mente das pessoas como uma empresa que trata a acessibilidade como um ponto central dos projetos, culminando com o lançamento oficial da nova empresa, no evento de networking Business Club Conexões Inteligentes. Nos últimos dois anos, os dois escritórios coexistiram atendendo diversos tipos de projetos de arquitetura, porém para seguir em frente foi necessário tirar de cena a Appunto Arquitetura e Design para que o Studio Universalis possa se desenvolver plenamente A pandemia pela qual passamos trouxe inúmeros desafios para superarmos, porém as oportunidades nunca estiveram tão abundantes para uma sociedade que pensa a inclusão e a acessibilidade para todas as pessoas como um diferencial competitivo para o crescimento sustentável no longo prazo. Eu sempre tive muita clareza de que para tornarmos o mundo um lugar melhor para as próximas gerações é fundamental oportunizarmos condições equiparadas para que todas as pessoas possam exercer seus papéis na sociedade de forma digna, humana e diversa. E eu enquanto profissional da Arquitetura não poderia deixar de fazer parte deste movimento transformador porque a inclusão e acessibilidade não apenas tornam a vida das pessoas mais fácil como também permitem que os negócios prosperem e sejam ainda mais rentáveis e lucrativos.

Ler post »
Acessibilidade

A importância da arquitetura no envelhecimento do Brasil

A população brasileira caminha para a terceira idade, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) daqui a 20 anos o Brasil vai ter mais idosos do que crianças. Esse fato altera o modo de consumo do brasileiro, inclusive para o setor imobiliário. O IGP-M, principal indicador de reajustes do setor imobiliário, acumulou alta de 25,71% no início deste ano, o maior percentual desde 2003. Isso implica em um aumento significativo para a população que mora de aluguel. Aliado a isso, em 2020 o Banco Central anunciou redução da taxa de juros Selic possibilitando o financiamento mais barato de imóveis para a população. Esse cenário favorece as construtoras, pois, do ponto de vista financeiro, hoje é melhor comprar um apartamento do que alugar. O prazo de financiamento é algo relativo e varia de acordo com o imóvel e perfil do cliente, mas as taxas mais baixas tornam as prestações menores e isso faz com que financiar em longos períodos seja uma opção mais atrativa do que o aluguel. Portanto, o mercado está favorável para as construtoras, pois o “sonho da casa própria” tornou-se mais acessível com a diminuição dos juros. Ao adquirir um apartamento financiado por um longo período de tempo, o comprador provavelmente irá morar naquele lugar durante a sua vida inteira. Por esse motivo, construtoras que utilizam a acessibilidade como diferencial competitivo em suas estratégias de venda se destacam da concorrência, pois asseguram ao cliente que o imóvel adquirido por ele vai suprir suas necessidades ao longo de sua vida. Para que um empreendimento contemple a acessibilidade como diferencial ele precisa cumprir alguns requisitos básicos como: A entrada do prédio deve ser de fácil acesso a partir da rua, livre de quaisquer tipos de obstáculos que dificultem ou impeçam o acesso seguro e livre de todas as pessoas, principalmente os idosos. O estacionamento deve ser espaçoso e possuir vagas mais largas para a movimentação dos idosos. Deve também possuir vagas reservadas a pessoas com deficiência próximas a portas e elevadores, para diminuir a distância de deslocamento. As áreas de convivência do prédio devem ser pensadas para a interação de pessoas de todas as faixas etárias, e para isso o local deve ser de fácil acesso, possuir corrimão, sinalização tátil e em braile onde necessário, piso antiderrapante. Para os edifícios que não possuem áreas de lazer ou convívio, é desejável a existência de sanitários acessíveis na área de uso comum. Quanto a parte interna do apartamento é necessário observar que a vivência em um lar muda ao longo dos anos. Famílias com filhos tendem a se modificar quando os filhos saem de casa e os pais passam a viver apenas com animais de estimação e, eventualmente, recebendo visitas de amigos e familiares. Por esta razão, o interior do apartamento deve se adequar a cada estágio do ciclo de vida dos moradores adotando soluções como: Plantas adaptáveis que possibilitem reformas para a ampliação ou redução dos ambientes, de forma a transformar um apartamento mais compartimentado em um imóvel com cômodos mais amplos e acessíveis ou vice-versa. Essas alterações podem facilitadas quando o edifício é construído utilizando-se um sistema construtivo no qual as paredes podem ser removidas ou deslocadas, sem a necessidade de reforços estruturais, tornando as reformas simples, descomplicadas e mais baratas. Os corredores precisam ser largos o suficiente para possibilitarem a manobra de cadeiras de rodas, bem como as portas, que precisam ter vão de passagem de 80cm e área suficiente para para que pessoas em cadeiras de rodas alcancem facilmente as. As maçanetas, por sua vez, devem ser preferencialmente do tipo alavanca pela praticidade e facilidade de uso. Os utensílios de cozinha e área de serviço (pia, tanque, eletrodomésticos, etc) devem ter espaço para aproximação e utilização tanto para pessoas que os utilizarem em pé quanto para pessoas sentadas. As Instalações sanitárias devem ter dimensões suficientes para o uso com autonomia ou assistido de pessoas em cadeiras de rodas ou que utilizem outros equipamentos de tecnologia assistiva, como andadores, por exemplo. As instalações hidráulicas flexíveis também possibilitam que pias e tanques com alturas diferentes das convencionais sejam utilizadas para atender a pessoas que os utilizam sentadas. As tecnologias para automação residencial como sensores para abertura automática de portas, acionamento de iluminação, cortinas, eletroeletrônicos são grandes aliadas para pessoas de todas as idades, pois tornam a experiência mais acessível e agradável. Além disso, os serviços de assistência remota ou compartilhada também são interessantes, visto que os adultos de hoje, que possuem afinidade com tecnologias inteligentes, em alguns anos farão parte da população com idade acima de 60 anos. Ao considerarmos todos estes aspectos é possível concluir que investir em acessibilidade arquitetônica é mais do que uma necessidade, é também uma excelente estratégia de negócios porque as construtoras que hoje dedicarem seus esforços para atender a necessidade dos clientes ao longo da vida, serão certamente mais bem sucedidas. Se você trabalha no segmento de construção civil e tem interesse em saber como implementar estas soluções em seus empreendimentos, agende uma reunião com nossa especialista Angélica Picceli pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone (31) 98797-2392. Aguardamos seu contato!

Ler post »
Arquitetura comercial

Do concreto às emoções: como a arquitetura emocional pode fidelizar consumidores e melhorar a produtividade em empresas

Sabe quando você entra em uma loja e tem aquela sensação de que está na sala da sua casa? O local é tão acolhedor, o aroma e o som do ambiente são tão agradáveis que você fica ali e sente vontade de comprar outras coisas além daquelas que você precisa. Ou então aquele restaurante, que a princípio você escolheu porque estava com vontade de comer aquela comidinha mineira saborosa… Então, quando você chegou ao restaurante, parecia que estava entrando na casa daquela sua tia lá do interior de Minas Gerais, que tinha uma sala enorme conjugada com a cozinha, onde um fogão à lenha fumegante exalava aquele aroma maravilhoso de comida gostosa e bem temperada, e a moda de viola que tocava no salão do restaurante te fez lembrar dos domingos alegres quando a família toda se reunia na casa da sua tia para uma boa proza, finalizada com aquela compota de carambola e um cafezinho delicioso passado no coador de pano. E de repente, o que seria apenas um almoço em um bom restaurante de culinária mineira se torna uma incrível experiência emocional, que te faz reviver sua infância. Provavelmente esses lugares foram projetados de maneira a estimular os seus sentidos e as suas emoções, de forma a criar uma experiência de consumo surpreendente e conectada com os seus valores e com aquilo que você aprecia. Existem inúmeros estudos que demonstram que as formas dos espaços, seu aspecto estético, cores, iluminação, sons e texturas estimulam os sentidos das pessoas, influenciando seus comportamentos e emoções, levando às pessoas a permanecerem mais ou menos nos lugares, consumirem e estabelecerem conexões com marcas e empresas. Os espaços projetados com estas características têm como ponto central as pessoas – a forma como vivem, seus hábitos e necessidades. Estes projetos consideram as demandas do usuário quanto à função para a qual o ambiente se destina, o correto dimensionamento dos espaços para que as atividades e relações sociais que serão desenvolvidas naquele espaço possam ocorrer de maneira eficiente, tranquila e dentro das necessidades espaciais de todos as pessoas, minimizando eventual estresse, o conforto físico e a capacidade de acolhimento do lugar e também o conforto emocional que eles podem proporcionar. Tudo para que a experiência das pessoas nestes ambientes seja completa, agradável e estimulante. Nas empresas, escritórios projetados com foco nas pessoas possuem espaços que estimulam a criatividade, a comunicação e a interação entre as equipes e promovem o aumento da produtividade, ao mesmo tempo em que cuidam da saúde e do bem estar dos funcionários, elevando a satisfação e o sentimento de pertencimento das pessoas, o que contribui para um clima organizacional positivo e alto índice de engajamento dos funcionários. Um dos exemplos mais famosos deste tipo de projeto são os escritórios do Google espalhados pelo mundo todo. E a sua empresa, está alinhada com esta tendência? Os seus espaços encantam o seu cliente, proporcionando uma experiência diferenciada? Seus funcionários se sentem estimulados e engajados na sua empresa? Como é o espaço na empresa onde você trabalha? Compartilhe conosco a sua experiência!

Ler post »
Acessibilidade

Aprendizados da pandemia: o surgimento de um novo consumidor

Acho que uma das perguntas que todos nós temos feito nos últimos tempos é como será quando tudo voltar ao normal? Mas será que aquilo que conhecemos como normal ainda existe, depois de tudo o que vivemos nos últimos meses? Ter de se isolar em casa e evitar o contato social com outras pessoas, algo que nos é tão caro e tão fundamental, apesar de doloroso, nos revelou uma série de outras coisas que a partir de agora, com ou sem pandemia, passam a fazer sentido em nossas vidas. Nossa relação com o mundo foi profundamente alterada pelo nosso instinto de sobrevivência e proteção daqueles que amamos: a nossa relação com a nossa casa, nosso trabalho e a forma como consumimos mudou e mesmo quando a tão sonhada vacina chegar, já não seremos os mesmos de outrora. A pandemia acelerou a tendência do comércio eletrônico, algo que já vinha entrando vagarosamente em nossas vidas. De repente, por algum tempo parecia a única alternativa viável para se comprar de tudo, e de uma hora para outra, todos aprendemos a comprar pelo celular. Nossas relações familiares também passaram a ser mediadas pela tela do celular e nossos encontros dominicais passaram a acontecer por vídeo-chamada. Passamos a consumir shows e espetáculos culturais através das Lives e a participar de festivais gastronômicos promovidos pelos restaurantes nas redes sociais. O trabalho dos entregadores nunca foi tão necessário e valorizado. E o que dizer dos milhares de brasileiros que passaram a trabalhar de suas casas? Pesquisas indicam que 7 entre 10 pessoas que hoje trabalham em regime de home-office gostariam de permanecer neste sistema, mesmo quando a pandemia acabar. É fato que são muitas as dificuldades e desafios do trabalho em casa, mas também há muitas vantagens neste estilo de vida. Então, já não faz mais sentido achar que tudo será como antes. Precisamos entender que algumas coisas que entraram em nossas vidas por causa da pandemia vão permanecer, mesmo quando tudo isso passar: já somos pessoas diferentes, com hábitos de consumo alterados e com nossas relações sociais totalmente modificadas por estes novos hábitos de vida. O comércio, o turismo e os negócios de entretenimento, de uma forma geral, terão de se adaptar a este novo consumidor se quiserem sobreviver. A arquitetura também deverá se adaptar, pois novos estilos de vida estão surgindo a partir dessa experiência que estamos vivendo e os ambientes terão novas configurações para atender a novas necessidades. Bares, restaurantes, lojas, cinemas, shoppings e casas de espetáculo tem um grande desafio pela frente: precisarão entender esse novo cliente para encontrar as estratégias certas para atendê-lo. As pessoas estão ávidas por retomar o contato social, voltar às ruas para consumir e viver experiências que tragam felicidade e prazer, e acima de tudo, celebrar a vida. Porém, esse consumidor já não é mais o mesmo que conhecíamos no início de 2020. E você, está preparado para enfrentar esse novo cenário?

Ler post »
Bares e restaurantes

Arquitetura Inclusiva viabiliza interação social no novo normal

É extremamente interessante olhar para os desafios que projetar de espaços nos colocam diariamente e perceber que os conceitos de arquitetura inclusiva e acessibilidade ambiental tem aplicações cada vez mais alinhadas com as necessidades de todas as pessoas e da sociedade em geral. A pandemia está obrigando as pessoas a se questionarem sobre a qualidade dos espaços em que vivemos. A alta transmissibilidade de doenças infectocontagiosas como a COVID-19 em lugares fechados, mal ventilados e com alta lotação de pessoas joga luz sobre a forma como estamos construindo e ocupando os espaços. Em bares e restaurantes, por exemplo, essa situação fica muito evidente: com alta concentração de mesas e muitas vezes pouquíssima ou nenhuma ventilação natural, estes ambientes tornam-se um risco potencial à saúde das pessoas em momentos como o que estamos vivendo, expondo a necessidade urgente de repensarmos a forma como estes estabelecimentos são projetados e construídos. Quando pensamos nestes lugares dentro do conceito de arquitetura inclusiva, considerando-se espaços mais amplos e adequados para que pessoas com as mais diversas habilidades e características físico-sensoriais possam utilizá-los, automaticamente temos como resultado lugares com melhor qualidade ambiental, espaços mais flexíveis e que se encaixam facilmente nas demandas atuais de distanciamento social, viabilizando juntamente com os cuidados de proteção individual (uso de máscaras e higiene das mãos), o convívio social entre as pessoas. Diante da realidade imposta pelo “novo normal”, construir espaços com arquitetura inclusiva se afirma como  uma necessidade de toda a sociedade, pois seus benefícios impactam diretamente na qualidade de vida de todos e na sustentabilidade e sobrevivência de do comércio, da indústria, das escolas, enfim, de todas as atividades onde a presença das pessoas é fundamental.

Ler post »
Bares e restaurantes

A experiência do cliente é a chave para bares e restaurantes

Após mais de 120 dias de fechamento, e as perspectivas de reabertura de bares e restaurantes, a pergunta que me vem na cabeça é: como será? A reabertura gradual que está se desenhando certamente trará grandes desafios para os empresários do setor, tais como a sustentabilidade financeira do negócio e a segurança sanitária de funcionários e clientes. O funcionamento neste novo cenário será um grande aprendizado para todos, e há grande probabilidade de que, à medida em que as atividades do setor voltem, serão necessários ajustes tanto nos protocolos sanitários instituídos, quanto na forma de operação dos estabelecimentos. Bares e restaurantes são muito mais do que um lugar onde podemos comprar comida, eles oferecem uma experiência aliada à alimentação: a experiência da confraternização, da celebração, ou ainda experiências sensoriais e de bem estar pelo ambiente. E é justamente na experiência do cliente que reside mais um desafio que os empresários do setor precisarão encarar: Como deve ser o ambiente para que as pessoas se sintam seguras e confortáveis para sair de casa para comer fora? Mais do que adotar as medidas do protocolo sanitário para garantir a higiene e o distanciamento social, os ambientes precisarão ser trabalhados para que comuniquem ao usuário que aquele lugar é seguro, que ele pode permanecer ali despreocupado porque tudo foi preparado e pensado para que a experiência dele seja a melhor possível. Os empresários que conseguirem compreender as novas necessidades, dores e anseios que surgiram nas pessoas para que possamos projetar uma experiência adequada certamente passarão por esta crise e sairão dela fortalecidos. Além de oferecer boa gastronomia e um ambiente agradável, será necessário conquistar a confiança dos clientes. Neste sentido a arquitetura inclusiva pode ajudar com as soluções para os espaços de bares e restaurantes dentro deste novo cenário. Pautada na filosofia do Design Universal, projetos de arquitetura inclusiva são desenvolvidos com foco no usuário e sua experiência nos ambientes, buscando soluções que possam atender ao maior número de pessoas possível, independente das características físicas ou sensoriais das pessoas. É uma forma de pensar o espaço que pode ser facilmente conciliada com as novas necessidades sanitárias para os ambientes, agregando conveniência, bem estar e conforto, além de possibilitar a convivência segura e saudável para todas as pessoas. Outro aspecto importante de se destacar com relação à configuração espacial de bares e restaurantes é que ela deverá favorecer o controle da capacidade de atendimento, além de direcionar o comportamento das pessoas, seja no salão ou nas calçadas, pois está delegado ao estabelecimento a responsabilidade por evitar aglomerações e garantir o distanciamento social necessário. Este controle é facilitado quando o cliente consegue compreender intuitivamente quais são as regras através da percepção e leitura do ambiente. Fica muito mais fácil, leve e agradável se os funcionários do estabelecimento não precisarem “chamar a atenção” dos clientes para as regras, pois elas já estão explícitas e facilmente perceptíveis na forma e no design do lugar. É certo que estamos ansiosos para frequentar novamente esses lugares que normalmente estão associados à momentos felizes, de socialização e de festa. Se cada um fizer a sua parte, se esforçando para cumprir as regras que nos mantém seguros e saudáveis, chegaremos mais rápido a este dia. Afinal, acredito que no final das contas, todos temos o mesmo desejo: viver e festejar! Se for em um lugar incrível, com boa comida e muitos amigos, melhor ainda!

Ler post »