Com a extensão do horário de funcionamento dos bares e restaurantes, desde o último dia 12 de junho, redobrar os cuidados para evitar a propagação do vírus torna-se extremamente necessário para que não tenhamos um novo fechamento das atividades presenciais no setor de alimentação fora de casa.
Diante deste cenário, é preciso investir em estratégias que tornem os ambientes mais convidativos sem renunciar à segurança. Por isso, promover novas experiências de consumo deve ser não apenas uma estratégia com foco puramente comercial como também uma garantia para a segurança e sobrevivência de um segmento já tão afetado pela pandemia.
Dentre as medidas de segurança, nunca é demais falar na necessidade do distanciamento entre as mesas e a presença de álcool em gel na entrada, nos caixas de pagamento, em balcões de atendimento e nas próprias mesas, como também a disponibilização de embalagens plásticas para armazenamento das máscaras dos clientes durante a permanência no estabelecimento e o uso de EPI’s de segurança como máscaras e face shields por toda a equipe.
Além disso, é extremamente importante separar o espaço de convívio dos clientes com aquele destinado aos entregadores. A preferência é por um ambiente externo, um local funcional que possibilite a movimentação de pessoas.
Caso o estabelecimento trabalhe com o sistema pegue-leve, deve contar com espaço cômodo e agradável para o cliente aguardar, caso o produto ainda não esteja pronto.
Ao tratarmos da arquitetura em si, adaptar os espaços para que eles permaneçam atrativos é um grande desafio e alguns pontos devem ser priorizados neste momento, podendo destacar o conforto térmico, a circulação de ar natural no ambiente e a sinalização clara e visível dos procedimentos de segurança. Adicionalmente, é essencial também considerar que o fluxo de clientes entre o salão, caixas de pagamento e banheiros deve ser o mais curto possível e sempre com uso de máscaras, para que haja menor circulação e potencial de risco de transmissão da covid-19.
Outra estratégia interessante é o uso de parklets e calçadas como ambientes adicionais para os restaurantes. Contudo, cada cidade tem sua legislação própria a respeito da ocupação e construção destes espaços e as prefeituras sempre devem ser consultadas a respeito das regras e licenças necessárias. É importante lembrar que, independente da legislação de cada prefeitura, a faixa de livre circulação nas calçadas deve ser preservada, garantindo o direito de ir e vir de todas as pessoas.
Ao adotar tais medidas é possível minimizar os riscos de contaminação pela doença e garantir que o setor como um todo se recupere mais rápido, de forma sustentável e duradoura.
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