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Arquitetura comercial

Reinventando espaços: Como a Arquitetura pode ajudar o varejo de moda presencial na era digital

A revolução digital proporcionada pela ampla adoção dos smartphones com acesso à internet no Brasil, vista na última década, provocou profundas transformações no comportamento de compra dos consumidores brasileiros em todas as faixas de renda, sendo o varejo de moda um dos setores mais afetados por essa mudança. Para conquistar e fidelizar os consumidores, é preciso ir além de uma boa escolha de produtos, pois o consumidor, especialmente as gerações que cresceram com a internet na ponta dos dedos, pode comprar facilmente quase tudo o que precisa sem sair de casa, por preços mais acessíveis e com prazos de entrega cada vez mais curtos, por meio de plataformas de compra online do exterior, como Shein, Aliexpress e Shopee. Um dos principais diferenciais desses e-commerces é possibilitar ao comprador saber exatamente o que está levando para casa antes de adquirir o produto, pois permite que outros usuários compartilhem suas experiências com aquele item específico, diminuindo as chances de frustração de quem está comprando sem pegar o produto nas mãos. Grandes varejistas de moda, como C&A, Renner e Riachuelo, viram seu fluxo de clientes diminuir consideravelmente. Por isso, apostaram em estratégias de integração do “mundo real” com o “virtual”, envolvendo desde o lançamento de coleções exclusivas em parceria com grandes marcas internacionais até a criação de seus próprios apps cheios de funcionalidades, permitindo não apenas a compra online, mas também a experiência de provador virtual e a retirada rápida na loja mais próxima do consumidor. O varejo de moda “fast fashion”, como são conhecidas essas grandes redes, tem grande capilaridade nas camadas mais populares, pois conseguem adaptar sua oferta de produtos de acordo com o perfil do público de cada região em que estão localizadas suas lojas físicas. Além disso, proporcionam condições de pagamento diferenciadas, com prazos mais longos, financiamento próprio e início das parcelas meses após a aquisição do produto. No caso da rede C&A, o consumidor consegue até solicitar pelo WhatsApp que um dos colaboradores se dirija até ele quando estiver dentro de uma das lojas, facilitando ainda mais a experiência do cliente que busca um produto específico e tem dificuldade em encontrar em meio à tamanha variedade de peças e tamanhos. Em contrapartida, o pequeno varejo de moda, normalmente localizado em lojas de rua ou centros comerciais populares, não tem capacidade financeira e nem logística para competir usando as mesmas armas. No entanto, pode utilizar a arquitetura como parte central de sua estratégia de negócios, como, por exemplo, através da criação de espaços temáticos que estimulem experiências sensoriais imersivas ao cliente e o influenciem a antecipar as emoções que ele sentiria apenas depois de usar aquela peça no seu dia-a-dia, tornando mais fácil e rápida a decisão de compra. Atraindo consumidores com experiências sensoriais O marketing sensorial desempenha um papel fundamental na atração de consumidores para esses novos espaços de varejo. Antes de explicarmos como é possível construir atrativos no espaço físico de seu estabelecimento, vamos falar um pouco sobre o conceito do marketing sensorial. Com o objetivo de fornecer um atendimento diferenciado e despertar a necessidade no consumidor de fazer compras baseado em estímulos capazes de causar bem-estar e desejo, o marketing sensorial desenvolve estratégias que estimulem os cinco sentidos do corpo humano. Como benefícios deste tipo de ações, é possível criar e fortalecer os vínculos emocionais com o consumidor, estimular seu desejo de compra, fidelizar e encantá-los, além de explorar seus produtos e a própria proposta de sua loja de maneiras diversificadas e que vão além do óbvio, contribuindo para a construção de uma identidade única de marca. Um exemplo é o estudo apresentado pela Heartbeats International, da Suécia, que mapeou a influência da música nos espaços de varejo. Os resultados são muito interessantes: Empreendedores podem se destacar investindo em elementos que estimulem os sentidos, por exemplo: a escolha cuidadosa de materiais de revestimento pode não apenas criar uma estética atraente, mas também proporcionar texturas agradáveis ao toque. Iluminação estratégica, associada a fragrâncias sutis, pode reforçar a atmosfera desejada. Um exemplo disso é a Melissa, conhecida por suas inovadoras lojas físicas, que incorpora elementos que estimulam a percepção olfativa como uma estratégia de sucesso. Ao adentrar uma loja Melissa, os clientes são imersos em fragrâncias sutis, cuidadosamente selecionadas para reforçar a atmosfera desejada e remeter diretamente ao cheiro característico das sandálias, fortalecendo a percepção da marca. Essa abordagem não apenas cria uma identidade única, mas também estabelece uma conexão emocional com os consumidores, tornando a experiência de compra ainda mais especial. A iluminação estratégica também é um ponto de destaque, pois ela desenha um cenário envolvente, destacando os produtos de forma atraente e convidativa e fazendo com que o consumidor os perceba de outras formas. Cada detalhe arquitetônico deve ser pensado para transmitir a essência da marca, proporcionando um ambiente que vai além do comum e que pode potencializar as vendas. O Design de Interiores como ferramenta estratégica O design de interiores desempenha um papel crucial na criação de ambientes atraentes e funcionais. A disposição inteligente dos produtos, combinada com áreas de descanso confortáveis, transforma a visita à loja em uma experiência agradável. Além disso, é importante considerar a ergonomia, a acessibilidade e a fluidez do espaço para garantir que os consumidores se sintam à vontade enquanto exploram os produtos. Talvez você pense que estas alterações no espaço demandem muitos investimentos, e que sejam soluções possíveis apenas para grandes estabelecimentos. Mas a verdade é que pequenos empreendedores podem aproveitar essa oportunidade para vencer a concorrência de lojas online e se estabelecer como empresas com fortes identidades e posicionamento estratégico. Quer saber como? Acompanhe a seguir. Recomendações práticas para pequenos empreendedores a. Personalização do Ambiente: A chave é adaptar o ambiente ao seu público-alvo. Se você está focando em roupas para um público mais jovem, por exemplo, elementos mais modernos e dinâmicos podem ser incorporados ao design – um exemplo é a loja Gang no sul do país, que tem uma série de playlists específicas para seu público, a disposição das peças e até o aroma da

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Arquitetura Corporativa

Como aprimorar o desempenho de sua empresa através dos espaços de trabalho?

Seja qual for a estrutura da empresa, desde ambientes corporativos até espaços industriais, é cada vez mais evidente a importância de se pensar estrategicamente nos espaços de trabalho. A forma como o ambiente físico é projetado pode ter um impacto significativo no desempenho dos colaboradores, na produtividade geral e também no clima organizacional.  Mas você já parou para pensar no quanto algumas decisões simples sobre a estrutura física da empresa podem impactar no seu cotidiano? Neste artigo, exploraremos como pensar os ambientes e mobiliários a partir do uso simples e intuitivo pode potencializar os espaços de trabalho e impactar positivamente as empresas como um todo. Impactos nos espaços de trabalho Os espaços de trabalho bem planejados têm a capacidade de influenciar diversos aspectos importantes para o bom funcionamento de uma empresa. Um ambiente que adota o design universal, focando no uso simples e intuitivo, pode gerar os seguintes impactos: Uso simples e intuitivo: como pôr em prática? A ideia de uso simples e intuitivo corresponde ao terceiro princípio do Design Universal, abordagem que busca criar produtos, ambientes e serviços que sejam utilizáveis e acessíveis para o maior número possível de pessoas, independentemente de suas habilidades, idade, cultura ou características individuais. O objetivo é projetar de forma inclusiva, considerando a diversidade humana em todas as suas formas. Já comentamos sobre os princípios do Design Universal nesse post, caso você queira relembrar sobre o conceito. O terceiro princípio do Design Universal destaca a importância de projetar espaços que sejam fáceis de entender e usar para todas as pessoas. Na arquitetura, isso significa criar ambientes que não exijam esforço ou conhecimento prévio para serem utilizados. Em vez disso, busca-se simplificar o espaço, tornando-o acessível e intuitivo para todos. Um exemplo prático de aplicação do terceiro princípio do Design Universal é a sinalização adequada nos espaços de trabalho. Placas de identificação, pictogramas e mapas bem posicionados e de fácil compreensão garantem que todos os colaboradores possam se orientar sem dificuldade, independentemente de sua experiência, conhecimento ou nível de concentração. Essa abordagem intuitiva evita confusões e perdas de tempo, resultando em um ambiente mais produtivo. Espaços bem sinalizados são essenciais para que os colaboradores compreendam a distribuição dos ambientes e possam se locomover com autonomia. Outro exemplo é a disposição do mobiliário e a acessibilidade dos espaços. Cumprindo as normas de segurança e acessibilidade, como a NBR 9050, é possível garantir que os ambientes sejam adequados para pessoas com deficiência física, idosos e crianças. Espaços de circulação adequados e acessíveis não apenas atendem às exigências legais, mas também promovem um ambiente inclusivo, em que todos se sintam bem-vindos e possam transitar livremente. É preciso que os espaços possam atender a todos os colaboradores, independentemente de suas características. No exemplo acima, um banheiro acessível que segue o princípio do uso simples e intuitivo. O design do layout e do mobiliário também desempenha um papel crucial no uso intuitivo do espaço. Ao considerar o terceiro princípio do Design Universal, procuramos criar ambientes onde as pessoas possam se mover facilmente, sem obstáculos desnecessários. O mobiliário deve ser projetado levando em conta a ergonomia e a diversidade das necessidades dos usuários, garantindo conforto, acessibilidade e funcionalidade. Espaços que permitam o deslocamento livre e desimpedido dos colaboradores, bem como seu acesso aos equipamentos de trabalho de forma segura e sem esforços são muito importantes. A forma como os espaços de trabalho são projetados e organizados pode ter um impacto significativo na produtividade, no desempenho dos colaboradores e no clima organizacional das empresas. Ao pensar nos ambientes a partir de seu uso simples e intuitivo, é possível potencializá-los, tornando-os mais funcionais e adequados às necessidades de todos os colaboradores. Para obter os melhores resultados, é recomendado contar com profissionais habilitados, como arquitetos experientes, que possam desenvolver projetos alinhados às especificidades de cada empresa. Se você deseja tornar os espaços de sua empresa mais otimizados e potencializar o desempenho de sua equipe, conte com o Studio Universalis. Nossa equipe está preparada para encontrar as melhores soluções para os espaços de sua empresa, levando em consideração a integração dos ambientes, fluxos e necessidades específicas. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br. Invista no Design Universal e impulsione o desempenho da sua empresa.

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Arquitetura comercial

Como aproveitar as características do espaço de seu estabelecimento para promover seu negócio online?

Você decide sair para tomar um café e, ao chegar no estabelecimento, percebe um espaço temático, muito bem ornamentado e com uma ambientação incrível. Você pensa que seus amigos adorariam conhecer este espaço e compartilha uma fotografia do ambiente em suas redes sociais. Fazer stories, postar fotos, compartilhar os locais que visitamos com nossos amigos… com as redes sociais cada vez mais presentes em nossas vidas, percebemos o quanto estamos ligados às imagens e conteúdos visuais. Estes registros fazem parte do nosso dia a dia e se tornaram um hábito contemporâneo. Como consumidores, podemos perceber mais facilmente essa tendência a registrar os ambientes e nossas experiências. Mas você sabia que é possível aproveitar esse hábito como uma estratégia comercial muito eficiente para atrair novos consumidores para seu estabelecimento? Esse é o objetivo dos espaços instagramáveis: criar mais do que um ponto de venda, mas sim ambientes, produtos e experiências únicas para o consumidor, com visuais impactantes e que valem o clique. No blog de hoje vamos te explicar porque os espaços instagramáveis são alternativas interessantes para atrair e fidelizar clientes e como você pode pensar em um ambiente destes para seu estabelecimento. O que é um espaço instagramável? Um espaço instagramável é um ambiente pensado especialmente para despertar nas pessoas o desejo de tirar fotografias. Desde o projeto, até a decoração e escolha dos elementos que irão compor seu visual, este espaço é planejado para ser visualmente interessante e instigar as pessoas. O nome, claro, tem origem a partir da rede social Instagram, plataforma que se tornou uma das mais utilizadas no mundo e referência no compartilhamento de imagens para sua rede de amigos e contatos. Espaços instagramáveis são mais do que uma estrutura de ponto de venda, mas representam uma estratégia de mercado, muito utilizados para diferenciar-se da concorrência em áreas onde há uma disputa por mercado mais acirrada.  O principal objetivo destes ambientes é serem atrativos, para que os consumidores fotografem o local de maneira espontânea, compartilhando suas experiências de forma positiva nas redes sociais e recomendando os produtos e serviços da empresa na rede.  Mas por que esta estratégia é tão importante? Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e a internet possui um papel muito importante em nossas relações interpessoais.  Este processo de digitalização foi muito acelerado nos últimos meses, com as medidas de distanciamento social, o trabalho remoto e o uso cada vez maior de tecnologias em atividades cotidianas. O Instagram, em especial, se consolidou como uma rede de compartilhamento de imagens que já faz parte de nossa rotina: de acordo com o Blog Hootsuite, 1,1 bilhão de pessoas utilizam o Instagram a cada mês. A taxa de interação com os conteúdos publicados é de 2,2% (em nível de comparação, o Facebook apresenta atualmente uma taxa de interação de 0,22%). Ou seja: estamos online, compartilhamos conteúdo e interagimos com o que nossos contatos também compartilham. Com a retomada das atividades presenciais, as pessoas buscam cada vez mais por novas experiências,  ambientes diferenciados, aconchegantes e que as façam se sentir bem de alguma forma. Mas, além disso, as pessoas querem compartilhar essas experiências positivas com seus amigos e parentes. E é neste cenário que reside a principal importância das estratégias de ambientes instagramáveis. O principal benefício de contar com estes espaços é apostar na divulgação orgânica, com publicações autênticas e gratuitas, feitas pelos seus clientes. Isso ajuda o empreendimento a alcançar um público maior e mais diversificado, sem a necessidade de investimentos em anúncios pagos, por exemplo. Além disso, essa estratégia fortalece a percepção positiva do estabelecimento por apostar no comportamento micro influenciador de cada um, valorizando a recomendação e a indicação de amigos. É uma ação bastante interessante, considerando que o brasileiro valoriza mais as opiniões de outros consumidores postadas online do que os espaços comprados de mídia, como anúncios patrocinados. Dicas para montar espaços instagramáveis em seu estabelecimento Agora que você conheceu um pouco mais sobre a estratégia de espaços instagramáveis e qual a sua importância, vamos te apresentar algumas dicas por onde você pode começar a pensar para  implementar esta estratégia em seu estabelecimento. O primeiro ponto de atenção: todas as ações devem ser feitas levando em consideração a identidade da sua marca, estilo próprio e também o perfil de seus consumidores.  Utilize o mobiliário de forma inteligente e invista em móveis multifuncionais que reflitam a originalidade do seu empreendimento. Os espaços multifuncionais facilitam a mudança dos ambientes em determinados períodos, o que ajuda a manter a sensação de novidade no consumidor. Pense nos ambientes para fotos bem iluminados e com cores atrativas. Também é importante pensar na distribuição dos ambientes de acordo com os serviços prestados, para que não prejudiquem o fluxo de atendimento do estabelecimento. Invista em espaços com temáticas fixas ou relacionados a datas especiais que estejam ligados à atuação de sua empresa. Dica bônus: após montar seu espaço instagramável, estimule as ações de compartilhamento online nas próprias redes da empresa, com hashtags específicas ou compartilhando as fotos dos clientes que postarem usando a tag de localização. A estratégia de espaços mais atrativos pode ser complementada com ações de marketing e outras renovações no seu estabelecimento, de forma a aliar a digitalização da empresa com a experiência física e sensorial dos consumidores. E aí, você já conhecia essa estratégia? Conte pra gente nos comentários! Ah, e se quiser saber mais sobre o assunto ou, ainda, como montar ambientes instagramáveis no seu estabelecimento, conte conosco! A Equipe do Studio Universalis está à sua disposição, para buscar as melhores soluções para seu negócio. Contate-nos pelo e-mail  contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone/WhatsApp (31) 98797-2392.  

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A fotografia mostra detalhes da decoração de uma sala iluminada pela luz do sol. Uma mesa de madeira com diversos objetos decorativos como velas, cestas de vime, porta retrato e abajur, e um ramo de folhas secas em uma garrafa de vidro. Ao fundo, uma poltrona com almofada e a janela com as persianas abertas. À frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Arquitetura residencial", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Dicas para tornar sua casa de férias mais aconchegante". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Arquitetura Residencial

Dicas para tornar sua casa de férias mais aconchegante

    Quando pensamos em construir ou reformar a casa de férias, geralmente pensamos no quanto aquele espaço irá fazer parte dos nossos momentos de lazer e descanso e nas situações felizes que viveremos junto com a família e amigos. É muito comum que, neste momento de euforia, a gente pense em todos que irão desfrutar destes espaços, mas dificilmente na maneira como eles vão interagir com os ambientes. E esta é a chave para que os espaços sejam realmente aconchegantes: saber quem são as pessoas e como elas irão se relacionar com cada um dos ambientes. Afinal, uma casa aconchegante é mais do que apenas uma casa bonita, ela faz com que as pessoas se sintam bem!  Para uma casa de férias mais aconchegante, estética e funcionalidade se combinam criando um ambiente harmônico e convidativo. De modo geral, é importante pensar em alguns aspectos na hora de organizar seu espaço.  O primeiro deles: o principal objetivo do espaço é ser prático e relaxante, pois é o que todos desejamos para o período de férias. Assim, opte sempre por ambientes com espaço mais amplo, com áreas de circulação desobstruídas para que todos consigam transitar com mais conforto e segurança. Móveis planejados e bem definidos são capazes de conferir conforto e funcionalidade para seu espaço, sem deixar a desejar o aspecto estético. Menos peças e itens decorativos espalhados pelo espaço oferecem praticidade, liberando mais áreas para a circulação, diversão e brincadeiras.  Outro ponto bastante importante é a ventilação. Um erro comum é não incluir a ventilação cruzada em uma casa de férias, seja ela na praia ou no campo. Por permanecer muito tempo fechado, esse tipo de imóvel necessita de portas e janelas maiores e um pé direito mais alto, para evitar o acúmulo de umidade. Estes fatores, além de facilitar na sua manutenção e economia ao longo do tempo, conferem aos visitantes sensações mais agradáveis durante sua estadia.  Levando em consideração a temática “praia, férias e descanso”, os ambientes internos e externos podem ser personalizados para este tipo de ambientação. É interessante, também, explorar sempre que possível o uso de plantas e arranjos, pois, além de dar vida ao ambiente, auxiliam a criar uma atmosfera mais agradável e até mesmo a regular a temperatura. Uma dica é optar por plantas com pouca manutenção, como suculentas, por exemplo, tendo em vista a frequência com que você usa a casa de férias.  Até agora, apresentamos algumas dicas gerais de como você pode otimizar a residência para torná-la mais receptiva. A seguir, apresentamos três dicas para ambientes e uma dica bônus para você tornar sua casa perfeita para o lazer, descanso, e todos os momentos especiais que suas férias merecem. Confira: A porta de entrada: o cartão de visitas A porta da frente é o primeiro elemento que temos contato ao chegar, por isso ela deve fazer com que as pessoas se sintam bem-vindas no espaço. Opte por portas mais amplas, para que as pessoas consigam adentrar a residência sem dificuldade mesmo com malas ou compras de supermercado, por exemplo. No hall de entrada, prefira um espaço amplo para a circulação e invista em uma boa iluminação para acolher os visitantes. É interessante também dispor alguns móveis para que as pessoas consigam deixar objetos pessoais como bolsas ou casacos. É preciso ter bastante cautela para que estes móveis não acabem por obstruir o espaço de circulação, que é o ponto central deste cômodo. A cozinha é o coração da casa Em residências de férias, a cozinha ocupa um espaço de destaque por ser o centro de muitas confraternizações. Para garantir o conforto, além de um bom espaço de circulação que possibilite receber as pessoas e o preparo das refeições, existem alguns elementos que podem contribuir bastante para o sucesso deste espaço: Invista em cadeiras ou banquetas confortáveis. Uma opção é o uso de bancadas em ilha, que dividem o espaço e dinamizam a interação durante a realização destas atividades. É importante observar que a bancada deve possuir uma altura adequada, garantindo o uso, alcance e manipulação independentemente do tamanho do corpo do usuário, postura ou mobilidade.  Outro ponto que pode otimizar a sensação de conforto e que está muito presente na cozinha é a memória olfativa: aromas que relembram os tempos e acontecimentos mais felizes como almoços de família ou férias na casa da avó, por exemplo. Você pode pensar em algumas formas de incluir estes aromas na sua própria cozinha, potencializando a experiência de quem a frequenta. Uma possibilidade pode ser a utilização de vasinhos portáteis (que você pode trazer de casa), com ervas aromáticas e temperos frescos. Caso sua cozinha não tenha muito espaço disponível, uma outra alternativa é pensar em áreas gourmet. Estes espaços são áreas de convivência instaladas nos ambientes de maior privilégio da casa, que unem áreas internas e externas da residência. São uma área de destaque, onde todos se reúnem para passar momentos agradáveis e especiais e muitas vezes possuem um design diferenciado, que busca tornar o ambiente convidativo e aconchegante com muita praticidade. Em nosso blog temos um post sobre este tema e nele nós te contamos tudo para planejar espaços gourmets que garantam o maior conforto possível para todas as pessoas sem a necessidade de grandes transformações estruturais no seu imóvel. Salas de estar e TV Outro ambiente muito utilizado nas casas de férias são as salas. Sejam elas de estar ou TV, integradas ou não à cozinha e aos espaços gourmet, são lugares onde as pessoas se reúnem para conversar, jogar, assistir a um bom filme ou ainda, para quem gosta, um bom jogo de futebol.  Devemos pensar nestes espaços para que o mobiliário, além de conforto, potencialize o uso ao qual o ambiente se destina. No caso das salas de estar, entende-se que é um local onde as pessoas se sentam para conversar. Então, prefira sofás e poltronas com design apropriado para estar sentado, com espumas mais firmes,  dispostos de forma que as pessoas possam se ver – esta é a dica

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A fotografia mostra uma mulher sentada à mesa em um restaurante. Com os olhos fechados, ela sorri enquanto saboreia um prato.À frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Arquitetura comercial", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Como os espaços podem transmitir sensações e influenciar comportamentos?". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Arquitetura comercial

Como os espaços podem transmitir sensações e influenciar comportamentos?

Muitas histórias acontecem a partir da nossa interação com os espaços físicos de estabelecimentos comerciais. Vamos a um exemplo: Você decide ir a um restaurante, pois estava com vontade de saborear uma comida mineira. Chegando lá, parece que você estava entrando na casa da sua tia no interior de Minas Gerais: o espaço, a organização dos móveis, as cores e a iluminação, além do aroma irresistível de comida gostosa e bem temperada… A moda de viola que tocava no salão do restaurante fez você lembrar dos domingos alegres de reunião em família, das conversas e cafezinho passado no coador de pano. De repente, o que seria apenas um almoço em um bom restaurante se torna uma  incrível experiência emocional, que faz reviver memórias de sua infância. Já aconteceu algo semelhante com você? Isto não ocorre por acaso. Provavelmente esses lugares foram projetados de maneira a estimular os seus sentidos e as suas emoções, para criar uma experiência de consumo surpreendente e conectada com os seus valores e com aquilo que você realmente aprecia. Muitos estudos demonstram a importância de elementos como as formas dos espaços, seu aspecto estético, cores, iluminação, sons e texturas, como estímulos dos sentidos das pessoas, influenciando seus comportamentos e emoções e levando-as a permanecerem mais ou menos tempo nos lugares, consumirem ou não e estabelecerem fortes conexões com marcas e empresas. Os espaços projetados com estas características têm como ponto central as pessoas – a forma como vivem, seus hábitos e necessidades. Consideram as demandas do usuário: à qual função o ambiente se destina? Qual dimensionamento os espaços devem possuir para que as atividades e  relações sociais que ali serão desenvolvidas possam ocorrer de maneira eficiente, tranquila e igualitária para todas as pessoas? Perguntas como estas são essenciais para que a experiência das pessoas nesses ambientes seja completa, agradável e estimulante e para que histórias de integração com a marca ocorram. É preciso minimizar o eventual estresse, promover o conforto físico e potencializar a capacidade de acolhimento do lugar, valorizando o conforto emocional que eles podem proporcionar.  Além disso, estes espaços são projetados levando em consideração os objetivos do próprio negócio: como os produtos e serviços devem ser consumidos, quem e porquê devem consumí-los. O estabelecimento possui um propósito, e a arquitetura dos espaços deve estar intimamente ligada a ele. Já falamos aqui sobre as principais tendências de comportamento para o consumidor no ano de 2022. Segundo Dominique Oliver, CEO da marca de lifestyle Amaro, antes da pandemia, menos de 5% das compras eram feitas no ambiente online, no Brasil, e, agora, o comércio online já consome 11% das vendas de varejo. Apesar deste aumento significativo das vendas online, o espaço físico continua sendo muito importante para criar experiências agradáveis para o consumidor.  Segundo a tendência de perfis, o consumidor irá prezar, de forma geral, ainda mais pela valorização das pessoas e comunidades, por marcas que valorizem a inclusão e a conexão entre as pessoas e que forneçam experiências agradáveis, imersivas e acolhedoras. E neste ponto, não há nada melhor do que espaços físicos bem planejados, de acordo com os desejos e interesses do público-alvo, para produzir o encantamento através das vivências nos ambientes. Diversos aspectos arquitetônicos podem contribuir para transformar a experiência do consumidor em algo além da própria compra ou consumo, mas em uma experiência com envolvimento emocional, em algo inesquecível. Dentre estes aspectos, a iluminação possui grande importância, pois é capaz de valorizar o ambiente e potencializar as sensações. Costumo dizer que a iluminação está para a arquitetura da mesma forma como a cereja está para o bolo: é ela quem faz o arremate final e valoriza todo o trabalho de projeto e execução do design de qualquer tipo de espaço. Uma iluminação bem feita tem a capacidade de potencializar todas as intenções do projeto e provocar emoções e sensações nas pessoas. No entanto, quando não está adequada ao ambiente, o efeito pode ser desastroso: espaços pouco atrativos e desagradáveis, resultando em lugares onde as pessoas não se sentem confortáveis em estar. Aliada a um projeto arquitetônico bem estruturado, a iluminação é poderosa para influenciar o comportamento de consumo dos clientes. A seguir apresentamos algumas dicas valiosas para que você possa aproveitar ao máximo os espaços de seu estabelecimento e potencializar as experiências de seus clientes.   1 – É preciso ter um foco: pense sobre o perfil do seu negócio e do seu público Para que a iluminação seja uma aliada, é muito importante que seja pensada de acordo com o perfil do seu negócio e do público que ele atende, sob o risco de se criar uma ambientação que espante o seu cliente, ao invés de retê-lo, ou o contrário: as pessoas achem o lugar tão agradável que passem a querer ficar, quando o objetivo era que elas fizessem suas refeições rapidamente e fossem embora.   2 – A iluminação faz parte da decoração Além do perfil do negócio e do público, o segundo ponto de apoio de todo projeto de iluminação é o design do ambiente. Ambos, atuando de forma bem alinhada, servem para valorizar a arquitetura do seu restaurante e ajudar a criar as ambientações e sensações adequadas para o seu negócio acontecer. Mais do que isso, a iluminação faz parte da decoração e cada estilo de design demanda um tipo de luminária e efeitos de iluminação específicos.   3 – Use a iluminação para potencializar a experiência e criar setores, cenários diferenciados e pontos de interesse   A iluminação é uma aliada poderosa na valorização do seu estabelecimento e pode te ajudar a criar setores diferentes, com maior ou menor privacidade, demarcar e sinalizar as áreas de circulação e ainda destacar a arquitetura e objetos de decoração, criando ambientações diferenciadas, o que pode tornar o seu estabelecimento agradável e interessante para o cliente. Além disso, a iluminação também é uma alternativa interessante e que demanda pequenas alterações no ambiente para criar a sensação de novidade no cliente.   Quais sensações você deseja que seu estabelecimento provoque em seus

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Acessibilidade

Espaços gourmet: comemorações de fim de ano mais acessíveis sem grandes transformações estruturais

Com o avanço da vacinação e a retomada de atividades presenciais em todo o Brasil, os encontros familiares têm passado a ocorrer com maior frequência e mais segurança. Os feriados de final de ano e o período de férias se aproximam e, com isso, muitas pessoas já se preparam para receber os familiares e amigos para as comemorações. Entre os preparativos, os ambientes da casa são repensados para acomodar a todos da melhor forma possível, afinal, esse é um momento importante para estreitar os laços e criar uma experiência inesquecível, aproveitando ao máximo as celebrações e as pessoas que amamos. Mas como pensar em novos ambientes sem reformar as estruturas da casa? Ao preparar um espaço perfeito para receber os familiares e amigos no fim de ano, espaços gourmets surgem como uma boa opção, por possibilitarem ressignificar ambientes da casa e torná-los ainda mais aconchegantes sem a necessidade de grandes reformas. Estes espaços são áreas de convivência instaladas nos ambientes de maior privilégio da casa. São uma área de destaque, onde todos se reúnem para passar momentos agradáveis e especiais. Muitas vezes possuem um design diferenciado, que busca tornar o ambiente convidativo e aconchegante com muita praticidade.  O espaço gourmet resgata o hábito familiar de se reunir enquanto prepara as principais refeições, dando vida ao ditado popular brasileiro que diz que “a cozinha é o coração da casa”. É pensado para aproximar todos os convidados, promovendo a interação entre todas as pessoas envolvidas. Para isso, a estrutura física do ambiente deve ser pensada de forma a acomodar todas as pessoas. É preciso, portanto, pensar os espaços a partir das pessoas e a arquitetura acessível fornece diversas possibilidades de fazê-lo sem a necessidade de grandes transformações estruturais em seu imóvel. Como definir a área para o espaço gourmet? Espaços gourmet possuem a característica de serem muito versáteis em relação ao local, pois existem diversas opções de onde e como construí-los. É necessário pensar nos locais disponíveis que você possui. Abaixo, listamos algumas características que são importantes no momento de planejar uma área de convivência que acomode as pessoas da melhor forma possível. Funcionalidade Um dos princípios do espaço gourmet é que seja um espaço funcional, pois, além de uma área social e de convivência, também envolve a preparação e manuseio de alimentos. Não deve ser abarrotado de móveis e/ou objetos, pois deve prezar pelo trânsito livre e desobstruído de pessoas. Versatilidade É importante planejar este espaço de forma que possa ser utilizado de formas.  Planejar ambientes multifuncionais possibilita que seus benefícios sejam aproveitados ao máximo. Além disso, é interessante também optar por um mobiliário versátil, que possa abarcar os usos das mais diversas formas. Uso de bancada Uma das características mais conhecidas das áreas gourmet é o uso de bancadas em ilha, que são utilizadas para preparar os alimentos e bebidas, organizar utensílios e tornar o ambiente mais funcional. Bancadas em ilha são uma opção interessante, pois elas dividem o espaço e dinamizam a interação durante a realização destas atividades. É importante observar que a bancada deve possuir uma altura adequada, garantindo o uso, alcance e manipulação independentemente do tamanho do corpo do usuário, postura ou mobilidade. Também deve possuir espaço suficiente para aproximação e utilização por todas as pessoas, sem prejudicar a circulação. Algumas soluções Além desses elementos, algumas medidas podem auxiliar a acomodar melhor todas as pessoas, proporcionando uma experiência ainda mais agradável aos convidados. Ao escolher o espaço que receberá a área gourmet, dê preferência por cômodos que possuam portas de acesso mais amplas, que garantam a passagem de idosos e pessoas com mobilidade reduzida, por exemplo. Ao dispor o mobiliário em sua área gourmet, mantenha um amplo espaço de circulação, sem interrupções e obstáculos, principalmente nos corredores de acesso. Caso haja irregularidades ou desníveis no piso, é importante que sejam removidos ou minimizados. Se isto não for possível, sinalize de forma bastante nítida, utilizando, se possível, mais de uma forma de sinalização. Além da área de convivência, planeje também o espaço dos banheiros. Medidas como barras de apoio, acessórios e bacia sanitária na altura adequada são importantes para garantir o conforto e acesso de todos. Opte por espaços livres, sem barreiras ou obstáculos que possam obstruir e/ou dificultar o acesso.   Recepcionar os amigos e familiares nas comemorações de fim de ano é algo sempre muito agradável. Ao planejar os espaços considerando as pessoas e os possíveis usos que possam fazer deles, é uma forma a mais de demonstrar seu carinho e cuidado. Pensar em espaços mais inclusivos dentro de casa significa falar de espaços que foram pensados para todos, em todos os períodos da vida, ou seja: jovens, crianças, idosos, gestantes, pessoas com ou sem deficiência, entre outros.  Neste artigo, apresentamos algumas sugestões para que você planeje seu espaço gourmet de forma a acomodar todas as pessoas sem a necessidade de transformações estruturais em sua residência. Entretanto, não há uma receita única para a adaptação dos espaços existentes, já que cada residência possui suas características. Cada caso precisa ser avaliado de maneira individual, para que as soluções sejam projetadas levando em consideração suas particularidades.  Se você quer saber mais a respeito deste assunto ou, ainda, como adaptar seu espaço residencial e torná-lo mais acessível, agende um horário com Angélica Picceli, nossa especialista, através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

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Arquitetura comercial

Bares e restaurantes: Como manter a segurança em plena pandemia

Com a extensão do horário de funcionamento dos bares e restaurantes, desde o último dia 12 de junho, redobrar os cuidados para evitar a propagação do vírus torna-se extremamente necessário para que não tenhamos um novo fechamento das atividades presenciais no setor de alimentação fora de casa. Diante deste cenário, é preciso investir em estratégias que tornem os ambientes mais convidativos sem renunciar à segurança. Por isso, promover novas experiências de consumo deve ser não apenas uma estratégia com foco puramente comercial como também uma garantia para a segurança e sobrevivência de um segmento já tão afetado pela pandemia. Dentre as medidas de segurança, nunca é demais falar na necessidade do distanciamento entre as mesas e a presença de álcool em gel na entrada, nos caixas de pagamento, em balcões de atendimento e nas próprias mesas, como também a disponibilização de embalagens plásticas para armazenamento das máscaras dos clientes durante a permanência no estabelecimento e o uso de EPI’s de segurança como máscaras e face shields por toda a equipe. Além disso, é extremamente importante separar o espaço de convívio dos clientes com aquele destinado aos entregadores. A preferência é por um ambiente externo, um local funcional que possibilite a movimentação de pessoas.  Caso o estabelecimento trabalhe com o sistema pegue-leve, deve contar com espaço cômodo e agradável para o cliente aguardar, caso o produto ainda não esteja pronto. Ao tratarmos da arquitetura em si, adaptar os espaços para que eles permaneçam atrativos é um grande desafio e alguns pontos devem ser priorizados neste momento, podendo destacar o conforto térmico, a circulação de ar natural no ambiente e a sinalização clara e visível dos procedimentos de segurança. Adicionalmente, é essencial também considerar que o fluxo de clientes entre o salão, caixas de pagamento e banheiros deve ser o mais curto possível e sempre com uso de máscaras, para que haja menor circulação e potencial de risco de transmissão da covid-19. Outra estratégia interessante é o uso de parklets e calçadas como ambientes adicionais para os restaurantes. Contudo, cada cidade tem sua legislação própria a respeito da ocupação e construção destes espaços e as prefeituras sempre devem ser consultadas a respeito das regras e licenças necessárias. É importante lembrar que, independente da legislação de cada prefeitura, a faixa de livre circulação nas calçadas deve ser preservada, garantindo o direito de ir e vir de todas as pessoas. Ao adotar tais medidas é possível minimizar os riscos de contaminação pela doença e garantir que o setor como um todo se recupere mais rápido, de forma sustentável e duradoura. Para saber mais sobre este assunto continue nos acompanhando aqui e nas redes sociais. Trabalhamos com condições diferenciadas para Associados Abrasel, agende um horário com nossa especialista Angélica Picceli pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.  

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Arquitetura comercial

Arquitetura e Varejo: Como a rede C&A utiliza a acessibilidade em suas lojas para promover experiências imersivas e envolventes

O avanço tecnológico vem causando uma profunda transformação nas relações entre pessoas e empresas, sendo o varejo um dos maiores afetados por essa revolução nos comportamentos de consumo. Ao pensarmos nos ambientes físicos, a Arquitetura desempenha um papel fundamental na experiência do cliente porque ela é uma peça-chave na construção das histórias que acontecem a partir da interação com produtos e/ou serviços, por isso deve ser concebida como parte da estratégia comercial de qualquer negócio que dependa da presença física do consumidor em suas instalações. Grandes varejistas como a rede C&A vem transformando seus espaços físicos para tornar a experiência dos clientes ainda mais imersiva e intuitiva através de um novo conceito de loja. Pautada na máxima de que “menos é mais”, este novo conceito passou a oferecer uma menor variedade de produtos, porém, com maior qualidade e assertividade em relação às expectativas do consumidor, além de mais espaço de circulação e interação, transformando gôndolas e prateleiras abarrotadas de peças em espaços temáticos e imersivos para o cliente. Além disto, a empresa tem investido em diversas inovações tecnológicas para atender a demanda de um consumidor cada vez mais conectado, que espera ser surpreendido e não tem tempo a perder, por isso nestas lojas já oferece integração com o próprio e-commerce, para que o cliente “saia da loja” com o produto, mesmo que ele não esteja disponível naquele momento, e que será entregue posteriormente onde for melhor para ele. Outro aspecto extremamente relevante ao se pensar em experiência no ponto de venda é a forma com que o consumidor se localiza dentro dos ambientes. Além do espaço mais amplo e imersivo, a setorização clara dentro das lojas, onde os produtos ficam separados por categorias e subcategorias, e o espaço todo bem-sinalizado, com indicações clara dos setores e facilidades da loja, tornam fácil e rápida a localização daquilo que o consumidor deseja, complementando a boa experiência no ponto de venda, principalmente para aqueles clientes que tem pouco tempo para fazer suas compras. Para atingir o sucesso e manter-se no mercado é preciso mais do que apenas ter um ambiente visualmente atrativo, é essencial considerar todos estes aspectos porque são eles que tornam a experiência do consumidor muito mais enriquecedora do que a que ele teria no ambiente online. Para saber mais a respeito deste assunto, acesse os outros conteúdos presentes em nosso blog ou agende um horário com nossa especialista através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

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Arquitetura comercial

Iluminação para bares e restaurantes – 5 dicas valiosas

Costumo dizer que a iluminação está para a arquitetura da mesma forma como a cereja está para o bolo: é ela quem faz o arremate final e valoriza todo o trabalho de projeto e execução do design de qualquer tipo de espaço. Uma iluminação bem feita tem a capacidade de potencializar todas as intenções do projeto e provocar emoções e sensações nas pessoas, porém, quando não está adequada ao ambiente, o efeito pode ser desastroso: ambientes pouco atrativos e desagradáveis, resultando em lugares onde as pessoas não se sentem confortáveis em estar. Muitas vezes desconsiderada em bares e restaurantes, uma iluminação projetada neste tipo de negócio deve ser vista como um investimento com retorno certo, tanto em função da economia energética, quanto em relação ao faturamento.  A iluminação está diretamente relacionada com a experiência das pessoas no ambiente, influenciando as sensações, o comportamento e a percepção das pessoas em relação ao lugar onde estão. É uma arma poderosa para influenciar o comportamento de consumo dos clientes, principalmente naqueles estabelecimentos onde se pretende que o consumidor permaneça o maior tempo possível. A iluminação ideal para um bar ou restaurante não é algo simples e aconselho a buscar a ajuda de um profissional para o desenvolvimento de um projeto, principalmente porque o investimento inicial nas luminárias e lâmpadas pode ser relativamente alto para arriscar empregar uma iluminação que pode não dar certo. Entretanto, listo abaixo alguns aspectos que podem te ajudar a entender como melhorar a iluminação do seu negócio e até mesmo a se decidir por um projeto personalizado: 1 – Pense sobre o perfil do seu negócio e do seu público Se o seu negócio é um fastfood, imagino que é desejável que a rotatividade de clientes em seu restaurante seja a maior possível, certo? Porém, se você é dono de uma choperia, pode preferir que os clientes permaneçam o maior tempo possível consumindo. Para que a iluminação seja uma aliada, ela tem de estar adequada à proposta do seu negócio e ao público que você atende.  Se você tem um restaurante de alta rotatividade, deve privilegiar uma iluminação mais clara e difusa, porém, sem descuidar do conforto visual dos clientes e da valorização do design do seu ambiente. Porém, se o seu negócio é um bar, provavelmente uma iluminação menos intensa, com pontos focais bem definidos será mais favorável. É muito importante que a iluminação seja pensada para o perfil do seu negócio, sob o risco de se criar uma ambientação que espante o seu cliente, ao invés de retê-lo, ou o contrário: as pessoas achem o lugar tão agradável que passem a querer ficar, quando o objetivo era que elas fizessem suas refeições rapidamente e fossem embora. 2 – A iluminação deve ser condizente com a decoração do seu estabelecimento O segundo ponto de apoio de todo projeto de iluminação é o design do ambiente. Afinal, ela serve para valorizar a arquitetura do seu restaurante e ajudar a criar as ambientações e sensações adequadas para o seu negócio acontecer. Mais do que isso, a iluminação faz parte da decoração.  Se o seu restaurante tem um estilo industrial, não será um problema se você usar lâmpadas em spots presos em eletrocalhas aparentes.  Esse visual tem tudo a ver com o estilo industrial. Porém, se o seu estabelecimento tem um estilo mais contemporâneo, talvez seja mais adequado o uso de luminárias embutidas em um forro de gesso, que quase não parecem. Cada estilo de design vai pedir um tipo de luminária e efeitos de iluminação específicos, que ajudarão a compor todo o cenário do restaurante ou do bar, de acordo com os objetivos e o perfil do negócio, citados no item anterior. 3 – Atenção com as cores e os materiais utilizados na decoração Os materiais que utilizamos na decoração dos ambientes influenciam bastante na iluminação.  Cores escuras podem exigir que se utilize lâmpadas com maior potência, ou uma quantidade maior de lâmpadas para se conseguir o efeito de iluminação desejado. O contrário acontece com as cores mais claras, que possuem maior refletância de luz. Outro cuidado importante é com os materiais que possuem superfícies metalizadas ou com brilho. Dependendo da posição, potência e tipo de lâmpada, estes elementos podem criar reflexos indesejados, causando sensação de desconforto visual. Neste sentido, os materiais foscos são mais favoráveis. 4 – Nem muita luz, nem pouca luz – o importante é o conforto visual O jogo de luz e sombra é um recurso muito interessante, principalmente em estabelecimentos onde se quer privilegiar a permanência dos clientes, contudo, se o contraste for muito grande, poderá causar cansaço visual.  Além disso, os extremos também não são bons: ambientes muito iluminados são incômodos, pois o excesso de luz causa ofuscamento e desconforto nos olhos. Já os ambientes muito escuros podem dificultar a visualização do cardápio e dos pratos. Não existe uma regra para uma iluminação adequada em bares ou restaurantes. O conceito central é o equilíbrio entre a quantidade de luz e sombras nas diversas áreas do estabelecimento, de maneira que se obtenha um conforto visual na transição entre as áreas mais iluminadas e as áreas mais sombreadas.  5 – Use a iluminação para criar setores, cenários diferenciados e pontos de interesse   A iluminação é uma aliada poderosa na valorização do seu restaurante e pode te ajudar a criar setores diferentes, com maior ou menor privacidade, demarcar e sinalizar as áreas de circulação e ainda destacar a arquitetura e objetos de decoração, criando ambientações diferenciadas, o que pode tornar o seu estabelecimento agradável e interessante para o cliente. Também é uma alternativa relativamente simples quando se quer fazer pequenas alterações no ambiente para criar a sensação de novidade no cliente. E por falar em setores, não devemos nos esquecer que tão importante quanto no salão, uma iluminação adequada para as áreas operacionais do restaurante vai contribuir produtividade e a qualidade do serviço. E para finalizar, quero ressaltar o aspecto da eficiência energética. Com o desenvolvimento da tecnologia LED, hoje temos condições de propor projetos luminotécnicos

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Arquitetura Residencial

A casa na era do novo normal

Com a necessidade do isolamento social muitas pessoas experimentaram pela primeira vez trabalhar no sistema de home-office, também conhecido como teletrabalho ou trabalho remoto. Quando estamos trabalhando na empresa, somos colocados em um ambiente onde tudo está preparado para atender às necessidades que possuímos no desempenho do nosso trabalho. A única coisa que importa, o único assunto naquele lugar, durante aquelas horas que passamos ali, são as atividades que precisamos executar para cumprir nossos objetivos diários e entregar o trabalho que esperam de nós. Tudo é planejado para que possamos nos concentrar e ter o máximo de eficiência e produtividade. No momento em que somos mandados trabalhar em casa esse cenário muda completamente. Se você mora sozinha, as coisas certamente serão mais fáceis, mas se mora com sua família, a situação vai exigir muito jogo de cintura, empatia, tolerância e disciplina. A maioria das casas não estão preparadas para esta nova realidade. Nunca imaginamos antes ter de ficar isolados em casa, realizando atividades em um lugar que antes era destinado apenas ao convívio familiar e social e ao lazer e ao descanso. De uma hora para outra a casa ficou cheia e todas as atividades que seus moradores outrora realizavam nas empresas e nas escolas passaram a acontecer em casa e ao mesmo tempo. No caso das famílias que possuem crianças a situação é ainda um pouco mais dramática: além de levar o trabalho para dentro de casa, os pais precisaram assumir parte do papel das escolas e das babás, dividindo seu tempo e sua atenção que antes era somente do trabalho. Esta nova realidade pode parecer caótica e estressante, mas apesar disso há algumas vantagens: o isolamento social em casa nos colocou junto da nossa família por mais tempo e assim podemos acompanhar de perto o crescimento das crianças e curtir mais intensamente o convívio com nossos pais. Aproveitamos muito melhor o tempo que antes perdíamos no trânsito, nos deslocando até as empresas e escritórios. Para encontrar o equilíbrio diante deste aparente caos precisaremos adaptar nossas casas para este “novo normal”, pois tudo o que estamos passando e aprendendo com a pandemia da COVID-19 mudou a forma como entendemos o mundo, as relações sociais e de trabalho. Acredito que nunca mais voltaremos ao modelo que vivíamos antes. Passado o susto inicial, precisamos olhar para nossas casas e entender o que precisa ser ajustado para que todas as atividades de trabalho, estudo, lazer e descanso possam acontecer, de forma que todos os moradores possam conviver e compartilhar suas rotinas em harmonia, aproveitando e potencializando tudo o que aprendemos de melhor nesse período. Encontrar um lugar na casa, que possa ser transformada em um escritório e potencializar sua produtividade no trabalho, mudar os móveis do quarto das crianças, instalando uma bancada onde elas possam estudar com tranquilidade, sem interferências das outras rotinas da casa, disponibilizar um local onde as crianças possam extravasar sua energia e brincar. Enfim, organizar as atividades, encontrando o espaço adequado para cada morador, sem deixar de lado as áreas de convívio e lazer. Não tenho dúvida de que neste momento, a forma como as casas são projetadas e organizadas terão um papel fundamental na mediação das relações familiares, sociais e de trabalho, ajudando a tornar a vida das pessoas mais fácil e tranquila. Adaptar nossas casas para esta realidade que já é atual é o melhor investimento que podemos fazer no momento, melhorando nossa qualidade de vida e potencializando o convívio familiar, fazendo de nossas casas lugares acolhedores, aconchegantes e seguros.

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