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Acessibilidade

A retomada do Programa Minha Casa Minha Vida e as oportunidades para pequenos construtores

O programa Minha Casa Minha Vida, criado em 2009, foi um grande impulsionador da economia brasileira em seus primeiros 7 anos de existência, tendo injetado mais de R$300 bilhões de reais no segmento da construção civil. Ao mesmo tempo, o MCMV também marcou um grande avanço na política habitacional brasileira, ao contemplar diversas camadas da população, com cerca de 4,2 milhões de moradias, incluindo as faixas mais carentes. Um dos principais destaques do Programa foi justamente a prioridade na construção de moradias populares, destinadas a famílias com renda de até R$1.800,00 e que faziam parte da chamada faixa 1, que garantia um subsídio de 85% a 95% do valor do financiamento de imóveis de até R$96 mil. A partir da substituição do MCMV pelo Minha Casa Verde Amarela, em 2019, a faixa 1 do programa foi suspensa para priorizar as demais faixas, que contemplavam cidadãos com renda mais alta, incluindo imóveis usados e de valores mais elevados, mas que por outro lado reduzia a possibilidade de acesso à moradia por pessoas das faixas de renda mais baixa. Essa política habitacional contribuiu diretamente para um aumento expressivo no déficit habitacional brasileiro, pois de acordo com a nota técnica “Déficit habitacional no Brasil – O impacto da cadeia produtiva da Construção Civil”, elaborada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) em meados de 2022, o Brasil possuía até aquele momento um déficit de quase 6 milhões de moradias, sendo predominante concentrado entre as classes de menor renda da população brasileira. Com a retomada do Programa Minha Casa Minha Vida, anunciado em 14 de fevereiro de 2023, em substituição ao Programa Minha Casa Verde Amarela, o Ministério das Cidades tem uma expectativa de que sejam contratadas pelo menos 2 milhões de moradias até o final de 2026, sendo ao menos metade destas voltadas à faixa 1, com valor estimado de até R$150 mil por unidade e destinadas para famílias com renda de até R$2.640,00. Após anúncio oficial da volta do MCMV, se criou uma grande expectativa em relação ao papel de grandes construtoras, como MRV, Tenda e Direcional na retomada do programa. Entretanto, apesar das perspectivas positivas, antes mesmo da suspensão do programa para a faixa 1 em 2019, estas mesmas construtoras já haviam abandonado projetos para este público por considerá-lo pouco rentável. Tendo em vista a grande perspectiva de crescimento do MCMV para a faixa 1 do programa e a falta de interesse por parte dos grandes construtores nacionais, abre-se uma grande oportunidade para que pequenos empreiteiros e construtoras locais abracem esse segmento de mercado. Uma das principais vantagens para os pequenos construtores é justamente o fato de que, apesar da menor rentabilidade das unidades, o financiamento das obras é garantido pelo governo federal, tornando o investimento muito seguro, podendo inclusive elevar um pequeno negócio ao patamar de uma grande empresa. Entretanto, para poder participar como empresa parceira do Governo Federal na construção de moradias voltadas a faixa 1 do MCMV é obrigatório que os empreendimentos contemplem a acessibilidade, tanto nas áreas comuns como dentro das residências. Para a maioria das pessoas, a acessibilidade é ainda vista como algo feito apenas para aqueles que possuem algum tipo de deficiência ou dificuldade de mobilidade. Porém essa é uma visão totalmente equivocada do conceito, visto que a acessibilidade é um benefício que alcança a todas as pessoas. Além disso, existe uma percepção generalizada de que projetos acessíveis são substancialmente mais dispendiosos do que aqueles que não contemplam este aspecto porque envolvem mudanças na infra-estrutura e equipamentos de apoio, porém o custo adicional de um projeto com acessibilidade bem planejado não passa de 1% do valor total investido. Já comentamos em outras publicações aqui no blog que espaços residenciais acessíveis são ótimas alternativas para que todos os moradores da casa possam usufruir dos ambientes por toda a vida com mais autonomia, liberdade e, acima de tudo, conforto. Sob o ponto de vista que quem irá ocupar os espaços, uma das grandes vantagens de residências acessíveis ou adaptáveis em relação aos imóveis tradicionais é a de não serem necessárias grandes reformas estruturais, nem mesmo fazer a troca de imóvel quando ocorrerem quaisquer mudanças ao longo da vida, sejam elas previsíveis – como o envelhecimento, por exemplo – ou imprevisíveis – como questões de saúde, mudanças no ritmo de vida, etc. Isso implica uma economia a longo prazo, já que reformas estruturais ou trocas de imóveis demandam um gasto consideravelmente elevado, e os espaços adaptáveis, por possuírem uma estrutura que possibilita as adequações, necessitam apenas de pequenas reformas. Além disso, há uma maior qualidade dos espaços, já que casas acessíveis costumam ter ambientes mais amplos para possibilitar a circulação sem obstruções e, consequentemente, espaços mais confortáveis. Com tantas vantagens, tanto para o consumidor final quanto para as construtoras, pensar na acessibilidade para os projetos residenciais deixa de ser algo distante e se apresenta como uma oportunidade real de negócios com maior qualidade sem a necessidade de grandes investimentos financeiros. Pensando nesta oportunidade, o Studio Universalis preparou uma condição especial para apoiar pequenos empreiteiros e construtoras interessadas em expandir suas operações neste segmento altamente atrativo.  Entre em contato pelo WhatsApp (31) 98737-2392, solicite um orçamento para seu empreendimento e aproveite esta grande oportunidade para expandir seu negócio.

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Trabalho e bem-estar: a importância da ergonomia no ambiente de trabalho 

Nos últimos anos, temas como qualidade de vida e bem-estar dos trabalhadores no ambiente profissional se tornaram extremamente relevantes para as organizações. Especialmente depois do início da pandemia, o trabalho deixou de ser realizado apenas nos espaços das empresas para se estender até as residências das pessoas. Por conta desta transformação, residências antes pensadas, prioritariamente, para o lazer e descanso, precisaram passar por adaptações que possibilitasse essa nova realidade. Porém, para a maior parte das pessoas, isso se traduziu, no máximo, em comprar móveis de escritório sem grandes preocupações com a ergonomia proporcionada por estes equipamentos ou com os impactos causados na própria saúde pela execução das atividades diárias.  A ergonomia é a ciência que busca aplicar métodos para otimizar o bem-estar do ser humano em seus espaços de trabalho. Para isso, busca teorias, princípios e métodos para melhorar o desenvolvimento de toda a sistemática do trabalho e garantir o conforto dos colaboradores. É um conceito que ganha cada vez mais espaço nos ambientes de empresas do mundo todo, no entanto, com a mudança repentina das estações de trabalho para os ambientes residenciais, na maioria dos casos não houve planejamento. O fato é que a falta de ergonomia representa muitos impactos na saúde e no rendimento dos trabalhadores. Conforme levantamento feito pelo Ministério da Saúde, as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros, e ambas estão diretamente relacionadas.  No período de 2007 a 2016, houve um crescimento de 184% no número de ocorrências das duas doenças, que representaram 67.599 casos entre os trabalhadores brasileiros. Dentre as profissões com maior índice de afastamento, de acordo com dados da Previdência Social, estão faxineiros, operadores de máquinas fixas, alimentadores de linhas de produção e cozinheiros. A maioria das lesões ocorre em membros superiores, como ombro, punhos, dedos, cotovelos e coluna. Em se tratando do espaço residencial para o home office, as dificuldades parecem ser ainda mais presentes, dada a urgência com que tivemos que encontrar ambientes para trabalhar dentro de casa.  De acordo com pesquisa realizada pelo Pew Research Center, cerca de 25% das pessoas que trabalham em formato remoto afirmam que foi um tanto ou muito difícil encontrar um espaço de trabalho para desenvolver suas atividades. A dificuldade para encontrar espaços adequados se dá principalmente pelo fato de que a grande maioria das residências não possui estruturas que permitam um uso flexível de seus ambientes. Na necessidade de adaptar-se rapidamente às mudanças, os espaços de trabalho acabaram sendo improvisados. Uma pesquisa feita pela Nulab mostrou que as pessoas trabalhavam, em sua maioria, em escritórios improvisados no ambiente doméstico, no quarto principal da casa e na sala de estar. Esse cenário deixa nítida a realidade de que os espaços residenciais não estavam preparados para receber o trabalho home office, e a ergonomia foi um ponto deixado de lado no momento de tomada de decisão. Espaços pensados sob a ótica da ergonomia proporcionam diversos benefícios aos colaboradores, como, em curto prazo, a melhora na produtividade e qualidade de vida, auxiliando no clima organizacional e, em longo prazo, auxiliando na prevenção de doenças. Como consequência, móveis ergonômicos tendem a ser confortáveis, pois são projetados para se ajustar a uma grande variação de biotipos. Trabalhar em um ambiente que atenda às suas necessidades afeta vários outros aspectos da sua vida, incluindo bem-estar, saúde e produtividade. Para alcançar resultados satisfatórios, é preciso um processo multidisciplinar para implementar a ergonomia, e a arquitetura está contida neste cenário. Para aliar a arquitetura à ergonomia é essencial pensar os espaços de trabalho a partir das pessoas e como deles irão fazer uso. A partir deste programa de necessidades, é possível projetar espaços que atendam todos os requisitos necessários para que se torne adequado ao uso. A ergonomia deve ser considerada durante todas as etapas da concepção de um projeto arquitetônico. Quando tratamos de ergonomia no ambiente trabalho, é preciso estar atento a norma reguladora, NR-17, que estabelece as principais disposições sobre o tema, contemplando desde os aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais no posto de trabalho, e à própria organização do trabalho. A NR-17 também segmenta a ergonomia em três grandes áreas de implicação: física, cognitiva e organizacional. Com um projeto arquitetônico bem estruturado é possível atender aos mais diversos biotipos de forma adequada, garantindo mais conforto e qualidade de vida. Se você deseja adequar seus espaços de trabalho, sejam eles residenciais ou empresariais, conte com o Studio Universalis para encontrar as melhores soluções. Entre em contato conosco pelo telefone (31) 98797-2392 ou marque uma reunião pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br. E para lhe ajudar a compreender mais sobre este tema tão importante, preparamos alguns conteúdos com dicas de ergonomia. Fique ligado(a) em nosso blog, você encontrará um maior aprofundamento nos aspectos relacionados a ergonomia física, que contempla principalmente postura corporal durante a jornada de trabalho, a iluminação do ambiente, mobiliários e acessórios necessários para a execução das atividades e acessibilidade e dos espaços.

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Acessibilidade e público-alvo: Dicas para uma jornada do consumidor mais fidelizadora

Você conhece a jornada do seu cliente? O seu cliente percorre toda uma jornada até o momento em que de fato chega à sua empresa, para consumir seu produto ou serviço. Este trajeto envolve desde sua busca de informações sobre os espaços que ofertam o que procura, até o momento em que o cliente retorna à sua casa após encontrar a melhor opção. Para satisfazê-lo ao longo desse caminho, é preciso que a empresa tenha um diálogo claro, de fácil compreensão, e que esteja presente nos mais diversos meios para fornecer um atendimento efetivo.  E a jornada não é apenas um único ciclo, ela envolve a relação do consumidor com sua marca ao longo de sua vida: ou seja, é essencial manter um bom relacionamento com o consumidor em todo esse trajeto para garantir uma relação duradoura e todos os benefícios que isso gera para sua empresa. Você pode estar se questionando: o que a jornada do consumidor tem a ver com a acessibilidade? Ora, de nada adianta a empresa investir na presença em todos os pontos da jornada se, ao chegar no estabelecimento, o consumidor se depara com um ambiente hostil e inacessível.  Conforme a legislação brasileira, o conceito de acessibilidade é a condição de possibilidade de transpor entraves, quaisquer condições que representem barreiras para a efetiva participação de todas as pessoas em todos os âmbitos da vida social. Estas barreiras são quaisquer fatores que limitem ou impeçam a realização plena de atividades nos mais diversos aspectos, não apenas em relação a espaços físicos e ambientes. A acessibilidade, de forma prática, é a possibilidade de viver a vida sem barreiras. Por ser um conceito amplo e envolver muitas áreas para ser aplicado de forma plena, a acessibilidade é uma medida ideal para aqueles que desejam uma jornada do consumidor mais imersiva e fidelizadora. Já comentamos em outras publicações aqui do blog (clique aqui para ler): o perfil do consumidor mudou. Estamos cada vez mais conectados, ligados às temáticas sociais e buscando aproveitar os momentos ao lado de quem gostamos.  Por isso hoje um bom produto não é o suficiente para satisfazer o consumidor: ele deseja uma experiência, ele quer estabelecer uma relação com a marca. E para encantar o cliente e oferecer a ele uma experiência diferenciada, independentemente de seu setor de atuação, é preciso ter espaços de fácil acesso e uma equipe qualificada, para bem receber a todas as pessoas. Você quer saber como tornar seu estabelecimento mais acessível, ampliar suas possibilidades de negócio e encantar ainda mais seus clientes? Então continue a leitura deste artigo que vamos te apresentar algumas dicas valiosas para a jornada do consumidor! Mas, antes de partirmos para as dicas práticas, uma pergunta: você conhece os benefícios de se investir em acessibilidade nos estabelecimentos? Além de uma ótima oportunidade para atender a um público ampliado e conquistar clientes em potencial, como comentamos nesta matéria sobre o conceito de Design Universal,  há diversos outros benefícios que os estabelecimentos que investem em acessibilidade podem usufruir. Confira só alguns deles:   Oportunidade de atrair e conquistar clientes: ao oferecer espaços acessíveis, com pessoal capacitado para o atendimento, você pode criar um estabelecimento com atmosfera agradável, que faz com que as pessoas queiram passar mais tempo. Além disso, como comentamos sobre o comportamento do consumidor, valorizamos marcas que se importam com nosso bem-estar e oferecem um atendimento personalizado.   É um sinal de valorização das pessoas: ao projetar os espaços levando em consideração a acessibilidade e pensá-la ao longo da jornada do seu consumidor, isto pode ser interpretado pelos consumidores como um ato de respeito e valorização. Ao fazê-lo, sua empresa cumpre o que determina a legislação brasileira em relação à acessibilidade.   É importante para estabelecer uma jornada do consumidor acessível: você conhece o conceito de rota acessível? Nesta matéria falamos um pouco mais sobre esse termo. Este conceito é essencial para garantir a acessibilidade dos espaços e também tornar a jornada de seu consumidor mais inclusiva. Procure fazer com que as medidas de acessibilidade estejam presentes em todos os ambientes de seu empreendimento e que conectem espaços internos e externos (como salões internos, estacionamentos e calçadas, por exemplo). Desta forma, todas as pessoas podem ter acesso ao seu estabelecimento sem barreiras ou impedimentos.   Possibilidade de mídia orgânica para sua empresa: Você, como consumidor, já visitou um espaço e gostou tanto que resolveu compartilhar fotos do ambiente com seus amigos? Com espaços acessíveis esta é uma grande possibilidade: por proporcionarem ambientes confortáveis e fazerem com que as pessoas se sintam bem, há uma alta probabilidade de elas compartilharem a experiência com seus conhecidos e divulgarem organicamente sua marca.   É possível fornecer uma experiência diferenciada: valorizamos cada vez mais as experiências e tudo que buscamos são espaços que nos façam sentir bem, pertencentes. Por isso, espaços acessíveis são ótimas opções para encantar os consumidores.   Agora que você já conhece melhor alguns dos benefícios de investir em uma jornada do consumidor mais acessível, vamos te mostrar 6 dicas para que você coloque em prática em seu empreendimento, independentemente de sua área de atuação. Confira: Conheça (e aplique) a legislação vigente sobre a acessibilidade no Brasil. Invista em uma equipe diversa, para auxiliar na resolução de problemas e na busca por novas ideias para seu empreendimento. Capacite os(as) colaboradores para bem atender a todas as pessoas. A sinalização adequada é essencial – não se prenda apenas a uma linguagem ou uma ferramenta, invista na comunicação multissensorial. Cuidado também no estacionamento: tenha vagas reservadas e garanta uma entrada livre de obstruções. Contrate profissionais especializados para que os espaços de seu estabelecimento sejam projetados ou adaptados conforme as melhores práticas da arquitetura acessível.   Ao pôr em prática estas dicas você é capaz de potencializar o seu empreendimento, investindo em espaços de qualidade e focando no público, suas necessidades e, acima de tudo, sua satisfação.  Se você deseja começar e precisa de apoio para dar os primeiros passos, conte com o Studio Universalis! Estamos à sua disposição,

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O que é o Design Universal e como ele pode contribuir na experiência do seu cliente

Você sabe o que é Design Universal? E sabe como ele pode ser um grande aliado do seu negócio, contribuindo para a experiência de seus clientes? Independentemente de qual sua área de atuação, o Design Universal tem muito a contribuir para ampliar o alcance do seu negócio e fortalecer sua imagem positiva junto aos públicos de interesse. O termo Design Universal, criado na década de 70 pelo arquiteto canadense Ronald Mace, representa um conceito, uma filosofia para ser aplicada no desenvolvimento de produtos, equipamentos e serviços de forma a garantir que estes possam ser usados pelo maior número de pessoas possível, independente de características físicas, sensoriais, idade, entre outras. Em resumo, é o design para todos. Há 7 princípios que norteiam o design universal: Uso equitativo Uso flexível Uso simples e intuitivo Informação perceptível Tolerância ao erro Baixo esforço físico Tamanho e espaço para aproximação e uso Os dois primeiros princípios estão relacionados com a possibilidade da igualdade do uso dos espaços, produtos e serviços por todas as pessoas, com flexibilidade suficiente para se adaptar às características de cada um. Já os princípios 3 e 4 levam em consideração as características sensoriais – ler, ouvir, cheirar, tocar e compreender. Eles determinam que os produtos, espaços, serviços devem ser fáceis de compreender por pessoas de diversas capacidades sensoriais e todas as informações que podem ser percebidas são simples, para todas as pessoas. O princípio 5, “Tolerância ao erro”, define que o design deve ser capaz de absorver os erros, imprevistos, e ser seguro para todas as pessoas – cada um de nós tem um tipo de demanda e utiliza o objeto ou produto de uma forma, e a produção a partir do design universal deve garantir segurança para todos. Os princípios 6 e 7, “Baixo esforço físico” e “Tamanho e espaço para aproximação e uso” dizem respeito às dimensões do espaço ou produto: todos os objetos devem ter uma dimensão que permita que todas as pessoas, independente do seu tamanho, consigam chegar até eles e utilizá-los sem esforço. Aliados aos aspectos de ergonomia e funcionalidade, há também os aspectos emocionais, psicológicos e culturais, que influenciam nosso comportamento e percepção sobre o mundo ao nosso redor. Dentro da ideia de desenvolver espaços para todas as pessoas, é preciso levar estes aspectos subjetivos em consideração, pois eles nos constituem enquanto seres humanos, pessoas diversas com diversas bagagens histórico-culturais. Estes são alguns dos motivos que fazem com que tenhamos percepções diferentes sobre cada ambiente onde interagimos. Assim, a percepção de aromas, sabores e aspectos estéticos em um bar ou restaurante, por exemplo, está relacionada a todos esses conceitos.  Ao discutirmos sobre as características do design universal, já podemos notar indícios das vantagens que um espaço pensado a partir dessa filosofia pode trazer à experiência do consumidor. Ambientes projetados a partir do Design Universal são capazes de aliar conforto, bem estar, funcionalidade e aspectos estéticos que garantem uma série de benefícios ao estabelecimento.  Começando pelo primeiro benefício: a adequação à lei.  Edificações construídas a partir do Design Universal estão de acordo com o que determina a legislação brasileira para acessibilidade. Como já comentamos aqui no blog, o conceito de acessibilidade engloba a remoção de barreiras nos mais diversos âmbitos e espaços. Assim, pensar em espaços com essas características é essencial para quem deseja adequar-se às determinações legais. Outro grande benefício de projetos pensados a partir do Design Universal é que ele nos possibilita atender a um público diverso e ampliado, como, por exemplo, pessoas com deficiência e idosos. Você pode estar se perguntando: como isso impacta meu negócio? Pense comigo: no último Censo realizado, 40 milhões de brasileiros declaram que possuem alguma deficiência. Ao planejar espaços a partir do Design Universal, seu estabelecimento estará apto a atender esta parcela que corresponde a 24% da população brasileira – um número muito expressivo de pessoas que desejam produtos, serviços e espaços de qualidade. Espaços projetados a partir do Design Universal são capazes de ampliar o público-alvo do seu negócio, seja sua empresa do varejo, bar ou restaurante, ou até mesmo do meio corporativo. Um outro público que está em crescimento e que demanda serviços de qualidade é o público idoso. A população idosa tem cada vez mais envelhecido com qualidade de vida, saúde e renda ativa – um público ávido por estabelecimentos que os atendam com qualidade. Por isso, espaços com as características do Design Universal são tão importantes para a ampliação do público-alvo do estabelecimento. O Design Universal nos espaços também tem outro forte impacto positivo no estabelecimento: representa um diferencial competitivo. À medida em que o negócio se preocupa em bem receber e atender aos seus clientes, ele passa a ser percebido como um espaço ao qual vale a pena visitar e que promove o bem estar. Este reforço positivo na marca fortalece seu relacionamento com os públicos, estabelecendo uma relação emocional com seu cliente – este é um passo essencial para a fidelização e o encantamento. Através de espaços mais inclusivos você pode ofertar uma experiência gastronômica ou consumo muito mais diversificada e imersiva a seus clientes.  Esperamos que com essa matéria você tenha conseguido compreender melhor o conceito de Design Universal e como ele pode ser um grande aliado do seu negócio.  Tem alguma dúvida sobre o tema? Entre em contato conosco pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392 e marque uma conversa conosco. Estamos à sua disposição! Gostou dessa matéria? Deixe sua opinião nos comentários.

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Quais os primeiros passos para empresas que desejam investir na acessibilidade dos espaços?

Quando falamos em soluções de acessibilidade, diversas dúvidas podem passar pela sua cabeça. Já discutimos aqui no blog algumas das questões que vez ou outra aparecem por aí quando o assunto é projetar ambientes mais inclusivos. O fato é que, quando você passa a conhecer mais sobre o assunto, percebe que a acessibilidade dos ambientes, além de uma exigência para os estabelecimentos comerciais, também representa uma grande diferença na vida de inúmeras pessoas, que podem usufruir dos espaços com independência e autonomia. Além disso, investir em soluções de acessibilidade é essencial para empresas que desejam atender  um maior número de pessoas, além de possibilitar a renovação e potencialização da imagem da marca entre os seus públicos de interesse. Muitos empreendedores e empreendedoras têm dúvidas em relação aos primeiros passos para investir em ações de acessibilidade em seus estabelecimentos. Por isso, no blog de hoje preparamos um material com 4 passos para que você dê início a projetos de acessibilidade em sua empresa, para construir espaços mais acessíveis e inclusivos. . . . Passo 1 –  Planejamento é a palavra-chave Ao pensar em investir em acessibilidade, é importante compreendê-la como parte dos valores e da estratégia comercial de seu estabelecimento, fazendo parte da forma de agir da sua empresa e também das suas decisões. Compreender de onde você partiu, onde você quer chegar e quais caminhos tomar para chegar lá é essencial para negócios de sucesso. Quando falamos de soluções de acessibilidade, não é diferente: é preciso ter em mente os objetivos de sua empresa e quais suas metas, para que a acessibilidade seja integrada à sua empresa. É preciso compreender qual o perfil do negócio, como se dá o fluxo de trabalho e quem é seu público, para que seja possível traçar as melhores soluções e atingir seus objetivos. Lembrando que a acessibilidade vai te trazer a oportunidade de ampliar seu público consumidor, visto que você estará preparado para atender a todos os tipos de pessoas. Por isso, ter um planejamento bem estruturado sobre sua própria empresa tem impacto direto nas decisões em relação aos espaços, já que a acessibilidade deve ser concebida como parte de sua estratégia comercial, sendo parte da forma de agir de sua empresa. . . . Passo 2 – Sua realidade é seu ponto de partida Planejar e ter uma visão do futuro é importante, mas a realidade de sua empresa deve ser o ponto de partida para os projetos de acessibilidade. O ciclo de vida da sua empresa também deve ser levado em consideração já nos primeiros passos de sua estratégia de acessibilidade, para que ela seja pensada da forma mais adequada às especificidades de seu empreendimento. Para você compreender melhor como a fase em que o estabelecimento se encontra influencia no projeto de acessibilidade, vamos a um exemplo: se você está ainda na etapa de planejamento ou construção de sua empresa, você pode não ter ainda o espaço construído ou reformado de acordo com as necessidades do seu negócio. O ideal é, desde o início, ter um projeto arquitetônico para pensar os espaços a partir do design universal. Neste cenário, um projeto acessível  do zero é a alternativa mais econômica e com o maior número de benefícios. Agora, vejamos outra situação: sua empresa já está em pleno funcionamento, você já possui sua estrutura física, mas deseja investir em acessibilidade para atender a um maior número de clientes de forma mais adequada, para contratar pessoas com deficiência ou, ainda, para adequar os espaços ao que dispõe a lei. Neste cenário, você provavelmente irá optar por um projeto de reforma de sua estrutura atual, com ênfase nas adequações e adaptações da estrutura física. Estes dois exemplos nos mostram como a fase em que se encontra sua empresa influencia diretamente nas escolhas que serão tomadas em relação a projetos para garantir a acessibilidade dos espaços. . . . Passo 3 – Tenha a legislação como aliada Ao decidir investir em acessibilidade e inclusão, visitar a legislação que rege estas questões deve ser um dos passos iniciais. Mas não pense nas leis como um documento formal que deve ser apenas cumprido tal como está disposto. As leis devem ser vistas como um norte para suas ações, indicando os caminhos e possibilidades para que você possa planejar um projeto de acessibilidade da forma mais completa possível, como indicamos nos pontos 1 e 2. Visite as orientações do Decreto Federal 5.296/2004, que determina que toda edificação deve estar adaptada seguindo o design universal, e compreenda como a construção e organização do espaço podem servir para quebrar as barreiras dispostas nos ambientes, permitindo que pessoas com quaisquer deficiências ou mobilidade reduzida possam circular com autonomia. Ou, ainda, visite a norma regulamentadoras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR-9050/2020 e conheça mais sobre os padrões estabelecidos, como largura de portas, espaços de circulação, rampas de acesso, estacionamentos, entre outros, para ter uma ideia inicial de como você pode pensar os espaços da sua empresa. Há diversos dispositivos legais que podem te auxiliar nesta jornada. Destacamos, abaixo, alguns deles: Lei 10.098/2000 , que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Disponível no link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm Lei Brasileira de Inclusão (LBI), nº 13.146/2015, que visa assegurar e promover o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais e visando inclusão social e cidadania das pessoas com deficiência. Confira o documento clicando aqui: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm NBR-9050/2020, estabelece os critérios mínimos para a acessibilidade nos ambientes construídos e no espaço urbano e é a principal referência dos arquitetos para a construção destes espaços. Confira a norma completa no link http://acessibilidade.unb.br/images/PDF/NORMA_NBR-9050.pdf . . . Passo 4 – Conte com especialistas Por ser um tema complexo e interdisciplinar, é comum não saber  muito bem alguns conceitos ou, ainda, conhecer sua aplicação prática. Por isso, nosso quarto passo fala sobre isso: fale com especialistas.  É essencial contar com o apoio e orientação de um especialista na área. Arquitetos e arquitetas especializados em arquitetura acessível são profissionais

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Como escolher o espaço ideal para a realização de eventos e garantir o acesso de todas as pessoas?

As festas de fim de ano mobilizam o setor de eventos, um dos mais atingidos durante a pandemia. Com o avanço da vacinação e a retomada gradual das atividades, o fim do ano de 2021 promete comemorações, reunindo pessoas queridas para celebrar a virada, seguindo todos os protocolos de segurança e cuidados. Pessoas e empresas do setor se mobilizam para promover as melhores experiências a seus convidados. Ao planejar estes encontros deve-se levar em consideração o máximo conforto possível para o maior número de pessoas. Como comentamos frequentemente aqui no blog, a arquitetura inclusiva é capaz de aliar estética, funcionalidade e conforto, para otimizar as experiências de todas as pessoas. Por isso, espaços acessíveis são ótimas soluções para planejar confraternizações agradáveis e aproveitar as datas especiais com quem você ama. O que levar em consideração no momento de escolher o espaço ideal? A arquitetura dos espaços é um dos principais aspectos para se considerar durante o planejamento do evento. A seguir, trazemos algumas sugestões importantes para quem pretende organizar celebrações, sejam elas de grande ou pequeno porte. Leve em consideração o público estimado e a capacidade do local. Para garantir amplo espaço de circulação e considerar os possíveis imprevistos, escolha um local capaz de comportar um número de pessoas um pouco maior do que a sua lista de convidados. Verifique a acústica do espaço e quais os equipamentos necessários. O aspecto sonoro contribui para uma ambientação favorável. Por isso, é importante verificar se a distribuição do som se dá da maneira correta e quais equipamentos serão necessários para garantir esta qualidade. Escolha um espaço com localização de fácil acesso e boa infraestrutura. É preciso avaliar a estrutura física do local, se o salão, bar ou restaurante possui ambientes adequados às exigências legais para proporcionar conforto ao maior número de pessoas.   Espaços acessíveis potencializam a experiência dos convidados. Como pensar a acessibilidade em eventos? Autonomia é palavra-chave quando falamos do espaço, seja em uma estrutura montada para um evento de grande porte ou no aluguel de espaço privado para a realização de pequenas celebrações. Os ambientes precisam proporcionar autonomia a todos os convidados, para que possam circular livremente, sem obstruções, e usufruir de todos os bons momentos da confraternização. Para isso, é preciso levar em consideração toda a estrutura do local: corredores, portas, banheiros, estacionamentos, etc., e pensar nas possibilidades de usos destes espaços. Em relação ao piso, você deve evitar qualquer tipo de piso desnivelado. Se houver pequenos desníveis (entre 5 mm e 15 mm), realize pequenas adaptações para garantir a circulação entre um nível do piso e outro. Diferenças maiores são consideradas degraus e precisam ser niveladas com rampas – que possuem instruções específicas, de acordo com sua extensão, para a inclinação correta. Atente-se também aos corredores de circulação, que devem ser amplos. Evite tapetes decorativos que possam dificultar a movimentação de crianças, idosos, pessoas que fazem uso de cadeiras de rodas, bengalas e muletas. Em todos os ambientes, sinalize quaisquer degraus, pisos desnivelados, elevadores e obstáculos. Lembre-se que, independentemente de seu evento estar sendo realizado em espaço alugado ou cedido, a responsabilidade de garantir o acesso é dos organizadores. Por isso, é essencial disponibilizar banheiros adequados às normas de acessibilidade.  Garantir o acesso ao local do evento é essencial. Por isso, o evento deve oferecer vagas de estacionamento e disponibilizar um local para embarque e desembarque dos veículos, facilitando a entrada das pessoas. O espaço do evento contribui fortemente para a experiência dos convidados. Por isso, é imprescindível pensar na acessibilidade em relação às comidas e bebidas. Mesas devem ter altura suficiente para que pessoas em cadeiras de roda consigam encaixar a cadeira na parte de baixo. Além disso, a mesa e os itens devem estar ao alcance do braço.  Se as comidas e bebidas estiverem disponibilizadas apenas em uma mesa central, esta deve permitir a aproximação e utilização por todas as pessoas. Lembre-se de disponibilizar outras mesas menores e/ou suportes para apoio de copos e alimentos, possibilitando a livre comunicação de pessoas que se comunicam pela linguagem de sinais.  Se o evento tiver um menu, você pode disponibilizar também uma versão em braile.  Espaços acessíveis oferecem mais conforto e otimizam a experiência de todos os participantes do evento. Se você deseja saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura do Guia de Acessibilidade em Eventos desenvolvido coletivamente por diversas instituições, e que serviu como referência para a elaboração deste material. Acesse o guia completo clicando aqui. Cabe ressaltar que estas soluções que indicamos acima são essenciais para todos os estabelecimentos, por conta de exigências legais. Além disso, se você é proprietário de restaurante, bar ou salão comercial, tenha em mente que projetar espaços acessíveis ou realizar a adequação dos já existentes pode significar um grande diferencial competitivo para seu estabelecimento.  Se você deseja projetar espaços acessíveis e inclusivos, que aliem a estética à funcionalidade para proporcionar experiências mais imersivas e inesquecíveis em seu estabelecimento, agende um horário com nossa especialista, a arquiteta Angélica Picceli, através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

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Fotografia de uma mesa de recepção. A mesa é de madeira e mostra uma placa com "Reception" ("recepção", em inglês) e, ao fundo, uma campainha no formato sino de mesa. À frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Acessibilidade e turismo", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Como soluções de acessibilidade podem impulsionar hotéis e pousadas?". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
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Acessibilidade e turismo: Como soluções de acessibilidade podem impulsionar hotéis e pousadas?

Não é novidade que a rede hoteleira busca, em meio a um cenário de concorrência acirrada, novas formas de se diferenciar e destacar no mercado. Dentre as inovações, investir em um bom atendimento e espaços hospitaleiros e acessíveis têm se mostrado como pontos essenciais para encantar o público consumidor. Como preveem especialistas, 2022 será um ano de retomada nos setores turísticos, com principal ênfase no turismo doméstico. Com este cenário, os empreendedores do setor hoteleiro podem esperar um maior fluxo de pessoas. A partir do avanço da vacinação e da retomada gradual das atividades, os consumidores possuem novos comportamentos e, também, novas prioridades. Uma pesquisa de tendência lançada recentemente pela rede de Hotéis e Resorts Hilton revelou que, nas próximas temporadas, os turistas devem buscar bem-estar e uma experiência diferenciada em todos os aspectos da estadia. Além disso, a pandemia potencializou a relação com as marcas, e os consumidores apresentam uma tendência ainda maior de buscar marcas que estejam alinhadas aos seus valores. Questões como sustentabilidade, conforto e acessibilidade têm grande destaque como importância para o consumidor que busca as redes de hotéis e pousadas. Os empreendimentos hoteleiros que buscam destacar-se no cenário competitivo podem apostar em soluções de acessibilidade pois, além de contribuir para a inclusão social, ambientes acessíveis promovem uma experiência mais agradável e fidelizadora. Além disso, passam a atender um número ainda maior de consumidores, como, por exemplo, o público idoso, que cresce consideravelmente e merece a atenção dos hoteleiros. Para promover a acessibilidade a todos os públicos, os espaços e equipamentos devem ser projetados de forma a facilitar seu acesso e utilização. Existem diversas regulamentações legais que dão conta destes aspectos e, com a orientação de arquitetos(as) especializados(as), os estabelecimentos podem implementar soluções acessíveis sem abrir mão do aspecto estético. Na verdade, as ações de acessibilidade arquitetônica podem potencializar a questão estética, promovendo ambientes planejados de forma a garantir maior conforto e bem-estar e criando experiências imersivas e envolventes.   O que diz a legislação brasileira sobre acessibilidade em hotéis e pousadas? As definições da legislação brasileira sobre acessibilidade na rede hoteleira não são recentes. Apesar de existirem há pelo menos 17 anos, há um desconhecimento acerca de suas determinações. É preciso difundir suas informações e transformar este conhecimento em ações práticas para a implementação de espaços mais inclusivos. O Decreto 5.296, de dezembro de 2004, estabelece que os hotéis construídos após a data de sua aprovação fossem projetados através dos conceitos do desenho universal. Ou seja, concebendo seus ambientes, programas e serviços de forma a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico.  A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência) apresenta esta determinação de forma mais específica. A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, tem como objetivo assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.  O documento prevê que hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, seguindo as recomendações técnicas da NBR 9050:2015.  Os estabelecimentos já existentes devem disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantindo, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível por estabelecimento. Além disso, a Lei prevê que os dormitórios devem ser localizados em rotas acessíveis (ou seja, percursos sem interrupções, sinalizados e que englobam todos os elementos que compõem a acessibilidade).  Apesar de complexas, estas medidas podem ser aplicadas em projetos de estabelecimentos de todos os portes. Arquitetos especializados, com amplo conhecimento da legislação, projetam estes espaços aconchegantes, alinhados às demandas da lei e atrativos para os consumidores.    Por que é importante estar atento à acessibilidade hoteleira? É um reforço positivo para a imagem da marca Como indicado pela pesquisa de tendências do ramo hoteleiro, os consumidores buscam cada vez mais marcas que defendam valores que consideram importantes. Assim como a sustentabilidade, por exemplo, a acessibilidade é uma pauta importante e, ao demonstrar, com ações reais, o quanto seu hotel ou pousada estão engajados para receber todos os hóspedes, o estabelecimento terá um reforço positivo da imagem percebida pelo público.   Amplia as possibilidades de público Ao investir em acessibilidade, os estabelecimentos podem atender a um número maior de pessoas de uma maneira ainda mais satisfatória. A partir da aplicação destas soluções os espaços passam a ser mais convidativos para pessoas com deficiência, pessoas com mobilidade reduzida, idosos e seus acompanhantes. O que representa, também, um acréscimo no faturamento da empresa.   É necessário estar em conformidade com a legislação Como demonstramos, existem diversas leis e normas que regem a acessibilidade dos espaços e dispositivos e é obrigação dos estabelecimentos estarem em conformidade com a legislação. Projetos executados sob a orientação de arquitetos especializados em arquitetura inclusiva podem beneficiar os espaços de forma a adequá-los às normas locais e nacionais e promover as melhores experiências aos consumidores. Se você possui um hotel ou pousada e deseja implementar a arquitetura inclusiva como parte da sua estratégia comercial, para se diferenciar neste cenário competitivo, entre em contato com nossa especialista Angélica Picceli pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo telefone (31) 98797-2392.

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Fotografia da inauguração do Projeto Pelô Acessível. A imagem lateral mostra, de forma aproximada, um homem em cadeira de rodas atravessando a passarela acessível instalada no Pelourinho. O homem usa uma camisa listrada verde e calças jeans. À sua frente, uma mulher em cadeira de rodas também atravessa a passarela. A frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Turismo e patrimônio histórico", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Como a acessibilidade pode estimular o aumento de demanda no setor turístico". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
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Turismo e patrimônio histórico: como a acessibilidade pode estimular o aumento de demanda no setor turístico

Com o avanço da vacinação e as perspectivas positivas para o turismo nacional no ano de 2022, as pessoas já começam a preparar suas viagens planejando os roteiros e programações. Neste momento pesquisamos os melhores hotéis, pousadas e também os espaços culturais e atrações que iremos acompanhar, fazendo planos para aproveitar o período da melhor forma possível. Estas experiências e relações com os espaços são importantíssimas na vida de todos, afinal, os lugares com os quais as pessoas têm contato possuem forte influência sobre suas vidas. No entanto, inúmeros são os equipamentos culturais e de lazer que não podem ser utilizados por todas as pessoas: espaços em más condições de acesso e circulação, que não possuem acessibilidade, acabam por impossibilitar que idosos e pessoas com deficiências e/ou mobilidade reduzida os visitem.   Mas por quê a acessibilidade em patrimônios históricos é importante? Laura Martins, criadora do blog Cadeira Voadora, comentou na live que realizamos no Mês da Acessibilidade:  “Quando tiramos da pessoa com deficiência a oportunidade de frequentar os mais diversos lugares, onde ela pode aprender, onde ela pode conhecer outras visões de mundo, a gente está tirando muito mais do que a gente pensa… a gente está tirando a possibilidade de formar personalidades”.  Laura Martins, blogueira e escritora Espaços acessíveis garantem o acesso à história, cultura, à arte e muitos outros elementos essenciais para a construção de nossas identidades. Muitos destes espaços são patrimônios tombados, mas isso não pode ser um impedimento para que haja acessibilidade, dada sua importância social. As intervenções que buscam promover a acessibilidade e melhor mobilidade nos patrimônios tombados têm impacto positivo de grande alcance, qualificando estes espaços e valorizando a circulação de pessoas, aumentando o uso desses equipamentos e favorecendo o contato com elementos culturais importantes para a identidade regional e nacional.   Acessibilidade e patrimônio – marcos legais que devem ser cumpridos De acordo com o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, órgão responsável pela preservação e divulgação do patrimônio material e imaterial do país, discutir sobre a mobilidade e acessibilidade em áreas tombadas é essencial na gestão do patrimônio, pois, ainda que o país possua uma legislação bem delineada sobre as questões de acessibilidade nos espaços, há muito o que se feito para garantir que as leis sejam cumpridas. O principal desafio é fazer cumprir estas regulamentações e realizar as intervenções necessárias para garantir o acesso de todas as pessoas de forma conjunta à preservação do espaço. Para que as medidas sejam compatíveis, devem ser planejadas e realizadas de forma a manter as características do patrimônio. Para isso, arquitetos especializados devem fornecer as orientações necessárias para garantir a acessibilidade e melhor mobilidade nos conjuntos urbanos tombados de forma preservar sua estrutura.   O que pode ser feito em relação à acessibilidade nestes ambientes? Para que as ações sejam compatíveis, devem ser planejadas e realizadas de forma que não produzam descaracterização do patrimônio cultural. O Brasil é referência nas leis de acessibilidade, e, no entanto, há muito que ser melhorado em relação às ações de acessibilidade nestes espaços.  Cabe ressaltar que a acessibilidade deve ser pensada de forma interdisciplinar, pois é um conceito que, como destacamos em outros materiais aqui no blog, envolve diversas dimensões. É preciso pensar no deslocamento até chegar ao espaço cultural, como ônibus com plataforma elevatória, calçadas adequadas, com rebaixamentos para proporcionar o acesso ao espaço e também proporcionar uma sinalização e comunicação completa e adequada para que todos consigam chegar às atrações turísticas. O fato de o prédio ser tombado não pode ser impedimento para a adoção de soluções de acessibilidade, pois diversas são as possibilidades que podem ser utilizadas de acordo com a estrutura do patrimônio, para torná-lo mais acessível. Algumas alternativas podem auxiliar para tornar o espaço mais acessível para todas as pessoas, como: Se há mesas, bancadas ou balcões no ambiente, estes devem ter altura adequada para que pessoas sentadas ou em pé consigam utilizá-los. Os ambientes devem ter amplo espaço de circulação e ser bem iluminados. Plataformas elevatórias podem ser utilizadas para ambientes com escadas ou desníveis no piso. Espaços anexos são ótimas soluções para a instalação das plataformas elevatórias caso a estrutura do patrimônio seja limitante. Banheiros acessíveis com amplo espaço, barras de apoio e  peças sanitárias adequadas. Em relação às exposições e demais elementos culturais, é importante pensar na sua percepção sempre por mais de um sentido: o uso de escrita tátil em Braille, de audiodescrição e obras em alto relevo são essenciais para que o maior número possível de pessoas consiga ter acesso aos equipamentos. Em relação à comunicação, a presença de intérpretes de LIBRAS e o uso de legendas em peças audiovisuais também são essenciais.   É importante que o site também seja acessível pois, antes de ir até o destino, as pessoas buscam informações na internet. O acesso à informação é fundamental e, por isso, a construção do site e a organização dos conteúdos precisa ser acessível, para que quem deseja visitar o espaço compreenda as informações. É importante também explicitar qual o nível de acessibilidade daquele espaço, se possui meia entrada para pessoa com deficiência e seu acompanhante, por exemplo, e também se existem equipamentos de áudio ou comunicação tátil. Por conta da complexidade e dos diversos níveis de acessibilidade, é muito difícil encontrar equipamentos de lazer e patrimônios culturais que sejam completamente acessíveis. Este é um processo que deve ser planejado com a orientação de profissionais especializados e alguns lugares conseguem chegar muito próximos ao nível ideal.   Pelourinho, um exemplo em solo brasileiro Um exemplo positivo é o Pelourinho, em Salvador – BA. O conjunto urbanístico e arquitetônico no centro histórico de Salvador foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade, pela Unesco em 1985 e em 2012 passou pelo Projeto “Pelô Acessível”, que estabeleceu uma rota acessível no local. Dentre as intervenções no espaço, foi promovido o alargamento de calçadas, de forma a contemplarem a legislação brasileira, passarelas e travessias para cruzar a rua, recuperação e nivelamento de ruas e construção de rampas

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Fotografia de poste metálico com o símbolo internacional do acesso em azul sobre fundo branco. Atrás ao poste, uma superfície de vidro reflete a figura de uma mulher empurrando um carrinho de bebê. A frente da imagem, caixa de texto laranja com texto branco escrito "Acessibilidade e espaços urbanos", seguida por caixa branca com texto preto, escrito "Mais oportunidades com cidades mais inclusivas.". Nas laterais da imagem, elementos que representam piso tátil aparecem em laranja.
Acessibilidade

Acessibilidade e espaços urbanos: mais oportunidades com cidades mais inclusivas

De acordo com a legislação brasileira, é necessário garantir o acesso de todas as pessoas à educação, saúde, trabalho, esporte, cultura e infraestrutura urbana, tanto em espaços públicos quanto privados. No dia a dia, ao transitar pelas calçadas nos deparamos com uma estrutura muitas vezes comprometida, falta de acessibilidade e poucos espaços para deslocamento. Além de afetar a paisagem da cidade, é algo que pode causar diversos transtornos para qualquer pessoa. De acordo com a Constituição Federal, no geral, o proprietário do imóvel, residencial ou comercial, é o responsável pela reforma e conservação das calçadas. Ao poder público, cabe a fiscalização e a conservação da via pública.   Mas por que a acessibilidade em espaços públicos é importante? Espaços urbanos bem cuidados e acessíveis facilitam o dia a dia de todas as pessoas. A acessibilidade em espaços urbanos propõe um olhar sobre a facilidade com que cada pessoa consegue se deslocar pela cidade para fazer o que deseja ou precisa. Está, portanto, ligada às oportunidades disponíveis a todas as pessoas: espaços e transportes urbanos em condições adequadas permitem que a  população tenha a seu alcance educação, oportunidades de trabalho, lazer, cultura, enfim, todas as possibilidades que a cidade oferece. Ao ampliar o número de pessoas com acesso aos equipamentos de lazer e estabelecimentos comerciais, paisagens urbanas acessíveis favorecem o desenvolvimento da cidade como um todo, inclusive impactando na atividade turística, proporcionando aos visitantes e moradores uma experiência mais agradável e acolhedora. Quando falamos de turismo, muitas pessoas podem pensar apenas em pontos consagrados como atrações turísticas, e muitas vezes não percebem a importância dos espaços urbanos para a construção de um ambiente atrativo. Ruas, calçadas, parques, praças e até mesmo pontos de ônibus e outros transportes coletivos podem se tornar fatores positivos e até impulsionar a atividade turística. O setor do turismo estima um crescimento significativo para o ano de 2022, e as viagens dentro do país se mostram como as principais tendências de destino. Pensar no deslocamento e acesso aos espaços é ponto chave para ampliar essas possibilidades. E não é apenas a instalação de uma rampa, que tornará a acessibilidade possível. Para cidades mais acessíveis, é preciso o planejamento dos espaços a partir das pessoas e dos possíveis usos que poderão fazer de todos ambientes – sejam eles ambientes urbanos tais como parques, praças e as ruas, ou ainda os prédios públicos e privados. De acordo com o ranking Connected Smart Cities 2021, as cidades brasileiras com melhor mobilidade urbana são São Paulo (SP), seguida por Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). A capital paulista possui meios de transporte públicos e não-públicos com os serviços básicos de acessibilidade, como ônibus com elevadores para transportar cadeiras de rodas e táxis com bagageiros maiores para caber a cadeira. Como Laura Martins escreve em seu blog, o Cadeira Voadora, é preciso que todos compreendam a importância de se projetar espaços acessíveis, para que o projeto e a implantação destas soluções sejam realmente efetivas. Não raro, encontramos soluções de acessibilidade que parecem adequadas, mas que na realidade não são. Laura exemplifica este tipo de situação com o caso de uma “faixa de pedestre acessível” que não garante a travessia segura para todas as pessoas. Você pode saber mais sobre esse caso lendo a matéria no blog Cadeira Voadora, basta clicar aqui.   Como podem ser pensadas as soluções de acessibilidade para cidades mais inclusivas? A seguir, apresentamos algumas sugestões que podem tornar as cidades mais inclusivas e aconchegantes, proporcionando acessibilidade para fomentar todas as suas atividades, e, em especial, o turismo. Calçadas largas, regulares e com piso em boas condições minimizam o risco de quedas e facilitam a circulação de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.   O rebaixamento da calçada  junto às faixas de travessia de pedestres é outro elemento importante para melhorar as condições de acesso e locomoção.   A faixa de pedestres deve estar em boas condições, com o piso regular. O semáforo deve ser bem sinalizado, de preferência fazendo o uso de dispositivos sonoros; Outro ponto muito importante é que o semáforo deve possuir tempo suficiente para permitir a travessia segura de todas as pessoas.   Piso tátil instalado corretamente, para indicar o caminho a ser percorrido e também rebaixamentos em calçadas, obstáculos sobre o passeio, plataformas e quaisquer desníveis.    Estas são algumas das inúmeras ações para tornar os espaços urbanos mais acessíveis. É necessário adaptar a paisagem das cidades para que a vida social seja funcional e confortável e para tornar o espaço urbano mais agradável a todas as pessoas.  Cabe ressaltar, também, que espaços públicos e privados têm a responsabilidade de permitir o uso e acesso de todas as pessoas a seus ambientes, e todos nós podemos contribuir para a manutenção e também fiscalização destes espaços junto às prefeituras. É a integração entre os âmbitos públicos e privados que garante espaços mais inclusivos. Por isso, é importante que todos participem deste processo, pois cidades mais acessíveis são mais confortáveis para todas as pessoas e possibilitam o desenvolvimento humano e também econômico. Conte com profissionais especializados para fornecer soluções arquitetônicas capazes de potencializar essa integração e construir espaços funcionais, únicos e adequados às demandas de acessibilidade. Agende um horário com Angélica Picceli, especialista em Arquitetura Acessível do Studio Universalis, através do e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp (31) 98797-2392.

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Acessibilidade

Acessibilidade e turismo: como os espaços influenciam a experiência do consumidor

Com a aproximação do final de ano, o período de férias de verão passa a ser um dos focos dos empreendedores de todo o país. À medida que as pessoas começam a planejar suas viagens, os comerciantes buscam alternativas para inovar e atender da melhor forma possível seus consumidores. A estimativa para o turismo nesta temporada de 2021-2022 é de início de recuperação, já que, durante a pandemia, o setor tem sido bastante prejudicado. De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae, a atividade turística deve voltar ao faturamento nos mesmo patamares pré-pandemia, em 2022. A retomada do turismo será gradual e terá como principal foco o turismo doméstico, como aponta Leonel Andrade, presidente da CVC, maior empresa do turismo no Brasil. O Brasil possui dimensões continentais e, neste cenário, há uma variedade de lugares a serem explorados na atividade turística tanto nesta, quanto nas próximas temporadas. Com um grande número de pessoas vacinadas, os espaços começam a operar com maior capacidade de público e as pessoas sentem-se mais seguras em viajar e conhecer novos lugares. As pessoas, que passaram 2020 e 2021 muitas vezes sem poder viajar, estão aguardando este momento com ansiedade para aproveitar suas férias. Com uma demanda mais elevada, a concorrência está atenta para oferecer o melhor serviço e conquistar os clientes turistas, para que voltem mais vezes aos seus estabelecimentos. Por isso, investir em soluções para prover a acessibilidade nos estabelecimentos comerciais é, além de uma obrigação exigida por lei, um diferencial competitivo muito forte, que pode fazer com que o estabelecimento se destaque no mercado e atrair um segmento do mercado consumidor que possui pouquíssimas opções para usufruir em suas férias. A acessibilidade nos espaços não influencia apenas a experiência de pessoas com deficiência, mas de todas as pessoas: com mobilidade reduzida, idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo ou carrinhos de bebê. Ao projetar ou adaptar espaços para torná-los mais acessíveis, você passa a atender melhor a todos os públicos, ampliando, também, suas possibilidades de faturamento e a experiência e satisfação de seus consumidores. Ambientes projetados para serem acessíveis facilitam, claro, sua utilização, mas também fornecem mais conforto e segurança para todas as pessoas que forem utilizá-los. Como comentamos em outros materiais aqui no blog, a acessibilidade tem papel estratégico em espaços comerciais e é capaz de promover experiências imersivas e envolventes para os clientes. E as vivências positivas com uma marca ou empresa são capazes de potencializar os níveis de lealdade para 70% dos clientes, de acordo com estudo realizado pela Vonage. Para 65% dos pesquisados, estas experiências são o suficiente para que recomendem o serviço. Além disso, uma pesquisa global da empresa Deloitte mostrou, ainda, que a experiência do consumidor é fator decisivo para que este esteja disposto a pagar mais por um produto ou serviço – 86% dos respondentes. Com a forte presença das redes sociais, ambientes positivos e agradáveis também aumentam a possibilidade de compartilhamento de registros, indicações online e potencializam a presença da marca. E espaços acessíveis e inclusivos, além de ações de responsabilidade social, caracterizam-se como uma oportunidade de ampliação de mercado. Se você está pensando em abrir seu negócio para aproveitar a temporada ou busca adaptar o espaço já existente, para fornecer uma experiência mais agradável e satisfatória para o seu consumidor, deve tomar as medidas adequadas à sua situação de forma específica, de acordo com as realidades do seu negócio e seguindo a orientação de um arquiteto ou arquiteta especializado. Salientamos alguns pontos essenciais para que você avalie na estrutura de seu estabelecimento: Verifique se a calçada está em boas condições, sinalizada, com fácil acesso e promova as adequações necessárias; Adote soluções para viabilizar o acesso de todos, tais como a construção de  rampas com inclinação adequada caso haja desnível entre pisos, dentro e fora  estabelecimento, ou a instalação de elevadores e plataformas; Tenha corredores amplos e de livre circulação; Busque posicionar mesas e balcões com altura adequada para que pessoas consigam utilizá-lo tanto em pé quanto sentadas; Invista na correta sinalização dos espaços, tendo o cuidado para que ela seja percebida por pelo menos dois sentidos humanos diferentes: visual e sonora ou visual e tátil. Todos estes itens estão descritos e regulamentados na NBR ABNT 9050/2020, que, como comentamos em outros materiais, é a norma que rege as construções arquitetônicas em edificações, mobiliários, espaços e equipamentos. A arquitetura é capaz de conferir diferenciais muito significativos aos estabelecimentos comerciais. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, investir em espaços acessíveis não demanda gastos muito elevados, pois o custo de projetos arquitetônicos acessíveis é semelhante ao dos que não seguem as regulamentações legais. A temporada de verão 2021-2022 está se aproximando e, para se destacar da concorrência e buscar encantar o consumidor por meio de uma experiência agradável, este é o momento de investir em soluções arquitetônicas acessíveis. Para isso, busque arquitetos especializados, que atendam às solicitações das leis brasileiras e de políticas locais. Se você quiser saber como projetar seu empreendimento de forma acessível ou, ainda, encontrar as melhores soluções para a adaptação de ambientes para promover uma experiência mais agradável e inclusiva, agende uma reunião com Angélica Picceli, especialista em Arquitetura Inclusiva do Studio Universalis. Entre em contato pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp/telefone (31) 98797-2392.

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