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Com a aproximação do final de ano, o período de férias de verão passa a ser um dos focos dos empreendedores de todo o país. À medida que as pessoas começam a planejar suas viagens, os comerciantes buscam alternativas para inovar e atender da melhor forma possível seus consumidores.

A estimativa para o turismo nesta temporada de 2021-2022 é de início de recuperação, já que, durante a pandemia, o setor tem sido bastante prejudicado. De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae, a atividade turística deve voltar ao faturamento nos mesmo patamares pré-pandemia, em 2022. A retomada do turismo será gradual e terá como principal foco o turismo doméstico, como aponta Leonel Andrade, presidente da CVC, maior empresa do turismo no Brasil. O Brasil possui dimensões continentais e, neste cenário, há uma variedade de lugares a serem explorados na atividade turística tanto nesta, quanto nas próximas temporadas.

Com um grande número de pessoas vacinadas, os espaços começam a operar com maior capacidade de público e as pessoas sentem-se mais seguras em viajar e conhecer novos lugares. As pessoas, que passaram 2020 e 2021 muitas vezes sem poder viajar, estão aguardando este momento com ansiedade para aproveitar suas férias.

Com uma demanda mais elevada, a concorrência está atenta para oferecer o melhor serviço e conquistar os clientes turistas, para que voltem mais vezes aos seus estabelecimentos.

Por isso, investir em soluções para prover a acessibilidade nos estabelecimentos comerciais é, além de uma obrigação exigida por lei, um diferencial competitivo muito forte, que pode fazer com que o estabelecimento se destaque no mercado e atrair um segmento do mercado consumidor que possui pouquíssimas opções para usufruir em suas férias.

A acessibilidade nos espaços não influencia apenas a experiência de pessoas com deficiência, mas de todas as pessoas: com mobilidade reduzida, idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo ou carrinhos de bebê. Ao projetar ou adaptar espaços para torná-los mais acessíveis, você passa a atender melhor a todos os públicos, ampliando, também, suas possibilidades de faturamento e a experiência e satisfação de seus consumidores.

Ambientes projetados para serem acessíveis facilitam, claro, sua utilização, mas também fornecem mais conforto e segurança para todas as pessoas que forem utilizá-los.

Como comentamos em outros materiais aqui no blog, a acessibilidade tem papel estratégico em espaços comerciais e é capaz de promover experiências imersivas e envolventes para os clientes. E as vivências positivas com uma marca ou empresa são capazes de potencializar os níveis de lealdade para 70% dos clientes, de acordo com estudo realizado pela Vonage. Para 65% dos pesquisados, estas experiências são o suficiente para que recomendem o serviço. Além disso, uma pesquisa global da empresa Deloitte mostrou, ainda, que a experiência do consumidor é fator decisivo para que este esteja disposto a pagar mais por um produto ou serviço – 86% dos respondentes.

Com a forte presença das redes sociais, ambientes positivos e agradáveis também aumentam a possibilidade de compartilhamento de registros, indicações online e potencializam a presença da marca. E espaços acessíveis e inclusivos, além de ações de responsabilidade social, caracterizam-se como uma oportunidade de ampliação de mercado.

Se você está pensando em abrir seu negócio para aproveitar a temporada ou busca adaptar o espaço já existente, para fornecer uma experiência mais agradável e satisfatória para o seu consumidor, deve tomar as medidas adequadas à sua situação de forma específica, de acordo com as realidades do seu negócio e seguindo a orientação de um arquiteto ou arquiteta especializado. Salientamos alguns pontos essenciais para que você avalie na estrutura de seu estabelecimento:

  • Verifique se a calçada está em boas condições, sinalizada, com fácil acesso e promova as adequações necessárias;
  • Adote soluções para viabilizar o acesso de todos, tais como a construção de  rampas com inclinação adequada caso haja desnível entre pisos, dentro e fora  estabelecimento, ou a instalação de elevadores e plataformas;
  • Tenha corredores amplos e de livre circulação;
  • Busque posicionar mesas e balcões com altura adequada para que pessoas consigam utilizá-lo tanto em pé quanto sentadas;
  • Invista na correta sinalização dos espaços, tendo o cuidado para que ela seja percebida por pelo menos dois sentidos humanos diferentes: visual e sonora ou visual e tátil.

Todos estes itens estão descritos e regulamentados na NBR ABNT 9050/2020, que, como comentamos em outros materiais, é a norma que rege as construções arquitetônicas em edificações, mobiliários, espaços e equipamentos.

A arquitetura é capaz de conferir diferenciais muito significativos aos estabelecimentos comerciais. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, investir em espaços acessíveis não demanda gastos muito elevados, pois o custo de projetos arquitetônicos acessíveis é semelhante ao dos que não seguem as regulamentações legais.

A temporada de verão 2021-2022 está se aproximando e, para se destacar da concorrência e buscar encantar o consumidor por meio de uma experiência agradável, este é o momento de investir em soluções arquitetônicas acessíveis. Para isso, busque arquitetos especializados, que atendam às solicitações das leis brasileiras e de políticas locais.

Se você quiser saber como projetar seu empreendimento de forma acessível ou, ainda, encontrar as melhores soluções para a adaptação de ambientes para promover uma experiência mais agradável e inclusiva, agende uma reunião com Angélica Picceli, especialista em Arquitetura Inclusiva do Studio Universalis. Entre em contato pelo e-mail contato@studiouniversalis.com.br ou pelo WhatsApp/telefone (31) 98797-2392.

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